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Atenção para as observações a seguir:

 Instrumentos obrigatórios para utilizar nas aulas de Desenho Técnico Mecânico:


- Compasso;
- Um par de esquadros: 30º / 60º e 45º;
- Transferidor de 180º;
- Régua;
- Escalímetro (opcional).
 Exercícios :
Todos os capítulos com exceção do Capítulo I possuem exercícios que deverão ser feitos ao final da aula,
como forma de avaliação.
 Forma de Entrega dos Exercícios:
Todos os exercícios devem ser entregue juntos no último dia de aula, encadernados.
 Número do Desenho:
O número do desenho que está presente na legenda de todas as folhas de exercícios indica o capítulo que
ele pertence.

Figura 1: Legenda para desenho técnico.

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

1.1 Considerações Iniciais

O desenho é por vezes menosprezado como uma área dentro da engenharia. De fato, o desenho é
uma ferramenta imprescindível para o nosso dia – a – dia.
Uma nova estrutura, uma nova máquina, um novo mecanismo, uma nova peça nasce da ideia de um
engenheiro, em geral sob forma de imagens no seu pensamento. Essas imagens são materializadas através
de outras imagens: os desenhos.
A descrição com o objetivo de interpretar, analisar e, principalmente estabelecer modos de
intervenção no relacionamento dos espaços implica uma atitude de representação gráfica, caracterizada por
uma simbologia própria e, consequentemente, uma linguagem própria.

Figura 1.1: Demonstração de representação gráfica.


1.2 Comunicação Gráfica de Ideias

Comunicação gráfica de ideias remonta a 12000 A. C.


- A comunicação usando desenhos precede a comunicação usando a escrita;
- A escrita antiga faz uso de desenhos.

Figura 1.2: Comunicação gráfica de ideais na antiguidade.

1.3 Desenho Técnico e Desenho Artístico

Desenho Artístico

Forma de expressão gráfica de entidades concretas, como objetos ou pessoas, ou conceitos


abstratos, estéticos ou filosóficos.

Figura1.3: Figuras que representam desenhos artísticos.

Desenho Técnico

Linguagem gráfica universal que faz uso da representação plana de uma realidade
tridimensional para transmissão de idéias de uma forma rápida e precisa.
Abaixo tem-se exemplos de desenhos técnicos :

Figura 1.4: (a) Representação Livre do objeto, porém de caráter técnico. (b) Representação Livre do objeto, porém de caráter
técnico.

1.4 Modos de Representação

O desenho técnico pode assumir diversos modos de representação, mas deve manter sempre o
rigor e a objetividade que o caracterizam. Os modos mais usados em desenho técnico são as
representações em vistas múltiplas e em perspectivas.
Figura 1.5: Representações em vistas múltiplas e em perspectivas.

 Perspectivas: É usada quando se quer ter uma visão espacial rápida, de determinado objeto.

Figura 1.6: Representações em perspectivas.

 Múltiplas Vistas: É um dos tipos de representação mais usados e se baseia no conceito de projeção
ortogonal, a quantidade de informação contida é muito grande.

Figura 1.7: Representações em vistas múltiplas.

Tipos de Desenhos Técnicos.

 Diferenciação quanto à qualidade.

- Esboço; desenho a mão livre. – Desenho Preliminar: Desenho - Desenho: Desenho com
rigoroso preliminar rigor na apresentação.

Figura 1.8: Desenho a mão livre. Figura 1.9: Desenho rigoroso preliminar Figura 1.10: Desenho com rigor
na apresentação.

1.5 Normas Associadas ao Desenho Técnico

Para que o desenho técnico seja universal entendido sem ambigüidade, é necessário que obedeça a
determinadas regras e convenções, de forma que todos os implicados no processo „‟falem a mesma
língua‟‟.
Figura 1.11: Normas Regulamentadoras.

Existem vários organismos, nacionais e internacionais, que produzem normas sobre os mais variados
assuntos, dentre os quais, o desenho técnico.
 Europa – ISO (International Organization for Standardition): as normas de maior aceitação e
aplicação.
 América – ANSI ( American National Standards Institute): são normas de aplicação quase
exclusiva.

