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ELÉTRICAS
Prof. Ms Luciano Henrique Duque
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 40
TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS ............................................................................................................................ 40
CARGA PURAMENTE INDUTIVA E CAPACITIVA .................................................................................................... 41
CARGAS LINEARES ....................................................................................................................................... 42
CARGAS NÃO-LINEARES ................................................................................................................................ 42
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 43
AULA 02: EXEMPLO PRÁTICO DE CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA EM CARGAS LINEARES E NÃO-LINEARES ............ 45
COMPENSAÇÃO DE ENERGIA REATIVA EM CARGA LINEAR ..................................................................................... 45
Modelo para carga linear .................................................................................................................. 45
Dimensionamento.............................................................................................................................. 46
1
COMPENSAÇÃO DE ENERGIA REATIVA EM CARGA NÃO-LINEAR .............................................................................. 47
Modelo utilizado ................................................................................................................................ 48
Dimensionamento.............................................................................................................................. 48
LOCALIZAÇÃO DOS BANCOS DE CAPACITORES .................................................................................................... 50
CAPACITORES LIGADOS A MOTORES ................................................................................................................ 51
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 51
BIBLIOGRAFIA: ..................................................................................................................................... 56
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 66
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 73
INTRODUÇÃO: ............................................................................................................................................ 75
SISTEMA DE ATERRAMENTO: ......................................................................................................................... 76
Proteção contra choques elétricos: .................................................................................................... 76
Quadro elétrico: ................................................................................................................................. 77
2
Quadro elétrico: proteção contra surtos de tensão: .......................................................................... 77
Proteção contra sobretensões: .......................................................................................................... 77
Quadro elétrico: ................................................................................................................................. 78
QUADRO ELÉTRICO, INSTALAÇÕES SEGURA: ...................................................................................................... 79
Garanta a segurança elétrica: ........................................................................................................... 79
BIBLIOGRAFIA: ..................................................................................................................................... 79
SÉRIE DE AULAS BÁSICAS SOBRE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CAUSAS DA PERDA DO NEUTRO EM UMA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................... 80
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 81
ONDE SURGE O NEUTRO? ............................................................................................................................. 81
Tensão fase-neutro ............................................................................................................................ 82
Perda do neutro: situação problema ............................................................................................................. 82
Perda do neutro: interrupção do neutro ............................................................................................ 83
NEUTRO COMO TERRA: NÃO DEVE SER UTILIZADO! ............................................................................................ 84
Perda do neutro ................................................................................................................................. 84
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 84
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 96
3
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS NA PRESENÇA DE HARMÔNICAS CONFORME NBR
5410 ................................................................................................................................................... 109
LIGAÇÃO INTERRUPTOR DUPLA SEÇÃO COM TOMADA EM CIRCUITOS DISTINTOS: .................................................... 134
4
PROJETAR UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA CONSISTE EM: ....................................................................................... 147
OBJETIVO DO PROJETO ELÉTRICO .................................................................................................................. 147
CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS NO PROJETO ELÉTRICO................................................................................... 148
ETAPAS NA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO ..................................................................................................... 148
FUSÍVEL................................................................................................................................................... 241
CHAVE FUSÍVEL ......................................................................................................................................... 241
GENERALIDADES DOS FUSÍVEIS ..................................................................................................................... 242
Operação ......................................................................................................................................... 243
Formato dos fusíveis ........................................................................................................................ 245
Faixa de interrupção e categoria de utilização ................................................................................ 245
Diazed e NH ..................................................................................................................................... 246
5
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGAS ............................................................................................................... 246
TENSÕES NOMINAIS DOS FUSÍVEIS ................................................................................................................ 247
CORRENTES DE FUSÃO E NÃO FUSÃO ............................................................................................................. 248
Zona tempo-corrente ....................................................................................................................... 249
CARACTERÍSTICA DE CORTE DE UM FUSÍVEL LIMITADOR ..................................................................................... 251
PROTEÇÕES CONTRA SOBRETENSÕES DPS (DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS) .............. 253
6
PORQUE AS HARMÔNICAS SÃO GERADAS? ...................................................................................................... 286
O QUE AS HARMÔNICAS PODEM PROVOCAR?.................................................................................................. 287
IMPACTOS DAS HARMÔNICAS....................................................................................................................... 287
7
VALORES DA RESISTIVIDADE APLICANDO PALMER .................................................................................... 316
8
Isolação elétrica do SPDA externo ................................................................................................... 352
Isolação elétrica do SPDA externo ................................................................................................... 353
Isolação elétrica do SPDA externo: Exemplo distância entre descida .............................................. 354
9
SPDA GAIOLA DE FARADAY ........................................................................................................................ 409
SPDA FARADAY: Quantidade de descida.......................................................................................... 410
SPDA FRANKLIN: EXEMPLO ..................................................................................................................... 410
SPDA GAIOLA FARADAY: EXEMPLO ......................................................................................................... 411
SPDA FARADAY: Quantidade de descida.......................................................................................... 412
SPDA GAIOLA FARADAY: Terminais aéreos ...................................................................................... 413
10
QUANTIDADE MÉDIA RELATIVA DAS PERDAS LX................................................................................................ 440
Perda inaceitável de patrimônio (L3) ............................................................................................... 440
QUANTIDADE MÉDIA RELATIVA DAS PERDAS LX................................................................................................ 441
Perda econômica L4 ......................................................................................................................... 441
QUANTIDADE MÉDIA RELATIVA DAS PERDAS LX................................................................................................ 441
11
Instalações Elétricas
CONCEITOS DE GERAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO E POTÊNCIAS
ELÉTRICAS
12
Geração e Distribuição da Energia
A eletricidade se manifesta de diversas formas através de um efeito magnético,
térmicos, luminosos e químicos, como por exemplo: o aquecimento de uma
resistência para esquentar a chapa de um ferro de passar (energia térmica) a luz
de uma lâmpada (energia luminosa) e a rotação de motor (energia mecânica).
Com base nestes exemplos podemos afirmar que a eletricidade não é criada e
sim transformada e que a energia elétrica não pode ser destruída.
Torres e cabos.
Transformadores de
força.
69 KV
Linhas de S
G S Transmissão S S
230 KV
Geração
(usinas) S
13
A energia elétrica utilizada em nossas casas, nas indústrias, etc., chega até nós
por meio de uma corrente alternada.
Esta corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por geradores. Estes
geradores nada mais são do que dispositivos que transformam uma forma
qualquer de energia em energia elétrica.
Quanto mais alta a tensão menor a bitola dos condutores para transmitir a
mesma potência. Assim, redes de distribuição em geral operam com, no mínimo,
duas tensões. As mais altas para os consumidores de maior porte, e as mais
baixas para os pequenos
Além disso, por razões de eficiência, a geração é sempre feita em forma trifásica.
14
Significa que os condutores não serão dois, mas sim três, cujas tensões ou
correntes estão igualmente deslocadas entre si em relação ao tempo.
Rede
primária
Por
Transformador
exemplo:
13,8KV
N
Rede
secundária
380/220V ou
220/127V
15
Transformadores podem ter seus enrolamentos ligados em dois arranjos
distintos: triângulo e estrela.
A tensão entre duas fases quaisquer de uma linha trifásica é a mesma, sendo
esta a sua referência de tensão (às vezes chamada tensão de linha ou tensão
entre fases).
220 3127
Este arranjo dá uma flexibilidade na ligação aos consumidores. Para a maioria
dos consumidores de pequeno porte basta os 127 V de uma fase e o neutro, o
que é chamado de ligação monofásica.
BRASÍLIA
380 3220
16
Princípio básico de funcionamento do transformador
Transformadores de distribuição
17
Tensão Monofásica e o Valor RMS
18
Sistema Trifásico
19
Tensões de alimentação de equipamentos no Brasil
20
Ligações típicas de cargas na rede secundária trifásica 220V
21
Fornecimento de Energia
22
Fornecimento de energia
Uma vez determinado o tipo de
fornecimento, pode-se determinar também o
padrão de entrada, que vem a ser, o poste com
isolador, a roldana, a bengala, a caixa de
medição e a haste de terra, que devem ser
instalados de acordo com as especiações
técnicas da concessionária para o tipo de
fornecimento com o padrão de entrada pronto
e definido, de acordo com as normas técnicas,
é dever da concessionária fazer uma inspeção.
23
Componentes tipos da entrada de Energia
Ramal de serviços
Circuito terminal
Quadro de distribuição
Circuito de distribuição
Haste de aterramento
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Quando a Corrente está adiantada em seu deslocamento da Tensão, a carga é
denominada de capacitiva. Esse adiantamento (defasagem) é de até 90°.
25
Potências Elétricas em Corrente Alternada:
Monofásico
26
Instalações Elétricas
CONCEITOS INICIAS
27
Cores dos condutores
CORES DOS CONDUTORES: NEUTRO / TERRA / FASE Conforme a norma NBR
5410: 2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, as cores azul-clara e verde /
amarelo ou simplesmente verde, são exclusivas para essas funções.
O condutor com isolação na cor azul-claro, deve ser utilizado como condutor
neutro. O condutor com isolação verde / amarelo ou simplesmente verde, deve
ser utilizado como condutor de proteção, também conhecido como fio terra.
O condutor utilizado como fase poderá ser de qualquer cor, exceto as cores
citadas acima indicadas acima. Conforme NBR 5410 temos:
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Seção dos condutores
Os condutores possuem uma capacidade de condução de
corrente de acordo com sua secção transversal.
