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PROF. Ms.

ROBERTO CARLOS LACORDIA


UNIDADE II

CAPACIDADES FÍSICAS

CAPACIDADES COORDENATIVAS
FLEXIBILIDADE
RESISTENCIA
FORÇA
VELOCIDADE
CAPACIDADES COORDENATIVAS

As capacidades coordenativas (sinônimo de “habilidade”) são capacidades


determinadas sobretudo pelo processo de controle dos movimentos.
Estas capacidades capacitam o atleta para ações motoras em situações
previsíveis (estereótipos) e imprevisíveis (adaptações) e para o rápido
aprendizado e domínio de movimentos nos esportes. Podem ser divididas em
ADQUIRIDAS e POTENCIAIS.

DESENVOLVIMENTO MOTOR

Aprendizagem motora – Ganhos relativamente permanentes em


habilidades motoras associados a prática ou experiência;
Controle motor – Controle do sistema nervoso e dos músculos para
permitir movimentos habilidosos e coordenados;
Habilidade motora – processo interno cujo o nível reflete a aptidão do
indivíduo para produzir movimento em qualquer momento com características
diferentes e que são evidentes em distintos estágios de aprendizagem;

TIPOS DE CAPACIDADES COORDENATIVAS:

GERAIS – resultam da instrução geral para movimentação em diversas


modalidades esportivas. Manifestam-se em diversos setores da vida cotidiana e
esportiva, de modo que qualquer movimento possa ser executado de modo
eficiente e criativo;
ESPECÍFICAS – forma-se no contexto de uma modalidade específica e
representam a possibilidade de variação em uma determinada técnica esportiva.
É caracterizada por movimentos específicos da modalidade esportiva
Capacidades Coordenativas

Sinônimo: Habilidade

Baseiam-se em:

Fatores Físicos Repertório de movimentos Capacidade de Análise

Expressam-se por:

Controle das Ações Motoras Aumento da Capacidade Motora

COMPONENTES DAS CAPACIDADES COORDENATIVAS

Para possibilitar um treinamento diferenciado das capacidades


coordenativas em um treinamento qualquer, deve-se considerar tanto a
complexidade destas capacidades em conjunto quanto a importância de cada
um de seus componentes;

DESTREZA
DESTREZA é a qualidade técnica específica para cada desporto que,
através do equilíbrio harmonioso de algumas qualidades físicas (força,
resistência, flexibilidade e velocidade), permite ao atleta executar um gesto
esportivo com o máximo de eficácia e de economia de energia.
Pode-se dizer que a automação de cada gesto esportivo acarretará uma
redução no consumo de oxigênio e isto representará uma maior reserva do
potencial energético do atleta, resultando numa possível melhor performance.
É a otimização ou maximização do movimento esportivo.
A destreza é adquirida principalmente por processos de aperfeiçoamento
da coordenação dos diversos grupos musculares que intervêm no gesto
específico visado.
Quando a destreza é alcançada, observa-se uma grande facilidade e
naturalidade nos movimentos dos atletas. Os atletas, então passam a executar
os gestos dominados com algumas características pessoais, o que é chamado de
estilo.
FATORES LIMITANTES DA DESTREZA:

 MASSA CORPORAL – quanto maior a massa mais limitada a capacidade


de destreza;
 ESTATURA – Os atletas de maior estatura terão mais dificuldade para
deslocar seus centros de gravidade nos movimentos esportivos;
 COORDENAÇÃO INTRA E INTERMUSCULAR – requer um determinado
ritmo nas contrações musculares, devendo cada unidade motora e músculo em
ação contrair e relaxar no momento adequado;
 COORDENAÇÃO PERCEPTIVO – MOTRIZ – esta coordenação relaciona
objeto e o corpo;
 PERCEPÇÃO CINESTÉSICA – capacidade da noção global da disputa em
que o atleta está empenhado;
 VELOCIDADE DE MOVIMENTOS – quando o trabalho de destreza é feito
buscando –se movimentos rápidos, consegue-se mais facilmente obter o êxito
desejado;
 TENSÃO MUSCULAR – a tensão exagerada dos músculos torna os
movimentos rígidos, cortando qualquer possibilidade de destreza;
FLEXIBILIDADE

FLEXIBILIDADE
QUALIDADE FÍSICA RESPONSÁVEL
PELA EXECUÇÃO VOLUNTÁRIA DE
UM MOVIMENTO DE AMPLITUDE
MÁXIMA, DENTRO DOS LIMITES
MORFOLÓGICOS, SEM RISCO DE
PROVOCAR LESÕES

