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Pretendo reunir material didático sobre a qualidade de nossa água (focando água mineral) e os seus
efeitos sobre nossa saúde.
A motivação desta pesquisa, é a manutenção de meu aquário marinho de 240Litros, que evapora
1,5L por dia, em dias normais. Sendo que eu considero um aquário uma “bomba biológica” dentro de casa.
Portanto requer cuidados tanto quanto nosso corpo humano sobre tudo que comemos e bebemos.
Este artigo não está completo, e segue abaixo material didático que reuni e estou moderando, haja
vista que não sou especialista nesta area.
Gisélio Carrijo
O diretor do departamento técnico da Mineração Barreto S. A. – MIBASA – Geólogo Solon Barrozo Barreto,
conhecedor das reservas minerais da região onde está localizado o povoado Campestre, município de
Jaramataia – AL, observou que os solos da região, apesar de pouco espessos, mantinham uma
produtividade agrícola relativamente alta sem o uso de fertilizantes, por mais de 20 anos. Procurou saber
qual o motivo, e passou a fazer trincheiras nas plantações de milho, feijão, algodão.
Constatou que as raízes das culturas atravessavam a camada de solo e penetravam nas camadas da rocha
intemperizada mais próxima do solo. Nasceu a idéia de produzir um fertilizante à base de rochas, um
fertilizante natural. Procurou os solos que produzia as melhores lavouras e no subsolo foi encontrada as
rochas mães daquele solo.
Estava iniciada a seqüência de pesquisas e acontecimentos que deu origem ao produto “Melhorador de
Solos MB-4” e ao livro: “A Farinha de Rocha MB-4 e o Solo”.
Os alimentos são os responsáveis pelo suprimento e abastecimento do corpo. Então, só existem duas
alternativas: ou os alimentos estão incompletos, faltando total ou parcialmente sais minerais, ou estão sendo
eliminados do organismo. Depois de vários estudos chegamos a seguinte conclusão: o solo vem sendo
agredido pelas adubações químicas, pela exportação e pela lixiviação, por isso estão empobrecidos, daí o
grande número de doenças e pragas, nas plantas e nos animais. No ser humano, há a possibilidade de
além do empobrecimento do solo, haver a eliminação dos minerais pelo organismo, com os maus hábitos de
comportamento, vícios, hábitos alimentares, como bebidas alcoólicas, açúcar, gorduras, amidos, grandes
eliminadores de minerais.
- 2 – Composição Até o momento foram encontrados 32 elementos químicos (minerais) na água. Nas
rochas por onde circula a água, primeiramente foram detectados 29 minerais; com o desenvolvimento das
técnicas analíticas encontraram-se 69 minerais. Suponho conter nas rochas e na água 84 minerais, tal qual
a água do mar, onde teve origem a vida.
ANÁLISE DA CPRM
Resultado da Análise Físico-Química
Nitritos 0,02 mg/l Brometos (Br) 0,53 mg/l
Nitratos 41,90 mg/l Fosfatos (PO4) 0,08 mg/l
Sílica (Si) 62,83 mg/l Bicarbonatos 553,69 mg/l
Ferro total (Fe) menor que 0,01 mg/l Cádmio (Cd) menor que 0,001 mg/l
Manganês (Mn) 0,002 mg/l Chumbo (Pb) menor que 0,02 mg/l
Alumínio (Al) menor que 0,02 mg/l Cobre (Cu) 0,007 mg/l
Estrôncio (Sr) 0,09 mg/l Zinco (Zn) 0,009 mg/l
Bário (Ba) 0,16 mg/l Boratos (B) 1,39 mg/l
Cálcio (Ca) 2,40 mg/l Cobalto (Co) menor que 0,002 mg/l
Magnésio (Mg) 121,77 mg/l Cromo (Cr) menor que 0,002 mg/l
Potássio (K) 7,12 mg/l Gálio (Ga) 0,07 mg/l
Sódio (Na) 102,24 mg/l Indio (In) menor que 0,02 mg/l
Lítio (Li) 0,01 mg/l Molibdênio (Mo) menor que 0,005 mg/l
Amônio (NH4) 0,05 mg/l Níquel (Ni) menor que 0,02 mg/l
Cloretos (Cl) 152,74 mg/l Vanádio (V) 0,027 mg/l
Fluoretos (F) menor que 0,001 mg/l Tungstênio (W) menor que 0,02 mg/l
Sulfato (S04) 32,34 mg/l Titânio (Ti) menor que 0,005 mg/l
ANÁLISE DO DNPM
Composição química provável (mg/l)
Fosfato de Bário 0,19 Nitrato de Potássio 18,41
Sulfato de Bário 0,08 Nitrato de Sódio 8,89
Sulfato de Estrôncio 0,18 Brometo de Sódio 0,68
Sulfato de Cálcio 8,15 Borato de Sódio 2,13
Sulfato de Magnésio 33,16 Cloreto de Sódio 251,54
Bicarbonato de Magnésio 664,04 Cloreto de Lítio 0,06
Nitrato de Magnésio 28,85 Cloreto de Amônio 0,15
Características Físico-Químicas
Condutividade elétrica a
pH a 25 graus Celsius 7,4 0,0015 mhos/cm
25 graus
Temperatura da água na Resíduos de Evaporação
30,6 graus Celsius 802,8 mg/l
fonte a 180 graus
CLASSIFICAÇÃO
Segundo o código de Águas Minerais, a água do "Poço da Mina Campestre" classifica-se como "Água
Mineral Alcalina Terrosa Magnesiana, Hipotermal na Fonte".
