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O SISTEMA FÍSICO DE

DISTRIBUIÇÃO E A
FUNÇÃO TRANSPORTE

Prof Lino G. Marujo


CADEIA DE SUPRIMENTO
FABRICANTE DE VAREJISTA 1
Matéria-prima COMPONENTES
Produto
LOJA 1
Produto
ATACADISTAS E
Matéria-prima
DISTRIBUIDORES Produto
Produto
LOJA 2

FORNECEDOR DE
MATÉRIA-PRIMA 1 Componentes
Produto
Produto Produto LOJA 3
Produto
Estoque de Estoque de
componentes produtos
Estoque de Produto
matéria-prima VAREJISTA 2 LOJA 4

Produto

Matéria-prima
LOJA 5
FABRICANTE
FORNECEDOR DE
PRINCIPAL
MATÉRIA-PRIMA 2
LOJA 6
REDES LOGÍSTICAS E CADEIAS DE
SUPRIMENTOS (NEGÓCIOS)

Fabricante Principal Mercado


Varejista

CD’s

Unidade
Mercado Fabril
Fornecedor CD’s
Mercado Mercado
Atacadista Consumidor
Distribuidor

Rede de Suprimentos
Rede de Distribuição Física
REDES LOGÍSTICAS
• Representações das cadeias de suprimento
e seus componentes
– Redes de suprimento:
• Representam as cadeias logísticas destinadas ao
abastecimento das manufaturas com matérias-primas
e componentes (logística de suprimentos ou Inbound
Logistics).
– Redes de distribuição física:
• Representam as cadeias logísticas destinadas ao
deslocamento dos produtos acabados desde a
manufatura até o consumidor final (logística de
distribuição ou Outbound Logistics).
REDES LOGÍSTICAS
ELEMENTOS
• Ligações (links)
– Representações de partes dos percursos.
• Nós
– Representações de pontos de origem, destino, de
movimentação e de transbordo de cargas.
• Distâncias entre os nós (comprimentos das ligações
• Tempos de percurso
• Velocidades operacionais
• Tempos de movimentação em terminais ou paradas (carga,
descarga, transbordo)
• Quantidades das cargas (pesos ou volumes)
• Densidade das cargas
• Valor unitário das cargas (por peso ou por volume)
• Custos logísticos (por peso ou por volume e pela distância)
REDES LOGÍSTICAS
CONSISTÊNCIA

1. A soma dos fluxos de entrada deve


coincidir com a soma dos fluxos de saída
somado ao estoque em cada uma das
instalações ao longo da rede.
2. A soma dos fluxos de todas as rotas deve
coincidir com o fluxo total.
REDE DE SUPRIMENTO
• Visa o encaminhamento dos insumos da produção.
• As características principais a serem levadas em conta
em sua elaboração são as origens e os destinos de
cada um desses insumos.
• As origens diferem conforme:
– a sua localização geográfica (município, estado, região ou
país)
– o tipo de fornecedor (indústria, produtos, atacadista ou
intermediário e/ou jazida da própria empresa)
– o tipo de terminal, quando os suprimentos são transferidos
de outros modos de transporte, diferentes do que é uso
até o destino (portos, aeroportos, pátios ferroviários ou
terminais intermodais)
• Os destinos são geralmente as unidades de produção
(fábricas) e os armazéns ou depósitos.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
• Visa o encaminhamento dos produtos aos
pontos de comercialização e/ou aos
consumidores.
• Envolve elementos semelhantes, porém opostos
à Rede de Suprimento.
• As origens são as fábricas e depósitos próprios
ou de terceiros (atacadistas).
• Os destinos podem ser outras fábricas, centros
de distribuição (CD) do fabricante principal,
armazéns dos atacadistas e/ou varejistas, lojas
de varejo, usuário final etc.
MOVIMENTAÇÕES FÍSICAS
Mercado
Varejista
Fabricante Principal

CD’s

Mercado
Fornecedor
Unidade
Fabril
TRANSFERÊNCIA ?
CD’s

Mercado
Atacadista
Distribuidor
TRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA

SUPRIMENTO DISTRIBUIÇÃO FÍSICA...