29
Distribuição dos circuitos nos eletrodutos: deve ser bem planejada
Tipos De Cabos
30
Tipos de cabos: Exemplos
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Seção dos condutores: Tabela de conversão
32
Emenda em condutores
O eletricista depara com um problema: o percurso da instalação em linha é maior
que o fio condutor disponível. Que fazer então?
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• Prolongamento;
• Derivação;
• Trançada.
Prolongamento:
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor.
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor.
Emenda trançada
34
Cálculo da Seção dos condutores pela que de tensão e capacidade de
condução
35
Exemplo de escolha de condutores
Neutro Condutor que possui ima carga neutra ou nula e tem a utilidade de
referencial no circuito com a ausência deste condutor a carga não tem funciona.
36
O condutor de terra é posto no circuito para proteger contra fuga de corrente
provocada por uma possível falha na isolação dos consumidores ou mesmo na
instalação elétrica. Este mesmo condutor é utilizado para aterrar o neutro na
entrada com o medidor de energia.
37
38
Instalações Elétricas
COMPENSAÇÃO DA ENERGIA
REATIVA FATOR DE POTÊNCIA
CARGAS LINEARES E NÃO-
LINEARES
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Introdução
Triângulo de potências
S (VA)
Q (VAr)
𝚽�
P (W)
40
Carga puramente indutiva e capacitiva
41
Cargas lineares
Carga linear: uma carga é linear quando a corrente do circuito que alimenta não
possui outras componentes (harmônicas) de frequências além de 60 Hz.
Cargas não-lineares
Carga não-linear: uma carga é não-linear quando a corrente do circuito que
alimenta possui outras componentes (harmônicas) de frequências além de 60
Hz.
42
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
43
Instalações Elétricas
COMPENSAÇÃO DA ENERGIA
REATIVA
FATOR DE POTÊNCIA
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Aula 02: Exemplo Prático De Correção De Fator De Potência Em Cargas
Lineares E Não-Lineares
Compensação de energia reativa em carga linear
S
(VA) Q (VAr)
𝚽�
P (W)
45
Dimensionamento
S1 (KVA)
Q1
(VAr)
𝚽�1
P(KW)=200KW
Cos(𝚽�1)=0,8
S2 (KVA)
Q2
(VAr)
𝚽�
1 P (KW)=200KW
Cos�(𝚽�1)=0,95
46
Q1=150KVA
r
S1= (250KVA)
S2=210,5KVA) Q2=65,74KVA
𝚽� r
𝚽�
1 P (KW)=200KW
2
47
Modelo utilizado
Dimensionamento
48
49
Localização dos bancos de capacitores
50
Capacitores ligados a motores
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
51
Instalações Elétricas
DIMENSIONAMENTO DE CARGAS:
CÁLCULO DAS POTÊNCIAS EM
UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
52
Quais as potências em uma instalação elétrica?
Potência ativa: é aquela que efetivamente realiza trabalho é medida em watts
(W) ou quilowatts (KW). É representada por P.
53
Exemplo prático de dimensionamento das potências continuação:
54
Exemplo prático de dimensionamento das potências continuação:
55
Exemplo prático de dimensionamento das potências:
Bibliografia:
Ademaro Cotrim, Instalações Elétricas, 5ªEd. Pearson
56
Instalações elétricas
57
Objetivo da NBR 5410:
Ela estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de
baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
• Aterramento;
Materiais;
Acessórios;
Dispositivos;
Instrumentos;
Máquinas;
58
Quadro de distribuição principal: Primeiro quadro de distribuição após a entrada
da linha elétrica na edificação. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro
de distribuição que seja o único de uma edificação.
59
Elemento condutivo ou parte condutiva: Elemento ou parte constituída de
material condutor, pertencente ou não à instalação, mas que não é destinada
normalmente a conduzir corrente elétrica.
Proteção básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas
em condições normais.
SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão
que é eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a
ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico.
PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão
que não é eletricamente separado da terra, mas que preenche, de modo
equivalente, todos os requisitos de um SELV.
60
Barramento de equipotencialização principal (BEP): Barramento destinado a
servir de via de interligação de todos os elementos incluíeis na
equipotencialização principal (ver 6.4.2.1).
Proteção Acessibilidade
contra dos componentes
efeitos térmicos
61
Contato direto: o DR pode ajudar muito!!!!
Além disso, em serviço normal, não deve haver riscos de queimaduras para as
pessoas e os animais.
62
Proteção contra sobretensões:
As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as consequências
prejudiciais de ocorrências que possam resultar em sobretensões, como faltas
entre partes vivas de circuitos sob diferentes tensões, fenômenos atmosféricos
e manobras.
Seccionamento:
A alimentação da instalação elétrica, de seus circuitos e de seus equipamentos
deve poder ser seccionada para fins de manutenção, verificação, localização de
defeitos e reparos.
63
Desligamento de emergência:
Sempre que forem previstas situações de perigo em que se faça necessário
desenergizar um circuito, devem ser providos dispositivos de desligamento de
emergência, facilmente identificáveis e rapidamente manobráveis.
1. O fator de potência;
3. O desequilíbrio de fases;
4. As harmônicas.
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Independência da instalação elétrica:
A instalação elétrica deve ser concebida e construída livre de qualquer influência
mútua prejudicial entre instalações elétricas e não elétricas.
Verificação da instalação:
As instalações elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de sua
entrada em funcionamento, bem como após cada reforma, com vista a assegurar
que elas foram executadas de acordo com esta Norma.
65
Qualificação profissional:
O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações elétricas
devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a conceber e executar os
trabalhos em conformidade com esta Norma.
Bibliografia
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de
Baixa Tensão, 2004.
66
Instalações Elétricas
INSPEÇÕES E ENSAIO EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CONFORME ESTABELECE A NBR
5410/2004
67
Prescrições gerais
Qualquer instalação ou reforma (extensão ou alteração) de instalação existente
deve ser inspecionada visualmente e ensaiada, durante e/ou quando concluída
a instalação, antes de ser posta em serviço pelo usuário, de forma a se verificar
a conformidade com as prescrições da NBR-5410.
Inspeção visual
A inspeção visual deve preceder os ensaios e deve ser realizada com a instalação
dez energizada.
NOTA: Isso pode ser verificado por marca de conformidade, certificação ou termo de
responsabilidade emitido pelo fornecedor.
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Ensaios nas instalações elétricas
Os seguintes ensaios devem ser realizados onde forem aplicáveis e,
preferivelmente, na sequencia apresentada:
– Ensaios de funcionamento.
A continuidade dos condutores de proteção deve ser feita por meio de ensaio
sob tensão com fonte apresentando tensão em vazio entre 4 V e 24 V, em CC ou
CA, e com uma corrente de ensaio de, no mínimo, 0,2 A.
Método A
69
2º Usando um aparelho de teste em escala óhmica reduzida verifique a resistência
entre fase e PE em cada circuito a testar.
Método B
70
Resistência de isolamento
A resistência de isolamento deve ser medida:
– Entre cada condutor vivo e terra. Nessa medição os condutores de fase e o condutor
neutro podem ser interligados.
71
Ensaios Funcionais
Devem ser feitos ensaios funcionais nos conjuntos como: quadros elétricos,
controles, intertravamento e nos dispositivos de proteção a fim de verificar se
estão corretamente instalados e calibrados.
Manutenção preventiva
Toda a instalação deve ser periodicamente verificada por pessoas credenciadas
ou qualificadas, com uma frequência que varia de acordo com a importância da
instalação.
Toda a instalação (ou parte) que pareça perigosa deve ser desenergizada e só́
recolocada em serviço após reparação satisfatória.
72
Manutenção corretiva
Toda falha ou anomalia no equipamento elétrico ou em seu funcionamento deve
ser avisada à pessoa competente para fim de reparação.
Bibliografia
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de
Baixa Tensão, 2004.
73
Instalações Elétricas
74
Introdução:
Utilizamos a energia elétrica todos os dias, para quase tudo, ela está presente no
nosso dia a dia.
Tenha cuidado com a energia elétrica e para isso uma instalação elétrica deve
apresentar segurança para as pessoas e animais.
75
Sistema de aterramento:
A proteção contra o choque elétrico é feita interrompendo ou desviando a
corrente (originada por um defeito) do corpo humano.
Sendo o cobre um milhão de vezes melhor condutor que o corpo humano, fica
evidente que, se existirem dois caminhos para a corrente elétrica, esta vai fluir
pelo condutor de cobre, minimizando o efeito do choque elétrico na pessoa a ele
sujeita.
76
Quadro elétrico:
O quadro elétrico está equipado com diversos disjuntores, que protegem cada
um dos circuitos.
77
Quadro elétrico:
Disju Disju D1 D2 D3
ntor ntor
Geral
(DTM DPS
DR
)
Barrame
nto
Barramento Barramento
de neutro de terra
78
Quadro elétrico, Instalações segura:
Disjuntor DPS
Geral
Diferencial
Barramento Residual:
de neutro DR
Barramento de
terra
DR Tomada padrão
novo
Barrament
o
Terminais nos
cabos
Bibliografia:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão, 2004.
79
Instalações Elétricas
80
Introdução
O termo "neutro" designa o condutor que está ao mesmo potencial elétrico que
o da terra, ou seja, não há diferença de potencial elétrico entre ele a terra.
81
Tensão fase-neutro
82
Perda do neutro: interrupção do neutro
83
Neutro como terra: Não deve ser utilizado!
