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Conferência 3

Cad e rn o : Psiquiatria
Criad a e m: 20/09/2016 14:17 A t u alizad a… 20/09/2016 22:46
A u t o r: marcelo_junkeira@hotmail.com Lo c al: Brasília, Distrito Federal, Brasil

Esquizofrenia
Introdução:
A esquizofrenia é uma doença de inicio precoce e curso crônico (devendo durar cerca de 6 meses ou
mais), atingindo a população menor que 25 anos. Atualmente a doença é alvo de grade preconceitos
devido ao seu quado clínico e grande ignorância da sociedade. É uma doença bastante heterogênea
sendo seu diagnostico realizado pela história psiquiátrica e pelo exame do estado mental. A
expectativa de vida de um paciente esquizofrênico pode ser 20 a 30 anos mais curta em comparação
a população em geral. Tal fator é associado a problemas cardiovasculares (causadas não apenas
pela doença e tabagismo, mas pelos fármacos usados no tratamento), além do risco de suicídio.
Esses pacientes utilizam substancias como tabaco, que ajuda nos efeitos adversos dos fármacos e na
diminuição de sintomas positivos, e da álcool e substâncias estimulante ( na tentativa de obter prazer
e diminuir a ansiedade)
Fatores de Risco:
É uma patologia que atinge igualmente homens e mulheres, porém o inicio geralmente é mais
precoce em homens, sendo estes mais frequentemente acometidos por sintomas negativos e
tendo melhor funcionamento social. Já as mulheres apresentam melhor prognóstico.

Há associações com sazonalidades, pois verifica-se maior prevalência da patologia dentre as pessoas
que
nasceram no fim do outono e inicio do inverno. Esse dado também vem sendo associado
a possíveis infecções pelo vírus Influenza como causa.

Há um fator genético envolvido na doença, onde pacientes com parentes de primeiro grau com a
patologia tem um risco 10 vezes maior de desenvolver a doença.

Residir em cidades grandes, principalmente com mais de 1 milhão de pessoas.

Fatores socioeconômicos: por 2 teorias: 1 que essas pessoas devido a doença debilitante e cara
acabam indo para um grupo socioeconômico mais baixo. 2) Estresse vivenciado por pessoas com
essas condições de vida pode propiciar o desenvolvimento da doença.

Etiologia:
A causa em si é desconhecida, porém há algumas teorias que tentam explicar;
Neurobiológicas: Essa é baseada em alterações na função de neurotransmissores em regiões
especificas do cérebro. Dopamina: Essa estaria aumentada na via mesolimbica, sendo responsável
pelos sintomas positivos, e estaria reduzida na via mesocortical, sendo responsável pelos sintomas
negativos. Ainda não se sabe a causa dessas disfunções, outras teorias tentam explicar essas
disfunção como a do glutamato.
Neuropatologia: Essa teoria acredita que a pessoa teve uma perda da densidade sináptica na
região do sistema límbico. Essa perda teria ocorrido durante o desenvolvimento, principalmente na
adolescencia onde há uma certa perda natural.
Psicossociais: Acredita-se que o individuo tenha uma regressão do desenvolvimento do ego
para uma época em que não estava consolidado. Durante essa regressão o paciente perde a
capacidade de separar o eu com o objeto. Isso ocorreria mais frequentemente na adolecencia e
adulto jovem pois estes precisam de um ego forte para funcionar independente dos pais e lidar com
as diversas situações estressantes da vida. As alucinações e delirios seriam tentativas de criar uma
nova realidade ou de expressar os medos.
Aprendizagem: Seria pela observação, durante a infância,de parentes próximos com
esquizofrenia.
Sinais e sintomas:
Os sintomas tem de estar presentes no período mínimo de 6 meses (antes é transtorno psicótico
não orgânico não especificado) Por mais claro que esteja, apenas depois de 6 meses. Pois depois
dos sintomas a doença sempre volta.
Acometimentos gerais: funcionamento geral prejudicado (inteligencia, interação social
com deturpação das coisas) , Conteúdo de pensamento anormal, forma de pensamento ilógica(
pensamento fragmentado, salada de palavras), percepção distorcida (geralmente secundária ao
pensamento delirante, com percepção alterada dos objetos), afeto alterado (embotamento afetivo,
no incio ainda se tem alegria e tristeza, mas posteriormente fica plano sem expressão), senso
prejudicado de si próprio (perde a capacidade de cuidar de si próprio), volição alterada (perda da
volição com o progredir da doença), funcionamento intrapessoal prejudicado, alterações no
comportamento psicomotor (varia com o tipo, tem quadros de alteração para a agitação outros pra
estupor (mais comum)).