Magnésio - um nobre elemento, exerce mais de 300 funções no organismo humano; sua carência acarreta
distúrbios, causadores de grande parte das doenças circulatórias, ósseas, etc.
Os cientistas são unânimes em afirmar as inúmeras ações benéficas que o magnésio exerce sobre os seres
vivos. Segundo eles a deficiência de magnésio causa arteriosclerose, isquemia cardíaca, arritimias e
acidente cardiovascular.
Segundo os Drs. Harari M, Barzillai R, Shani J da Clínica de Reabilitação do Mar Morto em Israel (DMZ
Rehabilitation Clinic, Ein-Bokek (The Dead Sea, Israel), a recuperação de asmáticos crônicos se deve à
absorção de magnésio pela pele e pelos pulmões.
Vários estudos feitos em diversos países atribuem a deficiência de magnésio no organismo como causa
principal de várias doenças tais como: doenças circulatórias, doenças cardíacas, osteoporose, diabetes,
gastrite, prisão de ventre, cálculos renais, desempenho sexual, artrose, artrite, doenças renais, próstata,
alcoolismo, mal de Alzheimer, câncer, depressão, asma, etc.
A importância do magnésio para a saúde é tal, que países como a Suécia já faz estudos sobre águas ricas
nesse mineral, para toda a população. Esses estudos fazem comparativos da freqüência de doenças em
cidades inteiras que são abastecidas com águas magnesianas e outras que ao contrário, são pobres nesse
elemento químico.
Silício - conhecido atualmente como o “mineral da beleza” ou “o cosmético” é responsável pela maciez da
pele, cabelos, dentes fortes, unhas e ossos resistentes.
O silício desempenha papel importante no sistema ósseo, vascular, nervoso, respiratório. Está presente na
constituição dos tendões, da pele, da face é um agente mineralizador, é um precioso fortificador de todos os
tecidos elásticos do organismo.
Os estudiosos do silício, o consideram “O Nutriente Esquecido”, uma vez que é encontrado somente em
pequenas quantidades no organismo mas, atribuem a ele o papel de precursor de outros elementos, sendo
transmutado, justificando a sua presença mínima no organismo e explicando o efeito observado em pessoas
que sofrem de osteoporose e doenças ósseas que tomam águas ricas nesse nutriente.
Está presente em todos os tecidos e líquidos do organismo. É eliminado do organismo através da pele, dos
rins e do intestino. Os líquidos prostáticos têm uma alta concentração do mineral. A absorção depende da
concentração e é feita no intestino delgado. A desnutrição protéico-energética é freqüentemente
acompanhada por um fornecimento reduzido de zinco.
Cobre – A deficiência de cobre induz a hipopigmentação do cabelo e pele, mal formação óssea com
fragilidade esquelética e osteoporose, anormalidades vasculares, cabelos não flexíveis.
É amplamente encontrado nos tecidos, compondo proteínas, enzimas, as quais estão envolvidas em
diversos compostos essenciais tais como: as proteínas complexas de tecidos conjuntivos do esqueleto e
vasos sanguíneos, em uma variedade de compostos neuroativos envolvidos na função do sistema nervoso.
Cromo – O cromo é um nutriente essencial que potencializa a ação da insulina e assim influencia o
metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Os países nos quais os alimentos refinados predominam
na dieta são prováveis de ter uma elevada ocorrência de deficiência de cromo, devido a percas apreciáveis
do metal no processo de refinamento.
Selênio – A doença de Keshan é uma cardiomiopatia está sendo associada a uma deficiência de selênio em
cereais básicos. A doença de Kashin-Beck é uma osteoartropatia endêmica que também foi ligada com o
baixo estado do selênio. A deficiência de selênio que ocasiona essas doenças, é atribuída ao solo que é
deficiente ou que o selênio ficou fixado.
Molibdênio – Faz parte de várias enzimas, tem efeito sobre a produção de ácido úrico. Uma deficiência de
molibdênio, leva o paciente a irritabilidade, coma, taquicardia, taquipnéia e cegueira noturna. É atribuído a
deficiência de molibdênio a certas formas de câncer de esôfago. É encontrado no esmalte dos dentes.
Em 1998 a editora Roca lançou o livro: “Elementos traço na nutrição e saúde humanas” da OMS –
Organização Mundial de Saúde, Genebra. Preparado em colaboração com a Organização de Alimentação e
Agricultura das Nações Unidas e com a Agência Internacional de Energia Atômica.