COMPONENTES DA FLEXIBILIDADE

PROPRIEDADES ESTRUTURA CORPORAL

MOBILIDADE ARTICULAÇÕES
PLASTICIDADES MITOCONDRIAS, RETÍCULO
OU HISTERESES ENDOPLASMÁTICO E SISTEMA
TUBULAR, DISCOS INTERVETEBRAIS
ELASTICIDADE MUSCULAR MÚSCULOS VOLUNTÁROS
E FASCIAS MUSCULARES
MALEABILIDADE PELE
ALONGAMENTO – forma de trabalho, sub máxima, que visa a manutenção
dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude
normal com o mínimo de restrição física possível. Obtém-se estes resultados
pelas deformações agudas observadas nos componentes plásticos.

FLEXIONAMENTO – forma de trabalho, máxima, que visa obter uma


melhora da flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arco de
movimento articular superiores aos originais. Fisiologicamente se caracteriza por
provocar a ação de pelo menos um dos proprioceptores musculares (fuso
muscular ou órgãos tendinosos de golgi)

Característica Alongamento Flexionamento

Efeito Deformação dos componentes plásticos Ação sobre os mecanismos de propriocepção:


Fisológico (mitocôndrias, retículo sarcoplasmático, Fuso Muscular, no caso de insistência dinâmica e
sistema tubular, ligamentos e discos Órgão Tendinoso de Golgi se a insistência for
intervertebrais) estática
Efeito Durante Facilita a execução dos movimentos e Devido à ação residual da
a Performance aumenta sua eficiência pela pré-deformação resposta proprioceptiva,
desejável dos componentes plásticos provoca contratura se
houver sido realizado
flexionamento dinâmico
ou, diminuição do tônus
no caso do cliente realizar
insistência estática
imediatamente antes do
treino.
Utilização Durante o aquecimento e na volta-à-calma Seções de treinamento para aumentar a
flexibilidade

Aquecimento Aumento da elasticidade dos tecidos moles e


térmico diminui a viscosidade da fibra muscular,
facilitando o desempenho e diminuindo o
risco de lesão

Flexionamento Ativação do fuso muscular provocando


estático reflexo miotático e redução da amplitude
durante 30’ a 40‘seguintes;

Flexionamento Ação sobre os órgãos tendinosos de golgi


dinâmico provocará a liberação do neuromediador
inibitório ÁCIDO GAMA-AMÍNO BUTÍRICO, na
medula, diminuindo a força por mais de 60’
seguintes;
TREINAMENTO DA FLEXIBILDADE
QUANDO PRIORIZAR A AÇÃO SOBRE:

MOBILIDADE ARTICULAR ELASTICIDADE MUSCULAR

INSISTÊNCIAS ESTÁTICAS INSISTÊNCIAS DINÂMICAS

↓ ESTABILIDADE ARTICULAR ↑ ELASTICIDADE DOS TECIDOS


MUSCULARES

↑ RISCO DE LUXAÇÃO ↑ LESÃO MUSCULAR

A flexibilidade NÃO visa alcançar o máximo,

NÍVEL ÓTIMO

O treinamento da flexibilidade acontecerá em função de:


- CAPACIDADE GENÉTICA INDIVIDUAL;
- TIPO DE ATIVIDADE QUE PRETENDE ATENDER;
- ARTICULAÇÃO E O MOVIMENTO REALIZADO;
FATORES INFLUENCIADORES DA FLEXIBILIDADE

FATORES ENDÓGENOS:

IDADE
- tendões e fáscias musculares espessam-se com a idade;
- desenvolvimento: o mais precoce possível;
- treinamento sistematizado: entre 11 e 14 anos;
- quanto mais velha menor a flexibilidade;

SEXO
- mulher é mais flexível desde a infância;
- acentuação da diferença após a puberdade;

INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
- estabelece grandes diferenças de flexibilidade em cada articulação e da
distribuição deste pelo corpo;
- não há duas pessoas com o mesmo perfil de flexibilidade. exceção: patologias
(síndrome de down)

ESTADO DE CONDICIONAMENTO FÍSICO


- grau de treinamento diretamente ligado ao grau de flexibilidade
- mesmo que o atleta não treine flexibilidade, se estiver bem condicionado será
mais flexível

FATORES EXÓGENOS

TEMPERATURA AMBIENTE
– Frio reduz e o calor aumenta a elasticidade muscular;

HORA DO DIA
– A flexibilidade aumenta com o passar das horas do dia, atingindo seu máximo
por volta das 13:00h;

