Vous êtes sur la page 1sur 9

Caro(a) aluno(a)!

Esta atividade discursiva vale 25% de sua frequência neste ED. Antes de respondê-la,
estude o texto teórico e o complementar anexos a esta atividade.

1) O registro e o controle de frequência são feitos automaticamente pelo Portal


Universitário. Dessa forma, a sua frequência somente será registrada através da
publicação correta da atividade. Portanto, não se esqueça de salvar e publicar a
atividade ao concluir a tarefa.
2) Caso você não conclua toda a tarefa de uma só vez, poderá salvá-la, voltar a fazê-
la em outro momento e publicá-la apenas quando terminar. Você também poderá
redigir o texto em outro local e copiá-lo apenas quando for publicá-lo.
3) O manual do aluno traz informações importantes sobre os Estudos Dirigidos. Leia-
o com atenção e consulte-o sempre que tiver alguma dúvida.

Boa Atividade!
VOTE CONSCIENTE. MAS CONSCIENTE DO QUÊ?

Uma das frases mais ouvidas em época de eleições é faça um voto consciente.
Certamente você já ouviu isso algumas vezes nessa época de campanhas. Mas a
verdade é que votar consciente é muito mais fácil falado do que dito. Qual seria a
fórmula para votar consciente? Que passos você deve seguir para ter certeza de
que está fazendo uma boa escolha? Vamos aqui trazer algumas ideias que você
deve ter em mente na hora de escolher seus candidatos.

O QUE, AFINAL, É UM VOTO CONSCIENTE?

Quando se fala em votar conscientemente, faz-se referência à importância de um


voto tomado a partir de informações adequadas, que apontem ao eleitor que o
votado é quem está mais apto a atender às demandas da população. Em certo
nível, trata-se também de um voto “desapegado”: antes de pensar em vantagens
pessoais, o eleitor deve pensar na coletividade, nas pessoas que o rodeiam: o que
elas querem? O que eu acredito que elas precisam? É esse tipo de questionamento
que deve estar na mente de um eleitor na hora de definir seu voto.

Um voto consciente é feito com a consciência de que foi feita uma escolha
adequada. Você deve ser capaz de dizer: com um conhecimento adequado sobre
os candidatos em questão, escolhi aquele que acredito estar mais apto a gerir o
patrimônio e o interesse públicos.

ALGUNS PONTOS PARA OBSERVAR ANTES DE DEFINIR SEU VOTO

Enumeramos algumas das melhores práticas na hora de definir o voto. Veja:

1) CONHEÇA OS CARGOS A QUE OS CANDIDATOS ESTÃO CONCORRENDO


Em 2016, temos eleições para os cargos de prefeito e vereador. Ambos possuem
diferenças entre si. Muitas vezes, um candidato pode ser uma ótima pessoa, mas
simplesmente não ter perfil para o cargo a que está concorrendo.

2) CONHEÇA OS CANDIDATOS, PARTIDOS E/OU COLIGAÇÕES

Cada candidato deve elaborar e apresentar um programa de governo. Conheça


as propostas principais de cada candidato e veja com quais delas você mais se
identifica. A afinidade ideológica é muito importante, afinal existem grandes ideias
sobre a melhor maneira de se gerir uma sociedade.
Entretanto, ainda fica faltando considerar um aspecto importante: a lisura do
candidato. Seria aquele um candidato corrupto, interessado apenas no que ele
pode ganhar para si com a política? Qual o passado desse candidato?

Outro ponto importante é perceber se o candidato possui uma vida dedicada à


política. Estar envolvido com a política há muito tempo pode ser um sinal positivo
– já que pode demonstrar que o candidato realmente se dedica a isso –, como pode
também ser um sinal negativo, afinal, existe a possibilidade de ele estar envolvido
em negociatas escusas que existem nesse meio.

De qualquer forma, saber a história do seu candidato em detalhes revelará coisas


importantes sobre seu passado e suas convicções e lhe dará uma ideia melhor
sobre sua aptidão ao cargo em questão. E como ir atrás dessas informações?
O Tribunal Superior Eleitoral mantém um site com diversas informações sobre os
candidatos durante as eleições. A internet oferece farto material sobre a política
brasileira e pode trazer muitas informações sobre os candidatos que você está
avaliando.

Além disso, o horário eleitoral gratuito pode ser uma importante ferramenta nessa
tarefa, apesar que de que você deve levar em conta que os principais candidatos
possuem mais tempo de propaganda, como também são respaldados por equipes
profissionais de marketing, que calculam todos os movimentos deles, a fim de
torná-los mais agradáveis ao público.

Outro ponto importante é: em que partido ele milita? Esse partido formou
coligações com outros partidos? Quais foram eles? Tudo isso é importante, afinal
não há candidaturas independentes no Brasil. Assim, todos os candidatos estão
inseridos na lógica da política partidária.

Quer saber mais sobre os partidos políticos brasileiros?