Sintomas Positivo: Todos aqueles que são sintomas extras ao fator psíquico normal. Delírios,
alucinações, eco, inserção ou roubo de pensamento.
Obs: Delírio: São interpretações incorretas das percepções ou experiências. Mais comuns:
persecutório, referência, somático, religioso ou de grandiosidade.
Alucinações: São alterações sem base na realidade que podem atingir qualquer modalidade
sensorial sendo a audição a mais frequente.
Ilusões: São distorções de imagens ou sensações reais

Sintomas negativos: Todos aqueles que a pessoa perde. Avolição, apragmático,


anedonia, empobrecimento do pensamento, embotamento afetivo, diminuição do pensamento social.

Diagnóstico:
Subtipos:
Paranoide:
Predomínio de sintomas positivos (geralmente preocupações com delírios ou alucinações), inicio
mais tardio (24 anos), Tipo de melhor prognóstico e resposta terapêutica, As funções cognitivas do
paciente vão sendo mais preservados com o tempo (Geralmente consegue manter algum tipo de
atividade). Geralmente não tem : Discurso ou comportamento desorganizado, afeto embotado ou
inadequado.

Hebefrênica ou desorganizada:
Mudanças afetivas são predominantes, aqui é o afeto bobo tendendo alegre e inadequado, é aquela
pessoa q fica com comportamento irresponsável (tipo foge e cai de cara no chão e quebra o dente e
volta rindo)
Delírios e alucinações fugazes e fragmentários (ele n tem uma historia boa pra contar do delírio,
podendo mudar). Comportamentos irresponsável, imprevisível, inadequado
(abobalhado) Aparência desleixada. Maneirismo. Quando a questionado ele reage, pois ele n tem
controle de impulso. Ele não consegue identificar direito sua alucinação e delírio. Pensamento
desconexo e vago, tendencia a ser solitário, inicio entre 15 e 23 anos. Sintomas negativos com
embotamento e avolição.
Catatônica:
Pertubações psicomotoras proeminentes (estupor (vc consegue mexer o braço dele, mas ele n) ou
hipercinesia), Mutismo o ecolalia intensa (repetir algo que alguém disse). Postura inadequada (que
normalmente ninguém fica), negativismo (passivo, vc pede pra ele fazer algo e ele n faz ao invés de
fazer o inverso que seria o ativo), rigidez (o movimento n é tão livre, mas vc
consegue), flexibilidade cérea (vc meche o braço dele e ele fica na posição que vc
deixou), obediência automática (obedece sem pensar).

Residual:
Estagio cronico no desenvolvimento de esquizofrenia, podendo variar a data. Sintomas negativos
proeminentes. Ausência de demência transtorno mental orgânico (neurosiflis, hiv ..) ou depressão
cronica (parece a do idoso) que justifiquem os sintomas negativos. Evidencia no passado de pelo
menos um episódio psicótico bem definido.

Todos os subtipos vão evoluir para o residual.

