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Planejamento tributário legítimo e a segurança jurídica à
luz da Constituição Federal de 1988
1 Introdução
A ressignificação dos institutos de direito privado fez com que temas relevantes
passassem a ser constitucionalizados em favor da pessoa humana. Esse novo contexto
traz diversas possibilidades com inúmeras respostas, principalmente perante conceitos
jurídicos indeterminados. O direito positivo deve ser submetido aos fundamentos de
validade constitucional estabelecidos.
O Planejamento Tributário nada mais é do que uma forma lícita de o contribuinte poder
optar por um negócio jurídico que tenha uma carga tributária menor.
O contribuinte vem cada vez mais se utilizando dos métodos de interpretação da norma
para casos em que há uma lacuna legislativa. A divergência doutrinária sempre foi em
torno da possibilidade de o contribuinte utilizar desses métodos em benefício próprio e,
em alguns casos, até se eximindo da carga tributária por completo.
O presente trabalho visa abordar os limites para que haja um planejamento tributário
legítimo em torno de uma segurança jurídica, tanto para o contribuinte, quanto para o
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Estado.
As diversas linhas de defesa desses limites serão analisadas por meio de uma lei ou por
existir um propósito negocial, ou seja, uma motivação para a realização de tal conduta.
Em busca de uma segurança maior em torno das condutas do contribuinte foi criada a
Lei Complementar 104, de 2001, a denominada norma antielisiva que surge com o
intuito de evitar um negócio jurídico simulado.
Consoante Luis Roberto Barroso (2009, p. 13) o marco filosófico do novo direito
constitucional é o pós-positivismo:
Robert Alexy (2008, p. 246) ao tratar da teoria da argumentação jurídica disserta sobre
os argumentos dogmáticos:
Segundo Alexy, deve haver não apenas uma compreensão dos conceitos jurídicos, mas
uma segurança quanto a sua aplicação.
“A distinção entre princípios e regras – segundo Alexy – não pode ser baseada no modo
tudo ou nada de aplicação proposto por Dworkin, mas deve resumir-se, sobretudo, a
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Princípios devem estar presentes em todo discurso normativo, como afirma Paulo
Bonavides (2009, p.259), visto que os princípios clareiam o entendimento das questões
jurídicas. Os princípios constitucionais são abertos e geram uma serie de interpretações.
A teoria dos direitos fundamentais, que consagra princípios e valores que sustentam o
Estado, deve ultrapassar os limites impostos por uma simples moldura formal, segundo
Manoel Messias Peixinho (2003, p. 123).
“(...) naquelas hipóteses em que a aplicação de princípios for realmente apropriada, ela
deve dar-se de forma mais racional e fundamentada. Deve-se adotar a premissa de que
quanto mais vaga for a norma a ser aplicada, e mais intenso o componente volitivo
envolvido no processo decisório, maior deve ser o ônus argumentativo do intérprete, no
sentido de mostrar que a solução por ele adotada é a que melhor realiza os valores do
ordenamento naquele caso concreto.”
Existem normas vagas que deixam verdadeiras lacunas, mas que sustentam
determinados negócios jurídicos realizados pelos contribuintes dentro da lei por haver
amparo constitucional. Por outro lado, há princípios fundamentais conflitantes
concomitantemente com interesses públicos e particulares. A base principiológica,
fundamentada na doutrina pós-positivista gera uma divergência doutrinária e
jurisprudencial e diversas formas de interpretações em torno da aplicação de princípios
constitucionais.
É importante também para que se tenha uma segurança jurídica haver uma pretensão
de durabilidade que é imanente aos direitos de liberdade de exercício de profissão e de
atividade econômica. Ao proteger a esfera de ação do individuo a CF/88 (LGL\1988\3)
preserva indiretamente a confiabilidade e a calculabilidade do ordenamento jurídico
protegendo o indivíduo, pois proíbe o Estado de criar restrições desproporcionais ou
excessivas. O cidadão, titular de um direito de autodeterminação ativa, pode agir e
planejar as suas atividades (ÁVILA, 2009, p. 235).
