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BOLETIM OFICIAL
2 139000 011888
ÍNDICE
ASSEMBLEIA NACIONAL:
Declaração de rectificação:
Da Resolução n.º 156/V/2015, que reconhece a qualidade de beneficiário dos direitos referidos nas alíneas a)
e i) do número 1 do artigo 5.º da Lei n.º 59/VIII/2014, de 18 de Março. ....................................... 242
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-Regulamentar nº 1/2016:
Altera o Código Laboral. .................................................................................................................... 242
Resolução n° 7/2016:
Autoriza à Empresa Nacional de Administração dos Portos, S. A. (ENAPOR) enquanto subconcessionária
geral, subconcessionar os principais portos de Cabo Verde e os estaleiros navais da Cabnave, nos
termos dos concursos públicos internacionais lançados para o efeito. ......................................... 254
CHEFIA DO GOVERNO:
Rectificação:
Ao Decreto-lei nº 7/2016 que cria a carreira especial dos técnicos do Centro Jurídico da Chefia do
Governo, publicado no Boletim Oficial n.º 4, I série de 19 de janeiro de 2016. ............................ 255
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO PLANEAMENTO:
Portaria nº 4/2016:
Eleva as Repartições de Finanças de Sal, Boavista e Santa Catarina à Repartição de Nível I, cria a
Alfândega do Sal e eleva á categoria de Alfândega a Delegação Aduaneira de Sal-Rei. ............. 255
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a gestão da própria empresa, dado que, na maior parte igualmente neste, houve uma redução do montante da
das vezes, não estava, suficientemente capacitada para indemnização, passando o trabalhador a ter, também,
proceder à sua apreciação. Caso os trabalhadores não direito a 20 dias de remuneração por ano completo de
concordem com os fundamentos do despedimento coletivo serviço.
podem sempre recorrer aos tribunais para os impugnar. Igualmente no que respeita à impugnação judicial do
Assim, à DGT fica reservado o papel de mera mediadora despedimento com justa causa objetiva, decorrente das
no processo de negociações, promovendo a regularidade alterações nos respetivos procedimentos, foi feita uma
do processo tanto do ponto de vista substantivo, como adaptação dos motivos que o sustentam.
procedimental e a conciliação dos interesses das partes. No que tange ao despedimento sem justa causa, houve
Consequentemente, pelas mesmas razões, foi eliminada uma redução da indemnização devida ao trabalhador, que
a possibilidade do membro do Governo responsável ao invés dos dois meses por cada ano de serviço, passa a
pela área do Trabalho proibir o despedimento coletivo receber 40 dias de remuneração base por cada ano.
que parecia não fazer sentido tratando-se de questões
essencialmente atinentes ao setor privado. Em matéria de processo disciplinar, foram introduzidas
algumas alterações, nomeadamente, no prazo de
Adicionalmente, procedeu-se à eliminação dos caducidade do direito de ação disciplinar, que passa a ser
critérios de preferência na manutenção do emprego de de 35 dias, ao invés dos 30 dias previstos anteriormente,
determinados trabalhadores, em caso de redução de após o conhecimento da infração pelo empregador e no
atividade, dando-se ao empregador a possibilidade de aditamento de um artigo que institui a prescrição da
escolha dos trabalhadores a manter ou a despedir, desde infração disciplinar no prazo de um ano a contar da sua
que não utilize, para o efeito, critérios discriminatórios. prática, ou no prazo de prescrição da lei penal se o fato
Ainda a indemnização que o trabalhador teria constituir igualmente crime. O aditamento deste artigo
direito pelo não cumprimento do prazo de aviso prévio prende-se com a sua não existência anterior, o que
foi diminuída, tendo direito somente à retribuição poderia levar a que o trabalhador viesse a ser punido
correspondente a esse período. vários anos após a prática de um fato que constituísse
De salientar como novidade no processo de despedimento infração disciplinar, na medida em que o mesmo
coletivo a concessão ao trabalhador de um crédito de fato estaria sujeito ao prazo de prescrição ordinário.