No nível de cada país:

 Portugal – IPQ (Instituto Portugiês de Qualidade);


 Inglaterra – BSI (British Standards Institute);
 Alemanha – DIN ();
 Brasil – ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

1.6 Normas da ABNT

Axecução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT.


As normas aplicadas diretamente ao desenho no Brasil:
 NBR 10067 – Princípios gerais de representação de desenho técnico;
 NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico;
 NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos;
 NBR 12296 – Respresentação de área de corte.

CAPÍTULO 2 – ASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICO

2.1 Introdução

Serão Detalhadas as seguintes Normas:

 NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;


 NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos Técnicos;
 NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenho;
 NBR 10068 – Folha de Desenho;
 NBR 13142 – Dobramento de Folha.

2.2 Folha do Desenho

Os formatos de papel e sua orientação encontram-se na norma NBR 10068:1987.


As dimensões dos formatos de papel da série A, são indicados abaixo:
Tabela 2.1: Formatos de papel da série A.

O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m2 e de lados medindo 841
mm x 1189 mm, que corresponde pelo A0.

Figura 2.1: Formato básico para desenhos técnicos.

2.3 Margens

São limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho.

Figura 2.2: Exemplo de margem, observando o limite do papel.

As margens devem ter as seguintes dimensões:

Tabela 2.2: Tamanho das margens para cada formato de folha da série A.
Figura 2.3: Dimensões das margens de folhas no formato A3 e A4.

2.4 Dobramento de Folhas

Toda folha com formato acima do A4 possui uma forma recomendada de dobragem.
Esta forma visa que o desenho seja armazenado em uma pasta, que possa ser consultada com facilidade
sem necessidade de retirá-la da pasta, e que a legenda esteja visível com o desenho dobrado.

2.5 Legenda

A legenda é um lugar, que contém um ou mais campos, delimitada por um retângulo.


Localiza-se no canto inferior direito da folha do desenho.
Contém informações relativas ao desenho, como:

 Identificação dos projetistas / desenhistas;


 Empresa proprietária;
 Nome do projeto;
 Número do desenho;
 Entre outras informações.

2.6 Tipos de Linhas

Em desenho ténico existe a necessidade de utilizar tipos de linhas diferentes de acordo com o elemento a
ser representado.
A NBR 8403, etstabelece os tipos de linhas de acordo com sua utilização.
Quadro 2.1: Tipos de traços.

Veja o exemplo abaixo:

Figura 2.4: Aplicação dos tipos de linhas e suas respectivas simbologias.


- Exemplos de aplicação de: Linha Contínua. - Exemplos de aplicação de: Linha de Contorno Invisível.

Figura 2.5: Aplicação da linha contínua. Figura 2.6: Aplicação da linha de contorno invisível.

- Exemplos de aplicação de: Linhas de Centro. - Exemplos de aplicação de: Outros Usos de Linhas de Centro.

Figura 2.7: Aplicação da linha de centro. Figura 2.8: Aplicação de outros usos da linha de centro.

2.7 Precedência das Linhas

As vezes, diferentes elementos de um objeto coincidem em um mesmo desenho de vistas múltiplas.


Quando isso ocorre, a seguinte ordem de precedência das linhas usada para determinar que linhas devem
ser representadas :
(1) Visíveis;
(2) Ocultas;
(3) De centro.

Figura 2.9: Precedências de linhas.


2.8 Escrita Normalizada

A representação gráfica de forma de uma peça, máquina ou estrutura constitui um aspecto das informações
necessárias para a construção.
A fim de completar a descrição, devem-se acrescentar as dimensões cotas, dados pertinentes ao material e
ao acabamento e uma legenda descritiva.

 Pautas - As pautas de base na parte superior das letras sempre devem ser traçadas levemente, com
lapiseira 0,5 mm.

Figura 2.10: Exemplo de escrita normalizada.

2.9 Escala

 Escala : Relação entre a dimensão do objeto representado no papel e a dimensão real ou física do
mesmo.
 Escala de Redução: Quando a dimensão do objeto no desenho é menor que a sua dimensão real.
Escala I:X, com X > I.
 Escala de Ampliação: Quando a dimensão do objeto no desenho é maior que a sua dimensão real.
Escala X:I, com X > I.