É necessário que se tenha em mente que “é sob a ótica tributária, o exercício das
profissões e a atividade econômica conformam fontes donde se extrai parcela das
receitas derivadas, indispensáveis aos funcionamentos do Estado” conforme expõe
Manoel Cavalcante de Lima Neto (2005, p. 243). Em resumo, aos defensores da
liberdade assegurada ao livre exercício das profissões, em sede tributária, não pode
entrar em confronto com o dever fundamental de pagar tributo, mas esse dever deve ser
feito consoante a proteção da propriedade privada e a capacidade contributiva de cada
contribuinte.
A ideia de capacidade contributiva trazida pela CF/88 (LGL\1988\3) em seu art. 145, §
1º, está ligada aos ditames da justiça social, com a premissa de que paga mais quem
ganha mais ou os mais riscos financiam os mais necessitados, os serviços sociais.
“Pagar impostos, numa sociedade formada por pessoas com distintas aptidões para
contribuir para as despesas públicas (cuja finalidade é reverter em serviços para todos e
também para os que deles mais necessitam), corresponde a uma postura ligada à
solidariedade com os que menos possuem, verdadeiro instrumento de compatibilização
do convívio social. Capacidade contributiva não é figura ligada apenas ao direcionamento
do montante a pagar, mas vincula-se, principalmente, à manifestação da aptidão de
participar no rateio das despesas públicas, como instrumento para a busca de uma
sociedade mais justa e solidária (CF/88 (LGL\1988\3), artigo 3º, I) em que os que mais
podem contribuam em dimensão maior do que os que menos podem” (grifo nosso).
Hugo de Brito Machado (2014, p. 112) explica que “o princípio da legalidade tributária
não assegura ao contribuinte o direito ao planejamento tributário – como é o caso de
Marco Aurélio Greco”. Ainda afirma que há uma confusão em torno da classificação das
normas jurídicas, quanto a princípios ou regras. Ao tratar da analogia e da cobrança de
tributos, afirma que a legalidade tributária é uma regra por não admitir ponderação.
O princípio da segurança jurídica, segundo Humberto Ávila (2009, p. 302-303), tem uma
aplicação setorial. No caso da aplicação ao direito tributário são normas específicas, que
dão um caráter de resistência ou de proteção aos ideais.
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“Art. 97 somente a lei pode estabelecer, entre outros elementos essenciais na relação
tributária, a definição do fato gerador da obrigação principal, vale dizer, o fato gerador
do dever jurídico de pagar tributo.”
Entretanto, há quem defenda que existe uma tipicidade fechada, como aborda André
Luiz Carvalho Estrella (2004, p. 111):
“(...) a interpretação jurídica tradicional não está derrotada ou superada como um todo.
Pelo contrário, é no seu âmbito que continua a ser resolvida boa parte das questões
jurídicas, provavelmente a maioria delas. Sucede, todavia, que os operadores jurídicos e
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os teóricos do Direito se deram conta, nos últimos tempos, de uma situação de carência:
as categorias tradicionais da interpretação jurídica não são inteiramente ajustadas para
a solução de um conjunto de problemas ligados à realização da vontade constitucional. A
partir daí deflagrou-se o processo de elaboração doutrinária de novos conceitos e
categorias, agrupados sob a denominação de nova interpretação constitucional.”
Os valores do Estado Democrático de Direito clamam por uma segurança jurídica que
garantam a efetiva justiça fiscal. Heleno Taveira Torres (2009, p. 941) aduz que:
Devendo haver uma igualdade para os que têm a mesma capacidade contributiva,
consoante o artigo 145, § 1º, da CF/88 (LGL\1988\3).
Consoante aborda Heleno Taveira Torres (2009, p. 927) “a igualdade perante a lei é uma
exigência de generalidade, mediante tipificação das hipóteses de incidência e de suas
consequências jurídicas”. A segurança jurídica advém da permissão de um tratamento
igual entre situações e circunstâncias não coincidentes, mas que possam ser alcançadas
pelo âmbito da norma; como exigência de um tratamento diferenciado para um
determinado caso, pois a injustiça pode estar justamente na generalidade da aplicação
da norma sem considerar elementos relevantes e específicos que marcam diferenças
entre casos concretos.