ESQUEMAS OPERACIONAIS TÍPICOS
EXEMPLO 1: Conexão entre depósitos.

ROTA 1 ROTA 1

ROTA 2 ROTA 2
OU

ROTA 3 ROTA 3
.. Depósito
TRANSFERÊNCIA
Depósito ..
. 1
Triagem +
2
Desconsolidação
montagem das
+ .
Consolidaçã
o rotas

ROTA n ROTA m
COLETA DISTRIBUIÇÃO
08/06/2016 10
ESQUEMAS OPERACIONAIS TÍPICOS
EXEMPLO 2: Inbound Logistics

REFINO REGAP ORBEL II - Cap.: 10.237.950 m3/ano


7.243.642 m3 petróleo

TEDUC
OSDUC - Cap.: 22.744.800 m3/ano
ORBIG - Cap.: 32.011.200 m3/ano

TECAB
ORBEL 40 & ORBEL 26
TEBIG REDUC Cap.: 56.677.176 m3/ano
OCAB - Cap.: 26.208.000 m3/ano
REFINO BARRA DO FURADO
5.807.640 m3 petróleo nacional
5.373.685 m3 petróleo 5.373.685 m3 petróleo importado
E&P I E&P II
ORIENTE MÉDIO
BACIA DE CAMPOS

PRODUÇÃO 6.886.344 x 103 m3 GN


S.Seb.
43.474.707 m3/ano 69.682.707 m3 petróleo 190.241 x 103 m3 (reinjetado)
1.881816 x 103 m3 (perdido ou
810.278 m3 LGN queimado)
08/06/2016 11
1.236.232 x 103 m3 (consumido)
ESQUEMAS OPERACIONAIS TÍPICOS

EXEMPLO 3: Outbound Logistics 1.

FABRICANTE
PRINCIPAL Loja 5
ATACADISTA
Loja 4

CARGA Estoque do
Estoque do CHEIA Atacadista
Fabricante Loja 3
Principal CARGA
PARCELADA

Loja 2

Loja 1

08/06/2016 12
MOVIMENTAÇÕES FÍSICAS
EXEMPLO 1: RETORNO

ENTREGA
ATACADISTA
CHEIA

CARGA
CARGA
CHEIA
PARCELADA

DEPÓSITO
PRODUTOR ESTOQUE REGIONAL
CARGA
ENTREGA PARCELADA
CHEIA

RETORNO CONSUMIDOR FINAL OU


Ponto de vista do REVENDEDOR (LOJA)
especialista em
logística
MOVIMENTAÇÕES FÍSICAS

Mercado
Varejista
Fabricante Principal Loja 3

CD’s
Loja 3

Unidade TRANSFERÊNCIA
Fabril

CD’s Loja 2

Mercado
Atacadista
Distribuidor
TRANSFERÊNCIA Loja 1

DISTRIBUIÇÃO FÍSICA... ENTREGA E COLETA


Segmentos de carga
• Transporte de carga geral
completa (TL)
• Transporte de carga geral
fracionada (LTL)
• Transporte de cargas
unitizadas em contêineres
• Transporte de cargas
indivisíveis com dimensões
excessivas

15
Segmentos de cargas
• Transporte de granéis
líquidos
• Transporte de cargas
especiais
• Transporte de
encomendas (courrier)

16
Sistemas de operação
• Sistema 1-1
– 1 remetente para 1 destinatário
• Sistema compartilhado
– 1 remetente para vários destinatários
– Vários remetentes para 1 destinatário
– Vários remetentes para vários destinatários

– Com ou sem (des)consolidação em um centro de triagem.

17
Sistema 1-1
• Pode envolver transferência entre
duas unidades de uma mesma
empresa ou duas empresas
diferentes (volumes altos);

• Pode envolver um único produto


ou vários produtos em um único
carregamento;

• Lotação completa do veículo (TL) –


ganhos em escala podem se dar
pelo aumento do tamanho dos
lotes (atenção para o valor de
estoque em trânsito);

• Pode ter distâncias variáveis.

