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Departamento de Eletrônica
Linhas e Transmissão
Aplicações da Categoria 6
Características Elétricas:
Características Construtivas:
FIBRAS ÓPTICAS
Visão Geral
A Natureza da Luz
Os princípios da luz que são de relevância para a compreensão das fibras ópticas
e componentes para sistemas de comunicação ópticas.
Não há um método único e preciso para descrever a natureza da luz, devido a
chamada dualidade da matéria, ou seja, em alguns casos, a luz apresenta
características de partículas (corpos dotados de massa) e em outras, em forma de
ondas (energia).
Como outras ondas eletromagnéticas , a luz viaja à velocidade de 300.000.000
m/s.
Precisamente falando, esta velocidade é de 299.792.500 m/s porém, para a
maioria das aplicações práticas este número pode ser aproximado para o acima citado.
Os meios de propagação da luz são os seguintes : água, o ar, alguns plásticos e
o vidro.
Largura de Banda
Fonte de Luz
A diferença básica entre uma fonte de luz LED e ILD, é que o LED emite feixes
de luz sem direcionamento, enquanto e ILD emite feixes de luz direcionada com
potencia maior e consequentemente com maior poder de alcance.
Irradiação de um LED (esquerda) e ILD (direita).
Figura 01- Irradiação de um LED e ILD
Fonte: Própria
Os emissores de luz LEDs emitem luz em muitas direções, sendo algumas vezes
necessário adotar-se alguns passos extras de fabricação para se obter um acoplamento
eficiente entre o LED e a fibra.
Características Básicas
As fibras ópticas são constituídas, basicamente, de materiais dielétricos
possuindo uma estrutura cilíndrica, composta de uma região central, denominada
núcleo, por onde trafega a luz, e uma região periférica, denominada casca que envolve
completamente o núcleo.
As dimensões variam conforme os tipos de fibras ópticas onde o núcleo pode
variar de 8 μm até 200 μm e a casca de 125 μm até 240 μm, contudo, dentre as fibras
ópticas mais utilizadas no mercado atualmente, as dimensões mais utilizadas são de 8 e
62,5 μm para o núcleo e 125 μm para a casca.
As fibras ópticas de outras dimensões foram bastante utilizadas no passado
todavia, por uma questão de padronização de mercado, estas dimensões caíram em
desuso.
Métodos de Fabricação
Existe uma variedade de fibras ópticas, cada qual voltado à uma aplicação
específica.
Os tipos podem variar de acordo com os materiais, dimensões eos processos de
fabricação das mesmas. Fundamentalmente, as fibras ópticas estão subdividas em dois
tipos: monomodo (single mode) e multimodo (multi mode).
Fibras Multímodo
As fibras multimodo com índice gradual são fibras bem mais utilizadas que à
anterior, porém de fabricação mais complexa pois, o índice de refração gradual do
núcleo somente é conseguido através de dopagens diferenciadas e isto faz com que o
índice de refração diminua gradualmente do centro do núcleo até a casca.
Na prática, este índice gradual faz com que os raios de luz percorram caminhos
diferentes, mas em velocidades diferenciadas, fazendo com que os raios de luz
cheguem a outra extremidade da fibra aproximadamente ao mesmo tempo.
Isto faz com que a banda passante aumente, aumentando a capacidade de
transmissão da fibra óptica.
Quanto às dimensões, valem as mesmas que foram descritas na fibra multimodo
de índice degrau.
Fibras Monomodo
• Antena
Elemento de um sistema de transmissão ou de recepção designado para radiar
ou captar ondas eletromagnéticas.
Transdutor de ondas eletromagnéticas entre um meio confinado e o espaço livre.
.Diagrama de Radiação
É a representação gráfica da distribuição espacial das propriedades de radiação
da antena :
Potência, Intensidade de campo,Fase, Polarização
Emprega - se:
- Formato polar ou Formato retangular;
- Escala linear (valor absoluto) ou logarítmica (em dB).
Talvez a principal propriedade de uma antena que desejamos conhecer /
especificar numa primeira análise seja o seu diagrama de radiação, pois é a propriedade
com um apelo intuitivo mais imediato e que traduz o comportamento da antena quanto à
sua capacidade de distribuir espacialmente (ao seu redor) a energia aplicada em seus
terminais de entrada.
Genericamente, diagrama de radiação é a representação gráfica da distribuição espacial
das propriedades de radiação da antena, tomadas sobre uma superfície imaginária no
espaço chamada de “esfera de radiação” onde a antena em análise está
hipoteticamente disposta no seu centro.
Fonte: Trans-tel
Da figura anterior pode ter ficado a dúvida do que são exatamente os formatos
polar e retangular, pois afirmamos que genericamente o diagrama de radiação é
determinado sobre uma esfera que envolve a antena, portanto fisicamente teremos uma
distribuição de energia espacial que precisamos traduzir numa representação gráfica
inteligível para fins de projeto.
Observando este diagrama verificamos que, por exemplo nas radiais 0,45 e 90
graus tem-se intensidade de campo máxima e que para a radial 300 graus a intensidade
de campo é apenas 0.2.
Se agora afirmarmos que o diagrama retangular representa o diagrama de
radiação de elevação e o diagrama polar representa o diagrama de radiação de azimute
de uma mesma antena, facilmente iremos reconhecer estes dois diagramas anteriores
como cortes do diagrama 3D desta antena mostrado na parte inferior a direita da figura.
Embora o diagrama de radiação de qualquer antena seja fisicamente um diagrama
espacial, a representação pôr intermédio dos dois cortes principais :
- azimute (também chamado de diagrama horizontal)
- elevação (também chamado de diagrama vertical
- deste diagrama espacial traduzem com bastante fidelidade o comportamento
das propriedades de radiação da antena, mas é sempre importante lembrar,
tratam-se de simplificações necessárias e impostas para fins de projeto.
Qualquer análise mais minuciosa ou completa que se deseje operar sobre as
propriedades de radiação de uma antena deve contemplar as propriedades do seu
diagrama 3D, não se deve concluir portanto que a antena estará completamente
caracterizada quanto ao seu diagrama de radiação analisando-se somente os seus
cortes principais.
Qualquer antena pode ser classificada e rapidamente caracterizada, tomando-se
como base somente as propriedades do seu diagrama de radiação, em duas categorias
bem distintas de funcionamento quais sejam: Antenas Direcionais e Antenas
Ominidirecionais.
As definições são auto-explicativas, por direcional subentendese aquela antena
capaz de radiar / receber ondas eletromagnéticas com eficiência variável em função da
direção; por ominidirecional subentende-se a antena que não é direcional.
Diagrama de Radiação
Antena Direcional: tem a capacidade de irradiar / receber ondas eletromagnéticas
com maior ou menor eficiência em função da direção.