SITUAÇÃO DO ATLETA
- Após uma sessão de aquecimento, a flexibilidade aumenta, ao passo que
diminui após um treinamento no qual o reflexo miotático de estiramento seja
repetidamente acionado;
FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)

Os processos que se utilizam da FNP para o treinamento da flexibilidade são os


de maior eficácia.
Realizados inicialmente para fins terapêuticos, os princípios da FNP foram
utilizados para desenvolver o Scientífic Stretching for Sports (3S)
RESISTÊNCIA

CLASSIFICAÇÃO:
1. Quanto à participação de uma musculatura num exercício:
► Resistência Geral e Localizada
2. Quanto à modalidade esportiva:
► Resistência Geral e Específica
3. Quanto à mobilização energética:
► Resistência Aeróbica e Anaeróbica
4. Quanto ao tempo de duração:
► Resistência de Curta Duração (RCD)
► Resistência de Média Duração (RMD)
► Resistência de Longa Duração (RLD)

 QUANTO À PARTICIPAÇÃO DE UMA MUSCULATURA NUM EXERCÍCIO:

Resistência Geral – refere-se a mais de 1/7 a 1/6 da musculatura esquelética


total, é limitada pela capacidade dos sistemas cardiovascular e respiratório e
pelo fornecimento de oxigênio.
Ela é expressa em função do VO2 max .
(musculatura de uma perna representa + - 1/6 )

Resistência Localizada – refere-se a menos de 1/7 da musculatura esquelética


total determinada em grande parte pela força específica, pela capacidade
anaeróbica e pelas formas limitantes de força

 QUANTO À MODALIDADE ESPORTIVA:

Resistência Geral – que não depende da modalidade esportiva.


(Resistência básica)

Resistência Específica – manifestada em função de uma modalidade esportiva.

 QUANTO À MOBILIZAÇÃO ENERGÉTICA:

Resistência Aeróbica – existe oxigênio suficiente para a queima oxidativa de


substâncias energéticas;

Resistência Anaeróbica – ocorre sob estímulos de alta intensidade ou frequência


e fornecimento insuficiente de oxigênio. Não há oxigênio suficiente para
mobilização aeróbica de energia, que passa a ser obtida por meios anaeróbicos;
 QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO:

Resistência de Curta Duração (RCD) – estímulos de 45 segundos a 2 minutos;


- mobilização anaeróbica de energia
Resistência de Média Duração (RMD) – estímulos de 2 a 8 minutos;
- crescente mobilização energética via aeróbica
Resistência de Longa Duração (RLD) – estímulos superiores a 8 minutos;
- mobilização via aeróbica

TIPO DE TEMPO DE ESTÍMULO TIPO DE


RESISTÊNCIA MOBILIZAÇÃO
Resistência de De 45 segundos até 2 minutos Anaeróbica
Curta Duração (RCD)
Resistência de De 2 minutos até 8 minutos Crescente mobilização
Média Duração (RMD) via aeróbica
Resistência de Superiores a 8 minutos Aeróbica
Longa Duração (RLD)

As formas de resistência representadas mostram que existe uma Resistência por


si só, mas, sob o ponto de vista metabólico, há uma sequência gradual de reações
aeróbicas e anaeróbicas específicas para as diversas modalidades esportivas e
compreendidas entre dois polos de mobilização energética:

POLO DE POLO DE
MOBILIZAÇÃO MOBILIZAÇÃO
AERÓBICA ANAERÓBICA

Uma Resistência bem desenvolvida é um requisito básico para o aumento


do desempenho em todas as modalidades esportivas e resulta em:

Aumento da capacidade física;


O atleta terá efeitos positivos sobre o desempenho em competições e sobre a
tolerância dentro de um treinamento (o cansaço prematuro interrompe o
treinamento).
Otimização da capacidade de recuperação;
O atleta treinado em resistência elimina mais rapidamente os metabólitos
responsáveis pela fadiga e pode compensar a demanda energética mais
facilmente. Recupera-se mais rápido após treinamentos e competições.
Redução de lesões;
Atleta treinado em resistência permanece maior tempo de treinamento e
competições concentrado, evitando erros.
Aumento de tolerância a cargas; Atletas treinados apresentam também maior
resistência para o estresse e maior estabilidade psíquica.
Manutenção da alta velocidade de reação;
A melhor capacidade de recuperação está associada a uma maior dificuldade de
esgotamento dos estoques de neurotransmissores do S.N.C. A velocidade de
percepção, de antecipação, de decisão e de reação permanece constante
durante treinamentos e competições.
Redução de erros técnicos;
Atleta treinado em resistência permanece maior tempo de treinamento e
competições concentradas, evitando erros.
Prevenção de falhas táticas decorrentes da fadiga;
Atletas treinados não apresentam uma elevação excessiva de ácido lático,
mantendo melhor seu desempenho tático (+ falhas técnicas. e táticas = 6 a 8
mmol/l).
Estabilização da saúde;
Atletas apresentam maior resistência imunológica e são menos acometidos por
infecções.