Neutro interrompido
Perda do neutro
Não se esqueçam: o neutro é aterrado pela concessionária já antes da entrada
da residência ou do edifício, nos postes, e depois, novamente, na entrada destes
estabelecimentos.
Isto tudo, para se evitar, de forma eficaz, uma possível perda de neutro, mas
pode ocorrer.
Bibliografia
1. Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
84
Instalações Elétricas
CARACTERÍSTICAS DOS
CONDUTORES ELÉTRICOS
85
Condutor elétrico
Chama-se condutor elétrico o produto metálico, geralmente de forma cilíndrica
e de comprimento muito maior que a sua maior dimensão transversal, utilizado
para transportar energia elétrica ou para transmitir sinais elétricos.
86
Condutor elétrico
Exemplos de condutores:
Condutores isolados
Exemplos de condutores:
87
Condutor elétrico
Ao longo dos anos, o cobre tem sido o mais usado, sobretudo em condutores
providos de isolação.
88
Condutor elétrico: Efeito pelicular
O efeito pelicular é o fenômeno pelo qual o valor da densidade de uma corrente
alternada é maior perto da superfície externa de um condutor do que no seu
interior.
89
Tensão de isolação do cabo.
Sua rigidez dielétrica é elevada, porém, comparado com o polietileno, seu poder
indutor específico e lato e sua resistência de isolamento é mais fraca.
Transmite mau o fogo, porém sua combustão (em grande quantidade) provoca
produção de fumaça, gases corrosivos e tóxicos.
90
Possui uma resistência a deformação térmica que permite temperaturas de
250°C, durante os curtos circuitos.
91
C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;
92
93
Dimensionamento da capacidade de condução
Nesse caso a tabela apresenta apenas carregamento com três, você deve
multiplicar por 0,86.
94
95
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008.
96
Instalações Elétricas
97
Métodos de referência para instalação dos cabos
Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC 60364-
5-52, para os quais a capacidade de condução de corrente foi determinada por
ensaio ou por cálculo. São eles:
98
99
Condutores carregados
Fatores de correção
Quantidade
de circuitos
no conduto!
Fator de
correção de
número de
circuitos!
100
Exercício 1: Dimensionamento de Cabos
Uma edificação residencial possui uma demanda máxima projetada de 235KVA.
A tubulação do ramal de entrada utiliza cabo EPR e a tubulação é enterrada, com
uso de cabos unipolares. Por essa tubulação passa um único circuito trifásico a 4
condutores. Sendo o sistema trifásico 380V, especificar a seção dos condutores,
sabendo que o nível de harmônicas estará abaixo de 15%. Considerar a
temperatura ambiente de 35°C. Queda de tensão máxima admitida 4% e o cabo
tem 70 metros.
101
Pelo método de
capacidade de condução
de corrente, podemos
sutilizar uma cabo de
300mm2 por fase, ou dois
condutores de 150mm2
por fase.
102
Exercício 2: Dimensionamento de Cabos
Um circuito monofásico de TUE (tomada de uso específico) 220V atende uma
carga de 6500VA e esse circuito está distante 89metros do quadro. O eletroduto
é embutido na parede (método A1) e temperatura ambiente 35°C. O cabo
utilizado é de PVC e nesse eletroduto temos 3 circuitos passando no total. Queda
de tensão 4%.
Pelo método de
capacidade de condução
de corrente, podemos
utilizar uma cabo de
10mm2, porém devemos
avaliar também pela
queda de tensão.
Nesse contexto, o cabo a ser utilizado deve ser de 16mm2 e não 10mm2.
103
Bibliografia
Instalações elétricas de Baixa Tensão – NBR 540:2005
104
Instalações Elétricas
105
Fatores de que influenciam no cálculo da corrente
Fator de correção de temperatura: a temperatura influência no cálculo das
correntes dos circuitos elétricos e dependendo da temperatura a ser utilizada
pode aumentar a corrente de projeto.
106
107
Motor de 2CV e monofásico 220V. A temperatura ambiente é de 35°C e temos 4 circuitos
no eletroduto. O motor possui fator de potência 0,88. Qual a corrente de projeto?
Temos 4 circuitos no eletroduto!
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
NBR 5410/2004.
108
Instalações Elétricas
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES ELÉTRICOS NA
PRESENÇA DE HARMÔNICAS
109
Dimensionamento de condutores na presença de harmônicas
Em relação ao método tradicional de se determinar a seção dos condutores, o
que muda é a inserção das harmônicas no cálculo da corrente.
110
Dimensionamento de condutores na presença de harmônicas: NBR 5410
Anexo F (Tabela 1)
111
As seções do neutro e das fases ocasionalmente serão iguais quando, na
determinação da capacidade de condução de corrente, a menor seção de
condutor que atende a corrente de fase atender também a corrente de neutro;
ou, ainda, quando se quiser, por algum motivo, igualar a seção dos condutores
de fase à do neutro, que é a prevalecente.
Nessas condições, o circuito trifásico com neutro deve ser considerado como
constituído de quatro condutores carregados e a determinação da capacidade
de condução de corrente dos condutores deve ser afetada do “fator de correção
devido ao carregamento do neutro”.
112
Um circuito bifásico 2F +N que alimenta um quadro de distribuição, conforme
figura 1. As correntes presentes nesse circuito são: 1ª ordem, 3ª ordem ,5ª ordem e 7ª
ordem, com intensidades (valores eficazes) de respectivamente, 110,57,25 e 17A.
Circuito com eletroduto embutido na parede, seção circular e de Cu/PVC/30°C.
Determine a seção dos condutores
Figura 1
Exemplo de dimensionamento para circuito alimentador bifásico: cálculo de IB e IN
113
Tabelas da ABNT NBR 5410/2008:
Escolha do método
114
Fase: 70mm2
Neutro:
95mm2
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008.
115
Instalações elétricas
O USO DO BARRAMENTO
BLINDADO “ BUS-WAY”
116
Barramento blindado:
Destinados a transportar e distribuir energia elétrica de pequenas, médias e
grandes capacidades.
Contabilizar economia nas perdas do sistema não era objetivo nem tão pouco
necessidade como nos dias de hoje, onde a competitividade se estende em todos
os sentidos.
XL = reatância (mΩ/m);
Z = impedância (mΩ/m);
R = resistência (mΩ/m);
117
Barramento blindado aplicações:
118
Barramento blindado:
119
Caixa cofre plug-in:
120
Exemplo um bus-way: IP 31
121
Exemplo: Qual a queda de tensão no bus-way para trecho AE?
122
Exemplo queda de tensão:
Bibliografia:
1. ABNT NBR IEC 60529
2. www.iptengenharia.com
3. www.beghim.com.br/
123
Instalações Elétricas
124
Simbologias básicas de interruptores:
125
Simbologia básica: eletroduto e condutores:
126
Exemplo de ligação de uma tomada baixa:
127
Exemplo de ligação de duas lâmpadas em um interruptor:
128
129
Esquema para for-way:
130
Ligação uma Interruptor/com tomada e uma tomada:
131
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5444 –
Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
132
Instalações Elétricas
LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR
DUPLA SEÇÃO COM TOMADA 10A
133
Ligação interruptor dupla seção com tomada em circuitos distintos:
Diagrama multifilar
134
Diagrama unifilar
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004. .
135
Instalações Elétricas
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
SOBRE DEMANDA
136
Demanda
Em uma instalação elétrica predial qualquer (Industrial, comercial, residencial) a
potência elétrica instantânea (potência ativa) é variável em função do número
de cargas ligadas e da soma das potências consumidas por carga.
137
Demanda e fator de demanda
138
Solucionando o problema
Verificar na entrada geral da edificação sua capacidade.
Três
condutores
carregado.
Capacidade
máxima 297A
139
140
Faremos a coleta de corrente, tensão, potência ativa, aparente, reativa e fator
de potência.
141
Essa demanda é de 72,2KVA, conforme visto no gráfico anterior.
142
143
Solucionando o problema: Para uma área de 50𝒎𝟐 por apartamento
Tabelas com potência de ar-condicionado conforme CEB e fatores de demanda.
144
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
145
Instalações Elétricas
146
Projetar uma instalação elétrica consiste em:
Quantificar, classificar e alocar os pontos de consumo de energia;
Demanda:
147
Critérios a serem observados no projeto elétrico
Acessibilidade
Confiabilidade
1. Previsão de tomadas
2. Previsão da iluminação
3. Motores
3. Dimensionamento da proteção
b) Memorial de cálculo
5. Dimensionamento da proteção.
148
1. Escolha do local do (s) quadro (s);
149
150
151
152
153
154
155
Tabela de cargas obtidas na aula 02 (Alimentação 220V/por circuito terminal)
156
Prever circuito de iluminação separados dos circuitos de tomadas TUG e TUE.
6900/220V= 31,36 A;
157
Circuito 10: Geladeira= 500W
158
159
160
161
162
163
164
165
166
Instalações Elétricas
PROJETO ELÉTRICO DE
ESCRITÓRIO
167
Carga de iluminação
Na determinação da carga de iluminação, como alternativa a NBR 5413
(estabelece 500 lux para escritório), pode ser adotado o seguinte critério:
Para áreas igual ou inferior a 6m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100VA.
Área superior a 6m2, deve ser prevista uma carga de 100VA para os primeiros
6m2, acrescidos de 60VA, para cada aumento de 4m2 inteiros.
Nota: esses valores não representam a potência nominal das lâmpadas e sim a
carga para dimensionar os circuitos.
168
169
170
171
172
173
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181
182
183
184
Instalações Elétricas
QUADROS ELÉTRICOS:
185
Introdução
O que é um quadro elétrico?
