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iv) Lei de escoamento plástico que define a taxa de deformação plástica para uma
tensão que verifique o critério de plastificação.
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Estudo de caso: Análise elastoplástica de uma viga contínua
a)Material com endurecimento b) Material perfeitamente
plástico
Figura 2.9 Deformação elástica e deformação permanente
—
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1
dε e = dσ dε = dε e + dε p
dε p • sgn σ > 0
E
com dσ e dε e nulos no caso de plasticidade perfeita.
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ii) Critério de plastificação inicial
Para tensões estritamente interiores a esta região somente podem ser iniciados
processos (infinitesimais) puramente elásticos e por este motivo dizemos que o interior de
A0 é a região elástica.
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Tensões exteriores ao conjunto A0 são inadmissíveis no estado inicial de historia
plástica do material, e são sempre inacessíveis no caso de plasticidade ideal.
f 0
(σ ) < 0
caracteriza a região elástica e
f 0
(σ ) = 0
a superfície de plastificação. Quando se consideram os modos de plastificação de tração
e compressão faz-se necessário utilizar duas funções para definir a região admissível que
são
f 10 (σ ) = σ − σ Y0+ f 20 (σ ) = −σ − σ Y0 −
limite de compressão.
(σ ) = [ f10 (σ ) ]
f 20 (σ )
0 T
f
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iii) Lei de endurecimento
(
F σ,ε p
)
que descreve a dependência da região elástica
f (σ ) < 0
com respeito a ε p mediante a relação
(
f (σ ) = F σ , ε p
) εp
= cte
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são elásticas no sentido de que somente processos elásticos poderão começar a partir
deste estado. Quando a tensão verifica
f i (σ ) = 0 e f j (σ ) < 0 i,j=1,2
f 0
(σ ) = F (σ , ε p ) ε p
=0
(
F σ, ε p
) = [F (σ , ε )
1
p
(
F2 σ , ε p )] T
k1 ε ( )= σ p
+
p 1
ε + σ
E
Y
1 0
k 1 (0 ) = σ Y + = σ Y + σ Y +
0
E
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Analogamente
( )= σ
k2 ε
p
−
p 1
ε + σ
E
Y
1 0
k 2 (0 ) = σ Y − = σ Y − σ Y −
0
E
tem interesse.
Vimos que durante o processo plástico de tração verifica-se (não se considera o
modo de compressão):
(
F σ,ε p
) = σ − k (ε ) = 0
p
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dk
Ep =
dε p
donde pode ser calculado o módulo de endurecimento a partir função k deduzida do ensaio
de tração.
A descrição fenomenológica do comportamento elastoplástico discutida nas
seções 2.1 e 2.2 mostrou que a relação constitutiva deve ser necessariamente incremental
(em taxas) e não linear em razão da irreversibilidade dos processos plásticos. A equação
. . .
constitutiva deve ser uma relação entre σ e ε , ou com ε p apenas pois a componente
. .
elástica foi relacionada por ε e = σ E ; relação esta que depende do valor presente da
tensão e dos parâmetros de história lembrada que no caso unidimensional podem ser
substituídos pela própria deformação plástica acumulada (h = ε ). Ou seja, a relação
p
constitutiva é da forma
. p p p
.
. . 1 . .
ε = ε σ ,σ , ε = σ + ε σ ,σ , ε
E
Esta relação ~ explicitada a seguir admitindo por simplicidade que o material somente
plastifica em tração e não em compressão
( )
f (σ ) = σ − k ε p e Ep =
dk
dε p
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iv.1) material idealmente plástico:
f (σ ) < 0 (tensão na região elástica)
0 para ou
f (σ ) = 0 e (tensão no limite de plasticida de)
.
.
σ < 0 (processo de descarga elástica local)
ε =
p
.
λ ≥ 0 indetermin ado,
para f (σ ) = 0 e (tensão no limite de plasticida de)
.
σ >0 (processo de escoamento plástico)
.
A observação do diagrama σ − ε idealmente plástico mostra que ainda que ε não
.
seja determinado por σ como mencionado, a correspondência inversa está bem
. .
determinada, isto é, dado ε se deduz o valor de σ associado. Consequentemente a forma
inversa da relação constitutiva enunciada acima não apresenta indeterminações e pode ser
escrita para materiais com ou sem endurecimento mediante
. . .
σ = σ ε , σ , ε p = E ε + ε p ε , σ , ε p
. . .
onde esta relação representa a plasticidade ideal quando E p = 0 e f é independente da
história. Em geral
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f (σ ) = σ − k ε p ( ) Ep =
dk
dε p
. .
.
Esta forma da relação constitutiva σ = σ ε , σ , ε p pode também ser escrita como
. f (σ ) < 0 (tensão na região elástica)
Eε para ou
f (σ ) = 0 e (tensão no limite de plasticida de)
. .
σ = ε ≤ 0 (processo de descarga elástica local)
.
E t ε para f (σ ) = 0 e (tensão no limite de plasticida de)
.
ε >0 (processo de carga local)
com
E
Et = Ep
E +E p
dk
em a = σ Y0 e E p = que conduz a b = E p . Desta forma
dε p
(
(
σ − σ Y0 + + E p+ ε
) = − σ − (σ
p
)
F σ, ε
)
p
− E p− ε
0 p
Y−
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Figura 2.13 - Endurecimento linear
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