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Queremos agradecer a sua visita as nossas instalações e dizer-lhe que o nosso sucesso esta diretamente ligado ao fato
de você trabalhar com os nosso equipamentos, consumíveis e acessórios.
Todos os colaboradores da nossa empresa empenharam-se em preparar um evento que atenda as suas expectativas e
oferecendo as informações necessárias para o melhor desempenho de suas atividades.
Diretoria BALMER
A BALMER!
As empresas Fricke Soldas e Merkle Balmer estão posicionadas entre os maiores fabricantes e fornecedores de
equipamentos para soldagem no Brasil.
Começamos a objetivar o nosso posicionamento há mais de trinta anos e hoje possuímos presença comercial em todos
os estados brasileiros e em vários países, tais como Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, etc...
No Brasil, contamos com uma operação fabril no estado do Rio Grande do Sul e outra comercial em São Paulo. Nas
duas unidades atuamos com uma equipe comercial e técnica capacitada para atender a todos os perfis de clientes.
Nossos produtos são comercializados principalmente nos segmentos de distribuição e revendas de ferramentas,
máquinas e acessórios e também nos clientes finais de grande porte, como as indústrias metalomecânica,
aeroespacial, naval, pontes e estruturas metálicas, hidroelétricas, telefonia, automobilística e outras.
Os equipamentos de soldagem estão presentes no dia-a-dia das empresas para atender as necessidades de soluções
pelos processos de eletrodo revestidos, MIG/MAG, TIG, Stud Welding, Arame Tubular e automação.
A Fricke Soldas e Merkle Balmer dispõem exatamente de todas as soluções para os processos manuais e
automatizados de soldagem e corte.
Consulte-nos, pois temos produtos de qualidade, profissionais capacitados, atendimento personalizado e condições
comerciais diferenciadas no mercado de produtos para soldagem.
Atenciosamente
O Ciclo de Trabalho é a relação entre o período de soldagem (Arco Aberto) em um determinado período de tempo.
Este período de tempo é determinado pelo projeto do equipamento de acordo com sua aplicação e processo de
soldagem, bem como a isolação de seus componentes internos.
Conforme norma NEMA, o ciclo de trabalho é baseado em um período de 10 min, ou seja, uma fonte de soldagem com
Ciclo de Trabalho de 60% @ 300 A, deve operar com o arco aberto de 300 A de saída em 6 min e o restante do tempo
(4 min) deve apagar o arco e refrigerar os componentes internos.
O Ciclo de Trabalho é informado pelos fabricantes de equipamentos em “percentagem” (%), o símbolo mais utilizado é
o @ (“arroba”) e está relacionado com a corrente (A) de saída.
O tipo de trabalho (soldagem) determina a característica do equipamento e seu respectivo Ciclo de Trabalho.
Tensão Elétrica
É a diferença de potêncial elétrico entre dois pontos (A, B). A tensão tem como grandeza a Voltagem, e usualmente é
chamada por este nome.
Corrente Elétrica
Resistência Elétrica
É a característica elétrica dos materiais que representa a oposição à passagem da corrente elétrica.
Potência Elétrica
É a quantidade de energia elétrica desenvolvida, ou consumida, num intervalo de tempo por um dispositivo elétrico.
Sua unidade de medida é o Watt “W”.
Definições de soldagem:
Operação que visa obter a união de duas ou mais peças, assegurando, na junta soldada, a continuidade de
propriedades físicas, químicas e metalúrgicas.
Operação que visa obter a coalescência localizada produzida pelo aquecimento até uma temperatura
adequada, com ou sem aplicação de pressão e de metal de adição (AWS – American Welding Society)
Processo de união de materiais baseado no estabelecimento, na região de contato entre os materiais sendo
unidos, de forças de ligação química de natureza similar às atuantes no interior dos próprios materiais
A primeira classificação dos processos de soldagem é baseada no método dominante para produzir a união.
Dada a importância dos processos de soldagem por fusão e, especialmente aqueles em que a fusão é obtida pela
energia de um arco elétrico, será feita uma pequena introdução ao arco elétrico.
Em um dia de tempestade, vemos muitos raios que caem sobre a terra. Trata-se de uma descarga elétrica que conduz
eletricidade entre as nuvens e a terra. Como entre as nuvens e a terra existe ar, que é eletricamente neutro e,
portanto, isolante elétrico, para que a descarga elétrica possa ocorrer, com a consequente condução de eletricidade, é
preciso haver a ionização do gás.
