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ESTUDO DIRIGIDO – TEORIAS PÓS- FREUDIANAS

“O tronco e sues ramos”


1 – Porque surgiram as várias escolas de psicanalise e quais são?
Com o passar do tempo sugiram várias correntes de opinião dentro das abordagens dos seguidores
de Freud. Daí surgem modificações na forma de interpretar, conduzir e atuar na psicanálise. Há,
assim, diferentes interpretações da obra de Freud, que em si mesma não apresenta uma unanimidade
conceitual e técnica. Essas releituras da psicanálise vão tomando corpo e unidade próprios, o que,
posteriormente vamos chamar de escolas. As mais relevantes são a Escola Americana, A escola
Inglesa, e a Escola Francesa.
2 – Quais os fatores que influenciaram as modificações teóricas e técnicas feitas por cada escola?
Os fatores são culturais, climáticos e de influências que sofreram os novos psicanalistas.
 Fatores clínicos: novas situações demandam novas atuações coerentes. Ex.; demanda infantil,
idosa e psicopatia.
 Fatores institucionais: formação dos psicanalistas, progressiva institucionalização (grupos
que já não se reportavam diretamente a Freud); questões de técnicas; a ordem das
interpretações, etc.
 Fatores conceituais: influenciados pela diversidade geográfica, especificidade da experiência
clínica. Com isso interpretaram a sua maneira a obra de Freud, focando dimensões distintas.
3 - Quais os critérios para se caracterizar uma escola de psicanálise?
Os principais critérios são terem como base a obra de Freud e observando quatro dimensões:
 Teoria da psique com várias instancias e em conflito e movida pela energia psíquica (libido);
 Teoria da gênese, édipo, fases libidinais, com várias soluções possíveis para os conflitos
(neurose, psicose, possessão...
 Teoria do desenvolvimento normal e patológico;
 Trabalhar com a transferência e a resistência, interpretando o discurso da sessão, manter os
traços do psiquismo infantil no adulto e sintomas por forças psíquicas opostas.
4 – Caracterize do primeiro ao último período da história. Em qual deles consolida-se as diferentes
escolas de psicanálise? Por quê?
1º período 1895 – 1918 → Aqui a psicanálise é essencialmente o “pensamento de Freud”. Freud
escreve e publica textos que são considerados fundamentos da psicanálise;
2º período 1918 – 1939 início da produção psicanalítica de autônomos, mas ainda não organizada e
distintiva de uma escola. Aparecem debates no âmago da psicanálise envolvendo clínica, teoria e
instituição. Esses debates não, necessariamente, terminam em dissidências, mas apenas correntes de
opinião.
3º período 1940 – 1970/5 é o considerado “era das escolas”. A psicanálise está dividida em
tendências, seja de evolução própria, sejam de fatores endógenos.
 Podemos falar de quatro grande3s correntes:
 Psicologia do ego; a tendência kleiniana, a escola das relações de objeto e o lacanismo.
 Não se “falam” e levantam polêmicas (Lacan e Klein, por exemplo).
4º período 1975/80 – até hoje → o autor vê nesse período duas grandes vertentes:
Uma ortodoxa que busca manter intacta a herança que acredita ser verdadeira e uma outra
compreendendo diversos autores que tem em comum mais a postura que a própria doutrina. Esses
autores constroem obras com coerência própria, mas não abordam o conjunto da problemática
psicanalítica.

“Sobre a psicologia do ego”


1 – Qual o objeto terapêutico proposto por este modelo?
Entre os objetivos citamos:
 O fortalecimento do ego
 O fortalecimento dos mecanismos de defesa do ego,
 Oferecer ao paciente um modelo egoico de identificação
 Fim da análise (seria a identificação do paciente com o analista)
2 - Caracterize o inconsciente segundo esses teóricos.

O inconsciente é desordenado, caótico, causa comportamento antissociais, é desajustado.


 Todo comportamento e motivação sob controle racional do EGO.
3 – Quais as funções do EGO?
 O ego é autônomo
 Responsável pela aprendizagem e adaptação do indivíduo ao meio,
 Responsável pela sobrevivência e auto conservação (aprendizagem e maturação)
 Adaptação (molda o indivíduo ao seu ambiente)

4 – O que é para eles uma conduta sadia?


É a conduta racional, adaptada capaz de tornar o ego forte e autônomo.

5 – O que é e qual a função dos mecanismos de defesa? Cite 3, conceitue e busque exemplificá-los.
A função dos M D é proteger o ego da invasão da demanda pulsional do ID, mantendo-o organizado.
Recalque: mecanismo de enviar ideias, objetos ou desejos da consciência para o inconsciente. Ex.:
esquecer completamente de algo, por motivo de nos ter causado vergonha ou sofrimento.
Deslocamento: redirecionar um impulso para um alvo substituto (acontece frequentemente nos sonhos)
Ex.: em um momento de raiva de alguém, ao invés de feri-lo diretamente, destruir um objeto que
pertença a ele (um copo personalizado, por exemplo).
Somatização: desviar a energia gerada por um conflito para o corpo. Ex.: dor de barriga, diante de
uma importante entrevista de emprego, causada por extrema emoção.
6 – Diferencie ego forte de ego fraco.
Ego forte: está livre de conflito, independente do id, capaz de dominá-lo e governa-lo.
Ego fraco: regride a comportamentos de uma fase anterior do seu desenvolvimento, resultado de uma
falha no processo de adaptação
7 – Aponte as características do modelo clínico da psicologia do ego, diferenciando-o da psicanalise
freudiana.
→ Psicoterapia breve e focal, foco no simto0ma (tempo presente). As associações não são tão livres.
→ poltronas de frente (analista e paciente). Não usa o divã.
→ utiliza da sugestão, promove a racionalização.
→ interpretações de conteúdo conscientes feitas pelo terapeuta (sempre como hipóteses).

