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Resumo

Na segunda parte do texto “Da disciplina ao controle”, o autor Paulo Vaz fala da função
do corpo na sociedade de controle. Segundo o autor, na sociedade de controle as escolhas
dos indivíduos são baseadas na norma e o risco, entre o prazer e a consequência de um
hábito. A partir destes conceitos de sociedade, o sujeito pensa sua relação consigo mesmo,
no seu bem-estar e na juventude prolongada.
Baseado nos conceitos da sociedade de controle, a ciência juntamente com
a mídia ocupam o lugar do médico ao falar sobre os riscos e os modos de prevenir as
doenças, sempre alertando sobre os riscos e o que deve ser feito para a prevenção,
baseados na predisposição genética e nos hábitos de vida, que é um bem a ser
administrado por eles. Assim, a medida que informam sobre os riscos, é a forma de
dizerem aquilo que pode e deve ser feito.
Assim, dando as pessoas a responsabilidade de cuidar da sua vida, tomando as decisões
certas a partir do risco e da consequência, evitando o surgimento de doenças.
Ainda sobre a saúde na sociedade de controle, Paulo Vaz fala sobre o função do risco
nessa área que, em seu lado positivo, dá a possibilidade de aventuras científicas com
segurança, através do uso de tecnologias bastantes complexas, como a pesquisa sobre os
riscos a predisposição genética que o homem tem, e o seu hábito de vida, que é um bem
a ser administrado. O risco também tem o papel de advertir constantemente sobre as
consequências dos nossos atos.
O autor também explica que, antes na sociedade disciplinar o corpo tinha a finalidade
de ser produtivo, um instrumento de trabalho. Na nova sociedade, exerce a função de
consumir e não ser consumido. Isso, através da publicidade que diz que o indivíduo deve
ser feliz, mas essa felicidade só será alcançada através do consumo. Paralelo ao consumo,
surge os bancos de dados para alertar sobre os fatores de risco e sobre o hábito de
consumir em excesso, pois o excesso impede a continuidade do hábito. Ao mesmo tempo
estimulando o consumo e limitando-o, para que as pessoas possam sempre consumir,
encontrando um nível ótimo de consumo, evitando sua ausência por endividamento ou
satisfação.
Dessa forma, Paulo Vaz explica a função do corpo nova sociedade, a qual a vida do
indivíduo é regida entre o dever e o risco, o hábito e consequência. Assim, na saúde em
que ele passa a ter um papel ativo de se cuidar, em fazer escolhas que não prejudique o
futuro, a partir de escolhas focadas no bem-estar futuro e não no prazer momentâneo. Isso
se enquadra também no consumo, na sociedade de controle capitalista em que pessoas
nunca terminam nada, sempre estão se especializando para não perder o emprego e
garantir o acesso ao mundo do consumo.

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