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Hidráulica - @ Carlos Amilton S.

Santos, 2019
1
• O escoamento dos fluidos se classifica em relação ao
tempo e ao espaço.

a)Em relação ao tempo: (fixando-se a seção), o regime de escoamento se


classifica como permanente ou estacionário e não permanente ou transitório.

b) Em relação ao espaço: (para um dado tempo “t”), o regime de


escoamento se classifica em uniforme e não uniforme ou variado.

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a) Em relação ao tempo: (fixando-se a seção), o regime de escoamento se classifica
como permanente ou estacionário e não permanente ou transitório.

a1) Permanente ou Estacionário


V P 
=0 =0 =0
t t t
Exemplo: Água escoando por um conduto longo, com carga constante

H= Carga Hidráulica constante Q const

H
1 Q
2 3 4 5 6

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a) Em relação ao tempo: (fixando-se a seção), o regime de escoamento se classifica
como não permanente ou transitório e permanente ou estacionário.

a2) Não permanente ou Transitório


V P 
0 0 0
t t t
Exemplo: Água escoando por um conduto longo, com carga variável
H= Carga Hidráulica variável Q Variavel

H
1 Q
2 3 4 5 6

Reservatório sendo esvaziado “ H” Variával


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b) Em relação ao espaço: (para um dado tempo “t”), o regime de
escoamento se classifica em uniforme e não uniforme ou variado.

b1) Uniforme: A velocidade do fluido é constante em qualquer ponto ao


longo do escoamento, para um determinado tempo.

V
=0
L

Exemplo: Água escoando por um conduto longo, de mesmo diâmetro

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b) Em relação ao espaço: (para um dado tempo “t”), o regime de
escoamento se classifica em uniforme e não uniforme ou variado.

b2) Não uniforme ou Variado: A velocidade do fluido não é constante em


qualquer ponto ao longo do escoamento.

V
0
L

Exemplo: Água escoando por um conduto longo de diâmetro variável

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Exemplos:
a) Água escoando por um conduto longo, de seção constante com carga constante:
Escoamento Permanente e Uniforme.

b) Água escoando por um conduto de seção constante com carga decrescente:


Escoamento Não Permanente e Uniforme.

c) Água escoando por um conduto de seção crescente com vazão constante:


Escoamento Permanente e Não Uniforme.

d) Esvaziamento de um reservatório através de um tubo de seção constante


Escoamento Não Permanente e Uniforme.

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e) Água escoando através de um canal de mesma seção reta, mesma declividade de
fundo e mesma rugosidade das paredes

Escoamento Permanente e Uniforme.

f) Água escoando através de uma tubulação de mesmo diâmetro, mesma


declividade e mesmo material das paredes

Escoamento Permanente e Uniforme.

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CONCEITO:
São aqueles nos quais o fluido escoa com uma pressão diferente da
pressão atmosférica. Normalmente, a pressão interna do tubo é maior do
que a pressão atmosférica. Os condutos forçados são geralmente
circulares e de seção constante.
Patm
água sob pressão

Pint

Pint >Patm

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RESISTÊNCIA DAS PAREDES INTERNAS DO CONDUTO AO
ESCOAMENTO

a) Regime Laminar ou Lamelar


Escoamento em regime laminar é aquele no qual os filetes
líquidos são paralelos entre si e as velocidades em cada ponto
são constantes em módulo e em direção.

b) e c) Regime Turbulento
Escoamento em regime turbulento é aquele no qual as partículas
apresentam movimentos variáveis, com diferentes velocidades
em módulo e em direção de um ponto para outro e no mesmo
ponto de um instante para outro.

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RESISTÊNCIA DAS PAREDES INTERNAS DO CONDUTO AO
ESCOAMENTO

Fotografia mostrando filamentos para


diversos valores do número de Reynolds.

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NÚMERO DE REYNOLDS

Reynolds realizou diversas experiências, constatando que o regime


laminar ou turbulento podia ser identificado por um número adimensional
definido por:
V D
Re y =
v
onde:
Re: número de Reynolds
V: velocidade de escoamento do fluido, m.s-1
D: diâmetro interno da tubulação, m
 : viscosidade cinemática do fluido, m2.s-1.

