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Caso clinico

Senhor A.J.B deu entrada no hospital HDG no dia 22 de abril de 2019, consciente,
orientado, deambulando sem auxilio, com queixa de ter uma reação a medicamento da
hanseníase.

Diagnostico medico: eritema globoso hansenico necrotizado

Sinais fitais: PA 130x80mmhg; FC 62rpm; SatO2 80; T 36,40

Exame físico: dieta livre oral, sem presença de vômitos, corado, hidratado, apresenta
lesões nos MMII e MMSS, não apresenta secreção, está eupineco, respirando ar ambiente,
(S/RA) sem ruídos adventícios. (S/VM) – sem visceromegalias, abdome normotenso sem
ruídos hidroaéreos não apresenta ostomias, diurese presente espontânea, com acesso
venoso periférico no MSE, não apresenta sinais flogísticos.

Exames solicitados: hemograma completo que estava com os níveis de VCM, HCM e
CHCM baixos. Radiografia de tórax PA

Medicamentos usados: dipirona 2,0ml IV de 6 em 6 horas se febre; ciprofloxacino 500mg


1 comp de 12 em 12 horas; e Prednisona 20mg 2 comp as 8 horas

REAÇÕES HANSÊNICAS

São intercorrências agudas que ocorrem por manifestação do sistema imunológico

do paciente. Aparecem no início da doença, durante o tratamento e após a alta. Não

exige a suspensão ou reinício da Poliquimioterapia (PQT).

1. Reação Tipo I ou Reação Reversa - mediada por células (imunidade celular).

Caracteriza-se pelo aparecimento de novas lesões dermatológicas (manchas ou placas),

infi ltração, alterações de cor e edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento

e dor de nervos periféricos (neurite). Pode ocorrer antes de iniciar o tratamento, em

alguns casos surgem após a conclusão do tratamento e, raramente, após 5 anos da alta

medicamentosa.

2. Reação tipo II ou Eritema Nodoso Hansênico – Mediada por anticorpos (imunidade

humoral). Apresenta nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não de febre,


dores articulares e mal-estar generalizado, com ou sem espessamento e dor de nervos

periféricos (neurite). Súbito aparecimento de lesões papulosas (placas ou nodulares,

eritematosas), febre, mal-estar geral, enfartamento ganglionar doloroso generalizado e

podem supurar (eritema nodoso necrotizante). Observada nas formas virchowiana e

dimorfa, geralmente durante os três primeiros anos após o início da poliquimioterapia,

embora também possa ocorrer antes do seu início ou até cinco anos após seu término.

DIPIRONA

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO

Este medicamento é indicado como analgésico (medicamento para dor) e antitérmico

(medicamento para febre).

CONTRA INDICAÇÕES DE DIPIRONA INJETÁVEL

Dipirona não deve ser administrada a pacientes:

Com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer u m dos componentes da formulação ou


a outras pirazolonas (ex. fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex. fenilbutazona,
oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose com uma
destas substâncias;

com função da medula óssea prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou doenças do
sistema hematopoiético;

Que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactoides (isto é


urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como salicilatos, paracetamol,
diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno.

Com porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria);

Com deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) (risco de


hemólise);

Gravidez e lactação (vide Advertências e Precauções – Gravidez e Lactação).

Em crianças com idade entre 3 e 11 meses ou pesando menos de 9Kg, dipirona não deve
ser administrada por via intravenosa;
Dipirona não deve ser administrada por via parenteral em pacientes com hipotensão ou
hemodinâmica instável.

Este medicamento é contraindicado para menores de 3meses ou pesando menos de 5kg,


para uso intramuscular e não deve ser usado intravenoso em menores de 11 meses.

Categoria de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita
de gravidez.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DE DIPIRONA INJETÁVEL

Medicamento-medicamento: a dipirona pode causar redução dos níveis plasmáticos de


ciclosporina. As concentrações da ciclosporina devem, portanto, ser monitoradas quando
a dipirona é administrada concomitantemente.

A administração concomitante da dipirona com metotrexato pode aumentar a


hematotoxicidade do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta
combinação deve ser evitada.

REAÇÕES ADVERSAS / EFEITOS COLATERAIS DE DIPIRONA INJETÁVEL

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte
convenção:

Reação muito comum (> 1/10)

Reação comum (> 1/100 e < 1/10)

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000)

Reação muito rara (< 1/10.000)

Distúrbios do sistema imunológico; Distúrbios da pele e tecido subcutâneo; Distúrbios do


sangue e sistema linfático; Distúrbios vasculares; Reações hipotensivas isoladas;
Distúrbios renais e urinários; Distúrbios gerais e no local da administração

CIPROFLOXACINO 500 MG

Indicação
Ciprofloxaino 500 mg é um antibiótico de largo espectro, indicado para o tratamento de
infecções como infecções no ouvido, olhos, rins, pele, ossos, órgãos genitais, cavidade
abdominal, articulações, trato urinário ou trato respiratório e sinusite, em adultos. Além
disso, Ciprofloxacino também é indicado no tratamento de casos de infecção generalizada
no corpo.

