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Palestra: "Amor Incondicional" Pesquisar... Pesquise

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Amor Incondicional

A palestra que se segue pertence a uma série de conversas de Michael Laitman com o nome de Talks to the Woman of the XXI
century:
Antes de mais, o que é o amor? Todos pensam que existe no nosso mundo. Queremos senti-lo, e possivelmente, até estamos Visitantes
prontos a amar alguém. Mas o que signi ca a noção de "amor"?
691,741
Cientistas ainda não o descobriram, mas começam a ver que os genes determinam tudo; que existem genes que determinam a
inclinação de uma pessoa para o roubo ou assassínio por exemplo.
Talvez exista um gene do amor? E se alguém não tem este gene, poderá essa pessoa ser tomada como responsável por não ser
capaz de amar? Se tudo depende dos genes?

O que é o amor? O que signi ca que eu ame alguém ou alguma coisa? Eu amo o que me traz prazer. Isto é claro. Se algo me traz
sofrimento, eu odeio a fonte do meu sofrimento. Aproximo-me de alguém que amo, eu desejo estabelecer uma ligação com
aquela pessoa, para que estejamos juntos. Mas no momento em que descubro que existe a possibilidade, de não ser assim tão
bom para mim, começo a arrefecer e afasto-me.

Amor é a sensação de prazer de um objecto que me dá prazer.


Como pode existir o amor entre dois seres humanos? Baal HaSulam explica que para que isto ocorra é necessário que as
pessoas tenham uma similaridade nas suas características. Esta lei universal aplica-se a todo o universo, em todos os mundos, A sabedoria da Cabala (“recepção” em hebraico),

incluindo o nosso; é chamada da lei de equivalência em forma. como seu nome implica, nos ensina a receber. Ela
explica como percebemos a realidade à nossa

De acordo com esta lei, eu sinto, percebo e compreendo apenas as coisas que são comuns entre mim e o objecto que investigo, volta. Para entendermos quem somos, primeiro

percebo e observo. Se não existir nenhuma característica comum entre determinado objecto e eu, sou incapaz de o sentir. Se devemos entender como chegamos a perceber a
não existir qualquer parecença em pensamento - pelo menos, mínima ou parcial - entre outro ser humano e eu, sou incapaz de o realidade que nos rodeia.
compreender a ele ou a ela.

SABER MAIS
Quando estabeleço uma relação com alguém, compreendo a pessoa na medida da equivalência em forma dos nossos desejos e
pensamentos (deve acontecer tanto em mente como em coração). Pode até acontecer que mesmo que compreendendo alguém,
eu me afaste, mas ainda assim existe certa ligação entre nós. Equivalência em forma é a condição para estabelecer uma ligação
com alguém ou alguma coisa.

Mas se dois egoístas se amam um ao outro, como é possível? Em tal caso, têm de se parecer um ao outro nas suas
características. Eu tenho de amar tudo o que a outra pessoa ama e odiar tudo o que a outra pessoa odeia e é assim que
estabeleceremos um relacionamento.

O que acontece é que não estamos a falar de amor entre ambos. Estamos a falar acerca da sua equivalência em forma,
parecença em desejos e pensamentos, um aspecto adicional que pode ser medido. Posso comparar os meus desejos e
pensamentos aos de outra pessoa e a medida na sua parecença determina a ligação entre nós.

Mas se o meu desejo é o de ter prazer, ou o meu egoísmo, que está constantemente a mudar e este processo também está a
acontecer com a outra pessoa, então estamos constantemente a submeter-nos ao processo da evolução e não sabemos o que
vai acontecer no momento a seguir, nem quão próximos ou afastados nos iremos tornar um do outro.

Hoje em dia, os desejos egoístas intensi caram-se tanto que estão simplesmente a arder dentro de nós. A extensão do nosso
desejo de prazer estava oculta nos anos que se passaram, e nas anteriores gerações. Ano após ano estamos a tornar-nos
maiores egoístas, o que não era o caso até aos últimos cem ou duzentos anos, quando a humanidade não estava sujeita a
mudanças tais.

Então se o nosso desejo de prazer está a aumentar tão rapidamente, não é assim tão surpreendente que as pessoas não se
compreendam umas às outras. O divórcio está a tornar-se um fenómeno da vida comummente aceite. Di cilmente conseguimos
compreender como é que alguém consegue viver 70 anos sem se divorciar e casar algumas vezes; podendo até ser difícil
suportarmos a vida familiar de um divorcio para o outro.

O mesmo se aplica a nós próprios. Hoje, não compreendo o que era ontem e torno-me constantemente confuso. Tudo isto é o
resultado de um desenvolvimento muito rápido do nosso desejo por prazer. Não conseguimos parar de forma a examinar se
temos ou não características similares e de acordo com isso não conseguimos manter-nos próximos uns aos outros.

Isto é porque por muito que desejemos alcançar o amor neste mundo, não iremos ter sucesso. Sinta-mo-nos melhor antes por
dizer que o amor não existe no nosso mundo. (riso e animação entre o publico)

Pergunta: Podemos agora voltar para casa então?

Porquê? Talvez, talvez haja algo mais? (Riso) O que está em casa? Está alguém à sua espera lá, alguém que o ama? Não. Espere,
vou ensinar-lhe como amar. (Riso)

A solução existe; caso contrário, não estaria aqui. Este é um exemplo de como não nos amamos também: constantemente
discutimos e contradizemo-nos a nós mesmos, para não falar dos nossos relacionamentos uns com os outros. Tweets de @CabalaPT

Todos percebem o problema. Em qualquer dos casos, a questão é se conseguimos construir certo sistema entre as pessoas
chamado amor, ou pelo menos, compreensão, um certo relacionamento?
Não sabemos exactamente o que o amor é. A de nição pode conter vários signi cados que podem ser completamente
desconexos do conceito do amor.

Podemos dizer que uma mãe ama a sua criança? As crianças amam os seus pais? Se mergulharmos profundamente nestas
categorias, se as investigarmos, então não estou certo do que permanecerá desta noção - o amor.

Todavia, há, em essência, uma solução simples, explicada na Torah de forma muito simples. Está escrito: "Homem e mulher -
shechinah )a presença do Criador) entre eles".
Se introduzirmos um elemento que faça a união - chamado shechinah - entre marido e mulher, então serão verdadeiramente
marido e mulher, isto é, eles podem-se unir um com o outro.

O que este elemento uni cador representa? Este torna-se existente quando ambos os parceiros vão além do seu egoísmo, para
além do seu desejo de prazer. Ao fazer isto, eles também se tornam um kli uno, no qual a shechinah reina. A sensação deste kli
comum é chamado de amor.

Basicamente, amor é uma sensação una do Criador, que reside no interior de um kli comum entre duas pessoas que se amam, e
não se pode manifestar de outra forma.