O Direito Tributário tem uma origem na lei para uma maior segurança jurídica para as
partes. O princípio da legalidade surge como forma de comprometer o Estado, impedindo
que ele cometa abusos em relação aos direitos dos cidadãos. Com o direito codificado as
normas seriam gerais e iguais, porém, ao longo dos anos surge necessidade de uma
aplicação mais específica aos casos concretos. O homem agora era livre por haver uma
segurança jurídica com base na legalidade e ao mesmo tempo preso por uma lei geral e
que na solução de um caso concreto específico deixa a desejar.
É nesse contexto que surge a necessidade de uma interpretação legislativa, pela visão
de Hans Kelsen (1998, p. 245):
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“Quando o Direito é aplicado por um órgão jurídico, este necessita de fixar o sentido das
normas que vai aplicar, tem de interpretar estas normas. A interpretação é, portanto,
uma operação mental que acompanha o processo da aplicação do Direito no seu
progredir de um escalão superior para um escalão inferior. Na hipótese em que
geralmente se pensa quando se fala de interpretação, na hipótese da interpretação da
lei, deve responder-se à questão de saber qual o conteúdo que se há de dar à norma
individual de uma sentença judicial ou de uma resolução administrativa, norma essa a
deduzir da norma geral da lei na sua aplicação a um caso concreto.”
Neste trabalho adotaremos o conceito de elisão fiscal como sendo o não ingresso do
ônus tributário de forma lícita e o de evasão fiscal um meio ilícito de afastar o
pagamento de tributos, podendo ser por simulação, fraude à lei, dissimulação, entre
outros meios utilizados para burlar a lei. Dentro dessa perspectiva, Paulo Ayres Barreto
(2008, p. 241) conceitua elisão tributária:
“Consiste no direito subjetivo assegurado ao contribuinte de, por meios lícitos, (i) evitar
a ocorrência do fato jurídico tributário; (ii) reduzir o montante devido a título de tributo;
ou (iii) postergar a sua incidência.”
“Na elisão são utilizados meios sempre lícitos, ao passo que na evasão empregam-se
meios ilegítimos, como a fraude, sonegação e simulação. Diante dos princípios da
legalidade e especificidade conceitual fechada, informadores do direito tributário
brasileiro, será lícita toda conduta que busque a economia de impostos, desde que não
vedada pelo legislador.”
A teoria criada no século XX por Enno Becker, citada por diversos autores, como André
Mendes (2003, p. 12) e Rodrigo de Freitas (2010, p. 442), introduzindo no Código
Alemão, facultava-se ao Estado a desconsideração de atos praticados pelos contribuintes
onde se buscava unicamente economizar tributos.
Não há dúvida de que tanto o contribuinte quanto o Poder Público desejam uma maior
segurança jurídica. O primeiro para poder realizar qualquer negócio jurídico livremente
dentro da lei e o segundo para que possa fiscalizar com mais intensidade os
planejamentos tributários. Diante disso, o legislador brasileiro criou a norma geral
antielisiva, com intuito de regulamentar essas situações.
4.1 Elisão fiscal
André Mendes Moreira (2003, p. 5) afirma ser a evasão fiscal caracterizada pelas
seguintes práticas:
Fraude: do latim fraudis (má-fé, engano), corresponde a atos tais como adulteração ou
falsificação de documentos, através dos quais o contribuinte furta-se ao pagamento de
tributo devido por lei.
Simulação: pode ser absoluta (finde-se o que não existe) ou relativa (dissimulação: sob
o ato ou negócio praticado jaz outro negócio, oculto, que corresponde à real vontade das
partes).
Simulação é todo ato humano que pretende parecer ser algo que não é (HARET apud
PAULSEN, p. 1015). Que nada mais é do que uma forma de evasão fiscal. Dissimulação
“é o ato ou efeito de ‘dissimular’, palavra empregada no parágrafo único do art. 116 do
CTN (LGL\1966\26) para indicar a conduta com a qual o contribuinte praticaria um ato
ou negócio jurídico tentando esconder a ocorrência do fato gerador do tributo”
(MACHADO, 2014, p. 62).
O negócio indireto traduz a real intenção das partes, posto que é sério e real, porém, é
realizado pelas partes para alcançar um resultado diferente daquele normalmente
alcançado com o tipo de negócio praticado (GUTIERREZ apud PAULSEN, 2014, p. 1.015).