“Sobre Anna Freud”


1 – Qual sua proposta terapêutica?
 Anna vê a impossibilidade de se estabelecer uma relação puramente analítica com a criança
 Falta do “mal-estar” em relação a seu sintoma (os pais é que o sentem)
 O analista de3ve desempenhar um papel pedagógico com foco no ego, ensinando
comportamentos adaptativos
2 – Como ela atua com os pais na clínica com crianças?
 Entrevista os pais para levantar a demanda a ser trabalhada com a criança
 Obtém dos pais informações sobre o comportamento da criança em casa e na escola
 O que ela realmente leva em conta é o material que levanta na família e não diretamente com a
criança na sessão terapêutica.
 Isso porque a criança não associa livremente, não estabelece neurose de transferência
3 - Explique a fase preparatória com a criança.
Esta fase consiste em entrevistas preliminares com o objetivo de produzir, antecipadamente, uma
demanda de análise na criança.
4 – Identifique a principal relação de sua teoria com a teoria do ego.
Sua busca em compreender a personalidade das crianças através dos padrões e conflitos reais do ego,
fortalecendo-o, aumentando a produção do recalque.
Quais as divergências com Melanie Klein?
 Acreditava, diferentemente da Klein, que era impossível a relação puramente analítica entre
psicoterapeuta e a criança;
 Falta do “mal-estar” em ralação ao sintoma infantil (os pais é que o sentem) – para Klein a
criança por si mesma é capaz de expressá-lo;
 O analista deve desempenhar um papel pedagógico coma a criança, como foco no ego – Para
Klein o analista não de3veria desempenhar o papel de educador;
 A criança seria incapaz de fazer a associação livre; diferentemente, Klein acreditava que através
do brincar a criança fazia um substituto para a associação livre.

“Sobre Melanie Klein”


1- Qual modificação faz na teoria freudiana? Explique.
 Antecipa o conflito edipiano, afirma que se dá por volta dos 6 meses de idade.
 Aliás Klein prefere em vez de fases, o termo “posições”, já após os seis primeiros anos de
vida a criança alterna entre as posições esquizoparanoide e depressiva.
 O equilíbrio dessa ambivalência equacionaria o psiquismo em relação à depressão, neurose
e esquizofrenia
 Acredita que a elaboração dessa ambivalência fortalece o supereu;

 Acredita que essas posições não terminam e se alternam durante toda a vida

2 – Qual a proposta clínica com a criança?


 Interpretação da ação da criança, mesmo na primeira entrevista, ajudando a criança a lidar com
a introjeção e a projeção
 Nomeia a angústia da criança
 Traz à consciência as fantasias edípicas da criança, por exemplo nas ações do brincar e no
relato dos sonhos.
3 – Como ela entende a transferência na clínica com crianças?
A técnica do brincar, na criança equivaleria à associação livre nos adultos. O brincar e os jogos infantis
surgem como expressão do mundo simbólico da criança. Assim, o analista teria acesso ao mundo
interno e inconsciente da criança expresso na ação lúdica, que exteriorizaria fantasia desejos e
experiências. A criança está agindo ao invés de falar.

4 – O que representa para ela o brincar?


 O brincar é a expressão simbólica da fantasia inconsciente da criança;
 Traduz seus desejos e experiências;
 Substitui a associação livre

5 – Explique os conceitos “seio bom” e “seio mau”, relacionando-os com os conceitos de introjeção e
projeção.
A fantasia é um dos mecanismos utilizados pela criança para se relacionar com o mundo externo. Nos
primeiros meses de vida essa via são os seios da mãe, que Melanie Klein divide em “seio bom” e “seio
mau”: o primeiro está relacionado com a criança em estado de contentamento, no segundo, a criança
vê a mãe como perigosa e persecutória, estando frustrada ou com raiva. As fantasias introjetivas e
projetivas é que determinam essa relação do mundo interno da criança como o mundo externo. Se a
cri8ança tem atendida suas nece3ssidade ela dirigirá sua satisfação para o “seio bom”; se o impulso
é agressivo, ruim ela o dirigirá ao “seio mal”. É uma forma de preservar o bom, o construtivo e destruir
o mau, fortalecendo seu eu e supereu. Essa dinâmica é proporcionada pelos mecanismos de introjeção
e projeção.

6 - Como era a relação com os pais da criança atendida? Por quê?


Ela dava pouca ênfase, acreditava que as informações dos pais estariam distorcidas pelos conflitos
deles próprios. Interessava-lhe os “pais internalizados” pela criança; o mundo interno da própria
criança era mais importante.

7 – Caracterize as fases posição esquizoparanoide e posição depressiva.


 Posição esquizoparanoide:
 Caracteriza o desenvolvimento do eu determinado pelos processos de introjeção e
projeção
 Posição não integrada
 Seio materno relacionado ao bem e ao mal
 Vivencia impulsos destrutivos e angustia persecutória
 Teme que os persecutores a invada e destrua seu eu
 Posição Depressiva:
 A passagem para essa fase se dá pela prevalência das referências boas sobre as más.
 Gradativo desenvolvimento do ser
 Aumenta a capacidade de expressar emoções e se comunicar
 Reconhece a mãe como total;
 Compreende que ela é uma criança que ama e que odeia a mesma pessoa
 Ambivalência
 Sente culpa (teme que sua agressão possa destruir o objeto amado – mãe)
 A elaboração dessa fase fortalece o eu e o supereu.

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