Estamos a viver num tempo especial que nos impele a começar o processo da correcção. Cada pessoa deve passar pela sua
correcção, seguindo-se a correcção geral do mundo. Tal como Baal Hasulam nos explica, estamos no nal de um processo de
6000 anos do desenvolvimento espiritual do mundo. Este processo começou com Adam HaRishon (o Primeiro Homem), embora
a humanidade existisse antes dele. Isto refere-se ao desenvolvimento espiritual da humanidade, que deve terminar no m deste
longo período de 6000 anos; estamos actualmente a viver no ano de 5768.

É por esse motivo que devemos levar a cabo estas correcções agora. Recebemos ajuda de cima, somos empurrados para ela.
Como se manifesta esta ajuda? O nosso egoísmo é nos revelado em todas as suas formas, incluindo a nossa incapacidade de
lidar com os problemas económicos, psicológicos e educacionais e tudo mais. Enfrentamos uma crise total em todas as áreas
da vida, na ciência, sociedade e até família.

Tudo isto é intencionado a revelar a nossa má natureza e fazer com que as pessoas se corrijam a si mesmas por desespero. Um
dos mais fortes motivos que nos empurra para esta correcção é uma falta de amor. Em essência, a busca de amor dentro de nós
mesmos empurra sub-conscientemente a humanidade para a frente, porque no nal, o nosso objectivo comum é de nido como
amor eterno.

Todos os níveis nos quais nos elevamos, nos quais ascendemos, corrigindo-nos e tornando-nos mais próximos do ideal
espiritual são apenas degraus para a concretização do amor. Isto não é tão simples como possa parecer e não é assim tão
insigni cante. Pelo contrário, mostra-nos que o amor não existe no nosso mundo, no nosso nível. Para alcançar verdadeiramente
o amor temos de ir para além do nosso mundo para o mundo de Atzilut.

Quando o ser humano começa a sentir que é incapaz de se preencher a si mesmo e não consegue receber qualquer satisfação
neste mundo, começa a questionar-se acerca da raiz da sua vida e no geral, acerca do que acontecerá no futuro. Gradualmente,
a pessoa chega a um estado de decidir que tem de se corrigir a si mesma e elevar-se acima da natureza humana; e então a
pessoa vem até ao grupo.

A essência do grupo é a de cultivar o amor numa pessoa - amor pelos amigos, que, basicamente representam o kli para alcançar
a eternidade e perfeição e sentir o Mundo Superior. Apenas saindo do seu kli egoísta, pode um ser humano sentir o Mundo
Superior.

Por esse motivo está escrito: "Ama teu vizinho como a ti mesmo" - esta é a regra principal da Torah. Isto não signi ca que tenha
de amar pelo bem do amor, como nos possa parecer, porque isto em si não nos diz nada, nem a ninguém. Pelo contrário, esta
estipulação da-me uma oportunidade de ascender. Esta é a palavra-chave, a condição para a minha elevação para além da
minha natureza.

Aqui necessito da ajuda de mais alguns indivíduos, daí a necessidade de ter um grupo. Grupos de Cabalistas existiram de
geração em geração. O primeiro Cabalista - Abraão, depois de alcançar o Criador, começou imediatamente a construir uma
sociedade à sua volta. Ele sentava-se à entrada para sua tenda e desejava fortemente que as pessoas se aproximassem, para
que estudassem e foi assim que ele construiu um grupo para ele mesmo. Este grupo existiu antes de todas as regras de amor
pelos amigos.

Encontramos todas estas regras em vários livros, escritos por Cabalistas. Os livros contêm numerosas descrições e condições
que os Cabalistas prescreveram a si mesmos como requisitos para estabelecer uma associação na qual seria possível
desenvolver um kli comum, uma casa para a shechinah, onde uma pessoa pode sentir o Criador, o espiritual e a vida eterna.

Um ser humano é incapaz de o sentir dentro de si mesmo; ele não pode ser um kli. O ser humano pode representar apenas um
ponto, que decide que se quer ligar ao resto das almas. O kli é construído entre o resto das almas e não em nenhum de nós;
apenas na ligação entre nós e é aqui que podemos sentir o espiritual.

É sabido que as pessoas, que se desligam da vida corpórea mesmo por um segundo sentem imediatamente elevação, sentem a
luz e eternidade.

Um grupo pode ajudar uma pessoa a sentir o espiritual. É sabido que depois de Moshe ter recebido a Torah, ele também
começou a construir um grupo de estudantes, tal como fez Rabino Akiva, Rabino Shimon, juntamente com o seu grupo famoso
de dez pessoas, escreveram o livro do Zohar. Todos os Cabalistas zeram o mesmo. Uma pessoa que queira alcançar o
espiritual não tem escolha; tem de alcançar o amor, isto é, o kli que percepciona o In nito, conectando-se a outras pessoas.

Quando há pessoas que decidem que estão verdadeiramente prontas a ir além do seu egoísmo, estas ligam-se umas com as
outras e durante o estudo elas obtêm a luz, que os leva de volta à Fonte. Por m, esta luz sem limites tem o nome de Torah.
Quando alcançamos o amor.

A luz que recebemos durante o estudo, corrige-nos. Mais tarde, iremos ascender nos níveis chamados "recompensa e punição".
Recompensa e punição são também de nidos em termos da correcção de uma pessoa e o amor que começa a sentir quando
revela o Criador. Quando sentimos a revelação do Criador como bem in nito e prazer, sentimos-o em todos os desejos, no nosso
kli inteiro.
Mais tarde, ascendendo os níveis de recompensa e punição, um ser humano começa a corrigir o seu Kli tornando-se amor
incondicional (isso não depende de nada). Uma pessoa vai além da recompensa e punição, recompensa e punição signi ca a
nossa relação com o Criador, que é medida pelo que uma pessoa sente por Ele - bom ou mau.

Para além disto, há o grau de amor, onde não importa como o Criador age sobre mim, Eu sinto amor por Ele. Isto não signi ca
que eu ame o Criador apesar do facto de que ele me está a enviar sensações desagradáveis. Pelo contrário, elevo-me ao nível da
correcção onde não sinto que ele emane algo mau, porque estou corrigido no meu Kli e então só sinto bem vindo de Ele.

Quando enfrento um problema. Estou num estado em que O amo não devido aos prazeres que recebo Dele, mas porque motivo
há um outro tipo de ligação entre nós, que é baseada na medida de equivalência de forma, eternidade, perfeição e verdade que
estão presentes no laço entre nós?

É assim que uma pessoa se examina a si mesma face ao seu passado. Esta apercebe-se de que todas as suas anteriores
reencarnações o Criador nunca lhe in igiu mal, mesmo que veja todos os acontecimentos horríveis que tomaram lugar em todas
as suas anteriores reencarnações. O amor revela-se para além destas sensações horríveis experimentadas no passado - amor
pelo que aconteceu no passado o que está a acontecer agora e o que irá acontecer no futuro. Amor pelo futuro signi ca que a
pessoa continua, avança e alcança a sua Correcção Final pessoal.