Simples:
Raro, inicio mais precoce (16 anos) e é a de pior prognostico. Conduta estranha, inadequamento
social e declínio no desempenho total. Delírio e alucinações não evidentes. inicio já com sintomas
negativos os quais vão piorando com a evolução da doença. Lembra a residual, mas como um
quadro muito agudo e precoce. Um adolescente por exemplo que não toma mais banho ou sai pelas
estradas sem lugar especifico sem objetivo ou demanda. Geralmente não tem autocuidado nem
nada. Geralmente não são agressivos.

Psicoses com predominância de sintomas negativos tem baixa resposta terapêutica, pois em geral
eles são bom para o positivo e as vezes até piora o negativo.

Antipsicóticos:
Alvo: Os sintomas produtivos, os sintomas negativos, os sintomas afetivos, amenizar as perdas neuro
cognitivas intrínsecas da doença, tratamento dos efeitos colaterais iatrogênicos.
A eletroconvulsoterapia foi o primeiro tratamento antipsicótico.
Os antipsicóticos em geral bloqueiam os receptores D2 pós-sinápticos na via mesolímbica cerebral.
Os sintomas extrapiramidais são o resultado do aumento da acetilcolina (consequência do
antagonismo da dopamina) na via nigro-estrial (gânglios da base). Tremor de estreminadade,
hipertonia, discenestesia, marcha em bloco
Típicos:
Agem bloqueando a atividade dos receptores pós-sinápticos D2 em todo o cérebro. O que pode levar
efeitos colaterais, devido ao bloqueio de outras vias como: a nigro-estrial causando os sintomas
extrapiramidais (SEP), Mesocortical causando um aumento nos sintomas negativos, e na via
tuberoinfundibular onde os neurônios dopaminérgicos atuam regulando a secreção da prolactina,
com a perda dessa regulação há a liberação excessiva dela causando distúrbios sexuais, amnorreia,
galactorreia e ginecomastia.
O efeito adverso mais grave é a Síndrome malígna neuroléptica, é rara e com tacas de mortalidade
de 10%. Caracteriza por catetonia, estupor, febre e instabilidade motora. Associado a fármacos com
alta potência como Haloperidol.
Após uso crônico pode aparecer a Discinesia tardia: Caracterizada por movimentos estereotipados e
repetitivos da musculatura facial, braços e tronco. Não se sabe o mecanismo exato.
Os efeitos adversos podem variar devido a potência do fármaco.
Baixa potência: mais sedativos e menos sintomas extrapiramidais.
Alta potência: Contrário da de baixa.
Os antipsicóticos Típicos são: Clorpromazina (Amplictil), Levomepromazina (neozine), Tioridazina
(Melleril) e Haloperidol (Haldol).

Atípicos:
Foram desenvolvidos mais recentes, por ser mecanismo diferir parcialmente dos típicos ganhou o
nome de atípico. Devido a sua ação não só nos receptores D2, mas também em receptores de
serotonina (principalmente 5HT2A) Possuem menos efeitos colaterais e certa eficácia em sintomas
negativos.
A ação antagonista nos receptores 5HT2A é positiva pois esse receptor atua como freio na liberação
de dopamina no estriado. Como se está tendo uma ação antagonista nesse receptor tem-se então
uma maior liberação de Dopamina no estriado diminuindo os sintomas da SEP. Outra ação do 5HT2A
é a de liberação de prolactina, sendo essa bloqueada há uma diminuição da liberação de prolactina.
O principal e mais potente fármaco desse grupo é o Clozapina, porém deve ser usado como último
recursos devido seu risco de agranulocitose. Sendo que quando prescrito deve ser feito um
acompanhamento com hemograma constante.
Os outros representantes desse grupo são: Risperidona (Risperdal) ainda possui muitos efeitos
colaterais, Olanzapina (Zyprexa) e Quetiapina (Seroquel) esses dois são muito bons no tratamento,
porém apresentam elevado custo. Ziprasidona (Geodon) É muito bom para paciente com retardo
mental, necessita de muita gordura para ser absorvido. Aripripazol (Abilify) libera uma certa
passagem de Dopa mas n toda, mas ngm sabe direito.

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