“Os últimos anos têm sido espetaculares, alcançando muitos avanços no conhecimento da significância de
elementos traço na saúde e doença humanas. Vários elementos traço “novos” têm sido descobertos e
técnicas analíticas têm crescido com sofisticação. Em resposta a estes desenvolvimentos num campo de
mudanças rápidas e a necessidade de revisar e modernizar recomendações para ingestões de dietas de
elementos traços, um número de seminários e conferências foram organizados pela Organização Mundial
de Saúde, Organização de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas e Agência de Energia Atômica
Internacional. Este livro é o resultado destes encontros, inferindo no conhecimento e experiência de
numerosos especialistas internacionais a apresentar uma
NITROGÊNIO ( nitrogen ): símbolo N. Um elemento incolor e gasoso que pertence ao grupo 15
da tabela periódica. Ocorre no ar e é um constituinte essencial de proteínas e de ácidos nucléicos
nos seres vivos. O nitrogênio é obtido para fins industriais por destilação fracionada de ar líquido. O
elemento é usado para produzir amônia.
AMÔNIA (ammonia): o gás de odor pungente, amônia, tira seu nome dos amoníacos, adoradores
do deus egípcio Amom, os quais, como os covardes de anos mais recentes, usavam sal volátil
(cloreto de amônio) nos seus rituais.
A amônia é um dos produtos químicos mais importantes, pois dá início à cadeia de produção
industrial de alimentos.
A amônia é um gás incolor e inflamável, nas condições normais. Dissolve-se prontamente em água,
pois forma pontes de hidrogênio com as moléculas de água. Essa alta solubilidade contribui para a
nossa percepção do seu odor, já que a amônia é capaz de dissolver facilmente no meio aquoso que
reveste o epitélio olfativo do nariz.
NITRITOS: sal em que um dos íons é o íon nitrito, composto de um átomo de nitrogênio e de dois
átomos de oxigênio, com carga menos um. Também utilizado na salgação.
Amônia NH3: É a primeira substancia resultante do ciclo, resulta do acumulo de matéria orgânica
como alimentos, fezes, urina, bastante tóxica e volátil.
Nitrito NO2: Sendo formado pela presença de oxigênio e pela ação de bactérias (nitrossomas)
sobre a amônia, bactérias estas presentes em toda parte no aquário, desde o substrato até no filtro.
Composto menos tóxico, porem muito volátil.
As bactérias Nitrossomas são as que melhor processam os compostos nitrogenados, são mais
eficientes na manutenção dos níveis de amônia e do equilíbrio biológico. Tanto as Nitrossomas
quanto as Nitrobacters iniciam sua ação em faixas especificas de pH, como abaixo:
Nitrossomas: de 7,0 a 8,8, em ótimo desempenho e tendo ainda ação em pH máximo próximo a
9,4.
Nitrobacters: de 6,6 a 8,6 em ótimo desempenho e ação até o limite Maximo de 10,0.
Vale ressaltar que quanto mais alto o pH, maior a toxidade dos compostos nitrogenados.
Porque controlar Nitrogenados? Por que quando elevados causam estresse, danos nos filamentos
branquiais e destruição das nadadeiras, diminui a resistência do sistema imunológico dos peixes
causando doenças e morte, podendo haver ainda problemas respiratórios.
Tanto o oxigênio (falta) quanto o CO2, alem da dureza da água potencializam a toxidade dos
nitrogenados, transformando amônia inorgânica em amônia orgânica.
Quando do final da nitrificação, o nitrito é a forma mais tóxica na água, volátil, sendo de certa
maneira disperso na forma de gás e o nitrato por ser menos volátil é encontrado em maiores
concentrações, porem mais oxidável o que favorece sua assimilação.
A concentração de amônia será sempre maior perto do fundo do aquário, logo medições nesse
sentido devem ser feitas em nível mais baixo do que a superfície por ali estar uma menor
concentração de oxigênio.
Observações:
• As bactérias Nitrossomas são as que iniciam a ciclagem processando amônia, alem de serem
mais efetivas que as nitrobacters, no inicio da ciclagem.
• Elas não tem ação efetiva em pH abaixo de neutro (7,0).
• pH alto potencializa o efeito dos nitrogenados.
• Quanto mais baixo o nível da água, mais concentrados estão os nitrogenados.
• Trocas Parciais de Água e limpeza efetiva de detritos são as maiores ferramentas no controle
de nitrogenados.
Fontes:
Sais Minerais:
Bário: Pertence ao grupo dos alcalino-terrosos e parece quimicamente com o cálcio. É um metal
mole e, no estado puro, tem aspecto branco prateado. Reage com água e álcool e oxida-se
facilmente (deve ser conservado em óleo ou em outro meio sem oxigênio). Na forma elementar,
bário é altamente tóxico para homens e animais. Todos os compostos de bários que são solúveis em
água ou em ácido são perigosamente venenosos. Entretanto, compostos insolúveis não são tóxicos e
têm aplicações medicinais.