É um sinal de que a pessoa alcançou um grau de amor incondicional - a sua Correcção Final pessoal . A Correcção Final é o
alcançar do amor.

Mas isto não é su ciente de que uma pessoa sinta apenas a relação do Criador com ele; ainda assim, há um defeito no seu amor
ao do Criador. Talvez o Criador se relacione bem apenas comigo, mas não para com o resto das almas. Ou, talvez ele me trate
bem hoje mas não me tivesse tratado bem ontem.

Quando uma pessoa, em essência, tem de se conectar a cada alma, para receber, ou para adoptar a sua falta por inteiro, todos
os desejos, todo o conteúdo interno e incorpora-lo em si mesmo e o que ele fez com a sua própria alma no processo de
correcção e a sua examinação da relação do Criador para com ele desde o inicio da criação até ao seu m - ele tem de fazer o
mesmo com todas as outras almas.
Pode parecer algo completamente surreal ou um processo muito longo, mas este não é o caso. Estes graus em particular são
muito mais simples de avançar ao contrário da descoberta que temos de fazer, saindo deste mundo para a primeira realização
do mundo espiritual.

Quando um ser humano completa o seu trabalho com todas as almas e está convencido de que o Criador nunca in ige mal em
nenhum ser criado, é dentro desta realização que ele alcança o amor eterno do Criador. É isto que temos de alcançar, como é
dito na prece "Shma, Israel" (Escuta, Oh Israel): "E vós irás amar HaShem teu D-us". Este é o nosso objectivo. Através disto,
iremos ligar-nos num Kli uno. Não apenas nós, mas o todo da humanidade tem de alcançar este estado e tornar-se uma parte
integra deste Kli. É a isto que a noção de amor perfeito e absoluto se refere e todos os seus níveis precedentes são apenas
níveis de amor imperfeito.

Se um ser humano avança e alcança o grau de amor pelo Criador e adição, tem uma esposa com quem possa trabalhar da
mesma forma, então é claro, eles avançam, eles criam entre um e outro um sistema de Kelim, uma ligação na qual sentem a luz
que existe entre eles.

Mas se a ligação entre eles não for para além dos seus egos (sob condição de que ambos levam a cabo trabalho para o Criador),
nenhuma outra ligação entre eles se irá materializar. Irá existir por necessidade, de forma a se entre-ajudarem, para criar
crianças e tudo mais, mas isto não será amor...

No nosso mundo, não temos ideia do que o amor é. Há histórias acerca de alguns casais excepcionais, tais como Rabino Akiva e
sua esposa, na qual marido e mulher existiriam no nível espiritual. Apenas alguns registos acerca do que experimentaram e
sentiram chegaram aos nossos dias.

Evidentemente, esta é a condição da Correcção Final, quando os seres humanos se elevarem acima do seu egoísmo (diz-se: "o
mundo comporta-se de acordo com leis imutáveis", tudo se mantêm na mesma que é agora; a vida continua), a ligação entre as
pessoas e especialmente a ligação entre esposas irá originar da realização espiritual. Então, sem dúvidas, haverá amor entre
estas.

Esta foi uma introdução.

Nota: Eu penso que as todas estas 200 pessoas estão agora em desespero. O que podemos fazer?!

Alcançar.

Pergunta: O que signi ca?

As coisas que acabo de dizer parecem ser muito difíceis, porém, este não é absolutamente o caso, especialmente nos nossos
dias.

O que quer que eu me tenha apercebido durante o percurso de cinco anos de estudo com o meu próprio professor, hoje, os meus
discípulos apercebem-se em meio ano ou um pouco mais. Este é o sinal que os tempos são diferentes agora, e as correcções
que um atravessa, elevando-se ao seu egoísmo, acontecem de uma forma diferente.

É impossível amar sem estas correcções, como um egoísta é incapaz de amar. Ele ama apenas o que o faz sentir bem. Isto não
é amor; isto é exploração do nosso vizinho; nós simplesmente chamamos-lhe amor.
É por isso que temos de nos corrigir de forma a sentir amor. Como egoístas, temos até medo de amar alguém. Temos medo que
o nosso amado tome vantagem sobre nós; que nós, de alguma forma, iremos trabalhar para ele ou ela.

É ao contrário no espiritual. Elevando-nos acima do egoísmo, tornamo-nos preocupados com a expressão do amor, com retira-lo
de dentro de nós o máximo possível. Baal HaSulam escreve que se avançarmos correctamente, então no curso de alguns anos -
dois ou três - conseguimos corrigir-nos ao nível em que começamos a sentir amor pelo Criador e pelos seres criados.

Uma pessoa, que ama, ganha o preenchimento ao nível do In nito. O que ama, não o que é amado, ganha este preenchimento. É
por isso que esta correcção é muito desejável para cada um de nós.

Eu não penso que haja um motivo para desespero. Temos de perceber que a nossa vida neste mundo não se irá tornar mais
fácil; pelo contrário, irá tornar-se mais difícil, pois estamos atrasados na nossa correcção. Cada vez, esta falta de correcção volta
para nós, pressiona-nos e força-nos a nos começarmos a transformar.

É por isso que quanto mais rápido começarmos a elevar-nos acima do nosso egoismo, mais rápido iremos sentir o mundo do
In nito, a corrente da vida e amor sem m. Em essência, a luz de Hochma é a luz do amor.

Pergunta: De sete biliões de pessoas que vivem no nosso mundo, só uma mão cheia de Cabalistas aprenderam o signi cado
do amor? O resto simplesmente pensa que ama?

Isto é muito simples, Eu já disse que uma pessoa que exista dentro do seu próprio ego não pode sentir o amor. Amor implica que
eu ame alguém. Mas eu não amo alguém. Eu amo alguém na mesma medida em que dizemos "Eu amo peixe".

Lamentavelmente, é assim que amamos.

É por isso que no minuto em que eu paro de apreciar a minha esposa ou me parece que outra mulher me irá trazer mais prazer
eu deixo a minha esposa e arranjo outra. Tudo isto está a acontecer porque eu presto atenção ao nível do meu próprio
preenchimento.

Mas se a fonte do meu preenchimento é o Criador e se o meu relacionamento [com minha esposa] é de nido pela
correspondência de forma, isto é algo completamente diferente e permanente.

Já falamos sobre a correspondência de forma. Quanto mais as pessoas se parecem uma com a outra nos seus atributos, mais
estas se compreendem e estão ligadas uma à outra e mais estas experimentam uma sensação mutua chamada amor.

Não conseguimos compreender isto. O nível de Amor começa para além do Machsom e para além do nível da recompensa e
punição. Estes níveis ainda são caracterizados pelo amor dependente; este ainda não é amor incondicional.

Acontece que uma pessoa que ainda não tenha atravessado o Machsom ainda não é sequer capaz de compreender o que a
Cabala pretende dizer com amor e em geral, o que o amor é.

