Vous êtes sur la page 1sur 6

Universidade de Fortaleza

Centro de Ciências Tecnológicas


Engenharia Elétrica
Disciplina de Máquinas Elétricas T964 - 2019.1

Relatório da 6º Prática da Disciplina de Máquinas Elétricas 2019.1


Raimundo Ivan Fonteles Junior 1220973/8
Ricardo Silva Thé Pontes
12-06-19
Introdução:
Este Relatório tem como objetivo divulgar e analisar os dados obtidos durante a
realização da prática de motores síncronos, primeiramente irei fazer um breve resumo do
funcionamento da máquina síncrona, essa prática teve o objetivo de nos familiarizar com tal
máquina, mostrar seu circuito de campo e de rotor, o objetivo primordial dessa prática foi
realizar o ensaio a vazio da máquina na condição de gerador de tensão alternada.

Geradores Síncronos:
Geradores síncronos ou Alternadores como são também conhecidos, são máquinas
elétricas que tem a função de converter potência mecânica da entrada em potência elétrica CA
de saída.

Basicamente o gerador síncrono funciona da seguinte forma: um campo magnético é


produzido no rotor, através de corrente contínua normalmente essa corrente continua vem de
uma fonte externa e é conectada ao rotor através de anéis coletores e escovas, o rotor do gerador
é acionado por energia mecânica externa (pode ser outra máquina ou alguma fonte de energia
mecânica), ao ser acionado o rotor faz com que o campo magnético se torne girante, isso induz
tensões no circuito do estator da máquina, que são montados para ter três saídas, ou seja 3
tensões trifásicas no estator da máquina. No caso dos geradores síncronos utilizamos duas
expressões para nomear seus enrolamentos, o circuito do estator recebe o nome de circuito de
armadura, já o circuito do rotor que gera o campo principal recebe o nome de circuito de campo.

Os geradores síncronos são assim conhecidos por gerarem tensões com frequência
sincronizadas com a velocidade mecânica de rotação do gerador.

O circuito equivalente do gerador síncrono por fase está mostrado abaixo:

A parte mais à esquerda está mostrando o circuito de campo que irá gerar o campo
magnético do campo, a parte seguinte mostra o circuito da armadura, lembrando que todas
essas configurações estão nos parâmetros de fase, para um circuito trifásico equilibrado
devemos, apenas realizar mais duas análises idênticas a essa feita acima, para as outras duas
fases.
Abaixo temos um esquemático que demonstra as perdas no gerador síncrono:

Através de um procedimento técnico bastante intuitivo podemos fazer as medições da


tensão gerada pelo gerador com uma determinada corrente de campo, reatância síncrona e
resistência de armadura, esse procedimento é o ensaio a vazio da máquina, para realizar tal
ensaio basta desligar qualquer carga de saída do gerador, ou seja deixa-lo à vazio, inicialmente
colocamos a corrente de campo em zero, e em seguida incrementamos a mesma é a tensão
de saída é medida. Como os terminais estão abertos não temos corrente de armadura ou seja
a tensão Ea é igual a Vϕ, dessa forma podermos montar um gráfico de (Corrente de campo X
Tensão Armadura).
Prática Nº6:
Na prática relacionada, utilizamos um motor de corrente continua, como acionador
primário do gerador síncrono, devido ao seu relativo fácil controle de velocidade com a
bancada que tínhamos no momento. Precisávamos de velocidade mecânica de entrada de
1800 RPM, através do reostato do controle de corrente de campo da máquina cc ,
conseguimos chegar a essa velocidade com certa linearização e suavidade.
Antes de ligarmos o motor cc, havíamos acoplado uma correia dentada no eixo da
máquina cc com o eixo do gerador síncrono, a partir disso incrementamos a corrente de campo
do gerador síncrono If em 0.05 A ou 5 mA, e então foi medido a tensão gerada Va na
armadura, lembrando que não havia carga acoplada, ou seja Ia era igual a zero.

If (A) Va (V)
0 0,8
0,05 12,5
0,1 28,7
0,15 42
0,2 55
0,25 66
0,3 77
0,35 87
0,4 95
0,45 103
0,5 110
0,55 115
0,6 119
0,65 123
0,7 126
0,75 129
0,8 132
0,85 134
0,9 136

Com Base nesses dados plotamos a curva If X Va, através do software Matlab:

Como pode ser visto ao chegar ao certo nível de corrente de campo, a tensão de
armadura não tinha grandes acréscimos, ou seja há uma saturação, no início do carregamento
e notável que a relutância do ferro ainda não saturado é muito menor do que a relutância do
entreferro, ou seja quase toda a força magneto motriz está no entreferro e o incremento de
fluxo e linear, quando o ferro satura sua relutância aumenta e o fluxo aumenta muito mais
vagarosamente com o aumento da força magneto motriz.
Conclusão:
Ao final da prática e com o relatório , pude tirar algumas conclusões sobre a máquina
síncrona, a primeira foi o entendimento da geração de uma tensão síncrona, através do campo
que é criado no rotor, que ao ser girado, induz tensões nos circuitos do estator, a segunda foi
vista em duas etapas, a primeira foi na pratica quando se notou que após um certo aumento da
corrente de campo, não era observado um maior aumento na tensão de armadura, essa
conclusão foi aumentada quando o gráfico foi plotado no Matlab, lendo o livro Fundamentos de
Máquinas Elétricas do autor Chapman, foi concluído porque este fenômeno ocorre, devido a
saturação do ferro do circuito magnético do rotor, a relutância do ferro aumenta diminuindo a
força magneto motriz que chega ao entreferro.
Referência Bibliográfica:

 Stephen, D. Umans; Fitzgerald, A.E; Kingsley; C. “Máquinas Elétricas”.


Sétima Edição. BOOKMAN – 2014. RGS – Br.
 Stephen J. Chapman “Fundamentos de Máquinas Elétricas” 5ª Edição Mc
Graw Hill Bookman. Porto Alegre Br. 2013.

Vous aimerez peut-être aussi