CAPÍTULO 3 – INSTRUMENTOS GRÁFICOS E SEU USO

3.1 Introdução

Para registrar uma informação no papel, sapo necessários instrumentos e equipamentos. Mesmo para
desenhos feitos amão livre, lápis, borracha e, algumas vezes, papel milimetrado são empregados.

- Lapiseira;
- Esquadros;
- Régua T;
- Escalímetro;
- Transferidor;
- Compasso.
Figura 3.1: Exemplos de instrumentos gráficos.

3.2 Lapiseira

De acordo com o tipo e tamanho do grafite pode-se traçar diferentes tipos de retas.
Recomenda-se o uso de grafite:

 HB ou H para traços de rascuno e traços finos;


 2B para traços fortes.
3.3 Esquadros

São utilizados em pares:


- Esquadro de 45º
- Esquadro de 30º / 60º

Figura 3.2: Esquadros de 30º, 45º e 60º.

3.4 Régua T ou Paralela

A régua T são usados para traçar linhas retas horizontais.

Figura 3.3: Régua T ou Paralela

3.5 Escalímetro

- Instrumento destinado a marcação de medidas no desenho referentes à escala utilizada;


- Pode ser encontrado com duas graduações de escala;

Por exemplo, na escala de 1:100


1m = 1cm

O uso de escalas será explicado mais adiante.

Figura 3.4: Escalímetros.

3.6 Transferidor

Utilizado para colocar medidas angulares.

Figura 3.5: Transferidor.


3.7 Compasso

Usado para traçar circunferências e para transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta seca e
uma ponta grafite, com alguns modelos com cabeças intercambiáveis para canetas.

Figura 3.6: Compassos.

CAPÍTILO 04 – CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS

4.1 Introdução

A maioria dos traçados gráficos em desenho técnico se baseia na aplicação da geometria que permitem
representar peças ou componentes dos projetos de engenharia.
Os projetistas e desenhistas devem estar familiarizados com a solução gráfica dos traçados.

4.2 Perpendicular no Centro de um Segmento de Reta (Mediatriz)

Seja AB o seguimento de reta. Usando uma abertura do compasso maior do que metade AB, e colocando a
ponta seca do compasso em A e a seguir em B, traçam-se arcos que se cruzam em 1 e 2. Unindo-se estes
pontos, tem-se a perpendicular desejada.

Figura 4.1: Método para traçar um segmento de reta (mediatriz).

4.2 Traçar, pelo Ponto O, uma Perpendicular a uma Reta

Com centro neste ponto e com qualquer raio, traça-se uma circunferência, que cortará a reta nos pontos A e B.
Depois, seguem-se os mesmos passos descritos não item anterior.

Figura 4.2: Como traçar a perpendicular de uma reta.


4.3 Traçar uma Paralela pela Extremidade de um Segmento de Reta

Seja a reta AB o ponto exterior E. Com a ponta seca do compasso em E e qualquer raio, traça-se o arco que
corta AB em C.
Com centro em C e com o mesmo raio, traça-se o arco EF.
Com o centro em C e raio EF determina-se o ponto D. Unindo-se E a D, tem-se a paralela pedida.

Figura 4.3: Método para traçar uma reta paralela.

4.4 Dividir um Segmento de Reta em Partes Iguais

Seja o segmento AB que deverá ser dividido em 5 partes iguais. Pelo ponto externo A traça-se uma reta
auxiliar com qualquer inclinação. A partir de A, marcam–se 5 divisões iguais entre si e de qualquer tamanho.
Unindo agora o ponto 5 ao ponto B, tem-se o segmento 5B. As retas paralelas a 5B, traçadas pelos pontos 4, 3,
2 e 1, dividirão o segmento AB 4m 5 partes iguais.

Figura 4.4: Divisão de um segmento de reta em partes iguais.

4.5 Traçar a Bissetriz de um Ângulo A

Coma ponta seca do compasso em A e uma abertura de compasso qualquer, traça-se o arco de um círculo CD.
Com uma abertura de compasso maior que a metade da distância e com os centros em C e D respectivamente,
traçam-se arcos que se cortam em O.
A reta AO é a bissetriz pedida.

Figura 4.5: Bissetriz de um ângulo.