Perguntas: O que signi ca amor pela força Superior signi ca? Eu não vejo o Criador. É isto algo que imaginamos apenas?
Como o posso experimentar em acção, na vida?

Não há problema aqui. Mesmo agora, na nossa vida corpórea torna-mo-nos apegados a algo que nos traz preenchimento.
Digamos por exemplo você ama um certo objecto. Entretanto, você não o ama verdadeiramente em si mesmo, você ama o que
quer que seja que você receba dele e isto também é algo espiritual. É por isso que você sente deleite, eternidade, perfeição e
verdade como propriedades que lhe trazem preenchimento, você ama-as. Elas não têm de se manifestar numa determinada
forma, pois você é capturado pela ideia em si.
 
Pergunta: Mas eu permaneço um egoísta? Eu amo o Criador egoisticamente?

Não. Isso é absolutamente impossível, pois até que nos corrijamos, o Criador e todas estas propriedades estão ocultas de nós.
No nosso mundo corpóreo, podemos experimentar algo e baseado no gosto daquele prazer camos viciados nele e
ambicionamos-o. No espiritual, isto é absolutamente impossível. Nós alcançamos o espiritual apenas na medida da correcção
dos nossos Kelim; só depois temos nós percepção do espiritual.

É por isso que é impossível amar o espiritual de forma a obter algum bene cio pessoal. Muitas pessoas tentaram isto, mas
falharam. Isto é absolutamente impossível! Você revela e oculta o espiritual apenas na medida em que você oculta e corrige os
seus Kelim. Em si mesmo, o espiritual não se está a revelar e a ocultar a si mesmo.

Acontece que nós revelamos o mundo espiritual por nós mesmos de acordo com a medida da sua correcção. Ou
alternativamente, a pessoa permanece no estado de ocultação, similar a nós na nossa situação hoje. Não há ninguém aqui por
trás de uma cortina, abrindo-a e convidando a entrar no mundo espiritual e ninguém está a olhar sobre si. A sua própria
correcção interior, o grau no qual os seus desejos estão corrigidos, ou a sua percentagem, de nem o seu nível de ocultação ou
revelação; e é tudo.
Um individuo ele próprio ou ela própria determinam tudo. Todos os mundos existem dentro do ser humano, à sua volta há
apenas a Luz Superior em absoluto repouso; ela é imóvel e invariável. O Criador, que é o mesmo que a Luz Superior, não se
oculta a Si mesmo. Um individuo, com a sua podridão, as suas propriedades opostas e a falta de correspondência de forma
oculta o Criador. Eles operam numa frequência diferente.

E, pelo contrário, um individuo começa a sentir o Criador na medida em que ele alcança a correspondência de forma, mesmo
que mínima. Naquela medida, ele começa a sentir amor naquele canal que existe entre eles.

Se os seus amigos sou esposa participam neste trabalho pelo Criador, eles começam a construir os seus Kelim unidos. Há uma
diferença entre a construção de Kelim unidos entre amigos no grupo e construir Kelim unidos com a nossa esposa.

A diferença é enorme e essencial. O tipo de Kelim que um Cabalista cria com a sua esposa assemelha-se ao laço Supremo
(Zivug) entre o Criador e todos os seres criados, entre o Criador e as almas de Adam HaRishon, ou entre o Criador e todas as
almas. Nestes Kelim, neste laço, uma revelação única do relacionamento e ligação está a tomar lugar; a ligação e
relacionamento entre o Criador e todos os seres criados é sentido em tal laço.

Entretanto, este não é revelado na ligação entre os amigos. Não se diz em vão: "Marido e mulher - Schechinah entre eles".
Evidentemente, na Correcção Final casais irão construir a ligação correcta entre eles. Não que perturbada, iremos reencarnar
nesse tempo também. (Riso)

Pergunta: Como atravessamos o Machsom, como ocorre esta descoberta?

O Machsom separa este mundo do espiritual. É muito simples atravessar o Machsom. Abaixo do Machsom, um ser humano é
cem por cento egoísta. Acima do Machsom, este tem de ser cem por cento altruísta. Como passamos o Machsom? Fazendo
uma restrição, recusando um único desejo por prazer pessoal.

Por outras palavras, um individuo faz a Primeira Restrição. Ele deseja entrar no mundo espiritual. Ele não faz nada e entretanto,
não tem desejo de fazer o que quer que seja, ele quer simplesmente restringir o seu próprio egoísmo, isto é tudo. Acontece que
quando um individuo atravessa o Machsom e entra no todo do mundo espiritual como um embrião, similar ao sémen no ventre
de uma mãe, que entra e se implanta ali.

Um ser humano, cando no mundo corpóreo, entra no espiritual da mesma exacta forma. Ele desenvolve no espiritual como um
embrião no ventre da mãe, passando exactamente pelos mesmos processos. Este processo alonga-se no tempo e depois, o
verdadeiro nascimento espiritual acontece.

Pergunta: Quão longo é este processo de preparação? Quanto tempo leva até que uma pessoa consiga fazer a Restrição e
atravessar o Machsom?

Isto leva alguns anos e depende do ser humano em si e no grupo de que este faz parte.

Pergunta: E então e o amor de uma mãe para os seus lhos?

Amor entre mãe e criança vem da natureza; este existe entre animais também e é um amor natural. A mãe não atravessa certas
correcções de forma a amar o seu lho. Ela ama o seu lho porque lhe é implantado nela pela natureza. Se desligássemos certo
sistema no seu cérebro, ela deixaria de amar a sua criança e relacionar-se-ia à criança como se fosse outra pessoa qualquer. O
relacionamento entre mãe e criança não é amor.

Baseado no que conseguimos compreender, todos os nossos relacionamentos - tais como o relacionamento entre mãe e lho, e
, em geral, entre as pessoas deste mundo - não são amor. São ou um instinto natural, de nido pelos nossos genes, ou seja, os
nossos sistemas naturais compelem-nos a agir de certa forma perante os outros, ou isso deriva do nosso egoísmo, quando eu
sinto prazer e, então, torno-me apegado a alguém.

Quando um jovem diz a uma jovem: "Eu amo-te!", o que tem ele em mente que não o prazer que recebe dela? Desculpem, eu não
queria estragar o romance. (Riso)

Pergunta: Se não podemos amar ninguém mais além de nós próprios, então qual é a essência do nosso trabalho?
 

É preciso fazer uma distinção entre a nossa ideia de amor e o amor na sua forma espiritual – o verdadeiro amor. Na Cabala,
quando nos referimos a um ser humano, implica que este ascendeu acima da sua natureza.

Não quero depender da forma que fui feito, de nido, ou no que foi instalado em mim. Nasci com todo o tipo de tendências,
desejos, e hábitos, e recebi uma determinada educação. Não escolhi os meus pais ou o lugar onde nasci – nada. Tudo isto
existe dentro de mim. Vamos assumir, tenho 30 anos agora, e decido como viver a minha vida.