18
Sistema 1-1
• Configuração e variáveis envolvidas

19
Sistema compartilhado
• Configuração com consolidação e
desconsolidação em centros de triagem.

20
Configuração do sistema compartilhado

• Carga fracionada

21
Problema da entrega e coleta
• Uma região geográfica é dividida em zonas;

• Para cada zona é alocado um veículo;

• Cada veículo cumpre um roteiro dentro da zona;

• O serviço deve ser realizado dentro de um tempo de ciclo


previamente estabelecido (jornada de trabalho);

• Os veículos são despachados a partir de um depósito, onde se


efetua a triagem das entregas em função das zonas (ou outras
características).

22
Definição das zonas de entrega

23
Decisões a tomar...
• Como dividir a região de atendimento em zonas de
serviço?

• Como selecionar o veículo/tripulação para


desempenhar o serviço?

• Qual a quilometragem média percorrida pela frota na


região de atendimento de modo que possa quantificar
os custos de operação?

• Qual a frequência ideal do serviço?

24
Restrições mais usuais
• Tempo máximo da jornada de trabalho;

• Capacidade dos veículos (peso, comprimento, cubagem);

• Janelas de tempo em que os clientes devem ser atendidos;

• Restrições de circulação e estacionamento;

• Regras de trânsito, velocidades restritas;

• Coletas inseridas junto com entregas.

25
Seleção do Modo/Serviço
Ex.: Derivados são expedidos de uma base de distribuição a um
posto de venda. O volume expedido em um ano deve ser
1.200.000L. O produto custa $25 per L. e os custos na base e
de imobilização somam 30%a.a.
Outros dados são:
Transit 
Transporte Frete, time,  Tamanho do lote
$/L. dias
Hidrovia 0.11 25 100,000
Ferrovia 0.20 13 40,000
Caminhão 0.88 1 16,000

7-26
Seleção do Modo/Serviço
Custo Expressão Hidrov Ferrov Rodov

Transporte F.D .11(1,200,000) .20(1,200,000) .88(1,200,000)


= $132,000 = $240,000 = $1,056,000

Estoque ICDT [.30(25) [.30(25) [.30(25)


Em transito ´ 1,200,000(25)]/365 1,200,000(13)]/365 1,200,000(1)]/365
365
= $616,438 = $320,548 = $24,658

Lote Tranf ICQ [.30(25) [.30(25) [.30(25)


Base 2 100,000]/2 40,000]/2 16,000]/2
= $375,000 = $150,000 = $60,000

Lote Receb IC'Q [.30(25.11) [.30(25.20) [.30(25.88)


Posto 2 100,000]/2 40,000]/2 16,000]/2
= $376,650 = $151,200 = $62,112
Inclui frete

Totals $1,500,088 $ 861,748 $1,706,770


27
Melhor serviço
Velocidade Operacional
Vop = dist A-B
tA-B + (tcarreg + tdescar + tespera)

Ex: 2 Empresas X e Y e distA-B = 100km, Vm = 40km/h na estrada.

Carga
Transporte X Y Descarga
Espera
Tempo médio 2,5 3 12
Tempo mínimo 2 3 10
Tempo máximo 5 3 16

28
7‐
28
TRANSFERÊNCIAS
MODELO DE OPERAÇÃO: Deslocamentos de produtos de
um único ponto de origem a um único ponto de destino (um
para um).
CARACTERÍSTICAS:
– Apropriado ao transporte de maiores lotes:
• Privilegia a lotação completa dos veículos (“carga cheia” ou TL);
• Privilegia o emprego de veículos de maior porte (PBT ≥ 20 t);
• Privilegia a movimentação de carga uniforme;
• Típico de fornecedores de matéria-prima, pois a escala de aquisição
leva à maiores lotes;
• No caso de bens acabados e semi-acabados, restringe-se aos
grandes consumidores.

