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Universidade Federal do Pará

Curso de Economia
Aluno: Gabriel Figueredo
Matricula: 201905340042
Professor: Dr. Eduardo Costa
Disciplina: História Econômica Geral
Data: 12/06/2019

Processo de Industrialização da França


Introdução
O processo de industrialização francesa ocorre na transição do século XVIII para
XIX Em que a França no começo do processo em que a maioria da população se
encontrava o na área rural onde tinha que cumpri suas obrigações para a nobreza, e o
pouco que restava era destinado à sua subsistência, ou seja, os impostos eram pagos
somente por este segmento social, com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A sociedade francesa, do século XVIII, era estratificada e hierarquizada. No topo
da pirâmide social estava o clero, que também tinha o privilégio de não pagar impostos.
Abaixo do clero, estava a nobreza; formada pelo rei e sua família, condes, duques,
marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da
sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que,
como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de
altos impostos. A condição de vida dos desempregados, que aumentavam em larga escala
nas cidades francesas, era dramática.

A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria. Por esta razão,
desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma
condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade
econômica em seu trabalho.

Naquela época, a principal atividade econômica na França era a agricultura:


aproximadamente 80% da população viviam e trabalhavam no meio rural.
Durante a metade do século XVIII, uma grande parte da população passava fome.
Tudo porque os pesados impostos empobreciam o povo.
Essa difícil situação agravava-se ainda mais quando ocorriam secas prolongadas
ou inundações. Como na década de 1780 tais os fenômenos foram frequentes, ocorrem
várias crises de abastecimento.
Outra atividade que passava por crise, era a atividade comercial. A indústria, por
sua vez, vinha sendo prejudicada pelas regulamentações mercantilistas impostas pelo
governo, pela pobreza da população e pelo tratado que a França assinou com a Inglaterra
em 1786. Por esse acordo, os tecidos ingleses ganharam o direito de entrar na França sem
ter diretamente com as manufaturas francesas e causando a falência de muitas delas.
Desenvolvimento
No período pré-industrial teve um crescimento muito bom naquele tempo do
secretário de finanças de Louis XIX em que era comandado por Colbert, suas medidas
foram promover a industrialização, quitação das finanças públicas, trazendo mão-de-obra
especializadas para o pais, investiu em infraestrutura em estradais para diminuição do
custo de transporte. Assim reduzindo os impostos sobre as atividades agrícolas e
administrando severamente o gasto do pais.
“Apesar de estimular a industrialização,Colbert foi criticado pelo protecionismo e
pela proibição de exporta cereais em épocas de escassez de alimentos. No entanto, o pior
golpe para industrialização francesa foi deferido revogação do Edito de Nantes, em 1985,
que suprimiu os direitos concedidos aos calvinistas, em 1598, por Henri IV, e provocou
perseguição religiosa. Com isso, em três anos, cerca de 300 a 500 mil protestantes
emigraram com suas industriais e capitais. Principalmente para suíça e, posteriormente,
para a Alemanha, Holanda e Inglaterra. Esse fato anulou o trabalho de toda uma geração
e lançou a frança em seu antigo marasmo, enquanto a atividade produtiva na Inglaterra
continuava sendo protegida por sua constituição. ” (List, 1983, p. 54).
Entramos no contexto da revolução francesa, no final do século XVIII, a França
era um país agrário, com a produção estruturada no modelo feudal. Para a burguesia e
parte da nobreza era preciso acabar com o poder absoluto do rei Luís XVI, cujo reinado
teria arruinado a economia francesa.
A crítica situação econômica, às vésperas da revolução de 1789, exigia reformas
urgentes e gerava uma grave crise política. Ocorreu uma onda de falências, acompanhada
de desempregos e queda de salários, arruinando o comércio nacional.