4.6 Transportar um Ângulo

Seja o ângulo A que se quer transporta para o outro lado. Com abertura de compasso qualquer e centro em A,
traça-se um arco de círculo, determinando os pontos S e T.
Traça-se no local de transporte à reta CD, que será o lado do ângulo a ser construído. Com centro em C e a
mesma abertura de compasso usada para determinar os pontos S e T, traça-se um arco, que corte a reta CD em
X.
Com centro em X e com abertura de compasso, ST, marca-se esta distância no arco traçado, determinando o
ponto Y.
Unindo-se C a Y tem-se um ângulo exatamente igual ao anterior.

Figura 4.6: Transporte de um mesmo ângulo.

4.7 Formas Geométricas

 Nomenclaturas dos Sólidos

Figura 4.7: Nomenclaturas dos sólidos.

 Quadriláteros – formas geométricas que possuem quatro lados ou quatro vértices.

Figura 4.8: Figuras correspondentes a uns quadriláteros.

 Polígonos Regulares – Um polígono que tem todos os seus ângulos e lados iguais é chamado de
regular.

Figura 4.9: Figuras correspondentes a uns polígonos regulares.

 Prismas

Figura 4.10: Figuras que formam um prisma.


 Pirâmides

Figura 4.11: Figuras correspondentes a pirâmides.

 Cones

Figura 4.12: Tipos de Cones.

4.8 Elementos da Circunferência

Figura 4.13: Elementos que podem ser retirados de uma circunferência.

4.9 Criar um Círculo a Partir de 3 Pontos não Colineares

Dados os pontos P1, P2 e P3, trace segmentos de reta ligando os pontos.

Figura 4.14: Construção de um círculo a partir de 3 pontos colineares.

Determine as mediatrizes, pontos B e C, por estas mediatrizes levante perpendiculares a cada seguimento
de reta.
O ponto de intercessão determinado pelas perpendiculares determina o centro do arco. Para determinar o
raio basta medir a distância do centro determinado a qualquer dos pontos dados.
Figura 4.15: Construção de um círculo a partir de 3 pontos colineares.

4.10 Concordar duas Retas por um Arco de Raio R (FILETE)

Dados duas retas perpendiculares entre si, concordá-las com o raio R.

Figura 4.16: Etapas para criar um filete.

4.11 Quadrado

Dado um segmento de AB, prolongar os lados:


Traçar uma perpendicular por “A” determinando a semi-reta P;
Traçar um arco de centro “A” e raio AB e determinar na interseção com Areta P o ponto “C”;
Com o mesmo raio AB e centros “C” e “B”, determinar o ponto D;
Ligar os segmentos CD e BD para formar o quadrado.

Figura 4.17: Construção de um quadrado.

4.12 Pentágono Regular

Traçar o diâmetro AB e o raio OC que lhe é perpendicular. Secionar OB ao meio. Com este ponto D
(mediatriz de OB) como centro e raio DC, descrever o arco CE.
Com centro em C e raio CE, traçar o arco EF. CE é um lado do pentágono. Transportar esta distância ao
redor do círculo com um compasso de pontas secas.
Figura 4.18: Construção de um pentágono regular.

4.13 Hexágono Regular

Traçar uma circunferência com centro em “C” e demarcar o diâmetro determinando os pontos “A” e “B”;
Traçar um arco com centro em “B” e raio igual ao raio da circunferência. Repetir o procedimento para o
centro em “A” e obter os pontos “A”, “F”, “D”, “B”, “E” e “G” que dividem a circunferência em 6 partes
iguais;
Traçar os segmentos de reta AF, FD, DB, BE, EG e GA para obter o Hexágono Regular.

Figura 4.19: Construção de um hexágono regular.

CAPÍTULO 05 – PROJEÇÕES ORTOGONAIS

5.1 Introdução

Para desenhar e transmitir cada detalhe é necessário preparar descrições que mostrem os aspectos
construtivos das “formas e das dimensões do objeto”.
A expressão gráfica é o método fundamental de comunicação entre os projetistas e o construtor.

5.2 Objetivo das Projeções

Pretende-se que a representação gráfica de um determinado objeto seja clara, simples e convencional, de
tal forma que a linguagem utilizada seja facilmente compreendida pelos técnicos que terão de utilizá-la.
5.3 Tipos de Projeção

Os métodos projetivos empregados ara facilitar os entendimentos entre o projetista e o construtor são:
 As projeções ortogonais;
 As perspectivas;
 Visão tridimensional.