– Apropriado aos transporte de maiores distâncias:


• Velocidade comercial elevada – não prevê paradas intermediárias;
• Menores custos específicos [R$/t.km] por ganho de escala;
• Transporte intermodal/multimodal.
TRANSFERÊNCIAS
ELEMENTOS BÁSICOS:

ORIGEM C, P DESTINO

A B
Distância (DAB)
TCA, TDA, EA TDB, TCB, EB
Tempo (TAB)

Vo = DAB/TAB : velocidade operacional sem considerar os tempos de


atividade nos terminais – carga: TCA, TCB; descarga: TDA, TDB e espera: EA,
EB.

Tempo porta-a-porta: TPP = EA+TCA+TAB+EB+TDB

Tempo de ciclo?
TRANSFERÊNCIAS
ELEMENTOS BÁSICOS:

ORIGEM C, P DESTINO

A B
Distância (DAB)
TCA, TDA, EA TDB, TCB, EB
Tempo (TAB)

C: volume de carga: CD – volume disponível


CU – volume utilizado
IC – índice de eficiência volumétrica P
d
P: peso de carga: PD – peso disponível (lotação) C
PU – peso utilizado
IP – índice de eficiência volumétrica
GERENCIAMENTO DA TRANSFERÊNCIA

• Acondicionamento • Morfologia da carga


– Carga solta (granel); – Impacta na
– Carga embalada; possibilidade de lotação
– Carga e descarga por peso ou por volume,
manual – carga batida; na eficiência do uso de
– Carga e descarga um implemento e sua
unitizada – pallet e escolha e
container; determinação;
– Impacta no tempo de – Impacta no tempo de
carga e descarga;
carga e descarga;
– Impacta no preço do
transporte. – Impacta no preço do
transporte.
GERENCIAMENTO DA TRANSFERÊNCIA

• Grau de fragilidade • Compatibilidade


– Determinação do – Aproveitamento do
acondicionamento; veículo;
– Escolha da embalagem; – Fatores IC e IP;
– Morfologia da carga; – Impacta no preço do
– Fatores IC e IP. transporte.
GERENCIAMENTO DA TRANSFERÊNCIA

• Grau de • Carga de retorno


periculosidade – Roteirização;
– Determinação do – Impacta no preço do
acondicionamento; transporte.
– Escolha da embalagem;
– Morfologia da carga;
– Fatores IC e IP;
– Compatibilidade de
produtos;
– Roteirização.
TRANSFERÊNCIAS
EXEMPLO 2: O esquema abaixo apresenta o transporte de
containers para alimentar um terminal portuário.

2 TEU/veículo

CARGA (0,3 h) VIAGEM IDA (6 h) ESPERA (0,5 h) DESCARGA (0,2 h)

VIAGEM VOLTA (5 h)

Se a demanda do porto for de 1.000 containers dia, qual o


tamanho da frota de caminhões a ser utilizada?
PLANEJAMENTO
EXEMPLO 8: Escolha modal 1.

Para uma operação porta a porta, considerando os atributos


apresentados na Tabela, qual o modo de transporte tem o
melhor desempenho?
Tabela 1. Atributos de desempenho
Custo total da Tempo médio de Variação nos tempos de entrega
Avarias
cadeia entrega Absoluto
[unid/100unid]
MODOS [R$/unid] [dias] [dias] Relativo
FERROVIÁRIO 0,1 8,6 10,6 1,2 10%
RODOVIÁRIO (Parcial) 0,2 7,1 9,5 1,3 5%
RODOVIÁRIO (Cheia) 0,15 4,1 8,9 2,2 1%
AÉREO 1,4 3,1 6,2 2,0 3%
Pesos 45% 10% 10% 20% 15%