Manutenção preditiva?
Seus valores podem ser obtidos a partir das especificações técnicas dos
componentes ou junto aos fabricantes. Não sendo possível obter estes
valores, recomenda-se a fixação de 90°C como valor de referência para
conexões e componentes metálicos e de 70°C para cabos isolados.
Quadro Elétrico
Carecem de
Manutenção?
Estão organizados?
Estão identificados
os circuitos
corretamente?
Existe o diagrama
186
MTA
Na Tabela abaixo, tem-se alguns valores para a MTA.
Manutenção Preditiva
Inspeções sistemáticas para acompanhamento da situação dos equipamentos.
É aquela que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com base
em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação.
Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das
máquinas e equipamentos e as condições para que este tempo de vida seja
aproveitado.
Termografia
Fundamentada na manutenção "Preventiva e Preditiva”;
187
É a técnica que estende a visão humana através do espectro infravermelho.
Qualquer corpo emite naturalmente essa frequência eletromagnética com
intensidade proporcional à sua temperatura
Quadro elétrico
Carecem de
Manutenção? sim
Revitalização e
instalação de DPS
Estão identificados
os circuitos
188
Carecem de
Manutenção? sim
Revitalização e
instalação de DPS
Estão identificados os
circuitos
corretamente? Agora
Quadro: Termografia
189
Quadro: necessitando de revitalização
190
Painel elétrico de entrada
191
Painel elétrico de derivação
192
Painel de derivações
Termografia no painel
193
Instalações Elétricas
194
195
196
197
198
Instalações Elétricas
199
200
201
202
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225
226
227
228
Instalações Elétricas
A-136 DISJUNTORES
TERMOMAGNÉTICOS DE BAIXA
TENSÃO
229
Normalização de disjuntores de Baixa Tensão:
0s disjuntores de BT Norma international liderada pela IEC 60947-2;
Brasil, NBR IEC 60947-2. Quando a tensão nominal não ultrapassa 1000 VCA ou
1500 VCC;
A IEC 60898 (no Brasil, NBR IEC 60898) especificamente para tensão e corrente
nominal inferior ou igual a 440 V e 125 A respectivamente - Uso em circuitos CA
de instalações domésticas e análogas;
230
Características Gerais – Disjuntores de BT:
Segundo NBR5410/2004, o disjuntor deve assegurar as seguintes
funções:
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA
COMANDO FUNCIONAL
SECCIONAMENTO
Curva de disjuntores:
Minidisjuntores Curva B - usados em proteção de circuitos que alimentam cargas
com características predominantemente resistivas, como lâmpadas
incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além dos circuitos
de tomadas em uso geral.
232
Características Nominais:
Disparo Instantâneo:
A IEC 60898 define, para o disparo instantâneo, em geral magnético, as faixas de
atuação B, C e D:
B: de 3 In a 5 In;
C: de 5 In a 10 In;
D: de 10 In a 20 In.
Fonte: ABB
233
Curva disjuntores ABB:
234
Curva disjuntores ABB:
235
Linha ABB exemplo:
236
Características técnicas ABB:
e
IB – Corrente de projeto
237
Dimensionamento de disjuntor em função da corrente
de curto-circuito presumida:
Então;
238
Bibliografia:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004. .
239
Instalações Elétricas
240
Fusível
Dispositivo fusível: é um dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte
especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe
a corrente, quando esta excede um valor de referência durante um tempo
especificado.
Chave fusível
A chave fusível de rede aérea de distribuição é o dispositivo fusível no qual, após
a fusão do elo, o porta fusível é levado, pela ação da gravidade, a uma posição
tal que assegura a distância de isolamento especificada e dá uma indicação
visível da sua atuação.
241
Generalidades dos fusíveis
Os dispositivos fusíveis constituem a proteção mais tradicional dos circuitos e dos
sistemas elétricos.
A maioria dos fusíveis contém material granulado extintor em seu interior, envolvendo
por completo o elemento fusível.
242
Operação
243
244
Formato dos fusíveis
A NBR IEC 60269-1- Dispositivos fusíveis de baixa tensão.
Fusível rolha: é um fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma peça
roscada, a qual se fixa no contato roscado correspondente a base.
245
Fusíveis g: são aqueles capazes de interromper todas as correntes que causam
fusão do elemento fusível, até sua capacidade de interrupção nominal. São,
portanto, fusíveis que atuam em toda a faixas.
Nas instalações elétricas de baixa tensão, os tipos mais comuns são: gL, gG, gM
e aM.
Diazed e NH
Diazed é um fusível limitador de corrente, de baixa tensão, cujo tempo de
interrupção é tão curto que o valor de crista da corrente presumida do circuito
não é atingido.
246
máxima admissível na canalização (IZ).
IB ≤ In ≤ IZ
A corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção (I2) seja
menor ou igual que 1,45 a corrente máxima admissível na canalização (IZ).
I2 ≤ 1,45 IZ
247
Correntes de fusão e não fusão
248
Zona tempo-corrente
249
Num circuito, estimou-se
um tempo de duração de 5
segundos para uma corrente
de curto-circuito de 20 A.
Que fusíveis Diazed seriam
escolhidos? Entrando na
curva da Fig. 5.13 com os
valores de I = 20 A e t =5 s,
vemos que as coordenadas
se interceptam acima da
curva de 6 A. Portanto, o
fusível escolhido será́ de 10
A.
250
Qual a corrente de curto-circuito, com duração de 4 segundos, para a qual um
fusível NH de 315 A se acha previsto? Entrando na curva, com os valores t=4 s e fusível
de 315 A, obtemos, no eixo das abscissas, I = 3.000 A.
251
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
252
Instalações Elétricas
PROTEÇÕES CONTRA
SOBRETENSÕES
253
Introdução
As sobretensões que podem ocorrer em uma instalação elétrica de baixa tensão
são classificadas, de acordo com sua origem:
4. A proteção pode ser feita via DPS (Dispositivo de proteção contra surto).
Induzindo uma corrente elétrica nos condutores metálicos que estiverem em seu
raio de alcance.
254
Surtos conduzidos ou diretos
Ocorre quando uma descarga atmosférica atinge diretamente sobre um
componente da instalação, sobre a edificação ou sobre pontos muito próximos
a eles.
Essas diferenças de tensão vão gerar correntes de surto que circularão por
diversos pontos da estrutura, inclusive, e, no nosso caso, principalmente pela
instalação elétrica.
255
Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS)
Tipos de DPS
1. DPS comutador de tensão ou curto-circuitante: é um dispositivo que tem
propriedade de mudar bruscamente o valor de sua impedância, de muito alto
para praticamente desprezível, em função do aparecimento de um impulso de
tensão em seus terminais. Obs. Construídos com centelhadores a gás ou
centelhadores a ar.
Centelhardor Varistor
256
257
Classificação dos DPS
258
Riscos de danos provenientes dos efeitos indiretos gerados pelas descargas
atmosféricas nas linhas de alimentação que adentrem a edificação “ surtos
induzidos” DPS classe II instalado no primeiro nível de proteção. (DPS atenuador
de tensão ou combinado)
259
A IEC 62305-4 convenciona que a corrente elétrica da descarga atmosférica se
divide ao longo do SPDA, sendo que, ao chegar ao solo, metade dessa corrente
se dispersa nele e a outra metade retorna para a instalação, em função da
diferença de tensão que aparece entre os aterramentos da edificação e da fonte
de alimentação.
260
261
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 4: Danos físicos a estruturas e perigos á vida, 1ª
Edição, maio 2015.
262
Instalações elétricas
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
CONTRA SURTO
CONCEITOS INICIAIS
263
DPS: Proteção contra surto por descargas atmosféricas:
Os raios (descargas atmosféricas) quando caem colocam em risco as pessoas,
animais e bens.
264
S2: descarga próxima a estrutura
Se um raio atinge perto da estrutura, cria altos campos magnéticos adicionais,
que por sua vez induzem picos de alta tensão em sistemas de linha.
Acoplamentos indutivos podem causar danos dentro de um raio de até 2 km em
torno do ponto de impacto relâmpago. Proteção via DPS.
265
Um raio direto em uma linha de energia ou cabo de dados pode acoplar altas
correntes de raio parciais num edifício onde elas se conectam. DPS devem ser
instalados para proteção.
266
Zonas de proteção via DPS:
267
Características dos impulsos IEC 62305:
Classificação de DPS:
268
Exemplos em uma edificação:
269
Os protetores coaxiais DS-BNC oferecem proteção básica (classe I e II) para circuitos de
vídeo via cabos coaxiais.
Bibliografia:
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 4, Sistemas elétricos e eletrônicos internos á
estrutura, 2015.
2. Lightning protection guide: To assist in the planning and design of lightning and
surge protection systems, OBO Bettermann GmbH & Co.KG 2016.
270
Instalações Elétricas
CÁLCULO DE CORRENTES DE
FALTA
EM BAIXA TENSÃO
(CORRENTE DE CURTO-
CIRCUITO) Cálculos simplificados
271
Introdução
Nas instalações elétricas, mesmo nas mais bem projetadas e executadas,
ocorrem faltas (curto-circuito).
272
Características das linhas
Quando o curto ocorre no instante em que a tensão passa pelo pico (crista), a
corrente de curto-circuito passa por zero. Senóide simétrica!
273
Se a reatância no percurso for muito maior que a resistência, a corrente de curto-
circuito é atrasada em 90° em relação a tensão.