Se quero ser independente e tomar de facto as minhas próprias decisões, tenho de subir acima de tudo que me de na agora e
começar a decidir sem qualquer ligação ao quer que exista dentro de mim independentemente do meu desejo e escolha.
Na essência, isto é o que a Cabala requer de uma pessoa. Quer tornar-se um ser humano independente, e viver a verdadeira vida
da forma como a imaginou? – Não há problema! Eleve-se acima da sua natureza – acima do seu jardim-de-infância, escola, tudo
o que existe dentro de si, mesmo o que foi adquirido em anteriores reencarnações, e comece do zero, como um crescido.

Penso que esta é uma aproximação bastante séria e racional. Senão, tudo o que existe em nós é determinado pelos genes. Por
exemplo se fui apanhado a roubar? Iria pedir “Por favor revistem-me – eu tenho este gene, é culpa minha?” Esta é a situação
hoje; e isto é mesmo verdade.

Pergunta: Mas as acções de um ser humano não são determinadas por genes – um ser humano escolhe como comportar-se?

Ele escolhe com base no quê?! Eu escolho com base em quê?! O que é que a minha mente representa a determinado momento
– que pensamentos, que desejos, que hábitos, e que decisões estão na minha mente? O que é que forma a base de tudo o que
faço? A base do que existe em mim não é o resultado do que aconteceu no passado? Você diz: um ser humano escolhe! Quem é
este ser humano que escolhe? É aquilo que foi posto nele?

Só tem de perceber que quando a Cabala requer de um ser humano que suba acima de si mesmo, acima das coisas que
constituem o seu “Eu” em determinado momento, o que isto quer mesmo dizer é que então um ser humano começa a viver
independentemente, pela sua própria vontade.
Então podemos falar de amor e ódio – de tudo. Mas estes serão os meus sentimentos e inclinações pessoais, e não algo que
me foi instalado de fora. Quanto em nós vem da nossa educação? Não temos sequer consciência disso!

Pergunta: Como podemos desligar-nos disso?

Uma bonita questão! Isto é realmente um problema, eu quero ser eu mesmo. É culpa minha que tenha sido feito desta maneira?
Mesmo, aos 30, de repente descubro que estou repleto de todo o tipo de estereótipos, educação. Não quero ser desta maneira. É
difícil sair disto. Isto é possível unicamente com a ajuda da Luz Superior, a chamada Luz, levando-nos de volta para a Origem. O
nosso problema não é apenas sair do egoísmo (não é assim tão importante, e, a propósito, subsequentemente, fazemos uso do
nosso egoísmo). O nosso problema é realmente afastar-nos de tudo o que nos foi inserido.

Pergunta: Queremos subir ao nível emocional e espiritual para algo que nunca sentimos, que não está nos nossos genes. Será
que podemos lá chegar através do desenvolvimento da robótica, ou técnicas de programação?

Eu não deixo que ninguém me programe. Quero ver-me livre disso, não mudar um programa por outro. Pelo contrário, agora
quero ser livre, e inserir em mim mesmo o programa que escolha, - com os hábitos, pensamentos, e uma atitude para a vida –
com tudo novo.

Nota: Não há tal coisa!

Concordo consigo: isto não existe, neste mundo. Acima deste mundo – sim! A nossa vida ultimamente força-nos a começar a
pensar nisso. A propósito, os cientistas já descobriram isso. Hoje, as coisas de que estou a falar não são incompatíveis com a
ciência.

Nota: Os seus discípulos são tão bem sucedidos porque têm um Professor como você.

Obrigado.

Pergunta: Se o amor é tão doloroso que tortura e desilude uma pessoa, então isto é exactamente amor incondicional, porque
apesar de uma pessoa sofrer, ele ou ela ainda amam. Se amas alguém que não te ama e cas desapontado, é isto amor
incondicional? Porque amas essa pessoa mesmo se ele ou ela te ignora?

Não. A Cabala não discute coisas que acontecem por baixo do Machsom. Quando dizem que a Cabala o torna mais saudável, ou
mais bem sucedido neste mundo, esta é uma garantia muito limitada. É verdade, mas resulta do progresso espiritual, e não
directamente dela.

Se me pergunta acerca de amor neste mundo, não tenho nada a dizer-lhe. Vá ver um psicólogo, embora não tenha a certeza que
isso ajude. Baseado no que vemos à volta não há prescrição possível.

Na verdade eu testemunhei tais exames. Hoje, o divórcio está a tornar-se algo normal. No nosso país o divórcio não está tão
espalhado, mas nos países ocidentais tornou-se algo comum.

Posso dizer-lhe apenas isto – tente perceber a essência do amor certo, verdadeiro, eterno e espiritual o quanto antes; perceber
que apenas esse existe. Atribua tudo o resto ao desejo de desfrutar, egoísmo, usufruto mútuo, e depois, primeiro que tudo, cará
menos desapontado.

A sério! Examine tudo da perspectiva real. Pare de pedir amor, porque não existe no nosso mundo! Existem certas relações,
arduamente mantidas, mas isto não é amor. Amor pode existir apenas se um ser humano sobe acima do seu egoísmo. Se um
ser humano está dentro do seu egoísmo, é incapaz de amar, por de nição.

Se eu existo dentro do meu egoísmo, isso de ne toda a minha atitude perante a vida; eu amo tudo o que me der prazer. E se
sinto que irei receber mais prazer de algo em qualquer outro lugar, abandono o objecto do prazer e corro para o outro local,
porque o meu egoísmo, o meu desejo de prazer, o meu Kli faz-me voltar, tal como um radar, em direcção a um prazer maior.

Estamos constantemente a olhar para onde e como podemos ter prazer. Além disso, o nosso desejo cresce constantemente,
mudando as suas características, e é por isso que estamos constantemente à procura.

Pergunta: Mas nem todas as pessoas estão à procura a toda a hora?

Não todas, porque os outros já antes caram desapontados (Risos) Algumas pessoas submergiram-se nas drogas, ao passo
que metade do mundo engole comprimidos para a depressão. Esta é a imagem de hoje.

Quer queiramos quer não, a nossa vida empurra-nos para a verdadeira de nição de amor, para a apreensão de onde podemos
realmente encher o nosso Kli de amor. O Kli para o amor está no desejo de dar, na Luz Re ectida.

Se anda à procura de amor, que quer isto dizer? Procura por uma satisfação boa, conveniente e linda. Existe uma falta no seu Kli,
no seu egoísmo, e por isso quer preenchê-la. Dá o nome de amor a certa satisfação.

Mas não irá receber satisfação desta forma. É um disparate para perder tempo!

