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Professor: Pedro Augusto Alvim Sabino

LISTA 2 - Introdução à Economia

1. Calcule o consumo final do Governo com base nas seguintes informações:

Formação Bruta de Capital Fixo 40


Transferências do governo 15
Déficit em transações correntes 10
Subsídios 25
Impostos diretos 20
Impostos indiretos 50
Poupança do setor privado 20
Variação de estoques 10
Outras receitas líquidas do governo 60

Solução:
Considere as seguintes relações:

RLG = T − subsídios − T r + outras receitas do governo e RLG = Sg + G.


I = Sp + Sg + Sext e Sext = −T C.
I = F BKF + ∆Estoques.

Queremos encontrar G!Portanto, temos:

I = 40 + 10 = 50, Sp = 20 e Sext = −T C = 10
I = Sp + Sg + Sext ⇒ 50 = 20 + Sg + 10 ⇒ Sg = 20
RLG = 20 + 50 − 25 − 15 + 60 = 90
Logo, Sg = RLG − G ⇒ G = 90 − 20 = 70 .

2. Certo país apresentou os seguintes dados em suas contas nacionais:

Produto interno líquido a custo de fatores 3.500


Formação Bruta de Capital Fixo (do setor privado) 600
Variação de estoques (do setor privado) 50
Impostos diretos 350
Impostos indiretos 150
Outras receitas correntes do governo (líquidas) 50
Consumo do governo 350
Subsídios 100
Transferências 150
Depreciação 150
Com base nessas informações, calcule:

A) O P IB a preços de mercado.
B) O investimento público, dado que o déficit público é de 150.
C) A poupança do setor privado.
D) O investimento total líquido.

Solução:

A) De
P ILpm = P IBpm − Depreciação, e
P ILcf = P ILpm − Impostos Indiretos + Subsídios,
temos:

3.500 = P ILpm − 150 + 100 → P ILpm = 3.550,

Logo,

3.550 = P IBpm − 150 → P IBpm = 3.700 .

B) A partir das identidades


RLG = T − subsídios − T r + outras receitas do governo,
Sg = RLG − G, e
Necessidade de Financiamento do Setor Público = Ig − Sg ,
temos:
RLG = 350 + 150 + 50 − 150 − 100 = 300
Sg = 300 − 350 = −50
150 = Ig − (−50) → Ig = 100 .
C) De I(+Ig ) = Sp + Sg + Sext , temos:

600 + 50(+100) = Sp + (−50) + 200

pois I = F BKF + ∆Estoques e §ext = −Saldo do BP.


Logo, Sp = 600 .
D) Temos Ilíquido = F BKF +∆Estoques+Ig −Depreciação = 600+50+100−150 = 600 .

3. Considere as operações abaixo registradas em uma economia durante certo ano:

i. Recebimento de doações humanitárias no valor de US$ 1 bilhão.


ii. Importações de mercadorias no valor (FOB) de US$ 7 bilhões.
iii. Pagamento de US$ 13 bilhões em amortização da dívida externa.
iv. Pagamento de juros da dívida externa no valor de US$ 5 bilhões.
v. Exportações de mercadorias no valor (FOB) de US$ 15 bilhões.
vi. Recebimento de novos empréstimos e financiamento do exterior no valor de US$ 16
bilhões.
vii. Pagamentos de fretes internacionais no valor de US$ 3 bilhões.
Calcule os saldos da Balança Comercial, da conta de Transações Correntes e do Balanço de
Pagamentos. Ainda, qual foi a variação das reservas internacionais?
Solução:
A Balança Comercial é igual a Exportação menos Importação de mercadorias. Logo, BC =
15 bi − 7 bi = 8 bilhões .
O saldo em Transações Correntes é dado pelas somas dos saldo em BC, Serviços e Rendas e
Transferências Unilaterais. Logo, T C = (v. − ii.) + (−vii. − iv.) + (i.) = (15 bi − 7 bi) +
(−3 bi − 5 bi) + (1 bi) = 1 bilhão .
O saldo do Balanço de Pagamentos é dado pelo saldo em TC e na Conta de Capital e Financeira (+
Erros e Omissões, quando houver). Logo, BP = T C + (−iii. + vi.) = 1 bi + (−13 bi + 16 bi) =
4 bilhões .
Por fim, a variação das reservas é igual ao saldo do BP. Portanto, 4 bilhões .