PRECEITOS PARA UM TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA

↘ O OBJETIVO DE UM ATLETA NUNCA DEVE SER O DESENVOLVIMENTO MÁXIMO DA


RESISTÊNCIA. ELE DEVE OBTER REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA UMA MODALIDADE
ESPORTIVA ESPECÍFICA. UM TREINAMENTO MUITO DIRECIONADO PARA A RESISTÊNCIA LEVA
A NEGLIGÊNCIA DE OUTROS REQUISITOS ESSENCIAIS PARA O DESEMPENHO.

↘ OUTRO MOTIVO PARA NÃO SE TOMAR A RESISTÊNCIA COMO OBJETIVO PRINCIPAL RESIDE
NO FATO DE QUE RESISTÊNCIA EM EXCESSO COMPROMETE A VELOCIDADE E A FORÇA
RÁPIDA.

↘ UM DESEMPENHO EXCESSIVAMENTE ALTO EM RESISTÊNCIA – SOBRETUDO EM


RESISTÊNCIA DE VELOCIDADE – PODE LEVAR A UMA REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA BÁSICA E
PARALELAMENTE A UM PREJUIZO DA CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO. EM CASOS EXTREMOS,
UM ESTADO DE OVERTRAINING OCASIONA NÃO SOMENTE UM PREJUIZO NO DESEMPENHO
GERAL, MAS TAMBÉM NO EMPENHO DO ATLETA EM OBTER MELHORES RESULTADOS E NO
SEU HUMOR.
A MELHORIA DA RESISTÊNCIA AERÓBICA CONTRIBUI PARA OS
SEGUINTES EFEITOS ESPECÍFICOS NOS ATLETAS:

 Aumento do volume do coração;


 Aumento do nº de glóbulos vermelhos e da taxa de O2 transportado pelo
sangue;
 Uma capilarização melhorada dos tecidos, o que resulta numa melhor
difusão do O2;
 Aperfeiçoamento dos mecanismos fisiológicos de defesa orgânica;
 Redução da massa corporal;
 Melhoria na capacidade de absorção de oxigênio;
 Redução da Frequência cardíaca de repouso e de esforço;
 Diminuição do tempo de recuperação após esforço;
 Predisposição para um ótimo treinamento de resistência anaeróbica a ser
desenvolvido posteriormente;
 Aumento da capacidade dos atletas para suportar uma maior duração nas
sessões de treinamento de um modo geral;
FORÇA

FORÇA GERAL – entende-se força de todos os grupos musculares independente


de um esporte;
FORÇA ESPECÍFICA – entende-se a força desenvolvida por um determinado
grupo de músculos para desenvolver um determinado movimento em uma
modalidade esportiva;

RELAÇÕES INTERCAMBIAIS DE FORÇA

RESISTÊNCIA DE FORÇA

Resistência de força máxima Resistência de força rápida

FORÇA Força explosiva Força de partida FORÇA


MÁXIMA RÁPIDA

RESISTÊNCIA DE FORÇA – é a capacidade de resistência à fadiga em condições


de desempenho prolongado de força.
Os critérios para a resistência de força são:
— intensidade do estímulo (% da força de contração máxima);
— volume do estímulo (soma das repetições);
O tipo de mobilização energética resulta da intensidade de força, do volume do
estímulo e da duração do mesmo.
No desenvolvimento da capacidade de resistência de força deve-se atentar para
os seguintes requisitos básicos:
♦ A capacidade de resistência de força é um fator determinante do desempenho
em todas as modalidades esportivas de resistência com delimitações claras e
significados diferentes para cada disciplina do esporte;
♦Um treinamento de resistência de força eficaz deve garantir um
desenvolvimento diferenciado das capacidades específicas de cada disciplina
para um alto desempenho no início, no meio, e no fim do percurso;
FORÇA MÁXIMA – representa a maior força disponível, que o sistema
neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima voluntária.
Força máxima estática: é a maior força que o sistema neuromuscular pode
mobilizar através de uma contração voluntária contra uma determinada
resistência;
Força máxima dinâmica: é a força máxima que o sistema neuromuscular pode
mobilizar através de uma contração voluntária dentro de uma determinada
sequência de movimentos;
A Força Máxima depende dos seguintes componentes:
► das estrias transversais dos músculos (linhas Z);
► da coordenação intermuscular
(agonistas que trabalham em um mesmo movimento)
emprego da força máxima concêntrica e excêntrica
► da coordenação intramuscular
(coordenação dentro do músculo)