A Ionização é um processo químico mediante ao qual se produzem íons, espécies químicas eletricamente carregadas,
pela perda ou ganho de elétrons a partir de átomos ou moléculas neutras:
M(g) → M + + e-
onde M é um átomo ou molécula no estado gasoso.
A ionização ocorre quando um elétron localizado em uma órbita sai da influência do campo eletromagnético do átomo
e torna-se um elétron livre. Quando um elétron recebe uma quantidade de energia, ele é forçado a subir para uma
órbita de maior energia.
Conforme a energia que o elétron recebe, ele pode sair da influência do campo eletromagnético do átomo e tornar-se
um elétron livre. A energia necessária para retirar um elétron do campo eletromagnético do átomo é a energia de
ionização. Quando ocorre o fenômeno de ionização, tem-se um elétron livre e um íon positivo, formando-se
consequentemente um meio condutor de eletricidade. Um gás, após ser ionizado, constitui o plasma, ou seja, a
matéria no estado plasmático.
A ionização é distinta da dissociação iônica, pois esta é o processo em que compostos iônicos tem seus íons separados:
AB → A+ + B+
Devido à movimentação das cargas elétricas em um arco elétrico, ocorrem muitos choques entre as partículas
portadoras de cargas. Como consequência, uma grande quantidade de calor e luz é produzida. Esta energia é utilizada
como fonte de calor nos processos de soldagem a arco elétrico.
Como a mobilidade dos íons positivos é extremamente pequena quando comparada à dos elétrons livres, a produção
de calor é causada basicamente pelo choque dos elétrons com átomos e íons positivos.
No caso de eletrodos consumíveis, há também o choque entre as cargas elétricas e os glóbulos de metal fundido
gerado pela fusão do eletrodo.
O arco elétrico com eletrodo permanente é aproximadamente cônico e pode ser dividido em três regiões:
A figura abaixo mostra esquema do arco elétrico, em escala atômica, na qual podemos ver que o arco elétrico (coluna
de plasma) é constituído por elétrons livres, íons positivos, íons negativos e uma certa quantidade de átomos neutros.
A todo arco elétrico está associada uma tensão elétrica. Há, portanto, uma queda de tensão ao longo do comprimento
do arco elétrico. Esta queda de tensão tem intensidades diferentes nas distintas regiões do arco:
Por definição, soldagem com arame tubular é o processo de soldagem por fusão que utiliza o calor de um arco elétrico
formado entre um eletrodo metálico tubular, contínuo e consumível, e a poça.
Trata-se de uma variação do processo MIG/MAG, com a diferença que o arame utilizado como eletrodo consumível
possui fluxo em seu interior. A proteção do arco e da poça de fusão contra a contaminação pela atmosfera é feita pelo
fluxo de soldagem contido dentro do eletrodo, podendo ser suplementada por um gás ou uma mistura de gases de
uma fonte externa.
As aplicações do processo são a soldagem de aços carbono e de baixa liga e aços inoxidáveis.
O equipamento necessário, os modos de transferência do metal do eletrodo para a poça, as espessuras soldáveis e as
técnicas aplicáveis são similares ao processo MIG-MAG.
São usadas fontes de tensão constante, para a soldagem com arames de menor diâmetro (< 2,4 mm) e alimentador de
velocidade constante, ou fontes de corrente constante, para a soldagem com arames de maior diâmetro (> 2,4 mm) e
alimentador de velocidade variável.
A tocha de soldagem é mais simples para a soldagem com arames autoprotegidos, pois não há necessidade de bocal
de gás. A fonte de gás de proteção – semelhante à usada para MIG-MAG.
Os consumíveis são classificados pela AWS quanto ao tipo de enchimento, uso de gás de proteção, tipo de corrente,
Posições de soldagem, composição química e propriedades mecânicas do cordão de solda.
São denominados de arames metal-cored arames tubulares que não utilizam fluxo, mas sim com pó metálico de
enchimento, geralmente pó de ferro ou ferro-ligas. A quantidade de escória gerada é mínima, há maior taxa de
deposição, o que traz vantagem na soldagem mecanizada em alta velocidade. Outras aplicações para arames metal-
cored são a soldagem de inoxidáveis e aplicação de revestimentos contra desgaste.
As normas AWS adotam o seguinte formato para arames utilizados em processos de soldagem TIG, MIG, MAG e arco
submerso:
Os gases de proteção utilizados para o processo de soldagem com arame tubular é o gás carbônico (CO2) e misturas
contendo argônio. As características e aplicações da soldagem com estes gases são as mesmas do processo MIG-MAG.
REFERÊNCIAS