Figura 5.1: Peça em perspectiva

Figura 5.2: Tipos de Projeções.

5.4 Projeções Ortogonais

Existem dois métodos para a representação de peças em projeções ortogonais:

 Método Europeu, também chamado método do 1º diedro.


 Método Americano, também chamado do 3º diedro.

Após apresentação dos dois métodos, será utilizado apenas o método europeu.
Consiste em uma ou mais vistas, separadas e tomadas de posições diferentes (vistas), geralmente em ângulos
retos entre si, dadas por perpendicuçares do obejto ao plano de projeção.
Cada vista mostra a forma do objeto a partir de um plano de visão.

Figura 5.3: Projeções de um flange.


Para cada vista, temos um plano de projeção, então é possível considerar um paralelepípedo formado pelos
seis planos de projeções.

Figura 5.4: Projeções ortogonais em meio de um paralelepípedo fechado.

Agora vamos imaginar que este paralelepípedo se abra até que todos os planos de projeção estejam sobre
uma mesma superfície (coplanares).

Figura 5.5: Projeções ortogonais em meio de um paralelepípedo se abrindo aberto.


As vistas devem sempre estar alinhadas.

Figura 5.6: Projeções ortogonais em meio de um paralelepípedo aberto.

5.6 Projeções Ortogonais no 1º Diedro

De acordo com esta norma, o objeto se localiza entre o observador e o plano projetor.

Figura 5.7: Vistas ortogonais em 1º diedro.


1. Vista Frontal
2. Vista Superior
3. Vista Lateral Esquerda
4. Vista Lateral Direita
5. Vista Inferior
6. Vista Posterior

Figura 5.8: Posições das projeções ortogonais em 1º diedro.

Figura 5.9: Rebatimento dasVistas.


Figura 5.9: De acordo com esta norma, o objeto se localiza atrás do plano projetor .

5.7 Projeções Ortogonais no 3º Diedro

1. Vista Frontal
2. Vista Superior
3. Vista Lateral Direita
4. Vista Lateral Esquerda
5. Vista Inferior
6. Vista Posterior

Figura 5.10: Posições das projeções ortogonais em 3º diedro.


Figura 5.11: Rebatimento dasVistas.

5.8 Comparação entre os métodos

Figura 5.12: Representação de um carro no 1º Diedro

Figura 5.13: Representação de um carro no 3º Diedro


Quadro 5.1: Posicionamento das vistas de acordo com o diedro.
1º Diedro 3º Diedro
A vista superior fica embaixo A vista inferior fica embaixo
A vista inferior fica em cima A vista superior fica em cima
A vista lateral direita fica à esquerda A vista lateral direita fica à direita
A vista lateral esquerda fica à direita A vista lateral esquerda fica à esquerda

5.9 Representações de Linhas de Eixo

São linhas de simetria que posicionam o centro de furos ou detalhes com simetria radial. São de extrema
importância, visto que a fabricação de peças começa, em geral, pela marcação dos centros de furos.

Figura 5.14: Exemplos de marcação de linhas de centro.

5.10 Escolha da Vista Frontal

A Vista principal deve ser escolhida de modo a fornecer a maior quantidade de informação sobre a peça.
Quando existirem dúvidas quanto à vista a ser utilizada para a vista principal, deve ser usada a posição de
serviço da peça, ou seja, a vista de frente dessa peça no desenho do conjunto de peças onde ela se localiza.

5.11 Fases de Elaboração de um Desenho

Figura 5.15: Normas para elaboração de desenhos.


5.12 Representação de corpos Cilíndricos

Figura 5.16: Projeções de corpos cilíndricos.

CAPÍTULO 06 – COTAGEM

6.1 Conceito de Cotagem

Segundo a norma NBR 10126:

“Cotagem é a representação gráfica no desenho das características do elemento, através de linhas, símbolos,
notas e valores numéricos em uma unidade de medida”.

6.2 Componentes Envolvidos na Cotagem

Figura 6.1: Exemplo de Cotagem.