Elemento Propriedades Aplicações – Alguns Exemplos
Químico
Bário Pertence ao grupo dos alcalino-terrosos e parece • Barita (hidróxido de bário) é usada em fluidos
quimicamente com o cálcio. É um metal mole e, no para perfuração de poços de petróleo e na
estado puro, tem aspecto branco prateado. Reage com fabricação de borracha.
água e álcool e oxida-se facilmente (deve ser • Carbonato de bário é usado em venenos para
conservado em óleo ou em outro meio sem oxigênio). ratos. Também em vidros para aumentar índice
Na forma elementar, bário é altamente tóxico para de refração e brilho.
homens e animais. Todos os compostos de bários que • Clorato de bário e nitrato de bário são usados
são solúveis em água ou em ácido são perigosamente em artefatos pirotécnicos para produzir cor
venenosos. Entretanto, compostos insolúveis não são verde.
tóxicos e têm aplicações medicinais. Todos os • Liga de bário e níquel é usada em velas e
compostos de bário solúveis são venenosos quando ignição.
ingeridos. Apesar de insolúvel, o carbonato de bário é • Litopônio, pigmento branco bastante usado, é
extremamente tóxico, assim como o cloreto. uma mistura de sulfato de bário e sulfeto de
O íon bário é um estimulante muscular e é muito zinco.
tóxico para o coração, podendo causar fibrilação • Óxido de bário é usado em revestimentos de
ventricular. Os sintomas de envenenamento com bário eletrodos para lâmpadas fluorescentes devido à
são salivação excessiva, tremores e convulsões, ritmo facilidade de emissão de elétrons.
cardíaco acelerado, hipertensão, paralisia dos braços e • Peróxido é usado em munição para produzir
das pernas, hemorragias internas e eventualmente a traços verdes.
morte. Utiliza-se sulfato de sódio como antídoto para • Removedor de oxigênio para válvulas
o envenenamento com bário, devido à capacidade de termiônicas.
conversão do íon em sulfato de bário insolúvel e • Sulfato é usado em tintas, na fabricação de
inofensivo. O principal minério do bário é a barita vidros, como substância de contraste em
(BaSo4), ou seja, o sulfato de bário. Este metal tem a exames por raios X, etc.
propriedade de absorver gases. Suas formas
industriais e domésticas são carbonato, cloreto,
hidróxido, sulfato e nitrato. É forte antagonista do
cálcio no organismo.
Descoberto em 1808, seu nome significa "pesado". O
bário é um elemento tóxico que pode matar pela
ingestão de apenas meio grama mas, felizmente, sua
absorção é lenta. É usado em venenos para ratos,
depilatórios, pigmentos para pintura, vidros e
cerâmicas. Em medicina é usado em contrastes
radiológicos para estômago, vesícula e intestinos.
Os sintomas da intoxicação aguda pelo bário (veja
fontes de contaminação acima) são: excessiva
salivação, vômitos, cólicas, diarréia, tremores
convulsivos, pulso lento e pressão alta. Seguem-se
hemorragias no estômago, intestinos e rins, e
finalmente parada cardíaca. O exame de sangue
apresenta grande aumento de leucócitos, simulando
uma infecção aguda, e as radiografias mostram lesões
ósseas do fêmur e do maxilar. O bário é uma grande
causa de derrames e acidentes vasculares quando em
excesso no organismo. Deposita-se nos ossos, olhos e
pulmões, causando forte vasoconstrição.
A presença de bário no organismo das crianças
acarreta retardamento mental com tendência a se
isolar e a não se desenvolver fisicamente. Nos idosos
o bário provoca a demência senil e leva a um
comportamento infantil e inseguro, com aumento da
próstata nos homens e dificuldade de reter urina em
ambos os sexos. Acarreta aumento de gânglios,
facilidade para pegar resfriados e cheiro fétido nos
pés e virilhas.
A homeopatia elimina o bário do organismo mediante
várias formas de Baryta: carbônica, muriática,
sulphurica, por exemplo, que são antídotos desse
metal.
Estrôncio Existem três variedades alotrópicas com temperaturas • Cloreto de estrôncio é usado em alguns
de transição a 235 e 540°C. Estrôncio é mais cremes dentais.
macio que cálcio e reage com água de forma mais • O isótopo 90Sr tem meia vida de 29,1 anos e é
intensa. O metal recém cortado tem aparência uma das melhores fontes de partículas beta de
prateada que rapidamente se torna amarelada devido à alta energia. Por isso, é usado em geradores
formação de óxido. Deve ser conservado em para converter diretamente a radiação em
querosene para impedir a oxidação. Alguns sais de energia elétrica. Tais geradores já foram
estrôncio dão um aspecto vermelho vivo a chamas. instalados em sondas espaciais e podem ter
Pode ocorrer risco no manuseio porque, na forma outras aplicações técnicas. O isótopo é também
pulverizada, entra em ignição espontaneamente em usado em radioterapia.
contato com o ar. O estrôncio é absorvido pelo • Produção de ímãs de ferrita.
organismo humano como se fosse cálcio. Não há • Refino de zinco.
grandes riscos na forma estável, mas isótopos • Sais de estrôncio são usados em artefatos
radioativos são perigosos, podendo provocar câncer pirotécnicos para produzir cor vermelha.
em ossos. • Titanato de estrôncio tem propriedades óticas
caracterizadas pelo elevado índice de refração.