Quando o curto ocorrer no instante em que a tensão passa por zero, a corrente
de curto-circuito começará por zero também, porém, não poderá ter o mesmo
eixo de simetria da tensão, porque ficaria em fase com a tensão. Eixo de simetria
será deslocado, corrente é assimétrica!
274
Cálculo da corrente de curto-circuito (falta)
O cálculo de correntes de falta é muito complexo.
275
Cálculo da corrente de curto-circuito (falta): Sistema trifásico
Exemplo de Cálculo
Q
DQ
D X
2
0
m
277
Q
DQ
D X
2
0
m
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
278
Instalações Elétricas
DIMENSIONAMENTO DO
DISJUNTOR EM FUNÇÃO DA
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
PRESUMIDA
279
Exemplo de dimensionamento de disjuntor em função da corrente de curto-
circuito presumida
280
Instalações Elétricas
ANÁLISE DE HARMÔNICAS
EM UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
COMERCIAL
281
Qualidade de energia
A qualidade da energia tem sido alvo de muito interesse e discussão e nos
últimos anos.
Avaliação de harmônicas
Tecnicamente, uma harmônica é a componente de uma onda periódica cuja
frequência é um múltiplo inteiro da frequência fundamental (no caso da energia
elétrica, de 60 Hz).
282
Instalações Elétricas
QUALIDADE DA ENERGIA:
CONCEITOS INICIAS DA
DISTORÇÃO HARMÔNICA
283
Série de Fourier
É uma ferramenta matemática poderosa, pois permite que uma função não
periódica, ou onda distorcida, possa ser representada por uma componente
contínua e uma série de funções alternadas.
Harmônicas
Harmônicas são sinais de tensão ou corrente de caráter senoidal cuja frequência
é múltiplo inteiro da frequência fundamental (60HZ), ou seja, são perturbações
nas formas de onda.
284
As ordens das harmônicas são classificas conforme sua frequência e sequência.
O sinal periódico possui conteúdo harmônico quando ele não é senoidal, ou seja,
quando possui sinal de onda deformado em relação a uma senóide (Onda
fundamental).
285
Porque as harmônicas são geradas?
Os causadores de harmônicas são cargas não lineares (Fontes chaveadas,
equipamentos eletrônicos, cabos de potência e etc.) inseridas no sistema.
A carga é dita não linear quando a corrente que ela absorve não tem a mesma
forma da tensão que a alimenta.
286
O que as harmônicas podem provocar?
Essas deformações (harmônicas) deterioram a qualidade da energia, dando
origem a inúmeros prejuízos, entre eles temos:
Aquecimentos excessivos.
Queda de tensão.
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009.
287
Instalações Elétricas
QUALIDADE DA ENERGIA:
DISTORÇÃO HARMÔNICA UM
ESTUDO DE CASO
288
Distorção Harmônicas Total
Este indicador é o mais utilizado para quantificar harmônicos, sendo adotado
como parâmetro pelas principais referências mundiais.
É importante perceber que a DHT pode ser calculada para corrente ou tensão e
que a mesma não é uma informação completa, uma vez que apenas seu valor
não é suficiente para quantificar a influência dos harmônicos presentes no local
de medição no sistema.
289
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional – PRODIST
Analisador de Energia
O analisador de energia é capaz de detectar e registrar as mais variadas
grandezas e fenômenos relativos à qualidade da energia elétrica.
Fator de potência;
290
Harmônicos;
Desequilíbrio de tensão;
Variação de frequência.
291
Diagrama de ligação do analisador de energia no quadro elétrico
Quadro 1 : Quadro 2:
medição 2 medição 2
292
Instrumento colocado para avaliar a distorção harmônica em um ambiente
residencial: quadro 1
293
Medição em ambiente industrial: quadro 2
294
Medição na Fase C: quadro 2
295
Bibliografia
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional
– PRODIST-Módulo 8-ANEEL.
296
Instalações elétricas
297
Cargas lineares e não-lineares:
Uma carga linear é aquela em que a corrente elétrica do circuito que a alimenta
não possui outras componentes (harmônicas) de frequência além de 60Hz.
Na maioria das instalações elétricas atuais, a carga é não linear, ou seja, além da
componente de 60Hz, existem outras componentes (harmônicas) múltiplas da
componente de 60Hz.
298
Fator de potência influenciado pelas harmônicas:
299
Exemplo carga não-linear:
Uma carga possui 250KVA relativos à corrente fundamental (60Hz) e
270KVA relativos a valores que representam a soma da corrente
fundamental com correntes em outras frequências harmônicas, qual o valor
da distorção e fator de potência?
300
Bibliografia:
Ademaro Cotrim, Instalações elétricas Editora Pearson, Ed.209
301
Instalações Elétricas
ATERRAMENTO EM BAIXA
TENSÃO NA VISÃO DA NBR
5410:2004
302
Introdução
Aterramento é a ligação de estruturas ou instalações com a terra, a fim de se
estabelecer uma referência para a redes elétrica e permitir que fluam para a
terra correntes elétricas de natureza diversas, tais como:
Correntes de raios;
Descargas atmosféricas;
303
Unificação das referências de terra;
Esquema TNS
Neutro aterrado
na entrada!
304
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as
massas ligadas a esse ponto através de condutores de proteção.
Esquema TN-C-S
Neutro aterrado
na entrada!
Esquema TNC
Neutro aterrado
na entrada!
305
Esquema TT
Neutro aterrado
na entrada!
O esquema TT possui um ponto da alimentação
diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente
distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação.
Condutores de proteção
O condutor de proteção tem por função o aterramento das massas metálicas de
equipamentos elétricos.
Aterramento em armaduras
O uso das armaduras do concreto da edificação como elementos naturais do
sistema de aterramento e de proteção contra descargas atmosféricas permite
uma distribuição da corrente do raio entre as colunas, como consequente
redução dos campos magnéticos no interior da estrutura, beneficiando, também
a equalização dos potenciais.
306
com características elétricas adequadas, sendo dispensável qualquer
medida suplementar.
A fita, barra ou cabo deve ser envolvido por uma camada de concreto de no
mínimo 5 cm de espessura, a uma profundidade de no mínimo 0,5 m.
307
308
309
310
Resistência de aterramento em fundações
0,55
R
R
1,57 3 V A
311
Instalações Elétricas
ATERRAMENTO EM BAIXA
TENSÃO TENSÕES DE TOQUE E
PASSO EM UMA MALHA DE
ATERRAMENTO
312
Tensão de toque
É aquela a que está sujeito o corpo humano quando em contato com partes metálicas
(massa) acidentalmente energizadas.
É aquela a que está sujeito o corpo humano quando em contato com partes
metálicas (massa) acidentalmente energizadas.
313
Tensão de passo
As tensões de passos ocorrem quando, entre os membros de apoio (pés),
aparecem diferenças de potencial. Isso ocorre quando os pés estão posicionados
sobre linhas equipotenciais diferentes.
314
Bibliografia
Instalações elétricas de Baixa Tensão – NBR 540:2005
315
Instalações Elétricas
VALORES DA RESISTIVIDADE
APLICANDO PALMER
316
Medições de resistividade em campo:
4,5m B
A
10m
Instrumento utilizado:
317
Resultado das medições:
318
Eletrodo de aterramento constituído por hastes:
319
Resistência de aterramento com hastes em paralelo em linha:
Recomendações:
Assistir as aulas A-80 e A-30 elas apresentam soluções de geometria
de aterramento e tratamento químico do solo;
320
321
O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no
mínimo 0,5m e ficar posicionado à distância de 1m ao redor das paredes
externas.
322
Subsistema de aterramento conforme NBR 5419-3/2015 matérias utilizados
Eletrodo de aterramento
Toda edificação deve dispor de uma infraestrutura de aterramento, denominada
“eletrodo de aterramento”, sendo admitidas as seguintes opções:
323
Anel de aterramento
As descidas deverão ser terminadas em um anel de aterramento feito com cabo
de cobre nu de 50 mm2 que deverá circundar toda a edificação.
Resistência de aterramento
Cálculos de resistência de aterramento (próprias e mutuas) de geometrias de
eletrodos complexas e também de perfis de potenciais no solo exigem a
disponibilidade de programas para computador.
324
Resistividade em função do tipo de solo
325
Hastes de aterramento interligadas
326
Malha fechada
A formula para o cálculo da resistência de malhas fechadas considera apenas a
sua área (A, em m2) e a extensão total de cabo enterrado (L, em m), além do
valor da resistividade do solo, sendo aplicável a seguinte formula:
327
Medição da resistividade do solo
Método Wenner
328
Bibliografia
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão, 2004.
329
Instalações Elétricas
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE
ATERRAMENTO
MÉTODO DE QUEDA DE
POTENCIAL
330
Método queda de potencial
Método da queda de potencial: é recomendado para medição da resistência de
aterramento através de equipamento específico, o terrômetro.
Medição
I : corrente de ensaio
S: borne para a sonda ou eletrodo auxiliar de potencial.
H: borne para o eletrodo auxiliar de corrente
E: borne para a malha de aterramento sob medição
Circuitos de medição
Circuito de corrente: O eletrodo de corrente é constituído por uma ou mais
hastes metálicas gravadas firmemente no solo, afim de garantir a menor
resistência de aterramento do conjunto.
331
Processo de medição
No processo de medição o eletrodo de potencial deve ser deslocado ao longo de
uma direção predefinida, a partir da periferia do sistema de aterramento sob
ensaio, em intervalos regulares de medição iguais a 5% da distância d. Fazendo
a leitura da resistência em cada posição, obtém-se, a curva de resistência em
função da distância.