Re  2000 → escoamento laminar;


 2000  Re  4000 → escoamento de transição; e
 Re  4000 → escoamento turbulento.
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NÚMERO DE REYNOLDS

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NÚMERO DE REYNOLDS

• Re  2000: . . . . . . . . . . . . Regime laminar


• Re entre 2000 e 4000 . . . . Regime de transição
• Re  4000. . . . . .. . . . . . . . Regime turbulento

• Rey é um número adimensional


• Na prática, o escoamento se dá em regime turbulento
exceção feita a escoamentos com velocidades muito
reduzidas ou fluidos de alta viscosidade.

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PERDA DE CARGA

• É a energia perdida no escoamento de um fluido, por


unidade de peso.
• Perda de carga distribuída - ocorre ao longo de condutos
retos devido aos atritos das partículas do fluido entre si e
com as paredes do conduto.
• Perda de carga localizada - ocorre em pontos da
instalação onde o escoamento sofre perturbações
bruscas, ex: válvulas, curvas, reduções, etc.

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PERDA DE CARGA
Teorema de Bernoulli

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PERDA DE CARGA
RUGOSIDADE
• Asperezas nas paredes internas dos condutos  influem na
perda de carga distribuída do fluido em escoamento.

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RUGOSIDADE

Detalhe da rugosidade da parede da tubulação

•Rugosidade absoluta (): Valor médio das alturas das irregularidades.

• Rugosidade relativa (/D): relação entre  e D.

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RUGOSIDADE

QUADRO 2 – Rugosidade absoluta (e) para tubos comerciais

MATERIAL e (mm) MATERIAL e (mm)


Aço galvanizado 0,15 – 0,20 Ferro fundido (ff) 0,25 – 0,50
Cimento-amianto 0,025 Ferro fundido asfaltado 0,12
Cobre/Latão liso Manilha cerâmica 0,60
Concreto bem 0,3 – 1,0 Plástico (PVC, liso
acabado polietileno)
Concreto ordinário 1,0 – 2,0

Fonte: Manual de Hidráulica – Azevedo Netto (2003).

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CONCEITO PRÁTICO DE PERDA DE CARGA

Antes

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EQUAÇÃO DE ENÉRGIA

v2 P
ENERGIA = + + Z + hf
 2. g
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EQUAÇÃO DE ENÉRGIA

• Plano de carga efetiva (PCE): representa as condições estáticas do conduto. Lugar


geométrico das cargas de posição e de pressão, estando a pressão referida na escala
manométrica. Coincide com o plano da superfície líquida.

v2
P
PCE = + + Z + hf
 2.g
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EQUAÇÃO DE ENÉRGIA

• Linha Piezométrica (LCP): lugar geométrico das


cargas de posição e pressão (condições
dinâmicas de escoamento).

P
LCP = +Z

• Linha de carga cinética (LCE): Representa o


lugar geométrico das cargas de posição,
pressão e energia cinética em condições
dinâmicas de escoamento
v2
P
LCE = + +Z
 2.g

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EQUAÇÃO DE ENÉRGIA

Considere uma tubulação de 150 mm de diâmetro escoando


livremente com vazão de 16 l/s conforme figura. Calcule as energias
cinética, piezometrica, potencial e total nos pontos A, B,C e D.

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EQUAÇÃO DE ENÉRGIA

Respostas:
1. Velocidade de escoamento 3. Perda de carga total (hf)
V = 4Q/ (Pi* D2) hf = 145 m – 136.2 – 0.042
hf = 8,758 m
V= 0,905 m/s 4. Perda de carga na tubulação por metros
j = 8,758/1400
2. Energia cinemática
j = 0,06256 m/m
V = V2 / 2g
5. Perda de carga por trecho
V= 0,042 m A - B = 150 * 0,6256 = 0,938 m
B - C = 750 * 0,6256 = 4,692 m
C - D = 500 * 0,6256 = 3,128 m
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EQUAÇÃO DE ENÉRGIA

Respostas:

P v2
ENERGIA = + + Z + hf
 2. g

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA

1. Fórmula de Hazen-Willians (1903)


➢ Escoamento com água à temperatura ambiente
➢ Tubulações com diâmetro maior ou igual a 50 mm
➢ Escoamento turbulento

Q = 0,2788 C D2,63J 0,54 L  Q


1,852

h f = 10,646 4,87  
V = 0,355 C D 0,63J 0,54 D  C

➢C = coeficiente que depende da natureza (material e estado de


conservação) das paredes do tubo.