4. Considere os seguintes dados para uma economia:

Produto nacional líquido 1.700


Exportações de bens e serviços não fatores 300
Importações de bens e serviços não fatores 400
Impostos diretos 350
Impostos indretos 400
Depreciação 250
Subsídios 60
Investimento do governo 80
Transferências unilaterais correntes 0
Saldo o balanço de pagamentos em Conta Corrente -50

Calcule:

A) A Renda Nacional.
B) A Renda Líquida Enviada ao exterior.
C) O PIB.
D) A Poupança Externa.
E) A absorção interna.

Solução:

A) De RN = P N Lcf = P N L − Impostos indiretos + subsídios (onde P N L = P N B −


Depreciação e P N B = P IB − RLEE), temos RN = 1.700 − 400 + 60 = 1.360 .
B) T C = (X − M ) − RLEE ⇒ −50 = (300 − 400) − RLEE ⇒ RLEE = -50 .
C) P IB = P N B + RLEE = (P N L − Depreciação) + RLEE = (1.700 + 250) − 50 =
1.900 .
D) Sext = −(Saldo em TC) = 50 .
E) Absorção Interna = P N B − T C = 1.950 − (−50) = 2.000 .
5. Assuma que o setor de bens e serviços de uma economia seja descrito pelas equações:

C = c0 + c1 (Y − T )
Iequipamentos = i01 + i11 Y
Iestoques = i02 + i12 Y
Y = C + Iequipamentos + Iestoques + G

se c1 = 0, 5, i11 = 0, 2 e i12 = 0, 2 calcule os multiplicadores de gastos e de impostos, G e T .


Solução:

Y = C + Iequipamentos + Iestoques + G = c0 + 0, 5(Y − T ) + i01 + 0, 2Y + i02 + 0, 2Y + G


(1 − 0, 5 − 0, 2 − 0, 2)Y = c0 − 0, 5T + i01 + c02 + G
Y = 10[c0 − 0, 5T + i01 + c02 + G]

Logo,

∂Y
o Multiplicador de Gatos é ∂G
= 10 , e
∂Y
o Multiplicador de Impostos é ∂T
= 10(−0, 5) = -5 .

6. Sejam:

C = 20 + 0, 8Yd ; T = 25 + 0, 1Y ;
I = 20 + 0, 2Y ; X = 30;
G = 25; M = 25 + 0, 2Y .

Calcule a renda de equilíbrio, o consumo de equilíbrio, a poupança de equilíbrio, o investimento


de equilíbrio, o imposto de equilíbrio e a importação de equilíbrio. Ainda, se ype = 245, calcule
o hiato do produto.
Solução:
Resolvendo a equação

Y = 20 + 0, 8[Y − (25 + 0, 1Y )] + (20 + 0, 2Y ) + 25 + 30 − (25 + 0, 2Y )

temos:

Y ∗ = 178, 6 I ∗ = 55, 7
C ∗ = 128, 6 T ∗ = 42, 9
S ∗ = 7, 1 M ∗ = 60, 7.

Ainda, o hiato do produto será de 245 − 178, 6 = 66,4 .


7. Considere uma economia caracterizada por: C = 200+0, 8Yd ; I = 300; T = 0, 1Y ; M = 0, 2Y ;
G = 240 e X = 180. Qual o impacto sobre o multiplicador dessa economia quando de um
aumento na propensão marginal a importar para 0,3 (i.e., calcule a diferença do multiplicador em
cada caso)? Ainda, qual será o impacto sobre a renda, o saldo externo e o orçamento público?
Solução:
No primeiro momento, de Y1 = 200 + 0, 8(Y1 − 0, 1Y1 ) + 300 + 240 + (180 − 0, 2Y1 ), temos
(1 − 0, 8(1 − 0, 1) + 0, 2)Y1 = 200 + 300 + 240 + 180.
1
Nesse caso, o Multiplicador Keynesiano é .
0, 48
Por sua vez, no segundo momento teremos (1 − 0, 8(1 − 0, 1) + 0, 3)Y2 = 200 + 300 + 240 + 180
1
e, consequentemente, o Multiplicador Keynesiano é .
0, 58
Ainda,
1 1
No tocante à renda, temos Y1 = 0,48 · 920 = 1916, 67 enquanto Y2 = 0,58
· 920 = 1586, 21.
Portanto, um impacto de 1586, 21 − 1916, 67 = 330, 46 .
No tocante ao saldo externo, de Y1 = 1916, 67 e Y2 = 1586, 21, temos (180 − 0, 2Y1 ) =
(180 − 0, 2 · 1916, 67) = −203, 33 e (180 − 0, 3Y2 ) = (180 − 0, 2 · 1916, 67) = −295, 86.
Portanto, um impacto de − − 295, 86 − (−203, 33) = 95, 53 .
Por fim, quanto ao orçamento Público, de Y1 = 1916, 67 e Y2 = 1586, 21, temos (0, 1 · Y1 −
240) = (0, 1 · 1916, 67 − 240) = −48, 33 e (0, 1 · Y2 − 240) = (0, 1 · 1586, 21 − 240) =
−81, 38. Portanto, um impacto de −81, 38 − (−48, 33) = −33, 05 .