Outro fator econômico foi a crise agrícola, que ocorreu graças ao aumento
populacional. Entre 1715 e 1789, a população francesa cresceu consideravelmente, entre
8 e 9 milhões de habitantes. Como a quantidade de alimentos produzida era insuficiente
e as geadas abatiam a produção alimentícia, o fantasma da fome pairou sobre os
franceses.
A industrialização Francesa iniciou-se de forma consistente no início do século
XIX. A França detinha de todos os recursos para industrializar-se antes mesmo disso,
entretanto devido ao seu fator político o processo de industrialização foi retardado, pois
no período monárquico francês o rei, detentor do poder, arrecadava impostos para garantir
o sustento da elite local fazendo com que o povo se encontra em estado de miséria. Devido
a tais fatores no final do século XVIII ocorre a Revolução Francesa, retirando o rei Luís
XVI do poder assumindo assim a burguesia. Quando já tinha se estabilizado
politicamente, ou seja, quando a sua burguesia já tinha se consolidado no poder, após os
acontecimentos da Revolução Francesa, acontece o golpe 18 de Brumário feito por
Napoleão Bonaparte no século XIX, Napoleão consolida o poder e a partir de então inicia-
se o processo de industrialização da França.

Pode-se relatar como as principais indústrias Francesa: automobilística,


aeronáutica, eletrometalúrgica e de energia. Os carros franceses têm como marca a
segurança, belas linhas e conforto para seus usuários. Destacando-se as marcas Renault,
Nissan, Peugeot e Citroën. No mercado aeronáutico, descam-se as empresas: Airbus, Air
France, Amadeus e Dassault Systèmes, juntas elas oferecem uma solução completa de
produtos que vão desde a entrega de uma aeronave até um software capaz de prever
defeitos que possam resultar em acidentes fatais. A indústria eletrometalúrgica é
responsável pela transformação do alumínio e do ferro. A indústria de energia é a
responsável por fornecer energia para as empresas citadas acima, sendo assim, é de total
importância.

Há importantes concentrações industriais francesas nas regiões ricas em carvão e


minério de ferro, por isso pioneiras, na Lorena, no Nordeste; também no Norte em Pás-
de-Calais, onde a exploração carbonífera já está praticamente esgotada. Há centros
industriais importantes ao longo dos rios navegáveis, como Lyon (rio Ródano), Paris (rio
Sena) etc. Existem também centros industriais importantes localizados em torno de portos
oceânicos: Marselha (Mediterrâneo), Le Havre (Atlântico) etc. Mas os principal centro
industrial é a região de Paris, que engloba a capital e vários municípios periféricos,
principalmente porque, além de ser a capital, concentra o maior mercado consumidor e a
maior disponibilidade de mão-de-obra do país.

Conclusão

A Revolução Industrial Francesa foi responsável por inúmeras mudanças no país


que podem ser avaliadas como negativas e positivas. Temos como positivo os avanços
tecnológicos trazidos durante e depois da revolução, que trouxeram maior conforto e
facilidade. Por outro lado, sendo um ponto negativo, temos a questão ambiental
(principalmente no que se refere ao aquecimento global) traz à tona a necessidade de
repensar o modo de vida e as relações com a natureza. Dessa forma, não se pode fixar o
modo de vida urbano e integrado à demanda do mundo industrial como uma maneira, um
traço imutável da vida cotidiana.

Referencias bibliográfica

CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em


perspectiva histórica. Tradução Luiz Antônio Oliveira de Araújo. – São Paulo: Editora
UNESP, 2004.
KEMP, Tom. A revolução industrial na Europa do século XIX. Tradução José Marcos
Lima. – Lisboa: Longman Group Limeted, 1985.
SAES, Flávio Azevedo Marques de; SAES, Alexandre Macchione. História econômica
geral. – 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
ZAMAGNI, Vera. Historia econonómica de la europa contemporânea. – Barcelona:
Editora Critica, 2001
SOUZA, Nali de Jesus de. Desenvolvimento econômico. – 4. ed. São Paulo: Editora
Atlas, 1999.

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