• Vidros para cinescópios de televisores (a
principal aplicação).
Fluoretos Definição: Anião de solubilidade limitada que ocorre • Ácido fluorídrico é usado para gravações e
frequentemente nas águas subterrâneas em pequenas outros efeitos em vidros.
concentrações, que variam geralmente entre 0,1 e 1,5 • Compostos hidrocarbonados com cloro e flúor
mg/l. As águas muito sódicas e com pouco cálcio formam gases usados em equipamentos de
podem, no entanto, apresentar teores que atingem 50 refrigeração (CFC, em desuso devido ao efeito
mg/l, uma vez que a presença do cálcio limita a nocivo para a camada de ozônio da atmosfera).
concentração do flúor. • Criolita é usada no processo de eletrólise para
produção de alumínio.
As águas que apresentam baixos teores de flúor, até • Flúor e compostos são usados na produção de
1,5 mg/l, são benéficas para a saúde humana, na urânio e dezenas de outros produtos como
prevenção das cáries dentárias. As águas que plásticos resistentes ao calor (teflon, por
apresentam teores acima deste valor são prejudiciais, exemplo).
causando manchas nos dentes e deformação dos • Elemento de proteção contra cáries em cremes
ossos. Teores muito elevados podem conduzir à dentais, na forma de fluoreto de sódio (NaF) ou
morte. de estanho (SnF2).
• Fluoreto de sódio é também usado em
inseticidas contra baratas.
• Hexafluoreto de enxofre (SF6) é um gás inerte,
não tóxico. Usado como dielétrico em
dispositivos de alta tensão e em várias outras
aplicações científicas, industriais e medicinais.
É considerado um dos mais fortes gases para o
efeito estufa, mas a contribuição prática é muito
pequena em comparação com o dióxido de
carbono.
Cloreto Definição: Ião de cloro que está presente em quase
todas as águas naturais, geralmente associado ao ião
de sódio. O anião Cl- é geralmente muito solúvel e
muito estável em solução, precipitando muito
dificilmente.
A IMPORTÂNCIA DO MINERALOGRAMA
É o caso dos íons metálicos ou dos radicais livres, que causam graves efeitos
biológicos, entre os quais o envelhecimento, a baixa de resistência imunológica
e até mesmo a criminalidade.
ENXOFRE - Muito importante para a saúde da pele, das unhas e dos cabelos.
Participa da cisteína, um aminoácido que inativa os radicais livres, assim como
da taurina e da metionina, reguladores do sistema nervoso e essenciais para o
crescimento. Vários compostos de enxofre contidos no alho e na cebola
parecem ser responsáveis pelo seu efeito favorável sobre a saúde
cardiovascular. Em excesso, o enxofre causa hiperensão, ataca a coluna,
precipita o herpes e prejudica a memória para nomes próprios. Melhores fontes
naturais: ovos, carne, laticínios, cereais, alho e cebola.
FERRO - Previne e cura a anemia por falta de ferro, mas não a anemia por
falta de cobalto (vitamina B12). Elimina a dificuldade de deglutição. Aumenta a
capacidade de aprendizado das crianças. Melhora o desempenho físico e reduz
as dores no corpo, aumentando a energia do organismo. Em excesso, porém,
torna-se um grande gerador de radicais livres e causador de osteoporose,
infartos e infecções. Melhores fontes naturais: carnes de todos os tipos,ovos,
soja, espinaafre e outros vegetais verdes, caldo-de-cana e melado.
SILÍCIO - Sem ele perde-se o tônus da pele e esta se torna flácida. O mesmo
ocorre com as artérias, nas quais o teor de silício se reduz muito com a idade.
Ele é indispensável para o tecido conjuntivo, para o desenvolvimento normal,
para regular o metabolismo celular e evitar o envelhecimento, opondo-se à
formação dos radicais livres. Melhores fontes naturais:os vegetais, cereais
integrais e frutos do mar.
Além dos citados acima, já se conhecem alguns dos efeitos benéficos do ouro,
da prata, do níquel, da platina, do antimônio e do tungstênio, por exemplo,
comprovando os estudos dos alquimistas.
Como os solos agrícolas estão muito empobrecidos neste final de século, nem
sempre os alimentos contêm aquilo que se imagina. Por isso a
complementação mineral através de fórmulas se faz muitas vezes
indispensável.