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA
VALORES DO COEFICIENTE DE HAZEN-WILLIANS (C)

Material C
Alumínio 130
Aço corrugado 60
Aço com juntas “Lock-bar” novas 130
Aço com juntas “Lock-bar” usadas 90 a 100
Aço galvanizado 125
Aço rebitado, novo 110
Aço rebitado, usado 85 a 90
Aço soldado, novo 130
Aço soldado, usado 90 a 100
Aço soldado com revestimento especial 130
Aço zincado 120
Cimento-amianto 130 a 140
Concreto, bom acabamento 130
Concreto, acabamento comum 120
Ferro fundido, novo 130
Ferro fundido, usado 90 a 100
Plásticos 140 a 145
PVC rígido 145 a 150

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA
VALORES DO COEFICIENTE DE HAZEN-WILLIANS (C)

C
Material novo usado  10 anos usado  20 anos
Aço galvanizado 125 100 -
Ferro fundido (ff) 140 - -
revestido
Ferro fundido não 130 110 90
revestido
Concreto-acabamento 130 120 110
comum
Manilha cerâmica 110 110 110
Plástico (PVC) 140 135 130
Cimento-amianto 140 130 120

Fonte: Manual de Hidráulica – Azevedo Netto et al., (2003).


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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA

2. Fórmula de Flamant (1892)


➢ regime turbulento
➢ Usada para instalações prediais
➢ Aplicável a tubulações com D entre 12,5 e 100 mm
➢ Escoamento com água à temperatura ambiente
➢ Mais utilizada para tubos de ferro e aço-galvanizado

4.b.V .L 1,75
ou 6,105.b.Q1,75 .L
hf = hf = 4,75
1,25
D D

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA

VALORES DE “B” DA FÓRMULA DE FLAMANT


Tipos de condutos b
Ferro fundido ou aço em serviço (usado, acima de 10 0,00023
anos)
Ferro fundido, aço ou canalização de concreto (novo) 0,000185
Condutos de chumbo 0,000140
Condutos de cimento-amianto 0,00062
Plástico 0,000135

b = 0,000230 Tubo usado de ff ou aço galvanizado


b = 0,000185 Tubo novo de ff ou aço galvanizado
b = 0,000185 Tubo de concreto
b = 0,000155 Tubo de cimento-amianto
b = 0,000135 Tubo de PVC ou polietileno
Fonte: Hidráulica Agrícola – José Geanini Peres – UFSCar (1996).

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA

3. Fórmula de Fair-Whipple-Hisiao
➢ Recomendada para inst. prediais (12,5  D  100 mm)
➢ Aplicável a escoamento de água
➢ Recomendada pela ABNT para projetos de instalações
hidráulicas prediais

3.1. Para tubos de aço ou ferro galvanizado conduzindo


água fria (20 ºC)

Q = 27,113 D2,60J 0,53

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA
3.2. Para tubos de cobre ou latão:

a) Conduzindo água quente:

Q = 63,281 D J 2,71 0,57

b) Conduzindo água fria:


Q = 55,934 D 2,71J 0,57

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA
3.2. Para tubos de cobre ou latão:

a) Conduzindo água quente:

Q = 63,281 D J 2,71 0,57

b) Conduzindo água fria:


Q = 55,934 D 2,71J 0,57

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA
Fórmula de Fair-Whipple-Hisiao

1- Tubos de aço galvanizado e ferro fundido, conduzindo água fria:

Q1,88
j = 0,002021. 4,88 .....eq.(1)
D

2- Tubos de cobre ou plástico, conduzindo água fria:

Q1,75
j = 0,000859. 4,75 .....eq.(2)
D

3- Tubos de cobre ou latão, conduzindo água quente:


Q1,75
j = 0,000692. 4,75
D

.....eq.(3)
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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA

4. Fórmula para Tubos de PVC

a) Para 3 x 103 < Rey < 1,5 x 105:

J = 5,37x10-4 D -1,24 V1,76 (água à temp. ambiente)

b) Para 1,5 x 105 < Rey < 1 x 106:

J = 5,79x10-4 D-1,20 V1,80 (água à temp. ambiente)

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FORMULAS PRÁTICAS DE PERDA DE CARGA

5. Fórmula de Darcy-Weisbach

2
LV
hf = f
D 2g

➢ f é tabelado para tubos de concreto, ferro fundido e aço de diâmetros


superiores a 13mm (1/2”), conduzindo água fria.