horas durante o aviso prévio, correspondente a um dia Adicionalmente procedeu-se ao alargamento da pena
de trabalho por semana, sem prejuízo da retribuição, de multa que pode ir agora até 10 dias de retribuição,
visando possibilitar-lhe a procura de novo emprego. na medida em que os 6 dias iniciais não davam muita
Esse crédito de horas pode ser distribuído por alguns ou margem aos empregadores na aplicação desse tipo de
todos os dias da semana, mediante concertação prévia pena, podendo estimular aplicação de penas mais severas
entre trabalhador e empregador. Também se concede como a suspensão ou o despedimento.
ao trabalhador, durante o período de aviso prévio, No domínio dos contratos de trabalho especiais, a nível
a possibilidade de denúncia do contrato de trabalho do trabalho doméstico, houve um alargamento do período
mediante declaração, com a antecedência mínima de 3 experimental de 15 para 30 dias, porquanto atendendo à
dias úteis, sem perda do direito à indemnização. natureza do contrato, o período anteriormente fixado era
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Procedeu-se ainda, no que respeita ao trabalho a tempo 1. Para o desempenho de funções sindicais cada
parcial, a uma reformulação da respetiva definição, agora membro da direção beneficia de um crédito de 2 dias
por referência ao trabalho em si e não ao trabalhador. úteis por mês, acumuláveis, até o limite máximo de 8 dias
Também se previu uma norma sobre o conteúdo do úteis por cada ano, mantendo o direito à remuneração.
contrato dessa modalidade de trabalho, dado que era 2. [...]
inexistente na anterior redação.
Artigo 83.º
Foram ouvidas as entidades representativas dos
empregadores e dos trabalhadores. [...]
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2. Para efeito do disposto no número anterior, no que se 5. No caso previsto no número anterior, considera-se
refere à alínea f) do artigo 366.º, considera-se acréscimo que o trabalho é prestado pelo trabalhador ao utilizador
excecional de atividade da empresa o que tenha duração em regime de contrato de trabalho sem termo, sendo
até 9 meses. aplicável o disposto no n.º 8 do artigo 294.º-C.
3. A duração do contrato de utilização não pode Artigo 294.º-H
exceder o período estritamente necessário à satisfação
Duração de contrato de utilização de trabalho temporário
da necessidade do utilizador a que se refere o n.º 1.
1. O contrato de utilização de trabalho temporário é
4. Não é permitida a utilização de trabalhador
celebrado a termo, certo ou incerto.
temporário em posto de trabalho particularmente
perigoso para a sua segurança ou saúde, salvo se for essa 2. A duração do contrato de utilização de trabalho
a sua qualificação profissional. temporário, incluindo renovações, não pode exceder a
duração da causa justificativa nem o limite de três anos,
5. Não é permitido celebrar contrato de utilização de
ou de seis ou 12 meses em caso de, respetivamente,
trabalho temporário para satisfação de necessidades
vacatura de posto de trabalho quando já decorra processo
que foram asseguradas por trabalhador cujo contrato
de recrutamento para o seu preenchimento ou acréscimo
tenha cessado nos 12 meses anteriores por despedimento
excecional da atividade da empresa.
coletivo ou despedimento por extinção de posto de
trabalho. 3. Considera-se como um único contrato o que seja
objeto de renovação.
Artigo 294.º-F
4. No caso de o trabalhador temporário continuar ao
Justificação do contrato
serviço do utilizador decorridos 15 dias após a cessação
Cabe ao utilizador a prova dos fatos que justificam do contrato de utilização sem a celebração de contrato
a celebração de contrato de utilização de trabalho que o fundamente, considera-se que o trabalho passa
temporário. a ser prestado ao utilizador com base em contrato de
Artigo 294.º -G
trabalho sem termo.
Artigo 294.º-I
Forma e conteúdo
Proibição de contratos sucessivos
1. O contrato de utilização de trabalho temporário está
sujeito a forma escrita, é celebrado em dois exemplares 1. No caso de se ter completado a duração máxima de
e deve conter: contrato de utilização de trabalho temporário, é proibida
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a) Identificação, assinaturas, domicílio ou sede das a sucessão no mesmo posto de trabalho de trabalhador
partes, os respetivos números de identificação temporário ou de trabalhador contratado a termo, antes
fiscal, bem como, quanto à empresa de de decorrer um período de tempo igual a um terço da
trabalho temporário, o número e a data do duração do referido contrato, incluindo renovações.