Passada a parte conceitual, importante fazer a análise do problema que vem gerando
uma grande discussão doutrinária e jurisprudencial: o limite do planejamento tributário,
para que haja uma segurança jurídica para o contribuinte.
Ricardo Lobo Torres (2012, p. 10), faz interessantes considerações sobre planejamento
tributário legítimo, ao explicitar que:
Dentre das controvérsias, iniciaremos com uma análise realizada em torno do propósito
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E ainda, o referido jurista distingue planejamento das opções fiscais, sendo estas criadas
propositalmente e colocadas a disposição do contribuinte e não dependem de forma
nenhuma de planejamento (GRECO, 2004, p. 92).
Rodrigo de Freitas (2010, p. 441) afirma que “alguns autores tem defendido que a
economia de tributos não seria válida quando a motivação fosse única ou
majoritariamente a economia de tributos”.
Paulsen ao citar Hélcio Reis (2014, p. 1.014), aduz a evasão fiscal a nomenclatura de
elisão abusiva e critica a liberdade como base para planejamento fiscal:
“Nada deve impedir o individuo de, dentro dos limites da lei, planejar adequadamente
seus negócios, ordenando-os de forma a pagar menos impostos. Não lhe proíbe a lei,
nem tampouco se lhe opõem razões de ordem social ou patriótica. Entretanto, essa
forma de liberdade não pode ser levada ao paroxismo, permitindo-se a simulação ou
abuso de direito. A elisão abusiva deve ser coibida, pois o uso de formas jurídicas com a
única finalidade de fugir ao imposto ofende a um sistema criado sobre as bases
constitucionais da capacidade contributiva e da isonomia tributária” (grifo nosso).
Não há dúvida que tanto o contribuinte quanto o estado devem buscar uma segurança
jurídica. O contribuinte para poder agir livremente contanto que seja de forma lícita e o
Estado em reduzir os atos ilícitos fazendo incidir a lei tributária sempre que houver uma
hipótese de incidência configurada.
4.2 Lacuna legislativa e interpretação da norma
Deve o Sistema Tributário Nacional estar sempre pautado na segurança jurídica que
busca uma solidificação na lei, através da aplicação do princípio da legalidade. A norma
geral antielisão ainda não foi regulamentada a fim de definir seus propósitos específicos,
diante disso, deve o propósito negocial ser analisado.
Enquanto essa lei não surge, não há forma específica para os procedimentos. Conforme
averba Marco Aurélio Greco (2014, p. 1.018) exposto por Leandro Paulsen:
A Medida Provisória 66, no ano de 2002, tratou desse procedimento específico para
desconsideração de atos ou negócios jurídicos, trazido pela LC 104/2001 acrescentando
o parágrafo único do art. 116 do CTN (LGL\1966\26). Quando a medida provisória foi
convertida em lei (Lei 10.637/2002), esses dispositivos foram excluídos.
Com fundamento em tudo que foi exposto podemos afirmar que a grande divergência
doutrinária do planejamento tributário está relacionada à indeterminação dos conceitos.
Há uma dificuldade em saber quando há ocorrência de ilicitude e quando há uma boa-fé
do contribuinte. Não há clareza na identificação do abuso do direito e no propósito
negocial.
Faz-se necessária a criação da norma geral antielisão, mas mesmo assim ela será de
forma genérica, visto haver dificuldade em tipificar todos os negócios jurídicos possíveis.
Assim, métodos interpretativos devem ser aplicados aos diferentes casos. Esses métodos
serão buscados no novo direito constitucional e seu catálogo de direitos fundamentais,
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que não podem ser excluídos, devendo-se adotar um sopesamento para que haja um
equilíbrio nas relações jurídicas.
A norma geral antielisão não deve ignorar a legalidade nem tampouco se sobrepor a ela.
E por mais genérica que essa norma possa vir a surgir, deve o Fisco sempre que
desconsiderar um negócio jurídico fundamentar a aplicação da norma. Por não haver
punição explicita na norma geral antielisão, prevendo somente a desconsideração dos
atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária,
evita muitos conflitos.
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