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CONCLUSÕES À RESPEITO DA PERDA DE CARGA CONTÍNUA

➢É diretamente proporcional ao comprimento da canalização

➢É inversamente proporcional a uma potência do diâmetro

➢É proporcional a uma potência da velocidade ou da vazão


➢É variável com a natureza das paredes da tubulação, no caso de
regime turbulento. No caso de regime laminar depende apenas do
número de Reynolds

➢ Independe da posição do tubo

➢ Independe da pressão interna sob a qual o líquido escoa

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FÓRMULA TEÓRICA DE PERDA DE CARGA
Fórmula Universal
- equação teórica (deduzida através da aplicação da análise dimensional).
- regime laminar e turbulento.
- qualquer líquido e diâmetro.
f.L.V 2
hf =
D.2.g

em que: hf = perda de carga ou de energia (m); f = coeficiente de atrito (adimensional); V = velocidade do


escoamento (m/s); D = diâmetro do tubo (m); L = comprimento do conduto (m); g = aceleração da gravidade (m/s2).

O coeficiente de atrito ( f ) é um número adimensional, função do número de Reynolds (Re) e da rugosidade relativa
(/D) do conduto.
A rugosidade relativa é definida como a razão entre a rugosidade absoluta (e) e o diâmetro do conduto (D). Rugosidade
relativa = /D

A rugosidade absoluta (e) é dada pela medida da média das alturas das asperezas da parede do tubo. Na prática, a
rugosidade absoluta nunca é uniforme, sendo tomada como o valor médio das diferentes alturas das asperezas

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FÓRMULA TEÓRICA DE PERDA DE CARGA

Condições da velocidade máxima da água em função do regime

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RESISTÊNCIA DAS PAREDES INTERNAS DO
CONDUTO AO ESCOAMENTO

➢ Espessura da Película Laminar (β):

32,5.D
=
Re. f (Prandtl)

Quanto maior o valor do número de Reynolds menor é a espessura da


película laminar
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RESISTÊNCIA DAS PAREDES INTERNAS DO
CONDUTO AO ESCOAMENTO

RELAÇÃO DE  COM A RUGOSIDADE ABSOLUTA ():

1. Escoamento turbulento de parede lisa:

  4 V D
Re y =
v
f = f1(Re)
Movimento turbulento

Película laminar 

Parede do tubo

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RESISTÊNCIA DAS PAREDES INTERNAS DO
CONDUTO AO ESCOAMENTO

RELAÇÃO DE  COM A RUGOSIDADE ABSOLUTA ():


2. Escoamento turbulento de parede intermediária:

/6 <  < 4

f = f2(Re, /D)

Movimento turbulento

 
Parede do tubo

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RESISTÊNCIA DAS PAREDES INTERNAS DO
CONDUTO AO ESCOAMENTO

RELAÇÃO DE  COM A RUGOSIDADE ABSOLUTA ():


3. Escoamento turbulento de parede rugosa:

  /6

f = f3(/D)
Movimento turbulento

 

Parede do tubo

β decresce com o aumento de Rey

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FÓRMULA TEÓRICA DE PERDA DE CARGA

COMO DETERMINAR O FATOR DE ATRITO F ???


2
f.L.V
hf =
D.2.g

➢ Determinação do valor de f....como determinar?