alvará da respetiva licença; 2. O disposto no número anterior não é aplicável nos
b) Motivo justificativo do recurso ao trabalho seguintes casos:
temporário por parte do utilizador; a) Nova ausência do trabalhador substituído,
c) Caraterização do posto de trabalho a preencher, quando o contrato de utilização tenha sido
dos respetivos riscos profissionais e, sendo celebrado para sua substituição;
caso disso, dos riscos elevados ou relativos a b) Acréscimo excecional de necessidade de mão-de-
posto de trabalho particularmente perigoso, a obra em atividade sazonal.
qualificação profissional requerida;
Secção III
d) Local e período normal de trabalho;
Contrato de Trabalho Temporário
e) Retribuição de trabalhador do utilizador que
Artigo 294.º-J
exerça as mesmas funções;
Admissibilidade
f) Pagamento devido pelo utilizador à empresa de
trabalho temporário; 1. O contrato de trabalho temporário só pode ser
celebrado a termo, certo ou incerto, nas situações
g) Início e duração, certa ou incerta, do contrato;
previstas para a celebração de contrato de utilização.
h) Data da celebração do contrato.
2. É nulo o termo estipulado em violação do disposto
2. Para efeitos da alínea b) do número anterior, a no número anterior, considerando-se o trabalho prestado
indicação do motivo justificativo deve ser feita pela pelo trabalhador ao utilizador em regime de contrato de
menção expressa dos fatos que o integram, devendo trabalho sem termo, sendo aplicável o disposto no n.º 8
estabelecer-se a relação entre a justificação invocada e do artigo 294.º-C.
o termo estipulado.
Artigo 294.º-K
3. O contrato de utilização de trabalho temporário deve
Forma e conteúdo de contrato de trabalho temporário
ter em anexo cópia da apólice de seguro de acidentes
de trabalho que englobe o trabalhador temporário e a 1. O contrato de trabalho temporário está sujeito a
atividade a exercer por este, sem o qual o utilizador é forma escrita, é celebrado em dois exemplares, sendo um
solidariamente responsável pela reparação dos danos do trabalhador, devendo conter:
emergentes de acidente de trabalho.
a) Identificação, assinaturas, domicílio ou sede das
4. O contrato é nulo se não for celebrado por escrito ou partes e número e data do alvará da licença
omitir a menção exigida pela alínea b) do n.º 1. da empresa de trabalho temporário;
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b) Motivos que justificam a celebração do contrato, 2. Na falta de documento escrito ou no caso de omissão
com menção concreta dos fatos que os integram; ou insuficiência das menções referidas na alínea b) ou
c) Atividade contratada; c) do no 1, considera-se que o trabalho é prestado à
empresa de trabalho temporário em regime de contrato
d) Local e período normal de trabalho; de trabalho sem termo, sendo aplicável o disposto no
e) Retribuição; n.º 8 do artigo 294.º-C.
f) Data de início do trabalho; Artigo 294.º-N
g) Termo do contrato; Período sem cedência temporária
h) Data da celebração. 1. No período em que não se encontre em situação
2. Na falta de documento escrito ou em caso de omissão de cedência, o trabalhador contratado por tempo
ou insuficiência da indicação do motivo justificativo da indeterminado pode prestar atividade à empresa de
celebração do contrato, considera-se que o trabalho é trabalho temporário.
prestado à empresa de trabalho temporário em regime 2. Durante o período referido no número anterior, o
do contrato de trabalho sem termo, sendo aplicável o trabalhador tem direito:
disposto no n.º 8 do artigo 294.º-C.
a) Caso não exerça atividade, a compensação
3. O contrato que não contenha a menção do seu termo
equivalente a dois terços da última retribuição
considera-se celebrado pelo prazo de dois meses, não
ou da retribuição mínima mensal garantida,
sendo permitida a sua renovação.
consoante o que for mais favorável;
Artigo 294.º-L
b) Caso exerça atividade na empresa de trabalho
Duração de contrato de trabalho temporário temporário, à retribuição correspondente à
1. A duração do contrato de trabalho temporário não atividade desempenhada, sem prejuízo do
pode exceder a do contrato de utilização. valor referido no contrato de trabalho a que
se refere o artigo anterior.