Bário - provoca retardo mental nas crianças e perda de memória nos adultos,
degeneração das artérias com tendência a derrames e aneurismas,
enfraquecimento do fêmur e destruição óssea do maxilar.
Enxofre - Embora seja o elemento mais encontrado nos cabelos, unhas e pele,
a intoxicação pelo enxofre causa dores na coluna e crises de ciática, aliviadas
ao deitar-se de lado com as pernas encolhidas. Também causa grande calor
nos pés, levando as pessoas a dormir com os mesmos descobertos. Herpes de
repetição, perda da memória para nomes próprios, irritabilidade, desatenção
com a aparência, falta de asseio, enurese noturna, medo de se afogar e
aversão ao banho são outros sintomas da intoxicação pelo enxofre.
Flúor - Causa indiferença com os entes queridos, depressão por eliminar o lítio
do organismo, incapacidade de assumir responsabilidades, queda de cabelo
crônica, fístulas, varizes, hemorróidas, flebites, estrias, flacidez, celulite,
dificuldade de cicatrização, catarata e outros problemas de saúde.
Classificação Indicações
Ferrugionosas anemias, parasitose, alergias e acne juvenil; estimulam o apetite.
Fluoretadas para saúde de dentes e ossos
dissolvem cálculos renais e biliares; favorecem a digestão; são
Radioativas
calmantes e laxantes; filtram excesso de gordura do sangue
diuréticas e digestivas, são ideais para acompanhar refeições; repõe
Carbogasosas
energia e estimula o apetite; eficazes contra hipertensão arterial
Sulfurosas para reumatismo, doenças da pele, artrites e inflamações em geral
sedativas e tranqüilizantes, combatem a insônia, nervosismo,
Brometadas
desequilíbrios emocionais, epilepsia e histeria.
Sulfatadas sódicas para prisão de ventre, colites e problemas hepáticos
para casos de raquitismo e colite; consolidam fraturas e têm ação
Cálcicas diurética. Reduz a sensibilidade em casos de asma, bronquites,
eczemas e dermatoses
Iodetadas tratam adenóides, inflamações da faringe e insuficiência da tireóide
Bicarbonatadas doenças estomacais, como gastrites e úlceras gastroduodenais, hepatite e
sódicas diabetes
Alcalinas diminuem a acidez estomacal e são boas hidratantes para a pele
1
Ácidas regularizam o pH da pele
Carbônicas hidratam a pele e reduzem o apetite
Sulfatadas atuam como antiinflamatório e antitóxico
Oligominerais higienizam a pele, diurese, intoxicações hepáticas, ácido úrico,
radioativas inflamações das vias urinárias, alergias e estafa
Texto revisado pelo Dr. Benedictus Mário Mourão, médico diretor dos Serviços Termais
1
Observação do autor: A acidez é contra-indicada para quem sofre de hiperacidez gástrica.
(www.jt.estadao.com.br/editoriais/2002/09/28)
da Prefeitura de Poços de Caldas e titular da Comissão Permanente de Crenologia do
DNPM
n c m M
Nitrato mg/L 10 10
Sólidos dissolvidos totais mg/L 1.000 500
Sulfato mg/L 250 250
Nitrito mg/L 1 1
Lítio mg/L - 2,5
Coliformes totais UFC/100ml Ausência 20.000
Coliformes fecais UFC/100ml Ausência 4.000
(4)
Turbidez UT 5 <100
NOTAS: (1) Valor máximo permitido; (2) Unidade Hazen (mg PtCo/L); (3)
critério de referência; (4) Unidade de turbidez; - sem valor especificado.
Aquário Marinho.
O magnésio e o cálcio são juntamente com o sódio, o potássio, o cloreto e o sulfato, os componentes
principais da água do mar. Para os seres vivos com esqueleto calcáreo, como por exemplo os corais duros
e algas pink coralíneas, são o magnésio e sobretudo o cálcio, fatores importantes para o crescimento. O
cálcio junto com uma quantidade suficiente de dióxido de carbono forma o carbonato de hidrogenato de
cálcio que será biologicamente utilizado e armazenado pelos esqueletos calcáreos sobre forma de
carbonato. Dependendo do tipo de organismo, carbonato de magnésio, em quantidade variada, é também
usada nestes esqueletos calcáreos. Adicionalmente, o magnésio é muito importante na fotossíntese.
Devido ao metabolismo celular e ao uso destes componentes nos esqueletos calcáreos dos organismos, a
concentração de magnésio e de cálcio num aquário marinho diminuem a todo momento. Por esta razão,
testes regulares de magnésio e cálcio, e possíveis adição destes ions para um aquário marinho são
necessários, para promover um crescimento saudável nestes organismos.
A concentração do magnésio na água do mar é aproximadamente 1280-1320 mg/l (ppm) e de cálcio por
volta de 400-410 mg/litro (ppm) criando uma relação de Mg/Ca de 3.25/1. Altas concentrações de magnésio
e ou cálcio podem levar a uma preciptação causando caídas na alcalinidade e elementos traços na solução.