Pergunta: Digamos que, eu refreio o meu egoísmo e estou determinado a amar toda a gente a partir de amanhã. Num elevador,
digo à minha vizinha: “Vejo-te muito bem hoje!” Mas ela não responde (risos) Também não me responde no dia seguinte. Acha
que no terceiro dia vou ser um tal idiota que lhe vá perguntar novamente?! (risos)

A sua questão é correcta. Eu responderia simplesmente: precisa de uma nova educação. Existe um método que nos ensina
como aproximar uma pessoa de forma a ganhar amor. Este método é chamado a ciência da Cabala. Estude-a e verá o que as
respostas lhe trazem! (risos)

Pergunta: Se um ser humano, depois de passar o Machsom, ama alguém que está abaixo do Machsom – um egoísta, pode
ajudar o último a corrigir-se?

É incapaz de amar um egoísta no sentido espiritual do amor. Já disse que amor no sentido espiritual emerge da
correspondência de forma. Se partilhamos algumas qualidades gerais de dar, digamos, você está corrigido em vinte por cento e
eu estou corrigido em dez por cento, então estamos juntos, como companheiros, no mesmo mundo, dando a um e a outro estes
dez por cento, e, assim, podemos amar-nos.

Mas se um deles está abaixo do Machsom, e o outro – acima dele, então não pode haver amor entre eles.

Um professor, que está acima do Machsom, pode de facto amar um discípulo, que está abaixo do Machsom, mas este amor é
semelhante ao amor por uma criança, alguém que precisa ajuda. Por outras palavras, o professor não trata o seu discípulo como
um igual, mas simplesmente trabalha com ele de forma a puxá-lo para cima, trazê-lo mais perto.

Pergunta: Pode um ser humano existir na terra sem se incorporar no seu próprio egoísmo?

Essa é uma pergunta maravilhosa! Nós somos pobres criaturas; representamos “uma caixa” com cinco entradas, ou cinco
sentidos – visão, audição, olfacto, paladar e tacto. Através destes cinco sentidos sentimos tudo o que acontece à nossa volta, e
sentimo-nos também a nós mesmos através deles.

Contudo, esta leitura da realidade não está correcta, porque todas as ondas vibratórias que entram em nós são seguidamente
processadas pelo nosso mecanismo egoísta – o desejo de prazer. Pelo que qualquer coisa que apreendamos à nossa volta é
vista dessa forma de acordo apenas com o nosso programa interno – apenas de acordo com ele.

As pessoas, que saiam desse mecanismo interno, vão para fora de si mesmas, para além das fronteiras da “caixa”. Digamos que
a verdadeira realidade à nossa volta é construída inteiramente em dar, é completamente altruísta – altruísta na sua plenitude; e
não pode ser de outra forma. Nós – o nível falante – assim como os níveis imóvel, vegetal e animal que existem no nosso
mundo somos também altruístas, nós simplesmente não o vemos.

Da mesma forma, não há um simples elemento em cada célula do nosso corpo, em cada órgão do nosso corpo que haja pelo
seu próprio benefício; tudo trabalha em prol de dar. Caso contrário, o organismo inteiro seria incapaz de se preservar a si
mesmo. Uma célula que começa a consumir em vez de dar torna-se cancerígena.

O mesmo ocorre no Universo inteiro. Todos os elementos operam em prol de dar – dar tudo a cem por cento – recebendo
energia apenas para sustentar a sua própria existência. Há apenas uma excepção – o programa que está instalado em nós
(puramente psicológico) é egoísta. É assim para que consigamos perceber o mal dentro de nós, e usando os nossos próprios
esforços, reprogramar-nos, e atingir a correspondência de forma com o Criador.
Então tornar-nos-emos independentes. Eu z-me tão grande como o Criador, eu atingi isto, eu construí-me, e por isso todo o
ganho é meu. É por isso que, excepto pela nossa percepção distorcida da realidade, tudo o resto é a realidade em linha com a
natureza espiritual. Apenas uma pessoa, dentro de si mesma, é contrária a isso.

No momento em que um ser humano atravessa o Machsom, revela isto a cem por cento, e nunca comete qualquer erro. Observa
que o espiritual activa tudo à sua volta, incluindo ele próprio.

Pelo contrário, uma pessoa não pode existir baseado em leis egoístas e corpóreas. Se todos consumirem pelo seu próprio bem,
então não têm direito de existir. Esta é a razão porque, excepto pela nossa ilusão, tudo o resto, incluindo a natureza do nosso
mundo, é altruísta.

Falo de coisas que estão em linha com descobertas cientí cas de hoje. Os cientistas veri cam isto ao nível das células, leis,
relações, e também do nosso Universo. Não tem nada a ver com religião ou certo sistema; estamos a tratar estritamente de
ciência.

Pergunta: Como é que o amor pode ser preservado, se algum dos cônjuges estuda Cabala, e o outro não?

Creio que um cônjuge tem de perceber que aquele que estuda Cabala progride. Mais tarde ou mais cedo a segunda pessoa
também irá chegar lá em desespero. Mas se uma pessoa que não estuda Cabala exige ao cônjuge que pare a meio do caminho,
a meio do desenvolvimento em que uma pessoa se encontra, em essência, o cônjuge está a cometer o acto mais egoísta,
porque ele ou ela estão a impedir o outro de se tornar um ser humano, e crescer. Nenhum acto é mais deplorável e egoísta que
este.

Vejo que nesta situação temos duas pessoas que não se percebem uma à outra. Mas de alguma forma elas têm de chegar a um
acordo. Não vejo a solução e não penso que uma pessoa, cujo ponto no coração tenha realmente despertado, vá concordar com
desistir. Isto é absolutamente impossível! Isto é pior que morrer. Se eu morrer – então é isso – estou morto. Mas neste caso
tenho de continuar a viver esta vida sem prazer, e para quê? Porque isso é mais conveniente para o meu cônjuge? Porque ele ou
ela me está a agarrar pelo pescoço? Não percebo que tipo de vida é essa?

Infelizmente, estamos apenas no começo do processo. Contudo, ano após ano, e mesmo mês após mês, vemos o quanto mais
o mundo está a reconhecer, e a perceber a forma correcta de existir, e o caminho para a sua percepção. Nós somos contactados
por pessoas dos mais diversos sítios, e não conseguimos sequer pensar que na nossa vida iríamos conseguir ver o despertar
naquele sítio. A ciência hoje está do nosso lado também; está a descobrir este padrão na linha limite entre o cientí co e o
espiritual. É por isso que não acho que seja tão difícil convencer um cônjuge de alguma forma agradável. Em qualquer dos
casos, ele ou ela bene ciam mais por concordar em participar neste processo de alguma forma. Mas se ele ou ela discordam,
então penso que esta é uma questão tão importante que, regra geral, leva ao divórcio das pessoas – e é natural.

É natural! Posso realmente vender a minha alma, posso atirá-la fora? Sinto a eternidade dentro dela; sinto que poderei adquirir
algo que contém em si mesmo a existência inteira. E tenho de repente de deixar tudo isso? Um ser humano é incapaz de
concordar com isso!

É por isso que acredito que se uma família enfrenta tais problemas, os cônjuges devem de alguma forma resolver isto, com
paciência, mas com a ideia que uma pessoa mais avançada irá sempre ganhar. Este é um processo natural.