08/06/2016 36
PLANEJAMENTO
Análise Multicritério
Tabela inicial
Custo total da Tempo médio de Variação nos tempos de entrega
Avarias
cadeia entrega Absoluto
[unid/100unid]
MODOS [R$/unid] [dias] [dias] Relativo
FERROVIÁRIO 0,1 8,6 10,6 1,2 10%
RODOVIÁRIO (Parcial) 0,2 7,1 9,5 1,3 5%
RODOVIÁRIO (Cheia) 0,15 4,1 8,9 2,2 1%
AÉREO 1,4 3,1 6,2 2,0 3%
Pesos 45% 10% 10% 20% 15% 100%

Tabela parametrizada
Custo total da Tempo médio de Variação nos tempos de entrega
Avarias
cadeia entrega Absoluto
[unid/100unid]
MODOS [R$/unid] [dias] [dias] Relativo
FERROVIÁRIO 1,00 0,36 0,58 1,00 0,10
RODOVIÁRIO (Parcial) 0,50 0,44 0,65 0,92 0,20
RODOVIÁRIO (Cheia) 0,67 0,76 0,70 0,57 1,00
AÉREO 0,07 1,00 1,00 0,62 0,40

Tabela ponderada
Custo total da Tempo médio de Variação nos tempos de entrega
Avarias
cadeia entrega Absoluto
[unid/100unid]
MODOS [R$/unid] [dias] [dias] Relativo Totais
FERROVIÁRIO 0,45 0,04 0,06 0,20 0,02 0,76
RODOVIÁRIO (Parcial) 0,23 0,04 0,07 0,18 0,03 0,55
RODOVIÁRIO (Cheia) 0,30 0,08 0,07 0,11 0,15 0,71
AÉREO 0,03 0,10 0,10 0,12 0,06 0,42
PLANEJAMENTO
EXEMPLO 9: Escolha modal 2.

Considerando a operação de transporte abaixo, qual o modo


de transporte tem o melhor desempenho?

Modo utilizado: Ferroviário

vf = R$ 30,00/unid.

Q = 700.000 unid/ano

Ct Tempo Embarques
E = 100.000 unid Modo [R$/unid] [dias] [num./ano]
Ferroviário 0,1 21 10
Piggyback 0,15 14 20
Rodoviário 0,2 5 20
Aéreo 1,4 2 40

tRC = 30% aa
08/06/2016 E = 100.000 unid 38
Estoque em Estoque na Estoque no
Modo Transporte Trânsito Fábrica CD Total Estoque Total R/Gastos Nota (1 a 10)
Ferroviário R$ 70.000,00 R$ 362.465,75 R$ 900.000,00 R$ 903.000,00 R$ 2.165.465,75 R$ 2.235.465,75 9 5
Piggyback R$ 105.000,00 R$ 241.643,84 R$ 450.000,00 R$ 452.250,00 R$ 1.143.893,84 R$ 1.248.893,84 17 9
Rodoviário R$ 140.000,00 R$ 86.301,37 R$ 450.000,00 R$ 453.000,00 R$ 989.301,37 R$ 1.129.301,37 19 10
Aéreo R$ 980.000,00 R$ 34.520,55 R$ 225.000,00 R$ 235.500,00 R$ 495.020,55 R$ 1.475.020,55 14 8
PLANEJAMENTO
EXEMPLO 12: Escolha de veículo.

OFERTA
3
IDENTIFICAÇÃO DAS
OPÇÕES DE MARCAS
E MODELOS DE
VEÍCULOS
Marcas e
modelos de
veículos de
mercado 4
4 MBB 1414 ESTUDO
CONCILIAÇÃO
ECONÔMICO
VW 14180
Perfil da
operação
2 Canal de 1
IDENTIFICAÇÃO DAS operação DEMANDA DE
PARTICULARIDADES
SERVIÇO
DA OPERAÇÃO
DEMANDA
PLANEJAMENTO