3) CONHEÇA AS REGRAS DO JOGO

As eleições podem ser encaradas como um grande jogo, uma


disputa condicionada a um conjunto de regras que as tornam (em teoria) mais
justas e democráticas.

 Você sabe como ficaram as regras do financiamento de campanhas?


 Já ouviu falar sobre o quociente eleitoral, que ajuda a definir quem estará
na câmara de vereadores da sua cidade?
 Sabe como se divide o tempo no horário eleitoral? E o que é permitido ou
proibido como parte de uma campanha política (showmícios, distribuição
de brindes, etc.)?

Todos esses detalhes contam bastante e é importante que você, como eleitor, os
entenda.

4) SAIBA EM DETALHES AS OPÇÕES QUE VOCÊ TEM NA HORA DE VOTAR

Não esqueça os números de seus candidatos! De preferência, anote-os e leve com


você no dia da votação. Você pode sempre anular seu voto ou deixá-lo em branco.
É um direito seu, apesar de que ambos acabam por invalidar seu voto e ter impacto
zero na apuração do resultado (apenas dá uma forcinha para o candidato mais
votado). Cabe a você decidir se anular o voto é mesmo a decisão mais acertada.
5) NÃO VENDA SEU VOTO!

Além de ser obviamente uma prática ilegal, tratar seu voto como mercadoria é de
um descaso inadmissível. Ao fazer isso, você já elege uma pessoa que se utilizou de
métodos imorais para chegar a um mandato político. Seu trabalho junto ao poder
público já nasce manchado e não tem a menor garantia de que será pautado em
prol do cidadão. E você abdica de seu papel como cidadão. A democracia é jogada
no lixo.

6) NÃO SE ESQUEÇA DA IMPORTÂNCIA DO VOTO

Todos estamos carecas de ouvir sobre a importância de votar. Desde pequenos nos
falam que votar é uma questão de cidadania; que é um direito social conquistado
a duras penas no Brasil; e que é expressão da vontade popular, que é soberana em
uma democracia.

Infelizmente, votar parece ser mais uma daquelas situações em que existe uma
grande dificuldade de se associar a ação à sua consequência. Muitos acreditam
que não faz a menor diferença gastar tempo pensando no melhor candidato –
afinal, dizem, eles são todos iguais e no fim das contas sempre se revelam
corruptos.

Ainda pior do que esse grupo de pessoas descrentes da política são aqueles que
negociam seu voto por vantagens pessoais, como cargos comissionados e
benesses “informais” (para não dizer ilegais) junto ao poder público – apenas mais
um dos traços do patrimonialismo ainda presente no Estado brasileiro. Ainda
existem aqueles que acreditam que a política é um jogo de cartas marcadas e que
os políticos são apenas fantoches na mão das pessoas e empresas que realmente
possuem o poder.
O fato é que um voto consciente sempre será melhor do que um voto não
consciente: um voto vendido, anulado, ou feito na brincadeira. Se existem
problemas que precisam de uma mudança que vai além da consciência ou da
instrução dos eleitores, eles não podem impedir ninguém de exercer sua
responsabilidade como cidadão.

Referência:
BLUME, Bruno André. Voto consciente. Mas consciente do quê? Politize! Disponível em:
http://www.politize.com.br/faca-um-voto-consciente-mas-consciente-do-que/. Acesso em:
22/11/2016.

Com base na leitura do texto apresentado, Voto consciente. Mas consciente do quê?,
escreva um comentário explicando as características e a importância do voto
consciente, assim como o impacto deste instrumento para a democracia, ética e
cidadania.

Os dois trechos aqui citados defendem, cada um à sua maneira, a importância da


participação política.

A negação da política, em geral, é feita por ignorância ou


má-fé. Os primeiros, os ignorantes, que incluem os
desinformados, são as potenciais vítimas dessa opção,
porque, por omissão, permitem a eleição de seus algozes. E
os segundos, os mal-intencionados, que são os principais
beneficiários, desdenham da política para afastar dela os
incautos e eleger gente de suas relações para ocupar os
espaços de poder e agir em benefício próprio ou de grupos,
em detrimento da grande massa.

QUEIROZ, Antônio Augusto de. Eleições gerais 2014: orientação a


candidatos e eleitores. Brasília, DF: DIAP, 2014.

Em lugar da ideologia conservadora e midiática, a de que


por definição e por essência, a política é corrupta, trata-se
de promover uma prática inovadora capaz de criar
instituições públicas que impeçam a corrupção, garantam a
participação, a representação e o controle dos interesses
públicos e dos direitos pelos cidadãos.

CHAUÍ, Marilena. As Manifestações de Junho de 2013 na Cidade de São


Paulo. Teoria e Debate. Edição 113. São Paulo: 2013. Disponível em:
<http://www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/manifestacoes-
de-junho-de-2013-na-cidade-de-sao-paulo?page=full>. Acesso em
24/02/2014.
Após a leitura dos dois trechos, elabore um texto demonstrando e justificando a
sua posição diante do tema da participação política dos cidadãos. Para auxiliar na
sua reflexão, você pode buscar respostas para as seguintes questões: o que é
participação política? Ela é importante? Por quê? Como podemos participar e atuar
como sujeitos de direitos?