8. A respeito das taxas de câmbio,

A) Defina regime de câmbio fixo, regime de câmbio flutuante e "flutuação suja.


B) Qual a diferença entre variação nominal e variação real da taxa de câmbio?

Solução:

A) No regime de câmbio fixo, a autoridade monetária determina uma paridade fixa entre a
moeda nacional e a estrangeira. O equilíbrio de mercado (entre oferta e demanda de moeda
estrangeira) é garantida pela compra e venda de divisas (moeda estrangeira fora da sua
região de origem) pelo Banco Central.
No regime de câmbio flutuante (puro), a taxa de cambio é determinada exclusivamente pelo
mercado, não havendo intervenção pelo Banco Central. Não havendo, assim, a necessidade
de formar reservas internacionais.
Por fim, o regime de flutuação suja (adotado pelo Bacen brasileiro) é o regime mais próximo
do regime de flutuação pura, podendo haver intervenções esporádicas visando combater
oscilações bruscas na taxa de câmbio.
B) A taxa de câmbio nominal corresponde ao valor da moeda estrangeira dado em moeda
nacional - ou seja, o preço da moeda estrangeira.
Por sua vez, taxa de câmbio real corrige a taxa nominal conforme a variação do nível
de preços em cada país. Isto posto, se E é a taxa de câmbio nominal, então Ereal =
E · (Pestrangeiro /Pinterno ), onde Pestrangeiro é a inflação estrangeira e Pinterna é a interna.
9. Assinale a alternativa INCORRETA:

A) Defini-se taxa de câmbio como o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade de moeda
nacional.
B) A redução da taxa interna de juros é instrumento de combate ao déficit do Balanço de
Pagamentos.
C) Na prática, independentemente do regime de taxa de câmbio adotado, os Bancos Centrais
mantém um volume adequado de reservas cambiais para atender aos excessos de procura
sobre moeda estrangeira.
D) Um país, no curto prazo, conseguirá sustentar a paridade cambial em regime de taxas de
câmbio fixas, independentemente de ataques especulativos na moeda.
E) Restrições tarifárias ou quantitativas às importações e subsídios às exportações são alter-
nativas tecnicamente inferiores às desvalorização cambiais para melhorar o Balanço de
Pagamentos, porque podem distorcer a alocação de recursos e ensejar medidas retaliatórias
em outros países, que as neutralizam.

10. Cite e explique brevemente o impacto da globalização sobre os trabalhadores em países em


desenvolvimento segundo o modelo de Hecksher-Ohlin.
Solução:
De acordo com esse modelo, países mais abundantes em capital tendem a produzir bens intensivos
em capital enquanto países abundantes em mão de obra tendem a produzir bens intensivos
em mão de obra. Ainda, uma análise similar pode ser feita considerando outras formas de
decomposição dos fatores de produção, como em mão de obra mais qualificada e mão de obra
menos qualificada.
Ainda, ao entrar em comércio internacional, o preço de venda do bem a ser exportado tende a
aumentar. Aumentando, assim, a remuneração dos fatores utilizados na produção desse bem.
Logo, como países em desenvolvimento são intensivos em mão de obra, a remuneração desse irá
crescer em relação à remuneração dos capitalistas. Ou, como países em desenvolvimentos são
mais abundantes em mão de obra menos qualificada, bens intensivo nesse tipo de mão de obra
tenderam a ser exportados, elevando a renda de trabalhadores com menor qualificação frente aos
trabalhadores com maior qualificação.

11. Se existem economias de escala, por que faria sentido para uma empresa produzir a mesma
mercadoria em mais de uma fábrica de produção?
Solução:
A principal motivação é locar a base produtiva perto do mercado consumidor, reduzindo custos
de comércio (tarifas alfandegárias) e de transporte. Logo,a decisão da empresa em exportar ou
investir numa nova unidade de produção no exterior passa pela ponderação entre esses custos e a
perda do ganho de escala proveniente da concentração da produção em um único local.