332
Curva de resistência do aterramento
Medição
Para verificação do trecho horizontal (patamar) da curva quando da aplicação do
método de queda de potencial:
Para garantir que as medições estão executadas sem sobreposição das áreas de
influência do sistema de aterramento e o eletrodo de corrente: Se a
porcentagem entre a diferença dos valores medidos com o eletrodo de potencial
em S1 e S2 e o valor medido em S não ultrapassa 10%.
333
Para minimizar os erros nas medições os eletrodos de corrente e potencial
devem estar alinhados e na mesma direção e sentido.
Resultado da medição
Se os três resultados forem substancialmente semelhantes, a média das três
leituras é tomada como sendo a resistência de aterramento.
334
Exemplo de instrumento
Exemplo de medição
15m
d=3x10=30metros
Bibliografia
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008.
335
Instalações Elétricas
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE
ATERRAMENTO
ALICATE TERRÔMETRO
336
Alicate Terrômetro
Esse medidor consiste em um gerador C.A, que aplica uma tensão numa bobina
com N espiras, cujo núcleo ferromagnético envolve um circuito fechado,
conforme figura abaixo:
337
338
Restrições
Só pode ser aplicado quando existir um circuito fechado (laço), O equipamento
não pode ser aplicado na medição de eletrodo que não formam parte do laço.
A resistência de aterramento que fecha o laço deve ser muito menor que a
resistência do aterramento sob medição.
Bibliografia
ABNT NBR 15749, Medição de Resistência de Aterramento e de Potenciais na
Superfície do Solo em Sistemas de Aterramento, 2009.
339
Instalações Elétricas
340
Introdução
O SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) é um sistema
completo utilizado para minimizar os danos físicos causados por descargas
atmosféricas na estrutura.
Subsistema de captação
341
Subsistema de descida
Tem o propósito de reduzir a probabilidade de danos devido á corrente da
descarga atmosférica fluindo pelo SPDA.
Para melhor distribuição das correntes das descargas atmosféricas devem ser
consideradas interligações horizontais com os condutores de descida, ao nível
do solo, e em intervalos entre 10 a 20m, conforme a classe do SPDA.
342
Não é recomendável que os condutores de descida sejam instalados em calhas
ou tubulações pluviais mesmo que sejam cobertos por matérias isolantes. As
umidades nos dutos pluviais aumentam a possibilidade de corrosão.
Área de Seção
Configuração Comentários
Material mínima (mm2)
Arredondado
maciço 35 Diâmetro 6mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetro 16mm
Arredondado
maciço 70 Diâmetro 9,5 mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetro 16mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetro 8mm
Aço cobreado IACS 30%
Diâmetro de cada
Encordoado 50 fio cordoalha 3mm
343
Arredondado
maciço 50 Diâmetro 8mm
Alumínio cobreado IACS
64% Diâmetro de cada
fio cordoalha
Encordoado 70 3,6mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetro 8mm
Aço galvanizado a quente Diâmetro de cada
(a) fio cordoalha
Encordoado 50 1,7mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetro 16mm
Arredondado
maciço 50 Diâmetro 8mm
Arredondado
maciço (b) 200 Diâmetro 16mm
Nota: Essa tabela não se aplica aos materiais utilizados como eletrodos
naturais.
Material, configuração e área de seção mínima dos condutores de captação, hastes
captores e condutores de descidas, tabela 6 da NBR 5419/2015 parte 3.
344
Subsistema de Captação
A probabilidade de penetração da corrente de descarga atmosférica na estrutura
é consideravelmente limitada pela presença de subsistema de captação.
- MÉTODO DE PROTEÇÃO
I 20 5X5 10
II 30 10 X 10 10 FIGURA 1
III 45 15 X 15 15
IV 60 20 X 20 20
345
Subsistema de captação: Posicionamento
O volume provido por um mastro é definido pela forma de um cone circular cujo vértice
está posicionado no eixo do mastro.
346
Subsistema de captação: Posicionamento
Subsistema de captação
Subsistema de captação
347
- MÉTODO DE PROTEÇÃO
I 20 5X5 10
II 30 10 X 10 10 FIGURA 1
III 45 15 X 15 15
IV 60 20 X 20 20
Na periferia da cobertura
Subsistema de aterramento
Esse subsistema tem a função de conduzir com eficiência a corrente de descarga
atmosférica para o solo (terra).
348
Comprimento do eletrodo de aterramento em função da classe conforme NBR
5419/2015 parte 3.
349
1m
1m
Profundidade
mínima 0,5 m
Dimensões mínimas
Eletrodo
Material Configuração cravado Eletrodo não cravado Comentários
(Diâmetro)
Arredondado
Cobre
maciço (c) _ 50mm2 Diâmetro 8mm
Espessura mínima
_
Fita maciça (c) 50mm2 2mm
350
Arredondado
maciço 15mm _
Espessura da parede
Tubo 20mm _ 2mm
Arredondado
maciço (a, b) 16mm Diâmetro 10mm _
Encordoado _ 70mm2 _
Arredondado
Aço cobreado maciço (d) 12,7mm Diâmetro de cada fio
Encordoado (g) 70mm2 cordoalha 3,45mm
Arredondado
Aço inoxidável maciço Diâmetro 10mm
15mm Espessura mínima
(e)
Fita maciça 100mm2 2mm
351
Isolação elétrica do SPDA externo
I 0,08
II 0,06
352
III e IV 0,04
353
Isolação elétrica do SPDA externo: Exemplo distância entre descida
Para feito de exemplo: SPDA classe III, 3 descidas e material isolante tijolo.
354
Bibliografia [1]
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos a vida, 1ª
Edição, maio 2015.
355
Conceitos iniciais de SPDA: externo
Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas: é a parte do SPDA
constituído em um subsistema de captação, um sistema de descida e um
subsistema de aterramento.
SPDA externo isolado da estrutura a ser protegida: possui subsistema de
captação e o subsistema de descida posicionados de tal forma que o caminho da
corrente da descarga atmosférica não fique em contato com a estrutura a ser
protegida.
SPDA externo não isolado da estrutura a ser protegida: SPDA com um subsistema
de captação e um subsistema de descida posicionados de tal forma que o
caminhão da corrente de descarga atmosférica esteja em contato com a
estrutura a ser protegida.
356
SPDA externo não isolado
357
Exemplos de SPDA natural: captor natural (estrutura e telhas metálicas), descida
natural (perfis metálicos), eletrodo de aterramento natural (armaduras providas
de continuidade elétrica)
358
2. Componentes metálicos de construção de cobertura (treliças, ganchos de ancoragem,
armadura de aço da estrutura etc.).
3. Partes metálicas, como grades, tubulações, coberturas de para peitos, porém que
sejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirada desconfigura a
característica da estrutura e que tenham seções não inferiores as especificadas para
componentes captores.
359
360
Nota : Essa tabela não se aplica aos
materiais utilizados como eletrodos
naturais.
361
Exemplo arranjo de condutores nos cantos
fazendo ângulo de 90°
A força empurra a emenda para o lado
de fora!
Bibliografia [2]
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 1, Princípios gerais, maio 2015.
.
362
Classe do SPDA
O SPDA possui características que são determinadas pelas características da
estrutura a ser protegida e pelo nível de proteção considerado para descargas
atmosféricas.
A NBR 5419/2015 apresenta as quatro classes de SPDA (I a IV), conforme tabela
abaixo:
363
O próprio projeto da estrutura, preferencialmente, deve viabilizar a utilização
das partes metálicas deste como componentes naturas do SPDA.
364
Classe de SPDA
365
Componentes naturais de um SPDA: NBR 5419-3/2015
As seguintes partes podem ser consideradas como captores naturais:
1. Chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida, desde que:
A continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita de forma
duradoura (solda forte, caldeamento, firsamento, costurado,
aparafusado ou conectado com parafuso e porca);
A espessura da chapa não seja menor que t` da tabela abaixo:
366
2. Componentes metálicos de construção de cobertura (treliças, ganchos de ancoragem,
armadura de aço da estrutura etc.).
3. Partes metálicas, como grades, tubulações, coberturas de para peitos, porém que
sejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirada desconfigura a
característica da estrutura e que tenham seções não inferiores as especificadas para
componentes captores.
Bibliografia [3]
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 1, Princípios gerais, maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 2, Gerenciamento de risco, maio 2015.
3. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3, Danos físicos as estruturas e perigos a vida, maio
2015.
367
SPDA esfera rolante: eletrogeométrico
Prevê que o volume de proteção de um elemento captor seria definido por um
cone com vértice na extremidade do captor, delimitado pela rotação de um
segmento de círculo tangente ao solo.
O raio deste segmento de círculo é função do nível de proteção desejado para a
instalação.
368
A análise até́ aqui apresentada foi conduzida considerando-se apenas duas
dimensões.
A extensão deste modelo para três dimensões resulta no conceito da “esfera
rolante”.
Pode-se visualizar que se esta esfera for rolada por toda a área de uma instalação
protegida por uma determinada geometria de elementos captores, ela não
poderá́ nunca tocar em qualquer parte que não seja ele- mento captor.
As partes da edificação eventualmente tocadas pela esfera poderão ser
consideradas falhas de blindagem, e serão pontos suscetíveis de serem atingidos
por uma descarga atmosférica direta.
369
SPDA Franklin
O Método de Franklin nada mais é do que um caso particular do Modelo
Eletrogeométrico, em que o segmento de círculo é aproximado por um
segmento de reta, tangente ao círculo na altura do captor.