Pergunta: É necessário para um ser humano unir-se com o seu ou sua cônjuge num Kli de forma a atravessar o Machsom?

Não. Não há necessidade de ser um Kli. Se uma pessoa numa família – marido e esposa – está interessado em Cabala, podem
progredir desta forma. Como disse antes, uma forma de desenvolvimento espiritual mútuo, quando um marido e uma esposa se
elevam juntos de forma a atingir a espiritualidade ainda não foi manifestado neste mundo; irá existir em etapas mais avançadas.

Hoje, homens ou mulheres solteiros também não têm qualquer problema a estudar Cabala, nem casais, ou um cônjuge. Estes
são os tempos em que tudo acontece de acordo com a necessidade de uma pessoa, dele ou dela, para o desenvolvimento
espiritual.

E se um ser humano sente que algum Kli novo se revelou mesmo dentro dele, e que não há satisfação neste mundo nem no
dinheiro, nem na fama, nem no conhecimento, nem em prazeres animais – em nada, e se um ser humano deseja alguma
satisfação que vem de cima, então ele ou ela devem estudar Cabala.

Analisamos apenas o desejo, nada mais importa. Existe apenas o Kli e a Luz. Se um ser humano tem um desejo, ele atrairá para
si mesmo a luz de forma a desenvolver, corrigir, e atingirá o objectivo.

Pergunta: Há algum comprimido que diminua o nosso desejo de prazer? Talvez possa assim acelerar o processo e atravessar o
Machsom mais depressa? (risos)

Existem alguns comprimidos que façam diminuir o nosso desejo por prazer, o nosso ego? Existem alguns comprimidos que
aumentem o nosso desejo pela espiritualidade, ou aumentem a abertura da nossa sensibilidade? Não. Não há protecção aqui.
Nada mais que sorte, ou felicidade têm efeito aqui. Sorte signi ca iluminação de cima, que chega abaixo, pingando em gotas
(“mazal” vem da palavra “nozel” – pingar). Esta iluminação vem apenas na proporção em que uma pessoa exalte o espiritual.

Pergunta: Como podemos saber se estamos no caminho certo para a percepção espiritual, se estamos no sítio certo?

Essa é uma boa pergunta! Como posso saber se estou no sítio certo?

Se quero avançar espiritualmente e sinto que sou empurrado para a Índia, vou para lá. Se sou empurrado para outro sítio
qualquer, digamos, Japão, eu vou para o Japão.

Se quero encontrar uma forma de avaliar a ciência da Cabala, então, creio que não vou ver um cabalista porque eles parecem-me
muito estranhos, vou em vez disso abrir um livro.

Uma pessoa deve abrir o livro do cabalista mais próximo dos nossos tempos, porque a sua forma de escrever é mais apropriada
para mim, mais adequada para as almas descendo ao nosso mundo hoje. Lendo os seus trabalhos, irei perceber mais do que
lendo os trabalhos de outros cabalistas. Talvez, os cabalistas anteriores estiveram a um nível de percepção muito mais elevado,
mas ele está mais próximo de mim na sua abordagem.

Baal HaSulam, Rabino Yehuda Ashlag, foi o maior dos últimos cabalistas. Eu abro os seus livros, mesmo o seu “Prefácio ao
Estudo das Dez Se rot”, que estudamos agora. Lá Baal HaSulam explica o que um ser humano precisa de fazer de forma a
atingir a espiritualidade. De acordo com Baal HaSulam, tenho de me juntar a um grupo, e depois devo avaliar vários professores,
e então escolher um professor baseado apenas nos meus sentimentos. Caso contrário, em quem posso eu con ar?

Pergunta: Talvez isto seja uma ilusão?

Não! Eu não tenho nada mais além de sentimento, nada em adição ao que percebo. Pelo contrário, não devo acreditar em
ninguém; não devo seguir ninguém com os meus olhos fechados. Não acredite em ninguém! Esta é a minha vida! Irei acreditar
com ajuda de algo que recebi do Criador.

Baal HaSulam escreve que uma pessoa tem de encontrar um grupo, um Professor, e livros. Nós temos os livros. Agora, preciso
de um professor que me ensine, e do grupo que é liderado por ele. Cada pessoa no grupo tem de perceber que é necessário
libertar-se do egoísmo e atingir o amor mútuo, como se diz “ama o teu próximo como a ti mesmo – esta é uma grande regra na
Torah”. Fazendo isso, iremos criar um Kli, no qual a Torah, a Luz Superior, será revelada. Está é a razão porque tenho de ligar com
o grupo onde todos estão preparados para isto.

Quando nos unimos entre cada um de nós, digamos, dez pessoas, e há a garantia que cada um de nós, de acordo com o seu
grau, percebe que é precisamente nisto em que deve estar envolvido, começamos a estudar. Temos de estudar as verdadeiras
fontes. Baal HaSulam diz no ponto 155 do “Prefácio ao Livro dos Dez Se rot”, que quando estudamos com a intenção de atrair a
Luz Superior, levando-nos de volta para a Origem, corrigindo-nos, elevando-nos acima do Machsom, se estudarmos com a
intenção correcta dos verdadeiros livros, a luz gradualmente age em nós. Quanto tempo demora? Baal HaSulam escreve que
esta luz faz efeito numa pessoa num período de três anos.

Com base nestes requisitos, examino se estou no sítio correcto. Não acredito em ninguém! Quando cheguei ao meu Rabino
depois de ter visto muitos cabalistas durante quatro anos, depois de eu, digamos, “ter-me tornado religioso”, mas, basicamente,
estava à procura do sítio para estudar a ciência da Cabala, também lhe perguntei: “Como é que eu sei se depois de toda esta
procura encontrei nalmente o sítio certo?” Ele disse-me: “Não posso dizer-te isso. Vai e tenta outro sítio”. Em poucas semanas
disse-lhe que havia um cabalista em Holon, e toda a gente ia estudar com ele. Ele disse-me: “Vai!” Então, eu fui veri car. Quer isto
dizer: não acredite em ninguém! Vá, experimente, e decida.

Uma pessoa deve também perceber o que a ciência da Cabala representa: qual o seu propósito. Aqui, ninguém te vende talismãs
ou qualquer coisa que te ajude a prosperar mais na vida.
Se, o quer que seja que lhe vendam tem como intenção melhorar a sua vida por baixo do Machsom, não é a ciência da Cabala. A
ciência da Cabala é o meio de o puxar através do Machsom. Isto é tudo! Tudo o resto – é simplesmente psicologia ou qualquer
outra coisa – não faz diferença, o que seja em particular. Pode ajuda-lo nalguns casos, mas isto não é a ciência da Cabala.

Pergunta: Tudo isto quer dizer que uma pessoa não pode apoiar-se em coisas que existam dentro de uma pessoa…

Queremos liberar-nos de tudo o que somos, contudo, durante o processo desta liberação apoiamo-nos em algo que não existe
ainda. Até atravessar o Machsom, uma pessoa trabalha com as coisas à sua disposição.