6.2 Leitura de Desenho

Como regra geral na representação e leitura de desenhos deve se observar que os mesmos possam ser lidos da
base da folha de desenho ou de sua direita.

Figura 6.2: A figura indica o local correto da legenda.

6.3 Cotas – Setas

As setas (ou flechas) como são normalmente chamadas, não são mais do que as terminações da linha de cota.
De acordo com a norma ISSO 129:1985, as terminações podem ser:

Figura 6.3: Exemplos de linhas de cota.


6.5 Cotas – Símbolos

Quadro 6.1: Tabela com algumas simbologias e seus significado.

Figura 6.4: Exemplo cotagem com simbologia.

6.6 Regras Gerais

1. As cotas indicadas nos desenhos são sempre as cotas reais do objeto, independente da escala usada no
desenho.

2. As cotas devem ser apresentadas em caracteres de dimensão adequada a sua legibilidade.

3. Não pode ser omitida nenhuma cota necessária para a definição da peça.

4. Indicar a distância entre os centros dos furos e não entre as paredes dos furos.
Figura 6.5: Maneira correta de cotar.

5. Evitar de colocar mais que duas que passam pelo centro da circunferência.

Figura 6.6: Maneira correta de cotar.

Exercícios

1) Fazer as 3 principais vistas colocar as cotas nas vistas.


CAPÍTULO 07 – PERSPECTIVA IOMÉTRICA

7.1 Introdução
Dentre as projeções axonométricas, a isométrica é a mais utilizada, principalmente porque não carece de
coeficientes de redução (r = 1) e os ângulos de fuga são ambos de 30°, permitindo assim obter perspectivas
“verdadeiramente rápidas”.

Figura 7.1: Ângulos de fuga para um desenho isométrico.

A construção de uma peça em perspectiva isométrica, partindo de sua representação em vistas múltiplas, é
relativamente simples.
Basta desenhar o paralelepípedo envolvente e depois as distâncias relativas entre os diversos detalhes
existentes, medindo sempre estas distâncias ao longo das direções isométricas.
7.2 Linhas Isométrica

Em um desenho isométrico, as arestas de um objeto que não são paralelas a um dos eixos principais não
podem ser medidas.
Na figura, os comprimentos das arestas AB e CD podem ser medidos diretamente.
As linhas paralelas a um dos eixos principais são chamadas de linhas isométricas.

Figura 7.2: Desenho isométrico.

7.3 Linha Não Isométrica

As arestas BC e DE da figura 7.2 não podem ser medidas diretamente, pois não são paralelas a um dos eixos
principais, sendo estas chamadas de linhas não isométricas.
São as arestas não paralelas aos eixos simétricos. Para o traçado de arestas não isométricas deve-se considerar
o sólido envolvente como elemento auxiliar, marcando-se os pontos extremos das linhas não isométricas e
unindo-os posteriormente.

7.4 Orientação do Objeto em Desenhos Isométricos

Na maioria dos casos, a maior dimensão do objeto deve aparecer como uma dimensão horizontal da face
dianteira do objeto.

Figura 7.3: (A) Superior, frontal e direita; (B) Superior, frontal e esquerda.
7.5 Etapas de Construção do Isométrico

Figura 7.4: Peça para ser utilizada como exemplo.

 1ª Etapa

Traçar os eixos isométricos com o uso dos instrumentos.

Figura 7.5: Enquadramento dos esquadros e linhas de fuga de 30º.

 2ª Etapa

Usar os eixos isométricos para marcação das dimensões gerais do objeto (comprimento, largura e
altura).

Figura 7.6: Marcação das dimensões do objeto.


 3ª Etapa

Por meio de retas paralelas aos eixos fechar o volume do objeto.

Figura 7.7: Fechamento do volume do objeto.

 4ª Etapa

Usar os eixos isométricos para marcação das dimensões parciais do objeto.

Figura 7.8: Marcações parciais do objeto.


 5ª Etapa
Por meio de retas paralelas aos eixos completar o volume do objeto.

Figura 7.9: Volume do objeto completo.

 6ª Etapa

Reforçar os traços que formam a arestas do objeto de forma que as linhas construtivas fiquem em segundo
plano.

Figura 7.10: Traços do objeto reforçado formando as arestas do objeto.


Exercícios Propostos:

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