Mercedes Benz

X
Volkswagen
ESTUDO
Equipamento MBB L 1414/48 VW 14180/48
ECONÔMICO
Investimento Inicial R$ 85.100,00 R$ 75.200,00
Custos fixos [R$/mês]
Salário do motorista R$ 1.685,11 R$ 1.685,11
Salário administrativo R$ 300,00 R$ 300,00
Licenciamento (IPVA) R$ 141,83 R$ 125,33
Seguro do casco R$ 709,17 R$ 626,67
Seguro RCF R$ 236,39 R$ 208,89
Total R$ 3.072,50 R$ 2.946,00
Custos variáveis [R$/km]

Manutenção R$ 0,0921 R$ 0,1664


Combustível R$ 0,1302 R$ 0,1382
Lavagem e lubrificação R$ 0,0284 R$ 0,0382
Pneus R$ 0,0323 R$ 0,0522
Total R$ 0,2830 R$ 0,3950
Quilometragem [km/ano] 36000 36000
Viagens por ano 1000 1000
Receita [R$/kg] R$ 0,02 R$ 0,02
Vida útil [anos] 5 5
Valor residual R$ 34.040,00 R$ 30.080,00
Capacidade de carga [kg] 7680 8013
PLANEJAMENTO
MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
MBB L 1414/48 Custos
TD
Ano Investimento Custo Fixo Custo Variável Receita Valor Residual Soma (10% aa)
0 (R$ 85.100,00) (R$ 85.100,00) 1,0000 (R$ 85.100,00)
1 (R$ 36.869,99) (R$ 10.188,00) R$ 153.600,00 R$ 106.542,01 0,9091 R$ 96.856,38
2 (R$ 36.869,99) (R$ 10.188,00) R$ 153.600,00 R$ 106.542,01 0,8264 R$ 88.051,25
3 (R$ 36.869,99) (R$ 10.188,00) R$ 153.600,00 R$ 106.542,01 0,7513 R$ 80.046,59
4 (R$ 36.869,99) (R$ 10.188,00) R$ 153.600,00 R$ 106.542,01 0,6830 R$ 72.769,63
5 (R$ 36.869,99) (R$ 10.188,00) R$ 153.600,00 R$ 34.040,00 R$ 140.582,01 0,6209 R$ 87.290,37
R$ 339.914,22

R$ 339.914,22
VW 14180/48 Custos
TD
Ano Investimento Custo Fixo Custo Variável Receita Valor Residual Soma (10% aa)
0 (R$ 75.200,00) (R$ 75.200,00) 1,0000 (R$ 75.200,00)
1 (R$ 35.351,99) (R$ 14.220,00) R$ 160.260,00 R$ 110.688,01 0,9091 R$ 100.625,47
2 (R$ 35.351,99) (R$ 14.220,00) R$ 160.260,00 R$ 110.688,01 0,8264 R$ 91.477,70
3 (R$ 35.351,99) (R$ 14.220,00) R$ 160.260,00 R$ 110.688,01 0,7513 R$ 83.161,54
4 (R$ 35.351,99) (R$ 14.220,00) R$ 160.260,00 R$ 110.688,01 0,6830 R$ 75.601,40
5 (R$ 35.351,99) (R$ 14.220,00) R$ 160.260,00 R$ 30.080,00 R$ 140.768,01 0,6209 R$ 87.405,86
R$ 363.071,97

R$ 363.071,93
PLANEJAMENTO
CRIAÇÃO DE UMA TABELA DE
QUANTITATIVOS FATORES DE DECISÃO

Indicadores MBB L 1414/48 VW 14180/48


Fração de carga útil 67% 65%
Potência [hp] 136 172
Ruído interno [Db] 85 75
Frenagem [m/s2] 4,5 5,5
Freio ABS sim não
Injeção eletrônica sim não
Computador de bordo sim não
Risco de aquisição menor maior
Risco de operação menor maior
Conforto para o motorista menor maior