Por esta razão, é recomendado a manutenção das concentrações de magnésio e cálcio mais perto possível
da água salgada natural do mar.
O cálcio e a reserva alcalina são de extrema importância num Reef, pois deles depende a
taxa de crescimento dos corais e a estabilidade do pH do aquário.
A reserva alcalina é formada por um conjunto de íons, sendo que a grande maioria é composta de
carbonatos, bicarbonatos e ácido carbônico, que nada mais é do que gás carbônico dissolvido na água do
aquário. Existem também, em menor quantidade, compostos utilizando o boro ou o fósforo no sistema
tamponador, e é a quantidade de todos esses íons que a reserva alcalina representa.
A acidez da água é representada pelo número de íons hidrogênio (H+) livres na solução. Quanto
mais íons, mais ácida a água. O sistema de tamponamento funciona capturando ou liberando esses íons.
Podemos manter a solução estável em qualquer pH que desejarmos, pois o pH de equilíbrio é dado pelas
proporções entre carbonatos, bicarbonatos e ácido carbônico.
Além dessa importante função (manter o pH estável), a reserva alcalina tem ainda uma outra função
nos Reefs, juntamente com o cálcio (Ca). Ela é utilizada pelos corais na formação de seus esqueletos, que
são compostos de carbonato de cálcio (CaCO3). Assim, há um constante consumo de Ca e RA (reserva
alcalina) no aquário e temos que, de alguma forma, adicioná-los com bastante freqüência.
No mar encontramos valores próximos de 400 mg/l (miligramas por litro) de Ca e 2,0 mEq/l
(miliequivalentes por litro) de RA. Em Reefs, o ideal é tê-los um pouco acima disso. A RA também é
comumente medida em dKH. Para converter de mEq/l para dkH basta multiplicar por 2,8.
No processo de calcificação dos corais eles consomem 1,0 mEq de Ra a cada 20mg de Ca. Assim
sendo, um aquário equilibrado em relação ao Ca e a RA precisa satisfazer a seguinte equação:
Por exemplo, se alguém tem 350 mg/l de Ca e 1,7 mEq/l, ele está com os dois valores abaixo do
ideal. Mas como resolver esse problema ? Primeiro devemos verificar se há ou não equilíbrio, para que
possamos saber que medidas devem ser tomadas. Nesse exemplo teríamos:
350 = 394
Claro que não estão em equilíbrio. O melhor a fazer nesse caso seria subir o nível do Ca para 394
mg/l e assim tornar a equação verdadeira.
Para subir o nível de Ca do aquário, sem alterar a RA, só precisamos adicionar Cloreto de Cálcio
(CaCl2). Ele é bastante concentrado e pode ser encontrado facilmente em distribuidoras de produtos
químicos e também em vários produtos próprios para aquários, que só adicionem cálcio.
420 = 390
Kalkwasser
O Kalkwasser (do alemão, "água calcária") é simplesmente uma solução saturada de Hidróxido de
Cálcio (Ca(OH)2).
Para fazer kalkwasser bastar misturar Ca(OH)2 na água de reposição, na proporção de,
aproximadamente, 2g por litro. Esta mistura deve ser feita de modo a haver a menor aeração possível pois,
havendo troca gasosa do kalkwasser com a atmosfera, o Ca(OH) 2 se combina com o gás carbônico (CO 2)
do ar formando carbonato de cálcio (CaCO3), que precipita, diminuindo a quantidade de cálcio no
kalkwasser. O carbonato de cálcio aparece na forma de pequenos flocos brancos, no fundo do recipiente, e
não deve ser adicionado ao aquário.
O kalkwasser, ao ser adicionado no aquário, precisa de gás carbônico para reagir. Por este motivo,
devemos adicioná-lo bem lentamente, para que haja tempo do gás carbônico, que estiver sendo consumido
nesse processo, ser reposto. As principais fontes de CO2 são a atmosfera e também a respiração dos
animais e plantas. A melhor forma de adicionar kalk (kalkwasser) é deixá-lo pingando, logo antes do ponto
de captação da água que vai para o skimmer. Assim ele logo entra numa área de alta troca gasosa, para
receber todo o CO2 que necessita da própria atmosfera. Além disso tudo, o kalkwasser, por ter um pH muito
alto, ainda aumenta a eficiência do skimmer, tornando a espuma produzida por ele mais densa e
consistente. O kalk, ainda, quando está sendo preparado, remove uma quantia substancial de fosfato da
água, que se precipita juntamente com o carbonato de cálcio. A remoção do fosfato é excelente, já que ele
promove o crescimento de algas indesejáveis no aquário. Outra dica é adicionar kalk preferencialmente à
noite, quando não há consumo de CO2 pelas algas do aquário, havendo, então, mais oferta desse gás. O
kalk dosado à noite serve também para equilibrar o pH, que sempre tende a cair nesse período, justamente
devido ao acúmulo de CO2 já mencionado.