Posologia

Os comprimidos de Ciprofloxacino devem ser administrados de 8 em 8 horas ou de 12


em 12 horas, de acordo com indicação médica, e devem ser engolidos inteiros, juntamente
com um copo de água, sem partir ou mastigar.

A dose recomendada e a duração do tratamento com Ciprofloxacino devem ser indicadas


pelo seu médico, pois estas dependem da infeção manifestada e da resposta individual de
cada paciente ao tratamento.

Interações Medicamentosas

Ciprofloxacino não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou


substâncias sem orientação médica, como medicamentos contendo ferro, sucralfato ou
antiácidos ou medicamentos tamponados, contendo magnésio, alumínio ou cálcio.

PREDNISONA 20MG

Indicações

A prednisona é indicada para o tratamento de várias doenças endócrinas,


osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas,
respiratórias, hematológicas, neoplásicas e outras que respondam ao tratamento com
corticosteroides. O tratamento corticosteroide hormonal é complementar à terapia
convencional.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante de fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode aumentar o


metabolismo dos corticosteroides, reduzindo seus efeitos terapêuticos.

Pacientes em tratamento com corticosteroides e estrogênios devem ser observados em


relação à exacerbação dos efeitos do corticosteroide.
O uso concomitante de corticosteroides com diuréticos depletores de potássio pode
intensificar a hipopotassemia. O uso de corticosteroides com glicosídeos cardíacos pode
aumentar a possibilidade de arritmias ou de intoxicação digitálica associada à
hipopotassemia. Os corticosteroides podem potencializar a depleção de potássio causada
pela anfotericina B. Deve-se acompanhar com exames laboratoriais (dosagem
principalmente de potássio) todos os pacientes em tratamento com associação desses
medicamentos.

O uso de corticosteroides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir


os efeitos anticoagulantes, podendo haver necessidade de reajustes posológicos.

Os efeitos dos anti-inflamatórios não-esteroides ou do álcool, somados aos dos


glicocorticoides, podem resultar em aumento da incidência ou gravidade de úlceras
gastrointestinais.

Os corticosteroides podem reduzir as concentrações plasmáticas de salicilato. Nas


hipoprotrombinemias, o ácido acetilsalicílico deverá ser usado com precaução, quando
associado aos corticosteroides.

Quando os corticosteroides forem indicados para diabéticos, poderão ser necessários


reajustes nas doses dos hipoglicemiantes. O tratamento com glicocorticoides pode inibir
a resposta à somatotropina.

Posologia e modo de usar

A prednisona deve ser administrada por via oral, com um pouco de líquido, pela manhã.

Posologia

As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, baseadas na


doença específica, sua gravidade e na resposta do paciente ao tratamento.

A dose inicial de prednisona para adultos pode variar de 5mg a 60mg diários, dependendo
da doença em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas deverão
ser suficientes, enquanto que prednisona - comprimido - Bula para o profissional da saúde
6 determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas. A dose inicial
deverá ser mantida ou ajustada até que se observe resposta clínica favorável.

Se, após um período razoável de tratamento, não ocorrer resposta clínica satisfatória, a
prednisona deverá ser descontinuada e outro tratamento apropriado deverá ser instituído.
Reações adversas

As reações adversas à prednisona, que foram as mesmas relatadas para outros


corticosteroides, são relativas tanto à dose quanto à duração do tratamento.
Habitualmente, essas reações podem ser revertidas ou minimizadas pela redução da dose;
esse procedimento é preferível à interrupção do tratamento com a droga.

Alterações hidroeletrolíticas: retenção de sódio, perda de potássio, alcalose hipocalêmica,


retenção de fluidos, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis,
hipertensão.

Alterações osteomusculares: fraqueza muscular, miopatia corticosteroide, perda de massa


muscular; agravamento dos sintomas de miastenia gravis; osteoporose; fraturas por
compressão vertebral; necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura
patológica de ossos longos; ruptura de tendão.

Alterações gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia;


pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa.

Alterações dermatológicas: retardo na cicatrização, atrofia cutânea, pele fina e frágil;


petéquias e equimoses; eritema facial; sudorese excessiva; supressão da reação a testes
cutâneos; reações como dermatite alérgica, urticária, edema angioneurótico.

Alterações neurológicas: convulsões; aumento da pressão intracraniana com papiledema


(pseudotumor cerebral) geralmente após tratamento; vertigem; cefaleia.

Alterações endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado


cushingoide; supressão do crescimento fetal ou infantil; insuficiência suprarrenal ou
hipofisária secundária, principalmente em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença);
redução da tolerância aos carboidratos; manifestação de diabetes mellitus latente;
aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos.

Alterações oftálmicas: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intraocular,


glaucoma, exoftalmia.

Alterações metabólicas: balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico.

Alterações psiquiátricas: euforia, alterações do humor; depressão grave com evidentes


manifestações psicóticas; alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insônia.
Outras: reações de hipersensibilidade ou anafilactoides e reações do tipo choque ou de
hipotensão.

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