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45
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO (F) DA
FÓRMULA UNIVERSAL

Representação gráfica de f (NIKURADZE):

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46
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO (F) DA
FÓRMULA UNIVERSAL
Região I:
➢ Região de escoamento laminar (Re  2000)
➢f independe da rugosidade relativa (/D)

64
f = (Poiseuille)
Re
REGIÃO II, III e IV :
➢ Região de escoamento turbulento (Re  4000)

1  / D 2,51 
= −2 log  + 
  (Colebrook e White)
f  3,71 Re f 
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DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO (F) DA
FÓRMULA UNIVERSAL
Região II:
➢ Região de escoamento turbulento de parede lisa ( 
4)

➢ f = f(Re) e independente de (/D)

1
f
( )
= 2 log Re f − 0,8 (Expressão de Prandtl)

➔ Válida para 104  Re  3,4 x 106

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48
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO (F) DA
FÓRMULA UNIVERSAL

Região IV:

➢Região de esc. turbulento de parede rugosa


(  /6)

➢ f = f(/D) e independente de Re

1 
= −2 log + 114
, (Nikuradze)
f D

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49
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO (F) DA
FÓRMULA UNIVERSAL

EQUAÇÃO DE SWAMEE – JAIN:


A equação geral de Swamee-Jain é recomendada para qualquer regime
de escoamento, sem nenhuma restrição:
Leandro Andrade, Jacinto de A. Carvalho. Análise da equação de Swamee-Jain para cálculo do fator de atrito.
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.5, n.3, p.554-557, 2001

0,125
 
 
 64  8 9,5 
f =   + 
 Re 
16
  e 5,74   2500   
6

 ln + 0,9  −    
   3,7D Re   Re   
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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51
FÓRMULA TEÓRICA DE PERDA DE CARGA

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52
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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53
DIAGRAMA DE MOODY

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54
EXERCICIO

Calcule a perda de carga numa tubulação de ferro fundico (k=0,05 mm) com 2450m de
comprimento e 200 mm de diâmetro, conduzindo 19,0 l/s de água e (temperatura 15ºC)

Dados: SOLUÇÃO:

Q = 0.019 m3/s 1º - Calculo da velocidade 3º - rugosidade relativa k/D


D = 200 mm V= 4Q/(Pi * D2) k/D = 0.0025
v = 0.000001146 V= 0.60 m/s

Incógnitas: hf
4º - Com k/D obtém-se pelo diâgrama de
2º - NR
Moody f
NR= VD/v
f = 0.019
NR= 105547

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55
FÓRMULA TEÓRICA DE PERDA DE CARGA

0.019
0.00025

105
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56
EXERCICIO

Calcule a perda de carga numa tubulação de ferro fundico (k=0,05 mm) com 2450m de
comprimento e 200 mm de diâmetro, conduzindo 19,0 l/s de água e (temperatura 15ºC)

Dados: SOLUÇÃO:

Q = 0.019 m3/s 1º - Calculo da velocidade 3º - rugosidade relativa k/D


D = 200 mm V= 4Q/(Pi * D2) k/D = 0.0025
v = 0.000001146 V= 0.60 m/s

Incógnitas: hf 4º - Com k/D obtém-se pelo diâgrama de


2º - NR Moody f
f = 0.019
NR= VD/v
NR= 105547 f.L.V 2
5º - hf =
D.2.g

hf = 4,275 m

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57
EXERCICIO

Uma canalização de tubos de ferro fundido novo ( = 0,26 mm) e diâmetro de 250 mm é
alimentada por um reservatório cujo nível da água situa-se na cota de 1920 m. Calcular a
vazão e a pressão no ponto E de cota 1750 m distante 1500 m do reservatório, sabendo-se
que a descarga se faz livremente na cota 1720 m. Use a fórmula Universal e de Hazen-
Willians. Dado: L1 + L2 = 2500 m

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58
EXERCICIO

Dados:

L1 = 1500 m
L2 = 1000 m
D = 0,250 m
Q=?
PE = ?
L = L1 + L2

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59
EXERCICIO
SOLUÇÃO:
Aplicação do teorema de bernoulli entre os pontos 0 e 1.
P0 V0 2 P1 V1 2
+ + z0 = + + z1 + h f (0−1)
 2g  2g

V2 L V2
0 + 0 + 1920 = 0 + + 1720 + f
2g D 2g
V2  2500 
200 = 1 + f Eq. 01
Dados: 2g  0,250 
L1 = 1500 m
L2 = 1000 m
Supondo f = 0,03 e substituindo em (Eq. 01). V = 3,61 m s -1
D = 0,250 m V1 D 3,61  0,25
Re y1 = = = 9  105
Q=?  10− 6
PE = ? Usando o Diagrama de Moody encontra-se f2 = 0,019  f.
L = L1 + L2 Assumindo agora f2 = 0,019 e substituindo em (Eq. 01)
e/D= 0.26/250 = 0.001
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60
EXERCICIO
Supondo f = 0,03 e substituindo em (Eq. 01). V = 3,61 m s -1