2. O contrato de trabalho temporário a termo certo
pode ser renovado enquanto se mantenha o motivo Secção V
justificativo.
Regime de prestação de trabalho de trabalhador temporário
3. A duração do contrato de trabalho temporário a
Artigo 294.º-O
termo certo, incluindo renovações, não pode exceder três
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anos, ou seis ou 12 meses quando aquele seja celebrado, Condições de trabalho de trabalhador temporário
respetivamente, em caso de vacatura de posto de trabalho
quando decorra processo de recrutamento para o seu 1. O trabalhador temporário pode ser cedido a mais
preenchimento ou de acréscimo excecional de atividade de um utilizador, ainda que não seja titular de contrato
da empresa. de trabalho por tempo indeterminado para cedência
temporária, se o contrário não for estabelecido no
4. O contrato de trabalho temporário a termo incerto respetivo contrato.
dura pelo tempo necessário à satisfação de necessidade
temporária do utilizador, não podendo exceder os limites 2. Durante a cedência, o trabalhador está sujeito ao
de duração referidos no número anterior. regime aplicável ao utilizador no que respeita ao modo,
lugar, duração do trabalho e suspensão do contrato
5. À caducidade do contrato de trabalho temporário é de trabalho, segurança e saúde no trabalho e acesso a
aplicável o disposto no artigo n.º 5 do artigo 365.º. equipamentos sociais.
Secção IV
3. O utilizador deve elaborar o horário de trabalho
Contrato de Trabalho por Tempo Indeterminado Para do trabalhador e marcar o período das férias que sejam
Cedência Temporária gozadas ao seu serviço.
Artigo 294.º-M 4. Durante a execução do contrato, o exercício do poder
Forma e conteúdo de contrato de trabalho por tempo disciplinar cabe à empresa de trabalho temporário.
indeterminado para cedência temporária
5. O trabalhador tem direito à retribuição mínima
1. O contrato de trabalho por tempo indeterminado aplicável à empresa de trabalho temporário ou ao
para cedência temporária está sujeito a forma escrita, utilizador que corresponda às suas funções, ou à
é celebrado em dois exemplares, sendo um para o praticada por este para trabalho igual ou de valor igual,
trabalhador, devendo conter: consoante a que for mais favorável.
a) Identificação, assinaturas, domicílio ou sede das 6. O trabalhador tem direito às prestações regulares e
partes e número e data do alvará da licença periódicas a que os trabalhadores do utilizador tenham
da empresa de trabalho temporário; direito por trabalho igual ou de valor igual.
b) Menção expressa de que o trabalhador aceita 7. O trabalhador temporário cedido a utilizador
que a empresa de trabalho temporário o ceda no estrangeiro por período inferior a oito meses tem
temporariamente a utilizadores; direito ao pagamento de um abono mensal a título
c) Atividade contratada ou descrição genérica das de ajudas de custo até ao limite de 25% do valor da
funções a exercer e da qualificação profissional retribuição base.
adequada, bem como a área geográfica na qual 8. O utilizador deve informar o trabalhador temporário
o trabalhador está adstrito a exercer funções; dos postos de trabalho disponíveis na empresa ou
d) Retribuição mínima durante as cedências que estabelecimento para funções idênticas às exercidas por
ocorram, nos termos do artigo 294.º-O. este, com vista à sua candidatura.
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Definição
trabalho a conservação das fichas clínicas.
Considera-se teletrabalho a prestação laboral realizada
5. A empresa de trabalho temporário deve informar o com subordinação jurídica, habitualmente fora da
utilizador de que o trabalhador está considerado apto em empresa, com recurso a tecnologias de informação e de
resultado do exame de saúde, dispõe das qualificações comunicação.
profissionais adequadas e tem a informação referida no
n.º 2. Artigo 359.º-B
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4. As normas do presente diploma, não se aplicam a em duas fases. Uma primeira de qualificação onde foi
situações constituídas ou iniciadas antes da sua entrada feito a seleção dos concorrentes, tendo por base, os
em vigor e relativas a: requisitos financeiros mínimos em relação à empresa, o
a) Duração de período experimental; desenvolvimento do terminal e a experiência no ramo de
atividades estabelecidos, e, uma segunda, apenas para
b) Prazos de prescrição e de caducidade; os concorrentes qualificados na primeira fase, para a
c) Procedimentos para a cessação de contrato de apresentação de propostas de acordo com os documentos
trabalho. do concurso publicado.
