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16/05/2019

Resistência a doenças
• O melhoramento para resistência a doenças é um
dos principais objetivos do melhoramento.
Melhoramento de plantas • Isto porque o controle de doenças através do uso de
variedades resistentes é o mais barato e de fácil
utilização.
Melhoramento visando à resistência a • Doenças específicas:
doenças
• Carvões em cereais
• Murchas
• Viroses

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Respostas das plantas aos agentes fitopatogênicos:
• Resistente
• Tolerante
• Susceptível

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Etapas básicas Variabilidade dos patógenos/raças fisiológicas
1. Identificar fontes de resistência, ou seja, identificar no •  variabilidade dos organismos fitopatogênicos
germoplasma genótipos que possuam genes de resistência;
• Raça fisiológica  utilizado para descrever os
2. Incorporar estes genes em cultivares comerciais por meio
dos métodos de melhoramento;
patógenos da mesma espécie, morfologicamente
semelhantes e com mesma virulência;
3. Após a obtenção de um cultivar resistente, traçar a melhor
estratégia para que a resistência seja durável face à natureza • Patógenos de distintas raças fisiológicas apresentam
dinâmica das populações patogênicas. diferentes níveis de virulência.

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Resistência vertical e horizontal Resistência vertical e horizontal
• Vertical  A resistência vertical ou perpendicular caracteriza- • Vertical  resistência efetiva contra algumas raças
se quando uma cultivar é mais resistente a alguma(s) raça(s)
do patógeno, específica.
do patógeno do que a outras. Nesse caso ocorre interação
diferencial entre cultivares do hospedeiro e raças do – Mono/oligogênicas
patógeno. – Nível de resistência: alto
• Horizontal  Quando a cultivar é igualmente resistente a – Curta duração
todas as raças, a resistência denomina-se horizontal ou • Horizontal  resistências que são efetivas contra
lateral, e não ocorre interação diferencial.
todas as raças
– Poligênica
– Nível de resistência: moderado
– Durável

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• Resistência de duas cultivares de batata com o gene R1 a 16 raças • Níveis de resistência horizontal de duas cultivares de batata a
fisiológicas de Phytophthora infestans. A resistência é vertical às raças (0), diversas raças de Phytophthora infestans. A resistência é
(2), (3), (4), (2, 3), (2, 4), (3, 4) e (2, 3, 4). Às demais raças, a resistência
horizontal é moderada na cultivar Maritta e pequena na Kennebec.
pequena na cultivar Katahdin e mais alta em Capella (Van der
Plank, 1968).

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• A resistência horizontal está presente em maior • Quando se da ênfase acentuada ao
ou menor grau, em todas as espécies de melhoramento visando resistência vertical pode
hospedeiros. ocorrer redução extrema dos níveis de resistência
horizontal.
• Os genes que a determinam não seriam
• Isto se explica porque a cada geração de seleção
específicos para a resistência, e sim genes que são selecionadas apenas as plantas com genes
normalmente existem em plantas sadias, para imunidade, ou resistência vertical.
regulando os processos fisiológicos normais. • Provavelmente, a resistência vertical nunca está
• A estabilidade da resistência horizontal é devida à desacompanhada da resistência horizontal, mas o
menor pressão de seleção sobre o patógeno inverso pode ocorrer

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Interação patógeno hospedeiro • Na ocorrência de interação gene-a-gene a indução de
resposta de defesa, típica da hipersensibilidade, inicia-
• Para cada gene que condiciona uma reação de se pelo reconhecimento, pela planta, de moléculas
resistência no hospedeiro existe um gene específicas produzidas pelo patógeno. Tais moléculas
complementar no patógeno que condiciona a são direta ou indiretamente codificadas pelos genes de
avirulência, e induzem os genes R a codificar,
avirulência (não doença). paralelamente, receptores.
• Essa interação ficou conhecida como teoria da • Esse processo de reconhecimento, ativa uma série de
interação gene a gene. genes do hospedeiro responsáveis pela reação
hipersensitiva e consequente inibição do crescimento
do patógeno.
• A resistência (vertical) geralmente é relacionada à
reação de hipersensibilidade.

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Interação patógeno hospedeiro Interação patógeno hospedeiro
Reações diferenciais compatível (+) e incompatível (-), possíveis • De acordo com o conhecimento atual da interação gene a
entre plantas possuidoras de genes de resistência (R) e gene, o alelo de avirulência (V) codifica uma molécula elicitora
susceptibilidade (r), e raças do patógeno contendo um gene de que é reconhecido por um receptor específico (codificado
avirulência (V) ou de virulência (v) pelo alelo R) na planta hospedeira.
• O reconhecimento da molécula elicitora inicia uma rota de
transdução de sinais que ativam genes envolvidos na resposta
de hipersensibilidade.
• Por outro lado, se o patógeno não possuir o gene de
avirulência, este não será reconhecido pelo hospedeiro,
resultando em interação compatível (suscetibilidade).

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Estratégias de melhoramento Estratégias de melhoramento
Piramidação de genes Multilinhas
• Nesta estratégia, vários genes de resistência vertical a um
determinado patógeno serão incorporados no mesmo
• Multinhas são uma mistura de linhagens (ou linhas
genótipo. puras) isogênicas, isto é, que diferem entre si por
• O processo de obtenção de variedades através da possuírem diferentes genes de resistência vertical a
piramidação de genes geralmente é lenta. determinado patógeno.
• Os genes de resistência vertical são incorporados por • O número de linhagens varia de 4 e 6 isolinhas
retrocruzamento.

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Estratégias de melhoramento Estratégias de melhoramento
Multilinhas Métodos clássicos de melhoramento
• As multilinhas são obtidas através do método dos
• População (Bulk)  Resistência horizontal
retrocruzamentos, sendo que cada linha recebe
genes de resistência a uma ou algumas raças • Genealógico  Resistência vertical
predominantes do patógeno. • Seleção recorrente  Alógamas
• A grande vantagem do uso das multilinhas é sua
estabilidade.

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ESTABILIDADE DA RESISTÊNCIA • Ações básicas
Critérios sobre o tipo de resistência a ser incorporada em – Realizar cruzamentos ou seleções para a máxima
cultivares e para o dimensionamento do valor da diversidade genética
resistência vertical em condições ou situações específicas. – Expor as progênies a distintos ambientes e locais de
A. Facilidade relativa de hibridação e longevidade da variação dos patógenos
cultura (anual ou perene); – Fazer o monitoramento contínuo de novas raças
B. Velocidade de disseminação do patógeno e sua fisiológicas
capacidade de originar novas raças (mutabilidade – Inocular artificialmente o patógeno
vertical); – Utilizar o “escape” também como forma de defesa
C. Extensão e uniformidade genética da população do – Buscar sempre a resistência durável (horizontal)
hospedeiro; – Nos testes a campo cercar o material a ser testado
D. Modo de transmissão da doença. com fileiras de plantas comprovadamente
susceptíveis.

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