V1 D 3,61  0,25
Re y1 = = = 9  105
 10− 6
Usando o Diagrama de Moody encontra-se f2 = 0,019  f.
Assumindo agora f2 = 0,019 e substituindo em (Eq. 01), vem:

V2 = 4,58 m s -1

Eq. 01
V1 D 4,58  0,25 
Re 2 = = = 1,14  10 6
= 0,001
 10 −6 D

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61
EXERCICIO

V1 D 4,58  0,25 
Re 2 = = = 1,14  10 6
= 0,001
 10 −6 D

Usando novamente o diagrama de Moody, encontra-se f3 =


0,019 = f2. Logo, f = 0,019 e V = 4,58 m s-1. Desta forma:

 D2   0,252 Q = 0,225m3s −1 = 225Ls −1


Q= V= 4,58
4 4
200 =
V2
(1 + 1000 f ) Eq. 01 Cálculo de pE: P0 V0 2
+ + z0 =
PE VE 2
+ + z E + h f (0− E )
2g  2g  2g

PE 4,582 1500 4,582


0 + 0 + 1920 = + + 1750 + 0,019
 2g 0,25 2g

PE
= 49,72 m.c.a.

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62
EXERCICIO
SOLUÇÃO PELA EQ. DE HAZEN-WILLIAMS
Do Apêndice: C = 130

V = 0,355CD 0,63 J 0,54


V = 0,355  130  0,2500,63  J 0,54
1
Dados:  V  0,54 V1,852
J=  
L1 = 1500 m  0,355 x 130 x 0,250,63  240
 
L2 = 1000 m
2500 V1,852
D = 0,250 m hf = J  L = = 10,43 V1,852
240
Q=?
V2
PE = ? 200 = + 10,43 V1,852
2g
L = L1 + L2   0,252
Q= 4,92 = 0,241m3s −1 = 241Ls −1
e/D= 0.26/250 = 0.001 4
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EXERCICIO

Um reservatório cujo nível d água está localizado no cota 100 abastece o ponto (1) a
1000m de distância, localizado no cota 51, através de uma adutora de cimento amianto
(C=140) de 100mm de diâmetro, com uma pressão de chegada de 10 m.c.a., como mostra
o esquema abaixo. Calcule o diâmetro teórico para que ò adutora de PVC (C=150)
abasteça o ponto (2) a 500m de distância, localizado no cota 61, com uma pressão de
chegada de 5 m.c.a., e com a metade da vazão da adutora que abastece o ponto (1).
(Usar Hazen-Willians)

Resposta: Resposta:
Hf(0-1) = 39 mca Hf(0-2) = 34 mca
Q = 0.0159 m3/s D = 0.0667 mm
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64
EXERCICIO

Uma canalização de ferro fundido (c= 100), de 1000 metros de comprimento e 200 mm de
diâmetro que conduz água por gravidade de um reservatório , possui na extremidade um
manômetro e um registro, como mostra a figura abaixo. Sabendo-se que o manômetro
acusa uma leitura de 2 Kgf/cm2 quando o registro está totalmente fechado, calcule a
vazão para uma leitura manométrica de 1,446 Kgf/cm2. (Despreze as perdas de carga
localizadas e a energia cinética; use a equação de Hazen-Williams).

Resposta = 24,46 l/s

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Bibliografia Básica:
AZEVEDO NETO, J. M.; ALVAREZ, G. A. Manual de Hidráulica. 7a ed., São Paulo. Ed. Edgard
Blucher, 2003. 669P.
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos da Engenharia Hidráulica. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
440p.

Bibliografia Complementar:
MACINTYRE, A. J. Bombas e instalações de Bombeamento. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara 1989.

Vianna, Marcos Rocha. Mecânica dos Fluidos para Engenheiros, Imprimatur, Belo Horizonte:
UFMG, 2004. 340p.

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