12. Apesar das tarifas aduaneiras, das quotas de importação e dos subsídios causarem perdas em
bem-estar a população, por que eles são tão comuns? Discuta a luz do caso adotado na agricultura
de países industrializados, como os Estados Unidos e os membros da União Europeia.
Solução:
O objetivo dessas políticas é proteger atividades do que país são relativamente menos competiti-
vas, como a agricultura nos países supracitados. Apesar de causarem distorções nas alocações
de mercado - gerando perdas de bem-estar à população (peso morto) -, tal prática termina por
proteger a remuneração dos agentes proprietários dos fatores de produção (essencialmente, mão
de obra e capital) utilizados nessas atividades menos competitivas. Portanto, seja por lobby ou
por escolhas sociais de distribuição de renda, essas políticas focam em grupos específicos em
detrimento ao agregado nacional. Adicionalmente, há casos onde externalidades geradas pelo
setor protegido justificam tais práticas.

Formulário

Identidades Contábeis (Contas Nacionais e Balanço de Pagamentos):

i. P IBpm : produto interno bruto a preços de mercado;


P
P IBpm = Valor Adicionado = Valor Bruto da Produção (VBP) - Consumo Intermediário,
onde V BP = Produção + Imposto sobre Produto.
ii. DIBpm : despesa interna bruta a preços de mercado;
DIBpm = C + I + G + (Xnf − Mnf ).
iii. RIBpm : renda interna bruta a preços de mercado;
P
RIBpm = remuneração dos fatores de produção = salários + EOB + impostos indiretos +
depreciação - subsídios, onde Excedente Operacional Bruto (EOB) = juros + lucros + aluguéis.
iv. RIBpm = DIPpm = P IBpm .
v. P IBcf : produto interno bruto a custos de fatores
P IBcf = P IBpm - Impostos Indiretos + Subsídios.
vi. P N Bcf : produto nacional bruto;
P N Bcf = Renda Nacional Bruta (RNB) = P IBcf − RLEE, onde RLEE é a Renda Líquida
Enviada ao Exterior.
vii. P ILcf = Renda Interna = P IBcf - Depreciação = salários + EOB.
viii. P N Lcf = Renda Nacional Líquida (RNL) = P ILcf − RLEE, obs.: é comum chamar RNL de
RN (Renda Nacional).
ix. Renda Interna = Renda Nacional + RLEE.
x. Renda Pessoal (RP) = RN - Lucros Retidos - Impostos Diretos sobre Empresas (IRPJ) - Con-
tribuições Sociais/Previdenciárias + Transferências Governamentais.
xi. Renda Pessoal Disponível (RPD) = RP - Impostos Diretos sobre as famílias (IRPF).
xii. Receita Líquida do Governo (RLG) = T − T r = imposto direto + imposto indireto - subsídios -
transferências + outras receitas líquidas.
xiii. I(+Ig ) = Sp + Sg + Sext = Poupança privada + Poupança do Governo + Poupança Externa, onde
Sp = Renda Pessoal - Consumo, Sg = RLG − G tal que G = Ig + Gg onde Ig é o investimento
do governo enquanto Gg é o consumo do governo (obs.: o investimento do governo Ig não é uma
componente da conta de Investimento I).
ou, I = RN − Consumo
ou I = F ormaoBrutadeCapitalF ixo(F BKF ) + ∆Estoques
xiv. Déficit do Governo = G − RLG enquanto Déficit Primário = Ig − Sg

xv. Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE) = Renda Enviada ao Exterior (REE) - Renda
Recebida do Exterior (RRE).
Ainda, T C = BC + BS + Rendas = (X − M ) + RLRE = (X − M ) − RLEE = −Sext ,
onde T C é o Saldo em Transação Corrente, BC é o saldo na balança comercial, BS é o saldo na
balança de serviços e Rendas é o saldo na balança de rendas enviadas/recebidas + transferências
unilaterais.

As contas da Balança de Pagamentos seguem a seguinte estrutura:

I. Transações Correntes

Balança Comercial
Serviços e Renda
Transferência unilaterais Correntes

II. Conta Capital e Financeira

Conta Capital
Conta Financeira

III. Erros e Omissões

Saldo do BP = I + II + III.

IV. Variações de Reservas (= - Saldo do BP)

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