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FANON, Os condenados a Terra.

Cap 1

O interlocutor legal e institucional do colonizado no regime de opressão é o guardante, o


soldado. Nessas sociedades de tipo capitalista o ensino religioso, que reflete na moral,
uma honestidade, serviços leias, amor, respeito a ordem estabelecida, forma estéticas
criam uma esfera de submissão e inibição.

O mundo coloniza é um mundo divido, entre as zonas habitas pelos colonos e outra pelos
colonizados, que se opõem.

Cidade colono: sólida, de pedra e ferro, boa, dos brancos.

Cidade do colonizado: indígena, negra, árabe; os homens estão um sobre o outro,


faminta, acuada. O colonizado manda o olhar de cobiça pela a cidade do colono

Essa desigualdade é presente nas realidades econômicas. O indivíduo branco é o


rico. Há também a violência destruí as formas sociais indígenas: sistema de economia,
modo de aparência e vestuário. Com base em uma singularidade tida como absoluta,
baseado no maniqueísmo onde o indígena é a negação dos valores do colono.

‘A violência que presidiu ao arranjo do mundo colonial, que ritmou


incansavelmente a destruição das formas sociais indígenas, que arrasou
completamente os sistemas de referências da economia, os modos da aparência e
do vestuário, será reivindicada e assumida pelo colonizado no momento em que,
decidindo ser a história em atos" a massa colonizada se engolfar nas cidades
interditas.’ 30

Quando o colonizado percebe suas amarras ele se dá conta do seu valor, essa
descoberta é um abalo existencial no mundo, percebe que sua vida vale tal como a do
colono e surge a vontade revolucionária.

‘Não me perturbo mais em sua presença. Na verdade: eu o contrário. Não


somente sua presença deixa de me intimidar como também' já estou pronto para
lhe preparar tais emboscadas que dentro pouco tempo não restará outra saída senão
a fuga.’ 34

O intelectual colonizado ao se deparar com a cultural colonizadora começa a se


indagar o local de cada coisa do mundo, o egoísmo e a recriminação orgulhosa cai.
“Esse intelectual colonizado, atomizado pela QJ.lturacolonialista ..des~
c.obrirá igualmente a consistência das asse111bléia,scleaJC1ei,as, a. densidade:
das comissões do, povo,a. extraordinária f~c).ln~ didade das reuniões .de
quarteir.ão ~ de cél~Üi’ 35

A história é contada pelo colono e ele sabe que a faz. Não escreve essa
história contando que a região foi saqueada por sua nação, mas a escreve como
sua nação chegou no território.

O indígena tem uma tensão muscular e não direciona sua revolta para o
colono, mas sim entre si. Porque o colonizado tem com sonho ser o colono. Os
símbolos sociais (gendarmes, cornetas soando nos quartéis, desfiles militares e a
bandeira arvorada) tem como papel inibidor, mas também de ser excitante1. O
colono é um exibidor, por isso também a qualquer momento demostra sua
violência contra o colonizado. Essa exibição quer dar a entender que eles estão
prontos para tudo.

Outra forma de contenção do colonizado é a religião, ela direciona a


situação inferior do colonizado ao fatalismo – todos os males é causa de Deus –.
A religião também interfere na cosmologia do colonizado, a esfera mito e magia
é aterrorizada. Nas sociedades indígenas a questão mítica faz parte intrínseca da
sociedade, o sistema colonial ao coloca-lá em uma espera que causa medo (plano
fantasmagórico) interfere no plano coletivo.

Partidos políticos e elite intelectuais e comercias. Os partidos nacionalistas


tiveram o engamento dos indígenas. O intelectual colonizado investiu sua
agressividade em ser assimilado ao mundo colonial.

A liberdade dos territórios coloniais suscita um novo enfoca.’2

‘O capitalismo, em seu período de: desenvolvimento, via nas colônias uma


fonte de matérias-primas que, manufaturadas, podiam espalhar-se no mercado
europeu. Depois de uma fase de acumulação do ca~ pital, impõe~se hoje
modificar a concepção da rentabilidade de um negócio. ~s~olôni~s
S9ny~rterélIl:.l;"~t:,1?:l1lTI.Il1,e~C<.l?().A .populaçã.o

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a.tluaEni~.'i().!~lll. d~.s~r. :!:rll~1ll~ptere.f9x<;'ª({al-'se o comércio decai," istó'
ê,.' s,eos' pio'autos manufátur éldos',ê'irl~ dustrializados não podem, mél,is>ser ,
expQrtaclQ~,’ 49

Para Fanon, a uma continuidade (cumplicidade objetiva) colonial no capitalismo.


Além das questões de violência há articulações políticas diplomáticas entre países
progressistas e uma guerra entre grupos financeiros. A diplomacia entre os países
desenvolvidos e subdesenvolvidos tem o papel também de apresentar o poder bélico.

O colonizado ao visualizar a opressão se conscientiza do que não possui.

A independência não trás mudança imediata

Lugar do colonizado

‘Es§aatm()sferad,e,,,i()lência, de ameaça, êsses f()guet~~ exibidos


,.,",11~(),",'~p,~yHr~'m.i~lll,','d~s<?Eie1l:t<llH,.,os~olonizados.
1ini()s··g~e~()?<l,a.,s~<l,,~i~tória,. ~e~.ellte()s,~apacifa a ,"~oní~
p~:eij~er"'e~sa situaç~~::E:lltr~a viol~~ciàéolonial e a violên~ clà
paCífica em que mergulha o ,mundo contelHP()r~ne().,h'á tllna e§péci~ de
correspondência c~lHplic~!umahoniogêneida~ d~. Os coloJ:1izadosestão
adaptados a essa atlHosfera. Por uma vez pelo menoss㺠dº§gl1 Jempº,’62

A independência trouxe a reparação moral ao colonizado, restaurou sua dignidade, mas


não mudou a sua posição de submissão.

Neutralismo

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