370
SPDA Gaiola de Faraday conforme NBR 5419/2015
Neste sistema de proteção, uma rede de condutores, lançada na cobertura e nas
laterais da instalação a ser protegida, forma uma blindagem eletrostática,
destinada a interceptar as descargas atmosféricas incidentes.
Elementos metálicos estruturais, de fachada e de cobertura, podem integrar esta
rede de condutores, desde que atendam a requisitos específicos.
Edificações com estrutura metálica na cobertura e continuidade elétrica nas
ferragens estruturais e aterramento em fundação (ou anel) tem bom
desempenho como Gaiolas de Faraday
371
Exemplo de um projeto SPDA: hibrido e estrutural
372
373
374
375
Bibliografia [4]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3, Danos físicos as estruturas e perigos à vida, maio
2015.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 4, Sistemas elétricos e eletrônicos internos a
estrutura, junho 2015.
Hélio Creder, Instalações Elétricas, Editora LTC 15ª Edição, 2012.
376
Acessórios de um SPDA
A construção de um SPDA requer uma certa quantidade de peças acessórias e
disponíveis no mercado através de fabricantes dedicados a essa atividade.
377
Conectores de pressão Split bolt
378
Acessórios de um SPDA
379
Acessórios de um SPDA
380
381
382
383
384
385
386
387
Bibliografia [5]
MAMEDE J.F, Instalações Elétricas Industriais, Editora LTC, 8ª Edição, 2010.
http://www.montal.com.br/
388
Como a NBR 5419/2015 está estruturada?
A NBR 5419 1ª edição de 22 de junho de 2015 é estruturada da seguinte forma:
Apresenta
Parte 1 Ameaça da informações relativas
aos efeitos das
NBR 5419-1 descarga
descargas, valores de
atmosféricas
corrente de descarga,
simulação de corrente
Parte 2 Riscos Apresenta
associados á informações relativas
NBR 5419-
Gerenciament descarga ao gerenciamento de
risco. Tais como: os
parâmetros e a forma
Parte 3 Danos físicos
Apresenta dados
a estruturas e
NBR 5419-3 sobre a classe de
perigos á vida
proteção, distância
entre descidas,
Parte 4 Sistemas Apresenta dados
elétricos e sobre o uso do
NBR 5419-4
eletrônicos DPS nas
estrutura e as
389
Figura 1: adaptada da NBR 5419- parte 1
390
Tabela 3: adaptada da tabela 5 da NBR 5419/2015 Parte 1.
O risco definido na NBR 5419 como provável perda média anual em uma
estrutura devido ás descargas atmosféricas, depende de:
391
A probabilidade de dano por uma das descargas atmosféricas que influenciam.
A decisão de prover uma proteção contra descarga atmosférica pode ser tomada
independente do resultado da análise de risco!
Para cada tipo de risco a ser considerado, os seguintes passos devem ser tomados:
Observações importantes:
392
Isso possibilitou aumentar a segurança nos sistemas de proteção e elevar o nível
de segurança do SPDA.
N= Número de descidas
P= Perímetro da edificação
D= distância enter as descidas
N= P/D
393
Com relação a quantidade de métodos de
proteção, não houve alterações, continuando a
serem usados os métodos dos Ângulos
(Franklin), Modelo Eletromagnético (esferas
rolantes) e Malhas.
O Método das Malhas teve seus meshs
(reticulados) reduzidos para: classe 1 = 5x5m;
classe 2 = 10x10m; classe 3 = 15x15m e
classe 4 = 20x20m.
As maiores mudanças
ocorreram no Método dos
Ângulos com o aumento
significativo do alcance de
pequenos captores,
particularmente até 2 metros.
394
NBR 5419 2015
395
Figura 2: ângulo de proteção conforme NBR 5419/2015 parte 3.
Área de Seção
Material Configuração Comentários
mínima (mm2)
Arredondado
35 Diâmetro 6mm
maciço
Arredondado
200 Diâmetro 16mm
maciço (b)
Arredondado
70 Diâmetro 9,5 mm
maciço
Arredondado
200 Diâmetro 16mm
maciço (b)
396
Arredondado
50 Diâmetro 8mm
maciço
Aço cobreado IACS 30%
Diâmetro de cada
Encordoado 50
fio cordoalha 3mm
Arredondado
50 Diâmetro 8mm
maciço
Alumínio cobreado IACS
64% Diâmetro de cada
Encordoado 70 fio cordoalha
3,6mm
Arredondado
50 Diâmetro 8mm
maciço
Aço galvanizado a quente Diâmetro de cada
(a) Encordoado 50 fio cordoalha
1,7mm
Arredondado
200 Diâmetro 16mm
maciço (b)
Arredondado
50 Diâmetro 8mm
maciço
Arredondado
200 Diâmetro 16mm
maciço (b)
397
Nota: Essa tabela não se aplica aos materiais utilizados como eletrodos
naturais.
Dimensões mínimas
Eletrodo
Eletrodo não
Material Configuração cravado Comentários
cravado
(Diâmetro)
Diâmetro de cada
Encordoado
_ 50mm2 fio cordoalha
(c)
3mm
Arredondado
_ 50mm2 Diâmetro 8mm
maciço (c)
Arredondado
15mm _
maciço
Espessura da
Tubo 20mm _
parede 2mm
Arredondado
16mm Diâmetro 10mm _
maciço (a, b)
Aço
Espessura da
galvanizado Tubo (a, b) 25mm _
parede 2mm
á quente
Fita maciça
_ 90mm2 Espessura 3mm
(a)
398
Encordoado _ 70mm2 _
Arredondado
maciço (d) Diâmetro de cada
Aço
12,7mm 70mm2 fio cordoalha
cobreado Encordoado 3,45mm
(g)
Aço Arredondado
Diâmetro 10mm Espessura
inoxidável maciço 15mm
mínima 2mm
(e) Fita maciça 100mm2
Comprimento do eletrodo de
aterramento em função da classe
conforme NBR 5419/2015 parte 3.
399
Podemos dizer que não aconteceram grandes alterações no texto no que se
refere a inspeção e manutenção.
400
Bibliografia [6]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 1, Princípios gerais, junho 2015.
401
SPDA FRANKLIN
O método de Franklin é recomendado para aplicação em estruturas não muito
elevadas (conforme tabela NBR 5419/2015) e de pouca área horizontal, onde se
pode utilizar uma pequena quantidade de captores, o que torna o projeto
economicamente interessante.
a) Zona de proteção
O para-raios deve oferecer uma proteção dada por um cone cujo vértice
corresponde à extremidade superior do captor e cuja geratriz faz um angulo de 𝜶° com
a vertical, propiciando um raio de base do cone de valor dado pela equação a seguir.
402
SPDA FRANKLIN: Quantidade de descida
403
SPDA FRANKLIN: Exemplo
Um prédio residencial com 4 andares + térreo possui altura de 15 metros e dimensões
20x20m. A figura abaixo ilustra a edificação (Classe III)
404
20m
O 20m
20m
405
Classe do SPDA
Quantidade de descida
406
Classe do SPDA: o que é necessário?
Aumentar o n° de captores
407
Classe do SPDA: o que é necessário?
Aumentar os captores
20m
20m
9,23m
9,23m
1m 1m
Bibliografia [7]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3, Danos físicos as estruturas e perigos a vida, maio
2015.
408
SPDA Gaiola de Faraday
Consiste em envolver a parte superior da construção com uma malha captora de
condutores elétricos nus, cuja distância entre eles é em função do nível de
proteção desejado e dado pela norma NBR 5419-3/2015, que estabelece a
largura do modulo da malha de proteção; o comprimento do modulo não deve
ser superior ao dobro da sua largura, ou seja:
A norma não exige a instalação dos mini captores (terminais aéreos), uma vez
que a eficiência da gaiola não depende deles, no entanto, a sua instalação é
recomendada para preservar os cabos de danos térmicos no caso de descargas
diretas sobre eles.
409
Quando existir qualquer estrutura na cobertura que se projete a mais de 30 cm
do plano da malha captora e constituída de materiais não condutores, tais como
chaminés, sistema de exaustão de ar etc., ela deve ser protegida por um
dispositivo de captação conectado à malha captora;
410
Área construída S=
40x75=3000mm2
411
SPDA FARADAY: Quantidade de descida
412
SPDA GAIOLA FARADAY: Terminais aéreos
Bibliografia [8]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3, Danos físicos as estruturas e perigos a vida, maio
2015.
413
Componentes do SPDA
Componentes de um SPDA devem:
Suportar os efeitos eletromagnéticos da corrente de descarga
atmosféricas
Esforços acidentais previsíveis sem serem danificados.
Devem ser fabricados com os materiais com outros tipos de materiais com
características de comportamento mecânico, elétrico e químico (relacionado à
corrosão) equivalente.
Concreto
O concreto é um material que precisa de reforço porque ele não é resistente à
tensão. É por isso que nas construções são colocadas barras de aço.
O concreto é um material poroso.
Deixa passar ar e umidade.
O oxigênio e a água, quando o penetram, oxidam o ferro contido no aço
formando a ferrugem, que, por sua vez, enfraquece o aço e também provoca a
quebra do concreto.
414
Nos processos de corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos:
𝑂2, 𝑆, 𝐻2 𝑆, 𝐶𝑂2 etc.
Bibliografia [9]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descarga atmosférico, Parte 3, Danos físicos as estruturas e perigos a vida, maio
2015.