Caso contrário, com o que é que posso trabalhar – com a mente de outra pessoa qualquer? Você virá até mim agora e dir-me-á:
“Encontrei um sítio tão bom, venha comigo!” – Devo seguí-lo com os meus olhos fechados? (risos) Ou devo progredir de acordo
com o meu juízo? Você cruza o Machsom usando a sua mente (Rosh), mas depois disso deixa-a e encontra uma nova, chamada
Rosh (cabeça) do Partzuf, contendo a Luz Directa, a Luz Re ectida, e o ecrã. Os seus pensamentos serão diferentes; os seus
programas também serão diferentes, semelhantes àqueles que estudamos no Partzuf, que calcula baseado no seu ecrã e Aviut.

Pergunta: O que é que um cabalista adora? O que é que sente em relação a estas pessoas, ao mundo, e aos seus estudantes?
Eu adoro comer, beber, e descansar. Eu adoro tudo o que o meu corpo pede. Porque não? Também gosto de fumar, mas
disseram-me que tinha de deixar, por isso já não fumo há uma semana. (risos)

Não nos privamos de nada que o nosso corpo precisa. Creio que esta pergunta deve ser respondida da seguinte forma. O
progresso com a ajuda da ciência da Cabala não implica que um ser humano necessite levar uma vida devota, rápida,
restringindo-se de algo – nada disto é necessário.

As limitações e restrições são feitas apenas dentro de um ser humano, em relação ao objectivo. Um ser humano tem de se
direccionar correctamente por forma a receber a luz, levando-o de volta à Origem. Não temos outros meios de atingir a
espiritualidade senão a Luz Superior. Constrói o Kli, corrige-o e enche-o. Apenas a Luz Superior.

Tudo o que resto apenas aparenta ser trabalho. Fitas vermelhas ou algum tipo de leitura – nada poderá ajudar! Uma pessoa
precisa apenas de uma intenção apurada durante o estudo, dirigida para o desejado: receber a luz correctora juntamente com os
amigos, que têm esta aspiração na mesma medida (“amigos” signi ca aqueles que são iguais). Se todos os membros do grupo
tiverem essa aspiração, todos recebem o poder do grupo. Um indivíduo recebe, digamos, dez vezes mais luz do que aquilo que
seria capaz de atrair por si próprio.

Espero conseguir arranjar forma de transmitir este método de correcção (ambos individual e de toda a humanidade) ao mundo
inteiro, para levar este método ao ponto da implementação, e apresentá-lo numa forma que seja entendível a cada ser humano.
Então a humanidade irá vê-lo e aceitá-lo.

Estou convencido que isto já está a acontecer, e que teremos sucesso num futuro próximo. Este é a situação, baseada no que
vejo. E, sem dúvida, vemos como recebemos ajuda de cima – que as pessoas de Israel irão cumprir o seu dever para com a
humanidade, e irão corrigir-se e tornar-se a “tocha para os outros povos”, e toda a humanidade irá também elevar-se acima do
Machsom, e então todos nós estaremos ligados numa única sociedade.

Este é o nosso dever, e todos os problemas do mundo surgem apenas porque estamos atrasados na correcção. Espero que
consigamos fazê-la a tempo, e então, sem dúvida, todos os proveitos serão nossos.

Pergunta: É possível reduzir o tempo e atingir a correcção mais depressa?

O tempo pode ser encurtado apenas fazendo esforços, na maior parte das vezes, pela qualidade dos esforços. Tudo isso está
explicado na “Introdução ao Estudo das Dez Se rot”. Visite o nosso site www.kabbalah.info onde irá encontrar algumas versões
desta Introdução que eu já estudei com os meus estudantes uma série de vezes. “Introdução ao Estudo das Dez Se rot” é muito
difícil, e profundo, mas abrange tudo.

Pergunta: O que é que pode ser feito se um dos cônjuges aspiram à espiritualidade e o outro não?

Infelizmente, não posso sugerir nada mais que um compromisso. Você tem de atingir um compromisso, se possível. Senão, as
pessoas divorciam-se; já testemunhei muitos desses divórcios.

O que é que pode ser feito? Estas pessoas já pertencem a dois mundos separados – um aspira à espiritualidade, e o segundo
ainda está submerso no corpóreo. Não conseguem perceber-se um ao outro.

Não é o mesmo que se passa no nosso mundo em que um marido quer ir a um jogo de futebol, e a esposa a um café, então eles
podem ir a um café no caminho para o estádio. Neste caso isto é absolutamente impossível; não têm nada em comum.

É por isso que não consigo dar uma solução para este problema. Muitos casais vêm a mim… Se uma esposa estuda Cabala,
então habitualmente, com certeza, um compromisso pode ser alcançado. É porque ela está ligada aos seus lhos, e família… Eu
obrigo os meus estudantes a oferecer ores às suas esposas todas as semanas; uma vez por semana têm de sair com ela a um
café, ou passear com ela.

Em resumo, um cônjuge precisa de receber compensação (e isto é mesmo verdade) pela compreensão e ajuda. Se você é um
egoísta e quer a espiritualidade, perceba que ela – também é uma egoísta, e compense-a, por forma a que ela tenha uma razão
para car consigo. Você tem de pagar por tudo neste mundo.

Mas fazendo isto, ele, em essência, paga pela espiritualidade. Esta é a parte dos seus esforços, e vale a pena fazer isso.

Pergunta: Se ambos os cônjuges estão no caminho, existe algum método para apreender o amor espiritual?

Não. Quando eu estudei com o meu Rav, era habitual que nas nossas famílias os maridos e esposas estudassem juntos. Então
trouxe jovens companheiros de Tel Aviv, casámo-los, e marido e esposa tinham por hábito estudarem um artigo juntos. Fê-los
muito próximos, e eles de facto tinham famílias fortes.

É muito bené co para um marido e uma esposa entrarem no estudo juntos. Mas até atravessarem o Machsom, é muito difícil, na
luz da evolução constante do egoísmo, manterem-se ligados um ao outro, mesmo se ambos aspirarem à espiritualidade. Se um
está numa condição ascendente, e o outro numa descendente, cada um deles pode ter uma explosão interna. Mas quando nos
aproximamos do Machsom ou depois de o cruzar-mos, então tudo cai realmente por terra.

Este é um tópico tão vasto que pode não ter m. Ia falar sobre muitas outras coisas, mas havemos de conseguir explorá-las
depois.

Amor – esta é a última sensação sentida na ligação de todas as almas ao Criador. Esta sensação pode ser descrita e
aproximada de vários ângulos. Espero que em breve o possamos apreender, e nos libertemos de todos os problemas. Boa sorte
para todos!

O Artigo na totalidade: Unconditional Love, Michael Laitman PhD

www.kabbalah.info

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