O programa Bolsa Família, que teve início em 2003, tem o objetivo de combater a
pobreza e a desigualdade social. Ele se organiza a partir de três eixos articulados:
acesso a direitos, complemento de renda e articulação com outras ações. Quanto ao
acesso a direitos, é necessário que as famílias cumpram condicionalidades que
reforçam o acesso à saúde, à assistência social e à educação. O complemento de renda
se refere ao benefício em dinheiro, que é transferido pelo Governo Federal. A
articulação com outras ações consiste na capacidade de integração e articulação com
outras políticas sociais, para que as famílias superem a situação de vulnerabilidade e
de pobreza. O Programa Bolsa Família, além de estar previsto pela Lei Federal nº
10.836, de 9 de janeiro de 2004, é regulamentado pelo Decreto nº 5.209, de 17 de
setembro de 2004.
O público atendido é constituído por famílias que atendam aos critérios de renda,
ou seja, famílias com renda mensal de até R$ 85,00 por pessoa. Outro público é
formado por famílias com renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00 por pessoa,
que possuam em sua composição gestantes, nutrizes (mães que amamentam),
crianças e adolescentes com idade entre zero e 16 anos incompletos. E ainda se
incluem neste grupo a ser contemplado pelo programa Bolsa Família, famílias com
renda mensal de zero a R$ 170,00 por pessoa, que possuam em sua composição
adolescentes entre 16 e 17 anos, segundo o Ministério de Desenvolvimento Social
e Combate à Fome - MDS.
Estas informações sobre o Programa Bolsa Família foram retiradas de:
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Conheça o Programa Bolsa Família.
Disponível em http://mds.gov.br/assuntos/bolsa-familia/o-que-e. Acesso em 22/11/2016.

Leia, a seguir, duas considerações acerca do Programa Bolsa Família e o


impacto deste Programa na vida dos beneficiários desta política pública.

1. A revista britânica Lancet publicou semana passada estudo que


relaciona de forma conclusiva o Bolsa Família com a queda da
mortalidade infantil. Dados de quase 3000 municípios brasileiros foram
utilizados, no período entre 2004 e 2009. A Lancet é a mais tradicional
publicação científica na área de saúde do planeta – existe desde 1823.
Nas cidades em que o programa tem alta cobertura, a queda geral na
mortalidade infantil foi de 19,4%. Cruzando o Bolsa Família com causas
específicas de morte, o impacto é ainda maior: queda de 65% nas
mortes por desnutrição e 53% nas mortes por diarreia.
FORASTIERI, André. Quem é contra o Bolsa Família ou é mal informado, ou mal-
intencionado. Pragmatismo Político. 11/06/2013 Disponível em:
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/06/quem-e-contra-o-bolsa-familia-
ou-e-mal-informado-ou-mal-intencionado.html. Acesso em: 22/11/2016.

2. A importância do Bolsa Família em um país desigual como o Brasil é


evidente. O problema, conforme a pesquisa do IBGE mostra, é que o
programa se tornou central, e não mais auxiliar, para seus beneficiários.
E isso acontece porque não há "porta de saída". Nesta perspectiva, o
programa apresenta uma natureza de dependência e suscita o
comodismo. "Essas famílias têm uma característica de inserção precária
no mercado de trabalho", disse Barbara Cobo, coordenadora do
levantamento. "Elas entram e saem do mercado de trabalho o tempo
todo. Com a transferência de renda governamental, elas passam a
contar com uma renda complementar", explicou Barbara, salientando
que o Bolsa Família é uma garantia de que o beneficiário terá alguma
renda mesmo desempregado e pode recusar trabalho degradante.
OPINIÃO/EDITORIAL. A dependência do Bolsa Família. Estadão online. São Paulo.
29/12/2014. Disponível em: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-
dependencia-do-bolsa-familia-imp-,1613043. Acesso em: 22/11/2016.

Após a leitura destes fragmentos e refletindo sobre a existência de diferentes


posicionamentos diante de uma política social, responda às questões abaixo:

A) As políticas públicas, quando elaboradas e avaliadas por técnicos e


especialistas, são isentas de ideologia? Por que especialistas de uma
mesma área podem ter visões distintas a respeito de uma mesma política
social? A diversidade de opiniões e o debate de ideias são elementos
constitutivos da democracia? Pense sobre estas questões e produza um
texto relacionando as políticas públicas, ideologia e democracia.

B) Quando você avalia, enquanto cidadão, uma política social, o faz isento de
sua perspectiva ideológica, ou seja, sem levar em consideração seus
valores e ideais? Justifique sua resposta.

Caso sua atividade seja selecionada, você nos autoriza sua


publicação integral ou parcial no Guia de Possibilidades de
Respostas?
( ) Sim
( ) Não

Vous aimerez peut-être aussi