FORÇA RÁPIDA – compreende a capacidade do sistema neuromuscular de


movimentar o corpo ou parte do corpo (braços, pernas) ou ainda objetos (bolas,
pesos, discos, implementos, etc.) com uma velocidade máxima.
— A força rápida pode ser diferentemente distribuída em uma mesma pessoa.
(ex: força rápida de um braço é maior ou menor do que a de outro)
— Um atleta pode desenvolver movimentos rápidos ou lentos
(ex: boxeador).
— Movimentos com força rápida são programados, ou seja, processados através
do sistema nervoso central.
Os atletas aptos para desenvolver movimentos mais rápidos possuem um
“programa” mais rápido do que aqueles menos aptos. Estes programas são
parcialmente influenciados pelo treinamento.
OBS: Estes “programas” são específicos para cada movimento. Movimentos
semelhantes são processados por um mesmo “programa” básico.

Os principais critérios para um treinamento eficaz de resistência de força

→ Maior resistência do que aquela ocorrente em competições;


→ Repetição dos estímulos do treinamento;
→ A aproximação da estrutura do treinamento à estrutura dos movimentos
característicos de uma competição;
Ex: Treinamento funcional = treinamento inteligente
→ O direcionamento para a atividade dos principais grupos musculares
(agonistas e antagonistas);
→ Consideração da fisiologia;
→ A formação de blocos de microciclos.

FORÇA

Força máxima Força rápida Resistência de força


Dinâmica Estática
Força de sprint Resistência de força de sprint
Força de saltos Resistência de força de saltos
Força de chutes Resistência de força de chutes
Força de arremessos Resistência de força de
arremessos
Força de tração Resistência de força de tração
Força de golpes Resistência de força de golpes
Força de impactos Resistência de força de
impacto

Força de impacto Força de manutenção


Força de tração Força de tração
Força de empurrão Força de pressão
VELOCIDADE
VELOCIDADE
Conjunto de características funcionais que garantem a realização das ações
motoras num tempo mínimo;

FORMAS ELEMENTARES
Manifestam-se no tempo latente
- Das reações motoras SIMPLES e COMPLEXAS;
- Na velocidade de realização de dos exercícios isoladamente;
- Diante de resistências externas insignificantes;
- Frequência de movimentos;
Operacionalidade do mecanismo neuro motor (genética)
tempo de reação: não atletas 0,2s a 0,3s
atletas 0,1s a 0,2s
Capacidade de mobilização rápida das articulações (treino)
ajuste do aparato motor à condição da tarefa e pelo controle da
coordenação muscular

A eficácia e a objetividade das reações dos desportistas (em situações


complexas), podem ser explicadas pela ANTECIPAÇÃO.
O atleta reage não em função de um ou outro estímulo, mas de acordo com a
previsão (temporal ou espacial)
Tempo latente da reação simples > tempo de ação dos estímulos externos
Ex: o vôo da bola no penalty;

As REAÇÕES IMEDIATAS e as ANTECIPADAS poderão ser SIMPLES ou


COMPLEXAS, sendo que as complexas poderão ser DISJUNTIVAS ou
DIFERENCIADAS.

Disjuntivas – chutar em gol OU passar a bola


(seleção excludente)
Diferenciada – inicia o ataque e ao perceber a ação da defesa passa a
bola para o companheiro
(mudança de ação)

As FORMAS COMPLEXAS de velocidade nos atos motores dependem da


combinação das FORMAS ELEMENTARES entre si e da interação com outras
capacidades motoras e habilidades técnicas;
- velocidade em distância;
- acelerar rapidamente na largada;
- manobras rápidas;

● MOBILIDADE DOS PROCESSOS NERVOSOS


● NÍVEL DE COORDENAÇÃO NEUROMUSCULAR
● PARTICULARIDADES DO TECIDO MUSCULAR
● NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DA
FORÇA, FLEXIBILIDADE E CORDENAÇÃO

As Formas Complexas de velocidades se manifestam:


- Regime de trabalho acíclico;
(> força > velocidade)
- Regime de Aceleração inicial;
(eficácia da técnica)
- Regime de Trabalho de Deslocamento;
(sistema de energia ATP-CP)
Resistência
Potência Anaeróbico Sub Máxima
Potência Anaeróbica Máxima

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