Artigo 4.º Por conseguinte, o Ministério das Finanças e do
Norma revogatória Planeamento, em linha com a implementação do programa
governamental, criou a Unidade de Privatizações e
São revogados os artigos 150.º, 152.º, 223.º e 296.º do
Parcerias Público-Privadas - UPPPP -, ao abrigo da
Código Laboral Cabo-verdiano, aprovado pelo Decreto-
Resolução n.º 13/2014, de 21 de fevereiro, que para além
legislativo n.º 5/2007, de 16 de outubro, alterado pelo
do seu objetivo principal de criar um ambiente favorável
Decreto-legislativo n.º 5/2010, de 16 de junho. à realização das privatizações e parcerias público
Artigo 5.º privadas e de liderar e coordenar todos esses processos,
Entrada em vigor é, também, responsável por gerir tecnicamente as várias
etapas de cada processo de Privatização, ou PPP, desde
O presente diploma entra em vigor no prazo de 240
a angariação de manifestações de interesse, passando
dias após a data da sua publicação.
para a análise das propostas técnicas e financeiras
Aprovado em Conselho de Ministros apresentadas e, encetar negociações com as partes
José Maria Pereira Neves - Janira Isabel Fonseca interessadas, em estreita colaboração com os grupos de
Hopffer Almada trabalhos intersectoriais criados particularmente em
cada um dos processos para o efeito.
Promulgado em 3 de Fevereiro de 2016
Publique-se. Tendo já obtido o parecer favorável da Autoridade
Marítima Portuária (AMP), conforme determinação
O Presidente da República, JORGE CARLOS ALMEIDA das Bases da Concessão Geral e, com a autorização
FONSECA. do Concedente, o Estado de Cabo Verde, para a
–––––– subconcessão, estão reunidas todas as condições
Resolução nº 7/2016 para um desfecho positivo destes processos de
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subconcessão.
de 3 de Fevereiro
Assim,
Preconizando o Programa do Governo para a VIII
Legislatura, no que tange ao cluster do mar e, em Nos termos do n.º 2 do artigo 265º da Constituição, o
concreto, ao setor portuário, o desenvolvimento, Governo aprova a seguinte Resolução:
ampliação e a modernização dos portos e dos estaleiros Artigo 1.º
navais, bem como a facilitação do transporte marítimo
Objeto
inter-ilhas, o Estado de Cabo Verde, através do Decreto-
lei n.º 31/2015, de 18 de maio, aprovou a as Bases Gerais A presente Resolução preceitua a autorização do
da Concessão Geral dos portos de Cabo Verde, que deve Concedente, Estado de Cabo Verde, à Concessionária
ser atribuída à Empresa Nacional de Administração dos Geral, Empresa Nacional de Administração dos Portos,
Portos, S. A. (ENAPOR), e das subconcessões de gestão, S. A. (ENAPOR), para subconcessionar os principais
exploração e operação portuária e serviços portuários. portos de Cabo Verde e os estaleiros navais da Cabnave,
Ao abrigo da concessão geral, a ENAPOR pode nos termos dos concursos públicos internacionais
lançados para o efeito, e a determinação dos passos
subconcessionar, sempre que for possível e mais
seguintes até a assinatura dos contratos de subconcessão
vantajoso para a economia nacional, as prestações
correspondestes.
objeto do contrato de concessão, desde que previamente
autorizada pelo Concedente. Artigo 2.º
O mencionado diploma estabelece, também, que a Autorização para a subconcessão
atribuição de subconcessões deve ser feita mediante 1. Sem prejuízo das competências da ENAPOR para
recurso a procedimentos concorrenciais que privilegiam a administração portuária, nos termos da Lei dos
o concurso público, observando os princípios de Portos e, enquanto Concessionária Geral, a ENAPOR
transparência e não descriminação. deve envidar todos os esforços para subconcessionar as
Nesse sentido, foi lançado em jornais e sítios de prestações objeto das Bases da Concessão Geral, desde
internet nacionais e internacionais de renome, o concurso que previamente autorizadas pelo Concedente, e obtenha
público internacional para a subconcessão dos principais parecer da entidade reguladora do setor portuário no que
portos de Cabo Verde, a saber: Porto da Praia, cidade da respeita a questões de mercado e investimentos.