415
Instalações Elétricas
SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO
CONTRA DESCARAGS
ATMOSFÉRICAS
GERENCIAMENTO DE RISCO
416
Introdução ao risco de descargas atmosféricas
O risco é definido como a provável perda média anual em uma estrutura devido
ás descargas atmosféricas.
Esse risco depende de:
O número anual de descarga atmosférica que influenciam a
estrutura;
Probabilidade de dano por uma das descargas que influenciam a
estrutura;
A quantidade média de perdas causadas.
As descargas que influenciam a estrutura são divididas em:
Descargas diretas a estrutura
Descargas próximas a estrutura, diretas ás linhas conectadas a
estrutura (linhas de energia, linhas de telecomunicações) ou
perto das linhas.
Descargas diretas à estrutura ou a uma linha conectada podem causar danos
físicos e perigo a vida.
Descargas próximas a estrutura ou linhas, podem causar falhas nos sistemas
eletroeletrônicos devido ás sobretensões resultantes do acoplamento resistivo
e indutivo com a corrente da descarga atmosférica
O número de descargas atmosféricas que influenciam a estrutura depende das
dimensões e das características das estruturas e das linhas conectadas, das
características do ambiente da estrutura, assim como a densidade de cargas
atmosféricas para a terra na região onde são localizadas a estrutura e as linhas.
A probabilidade de danos devido ás descargas atmosférica depende da
estrutura, das linhas conectadas, e das características da corrente de descarga,
assim como do tipo da eficiência das medidas de proteção efetuadas.
A quantidade média da perda consequente depende da extensão dos danos e
dos efeitos consequentes, os quais podem ocorrer como resultado de uma
descarga atmosférica.
417
Tipos de descargas atmosféricas
D1:L1, L4 (animais)
D3: L1 (explosão),L2,L4
D2:L1, L2,L3,L4
419
RC: componente relativo a falhas de sistema internos causados por LEMP.
Componente de risco para descarga perto da estrutura:
RM: componente de risco relativo a falhas de sistema internos
causados por LEMP.
Procedimento para avaliar a necessidade de proteção: componentes de risco
Componente de risco para uma estrutura devido ás descargas atmosféricas a
uma linha conectada a estrutura:
RU: componente relativo a ferimentos
RV: componente relativo a danos físicos (incêndio ou explosão)
RW: componente devido a falhas do sistema interno causados por
sobre tensões.
Descarga perto de uma linha:
RZ: componente devido a falhas internas causados por sobre
tensão induzidas nas linhas que entram na estrutura.
420
Componentes de risco a serem consideradas para cada tipo de perda em
uma estrutura
421
Fatores que influenciam os componentes de risco
𝑅3 = 𝑅𝐵3 + 𝑅𝑉3
422
Procedimento para avaliar a necessidade de proteção: Descargas e zonas
423
Bibliografia [1]
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
424
Cálculo do risco
𝑅𝑥 = 𝑁𝑥 × 𝑃𝑋 × 𝐿𝑋
𝑁𝑥 = 𝑁Ú𝑀𝐸𝑅𝑂 𝐷𝐸 𝐸𝑉𝐸𝑁𝑇𝑂𝑆 𝑃𝐸𝑅𝐼𝐺𝑂𝑆𝑂𝑆 𝑃𝑂𝑅 𝐴𝑁𝑂 (anexo A)
𝑅𝐴 = 𝑁𝐷 × 𝑃𝐴 × 𝐿𝐴
𝑅𝐵 = 𝑁𝐷 × 𝑃𝐵 × 𝐿𝐵
𝑅𝐶 = 𝑁𝐷 × 𝑃𝐶 × 𝐿𝐶
425
Análise dos componentes de risco devido a descargas perto da estrutura (S2)
𝑅𝑀 = 𝑁𝑀 × 𝑃𝑀 × 𝐿𝑀
Análise dos componentes de risco devido ás descargas atmosféricas em uma
linha conectada a estrutura (S3).
426
Análise dos componentes de riscos devidos as descargas perto de linhas (S4)
A equação é utilizada:
𝑅𝑍 = 𝑁𝐼 × 𝑃𝑍 × 𝐿𝑍
𝑁𝐷 = 𝑁𝐺 × 𝐴𝐷 × 𝐶𝐷 × 10−6
1
𝑁𝐺 : é 𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ( × 𝑎𝑛𝑜)
𝐾𝑚2
427
Cálculo de NDj
Número de eventos perigosos NDJ para uma estrutura adjacente
O número médio anual de eventos perigosos devido á descarga direta a uma estrutura
conectada na extremidade de uma linha e pode ser avaliada por:
1
𝑁𝐺 = é 𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ( × 𝑎𝑛𝑜)
𝐾𝑚2
428
Cálculo de NM
Cálculo de NL
Cálculo de NI
Avaliação do número médio anual de eventos perigosos NI devido a descarga perto de
linhas
𝑁𝐼 = 𝑁𝐺 × 𝐴𝐼 × 𝐶𝐼 × 𝐶𝐸 × 𝐶𝑇 × 10−6
1
𝑁𝐼 = é 𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜𝑒𝑠 𝑛ã𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 1𝐾𝑉 ( ) 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎
𝑎𝑛𝑜
429
𝐴𝐼 : é 𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔𝑒𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑒𝑚 𝑚2
𝐶𝐸 : é 𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝐴𝐼 = 4000 × 𝐿𝐿
Bibliografia [2]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1ª Edição, maio 2015.
430
Avaliação da probabilidade Px de danos
Probabilidade PA de uma descarga atingir a estrutura e provocar ferimentos a
seres vivos por meio de choque elétrico.
𝑃𝐴 = 𝑃𝑇𝐴 × 𝑃𝐵
431
A probabilidade PC é dada por:
𝑃𝐶 = 𝑃𝑆𝑃𝐷 × 𝐶𝐿𝐷
𝑒 𝑑𝑜 𝑛𝑖𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜
432
Probabilidade PU de uma descarga atmosférica em uma linha causar ferimentos a
seres vivos por choque elétrico.
𝑃𝐸𝐵 : 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 3
433
Probabilidade Pv de uma descarga atmosférica em uma linha causar danos físicos.
𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 3
434
𝑃𝐿𝐷 : é 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑢𝑚𝑎
435
Bibliografia [3]
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
2. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1ª Edição, maio 2015.
436
Quantidade média relativa das perdas Lx
437
Quantidade média relativa das perdas Lx: Tabelas
438
Quantidade média relativa das perdas Lx
Perda inaceitável de serviço ao público L2
O valor de LX para cada zona pode ser determinado com equação abaixo:
439
𝐿𝑂 : é 𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑡í𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑛𝑡 : é 𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜𝑠
𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎
𝐿_𝐹: é 𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑡í𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜𝑠.
𝑝𝑟𝑜𝑣𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠.
𝑑𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑐ê𝑛𝑑𝑖𝑜
440
Quantidade média relativa das perdas Lx
Perda econômica L4
D1: 𝐿𝐴 = 𝑟𝑡 × 𝐿𝑇 × 𝐶𝑎 /𝐶𝑡
D1: 𝐿𝑈 = 𝑟𝑡 × 𝐿𝑇 × 𝐶𝑎 /𝐶𝑡
D2: 𝐿𝐵 = 𝐿𝑉 = 𝑟𝑝 × 𝑟𝑓 × 𝐿𝐹 × (𝐶𝑎 + 𝐶𝑏 + 𝐶𝑐 + 𝐶𝑠 )/ 𝐶𝑡
D3: 𝐿𝐶 = 𝐿𝑀 = 𝐿𝑊 = 𝐿𝑍 = 𝐿𝑂 × 𝐶𝑠 /𝐶𝑡
𝐿𝐹 : é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑡í𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑜𝑠
441
Bibliografia [4]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra descargas
atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
442
Estudo de caso: determinação de risco em apartamento residencial
Bloco de apartamentos localizado em um território plano em Brasília e vivem
200 pessoas no local. Vamos admitir que esse número de pessoas na edificação.
A figura abaixo ilustra a edificação e suas zonas de proteção. Sem estruturas nas
redondezas dessa edificação! Vamos considerar somente risco para perda de
vida humana.
443
Análise de risco para Bloco de apartamentos: Consulta a ser realizada nas tabelas
Temos que determinar os componentes do risco R1, que são RA, RB, RU e RV e comparar
com o risco tolerável RT
444
445
446
Análise de risco para Bloco de apartamentos: Avaliação da probabilidade
447
448
449
Análise de risco para Bloco de apartamentos: Análise do número de descargas
anual
Área da estrutura: 𝐴𝐷 = 𝐿 × 𝑊 + 2 × (3 × 𝐻) × (𝐿 + 𝑊) + 𝜋 × (3 × 𝐻)2
450
Número de eventos perigosos ND para estrutura
𝑁𝐷 = 𝑁𝐺 × 𝐴𝐷 × 𝐶𝐷 × 10−6
1
𝑁𝐺 = é 𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ( × 𝑎𝑛𝑜)
𝐾𝑚2
451
Análise de risco para Bloco de apartamentos: Análise do número de descargas
anual
452
Análise de risco para Bloco de apartamentos: Cálculo do Risco
453
Análise de risco para Bloco de apartamentos: Considerando risco de incêndio e
explosão
454
Análise de risco para Bloco de apartamentos: Considerando risco de
incêndio/explosão: Com SPDA nível II
455
Bibliografia [5]
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 1: Princípios gerais, 1ª Edição, maio 2015.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5419 – Proteção contra
descargas atmosféricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1ª Edição, maio 2015.
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