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Formas e representação

da terra: Geóide de
Elipsóide

Disciplina: Cartografia
Profª. Agnes Silva de Araujo
Conteúdo programático e Objetivos
• Conceito Sistemas de referência
• Forma da terra e modelos matemáticos de representação
• Geóide e Elipsóide de revolução
• Conceito de Datum
• SAD 69, SIRGAS 2000 e WGS 84.

• Objetivos: Apresentar o conceito de sistemas de referências e


forma real da Terra. Apresentar os elementos do geóide e elipsoide,
e conceito de datum de referência.
Conceitos

• Os sistemas de referência, são utilizados para descrever as posições


de objetos. Quando é necessário identificar a posição de uma
determinada informação na superfície da Terra são utilizados os
Sistemas de Referência Terrestres ou Geodésicos.

• Estão associados a uma superfície que mais se aproxima da forma


da Terra, e sobre a qual são desenvolvidos todos os cálculos das
suas coordenadas.
Forma da terra
Sistemas de referências

Elipsóide
Esférico Geóide

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Modelo esférico

• Pitágoras(580 - 500 aC) concepção filosófica - Terra esférica - sólido regular perfeito
• Aristóteles(384 - 322 aC) menciona dimensão da Terra esférica: C≅ 63000km a
84000km - não indica o método
• Archimedes(~250 aC) menciona dimensão da Terra esférica: C≅ 47000km a 63000km
- não indica o método
• Eratosthenes(235 - 195 aC) medição da circunferência terrestre: C≅ 39400km a
52500km
• Poseidonius(~100 aC) - C≅ 35000km - observações astronômicas
• Ptolomeu (100 - 178 dC) - pai da cartografia - grande influência na Europa C≅
28350km (R≅ 4512km)
• I-Hsing (724 dC) - C≅ 56700km (R≅ 9024km) - observações astronômicas
• Al Mamum (820 dC) - C≅ 39986km (R≅ 6363km)
Modelo geoidal

• É a superfície equipotencial
(superfície de potencial
gravitacional constante ao
longo de sua superfície) e que,
em média, coincide com o
valor médio do nível médio
das águas do mar, por isso é
usada para as medições de
altitudes (altimetria).
Modelo elipsoidal

• Modelo mais simples: lançou-se mão, então, de uma figura


geométrica chamada ELIPSE que ao girar em torno do seu eixo
menor forma um volume, o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO,
achatado no pólos.

• Hoje o elipsóide é a superfície de referência utilizada nos cálculos


que fornecem subsídios para a elaboração de uma representação
cartográfica.
Histórico do Modelo elipsoidal

• 1600 - 1700
Cassini- achatamento equatorial
Newton - achatamento polar
• 1730
Academia de Paris: Medição de arco de meridiano próximo do equador
(Peru / Equador) R=6376,45km e próximo do pólo (Suécia / Finlândia)
R=6355,88km
Hayford (1909) : raio equatorial - a=6378388m ; raio polar - b=6356919m
SAD-69 (1967) : raio equatorial - a=6378160m ; raio polar - b=6356774,719m
Elipsoide de revolução
O Elipsóide e Datum

• Em geral, cada país ou grupo de


países adotou um elipsóide como
referência para os trabalhos
geodésicos e topográficos, que mais se
aproximasse do geóide na região
considerada, denominado Datum de
referência.
• Datum geodésico é definido pelo
posicionamento do Elipsóide
(superfície de referência) num posição
rígida em relação a superfície da
Terra, e consequentemente, em
relação ao geóide.
Sistemas geodésicos de referências
Sistemas de referências clássicos

• A realização do referencial é feita através do cálculo de


coordenadas dos pontos a partir de observações geodésicas de
distâncias, ângulos e azimutes, ou seja, observações de origens
terrestres.

• Exemplos: SAD69 e Córrego Alegre.


SAD 69
• O SAD 69 é um sistema geodésico
regional de concepção clássica.
• Sua utilização pelos países
Sulamericanos foi recomendada em
1969, através da aprovação do
relatório final do Grupo de Trabalho
sobre Datum Sulamericano, pelo
Comitê de Geodésia reunido na XI
Reunião Panamericana de Consulta
sobre Cartografia.
• Materialização do Datum
planimétrico:Riacho Chuá, entre
Uberaba e Campo Florido em Minas
Gerais.
• Materialização do Datum
altimétrico:Estação maregráfica do
porto de Imbituba (SC).
Observações do Datum altimétrico
Sistemas de referências modernos

• Concebidos a era da Geodésia Espacial.


• Adoção de uma plataforma de referência que venha a representar a
forma as dimensões da Terra em caráter global.
• São derivados de extensas observações do campo gravitacional
terrestre a partir de observações por imagens de satélite.
• De tempos em tempos é adotado um novo SGR pela Union of
Geodesy and Geophysics (IUGG), baseado nas últimas
informações coletadas sobre o campo gravitacional terrestre.
• Atualmente o SGR adotado pelo IUGG é o GRS080.
SIRGAS 2000

• Projeto SIRGAS: Sistema de Referência Geocêntrico para as


Américas.
• O projeto SIRGAS foi criado na Conferência Internacional para
Definição de um Referencial Geocêntrico para América do Sul,
realizada em outubro de 1993, em Assunção, Paraguai, a partir de
um convite feito pelas seguintes instituições:
. Associação Internacional de Geodésia (IAG)
. Instituto Pan-Americano de Geografia e História (IPGH) e
. National Imagery and Mapping Agency (NIMA).
SIRGAS 2000

• No dia 25/03/2005, a
Resolução do Presidente do
IBGE Nº 1/2005 estabeleceu o
Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas
(SIRGAS) – em sua realização
do ano de 2000 (SIRGAS2000)
– como novo sistema de
referência geodésico para o
Sistema Geodésico Brasileiro
(SGB) e para o Sistema
Cartográfico Nacional (SCN).
WGS 84

• O WGS84 é a quarta versão do sistema de referência geodésico


global estabelecido pelo Departamento de Defesa Americano (DoD)
desde 1960 com o objetivo de fornecer posicionamento e navegação
em qualquer parte do mundo.
• Ele é o sistema de referência das efemérides operacionais do
sistema GPS e do Google Earth e Maps. Daí a importância do
WGS84 frente aos demais sistemas de referência.
WGS 84 e SIRGAS 2000

• Não existem parâmetros de transformação entre SIRGAS2000 e


WGS84 porque eles são praticamente iguais.
• DX = 0, DY = 0 e DZ = 0

• Ou seja, os datum se sobrepõe.


Bibliografia

DOMINGUES, F. A. A. Topografia e astronomia de posição para


engenharia e arquitetura. São Paulo, McGrow Hill, 1979.

LOCH, C.; CORDINI, J. Topografia Contemporânea. Florianópolis,


Editora da UFSC, 1995.

VEIGA, L. A. K, ZANETTI, M. A. Z., FAGGION, P. L. Fundamentos


de Topografia. Apostila. Universidade Federal do Paraná, Curso de
Engenharia Cartográfica, 2008.

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