Praia, ilha de Santiago; Porto Grande, cidade de Mindelo, 2. Para efeitos no número anterior, o Concedente
ilha de São Vicente; Porto de Sal Rei, cidade de Sal Rei, autoriza a ENAPOR a subconcessionar o Porto da Praia,
ilha da Boavista; Porto da Palmeira, vila de Palmeira, cidade da Praia, ilha de Santiago, o Porto Grande, cidade
ilha do Sal. Igualmente, foi lançado um concurso público de Mindelo, ilha de São Vicente, o Porto de Sal Rei, cidade
internacional para a subconcessão dos estaleiros navais de Sal Rei, ilha da Boavista, Porto da Palmeira, vila de
da Cabnave, situado em Mindelo, ilha de São Vicente. Palmeira, ilha do Sal, e os estaleiros navais da Cabnave,
Estes concursos observaram as regras e procedimentos em concordância com os concursos públicos internacionais
em vigor, ao abrigo o Código de Contratação Pública de publicados nos jornais nacionais e internacionais a 15 de
Cabo Verde, sendo as ofertas da subconcessão feitas junho e 20 de novembro de 2015, respetivamente.
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dezembro de 2015.
Neste contexto, o diploma acima mencionado, tendo em
O Primeiro-ministro, Jose Maria Pereira Neves. conta fundamentalmente a particularidade das repartições
––––––o§o–––––– e das Alfândegas, dispõe ainda que a classificação dos
respectivos Níveis das Repartições de Finanças é das
CHEFIA DO GOVERNO Alfândegas, estabelecida mediante Portaria do membro
do Governo responsável pela área das Finanças.
––––––
Face ao exposto, e considerando que a DNRE
Secretaria-Geral do Governo pretende elevar as Repartições de Finanças do Sal,
Rectificação Boavista e Santa Catarina à Repartição de Nível I, bem
como as Delegações Aduaneiras da Palmeira e de Sal
Por ter saído de forma inexata o Decreto-lei nº 7/2016 Rei a categoria de Alfândega, dado ao peso que estas
que cria a carreira especial dos técnicos do Centro representam nas receitas fiscais arrecadadas, importa
Jurídico da Chefia do Governo, publicado no Boletim regulamentar essa questão.
Oficial n.º 4, I série de 19 de janeiro de 2016, retifica-se: Assim:
Onde se lê: Ao abrigo do disposto no nº 5 do artigo 50º e o n.º 5 do
artigo 54.º todos do Decreto-Lei n.º 21/2015, de 27 de Março;
«CAPÍTULO I
No uso da faculdade conferida pela alínea b) do artigo
Artigo 1º» 205.º e pelo n.º 3 do artigo 264.º, todos da Constituição;
Deve-se ler: Manda o Governo da República de Cabo Verde, pela
«CAPÍTULO I Ministra das Finanças e do Planeamento, o seguinte:
Artigo 1.º
DISPOSIÇÕES GERAIS»
Classificação
Artigo 11º, n.º 3 1. São elevadas as Repartições de Finanças de Sal,
Onde se lê: Boavista e Santa Catarina à Repartição de Nível I.
«3. Por Portaria do membro do Governo responsável 2. É criada a Alfândega do Sal que resulta da fusão dos
pelo CEJUR são definidos os requisitos actuais serviços da Delegação Aduaneira da Palmeira e
a Alfandega dos Espargos.
específicos de (…)»
3. É elevada á categoria de Alfandega a Delegação
Deve-se ler: Aduaneira de Sal-Rei,
«3. Por Portaria do membro do Governo responsável Artigo 2.º
pelo CEJUR são definidos os requisitos Entrada em vigor
específicos de ingresso na carreira de técnico
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
do CEJUR.» da sua publicação
Secretaria-Geral do Governo, na Praia aos 28 de Gabinete da Ministra das Finanças e do Planeamento,
janeiro de 2016. – A Secretária-Geral, Vera Helena Pires na Praia, aos 4 de Novembro de 2015. – A Ministra,
Almeida. Cristina Duarte.
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