O grande perigo do kalk é adicioná-lo muito rapidamente, sem que haja CO2 suficiente para a sua
reação completa. Não havendo CO2, o kalk reage com os bicarbonatos do aquário e, além de removê-los,
ainda forma carbonato de cálcio, o que deve ser evitado.
O kalkwasser pronto pode ser guardado por um tempo indefinido, desde que esteja num recipiente
lacrado. Num recipiente aberto, onde haja troca gasosa e, consequentemente, entrada de CO2, ele aos
poucos vai perdendo sua eficiência, e deve, nesse caso, ser utilizado no máximo em 2 ou 3 dias.
Aquários grandes, com pequenas taxas de evaporação e grandes taxas de calcificação podem ter
um certo problema com o uso do kalkwasser. Nesses casos, pode-se adicionar até o dobro da quantidade
de Ca(OH)2 à água de reposição e dosá-la, gota à gota, imediatamente, sempre numa área de alta
aeração. Esse kalk supersaturado perde sua eficiência em algumas horas, pois todo o hidróxido de cálcio
colocado a mais se precipita rapidamente, transformando-o em kalkwasser comum.
Suplementos Conjugados de Ca e RA
Suplementos conjugados de Ca e RA nada mais são do que produtos que contém cloreto de cálcio
(para aumentar o cálcio) e tamponadores (para aumentar a reserva alcalina), na proporção correta para que
ambos subam equilibradamente. Eles devem também ser adicionados em locais do aquário com boa
circulação. Já que não precisam de uma fonte de CO2, como o kalkwasser, podem (e devem) ser dosados
diretamente, sem que sejam misturados na água de reposição. Em aquários que não conseguem manter-
se apenas com kalkwasser, esses suplementos são uma opção viável, apesar de aquários com essa
característica serem muito incomuns aqui no Brasil.
Estes suplementos, apesar de conseguirem adicionar muito mais cálcio e tamponadores que o
kalkwasser, possuem um grande inconveniente. Eles deixam resíduos, o que não ocorre com o uso do
kalk. O íon de cloro, que sobra do cloreto de cálcio, e o íon de sódio, que sobra dos tamponadores (pois
eles são, em sua maioria, bicarbonato de sódio), se combinam formando cloreto de sódio, que nada mais é
do que sal comum. Esse sal, que vai se acumulando, aumenta a densidade da água do aquário
consideravelmente. Para corrigir isso o aquarista normalmente retira um pouco da água do aquário e a
repõe com água doce, diminuindo a densidade. Infelizmente ele se esquece que essa água retirada contém
ainda vários outros íons indispensáveis para a vida marinha, que não estão sendo repostos. Com o passar
do tempo, cada vez mais a água do aquário se torna apenas água doce com cloreto de sódio. Resolver
esse problema é impossível. Para atenuá-lo, a única forma viável é através de trocas de água mais
freqüentes, removendo essa água pobre em elementos traços e adicionando água marinha completa, quer
seja sintética ou natural. Por este motivo, aquários mantidos com kalkwasser necessitam muito menos de
trocas parciais do que aquários mantidos com suplementos conjugados, já que não há, naqueles, nenhum
composto que se acumule com o passar do tempo.
Reatores de Cálcio
Os reatores de cálcio funcionam de modo bastante simples. Neles, há uma bomba que faz a água
do aquário circular por um substrato de carbonato de cálcio. Antes da água entrar nesse recipiente, ela tem
seu pH bastante diminuído, mediante um sistema de injeção de CO2. Sob pHs muito baixos (próximos à
6,5), o carbonato de cálcio se dissolve, adicionando, então, cálcio e tamponadores ao aquário. A vazão da
água que entra (ou sai) do reator de cálcio é pequena, na faixa de alguns litros por hora, mas a água que
circula internamente geralmente atinge centenas de litros por hora. Devido à essa pequena vazão e ao alto
valor de reserva alcalina na água que sai do reator, ela rapidamente volta ao pH normal do aquário, não
causando problemas.
Os reatores de cálcio são uma opção muito melhor do que o uso de suplementos conjugados em
casos onde não se consiga manter o cálcio e a reserva alcalina apenas com kalkwasser, pois, como esse
último, não deixam resíduo algum.
Sua grande vantagem é a baixa manutenção. Ao invés de ter que fazer kalkwasser várias vezes por
semana, o reator apenas necessita da recarga da garrafa de CO2 e a reposição do substrato de carbonato
de cálcio. Ambos duram normalmente vários meses.
Toda essa mordomia tem um preço. Os reatores de cálcio tem um custo inicial bem elevado e
podem causar sérios estragos em caso de acidente, como problemas na válvula de injeção do CO 2. A
qualidade do substrato é outra questão. Se ele contiver fosfato ou outros elementos indesejáveis, eles
serão adicionados, juntamente como cálcio e os tamponadores.