QUALITATIVOS
PLANEJAMENTO
CRIAÇÃO DE UMA TABELA DE FATORES DE DECISÃO

Fatores de decisão MBB L 1414/48 VW 14180/48


VPL 0,94 1,00
Fração de carga útil 1,00 0,98
Potência 0,79 1,00
Ruído interno 0,88 1,00
Frenagem 0,82 1,00
Freio ABS 1,00 0,00
Injeção eletrônica 1,00 0,00
Computador de bordo 1,00 0,00
Risco de aquisição 1,00 0,50
Risco de operação 1,00 0,50
Conforto para o motorista 0,50 1,00
9,93 6,98
ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:
• Distribuição ou “entrega” • Coleta
– Deslocamento de produtos a – Trata-se do inverso da
partir de um único ponto da entrega: a partir de um
rede, com destino em diversos ou diversos pontos de
clientes, realizando uma única origem, os produtos vão
viagem em um só roteiro de sendo recolhidos, com
entrega. destino a um único local.
Ponto 3 Ponto 2

Ponto 2 Ponto 3
Ponto 1
Ponto 1 Ponto 4 Ponto 4

CD, CD,
Depósito Ponto 5 Depósito
Ponto 5
ENTREGA E COLETA

CARACTERÍSTICAS:
– Apropriado ao transporte de menores lotes:
• Usualmente não lotam os veículos (“carga parcelada” ou LTL);
• Usualmente emprega veículos de menor porte (PBT<20 t);
• Usualmente se destina a movimentação de carga não
uniforme;
• Típico para o transporte de bens acabados e semi-acabados.

– Apropriado aos transporte de curtas distâncias:


• Velocidade comercial baixa - prevê paradas intermediárias;
• Maiores custos específicos [R$/t.km] por dificuldade de obter
ganho de escala;
• Tipicamente realizado pelo modo rodoviário, em especial
transporte de cargas em área urbana.
ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:

Bolsão de Rota de
entrega/coleta entrega/coleta

Deslocamento
principal Parada nos
clientes

Zona (ZE/ZC)
Nc = q = 13

Depósito
ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:
Número de zonas, periodicidade e frota necessária:
Fatores 1 Depósito N Zonas
condicionantes
1 Zona 1 Veículo
1 Rota
Freqüência F
N NZ : Número de zonas
NZ  N : Número de clientes visitados no
q
período t = g(F)
q : Número de paradas ou visitas (limitadas
pela capacidade do veículo)

Se N = 600 clientes/semana e q = 10 clientes/veículo, qual o valo de NZ?


ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:
Roteiros realizados por 1 veículo que trabalha T dias úteis com
freqüência de atendimento F e realiza nR roteiros por dia:

F Sendo: F = 7 – freqüência semanal;


N R  T .n R ( )
6 F = 14 – freqüência bi-semanal;
F = 30 – freqüência mensal.

Um veículo trabalha 6 dias úteis por semana, realiza uma rota por
dia em média para o atendimento semanal dos clientes. Estime NR.
Faça a estimativa de NR para atendimento bi-semanal e mensal.
Quais os valores de T e F para freqüência diária?
ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:
Número de veículos nV (frota necessária) para atender NZ
zonas considerando os roteiros realizados por 1 veículo que
trabalha T dias úteis com freqüência de atendimento F e realiza
nR roteiros por dia:

NZ
nV 
NR
Qual a frota que atende as condições de NZ e NR estimados
anteriormente para freqüência de atendimento semanal?
ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:
Distância percorrida (D):

D  2 . d o  k . A .q
Área de ZC ou ZE
Urbano: 1,35 a 1,40
Coeficiente de retificação
Interurbano:  1,00

Coeficiente de otimização 0,765 empírico

Deslocamento principal

Calcule D, considerando as condições anteriores e que a entrega


se dá em área urbana, com ZE de 10 km2 e distante 30 km do
depósito.
ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:
Tempo de ciclo (TC): ATENÇÃO: TC tem natureza probabilística,
como ele é formado por um conjunto de
2d o Ddz ts parcelas relativamente grande, o resultado
TC   q final pode apresentar variações
Vo V Z 60 consideráveis em torno da média.
ts ≥ 15 min
Tempo de serviço na parada [min]
VZ ≤ 15 km/h
Velocidade média em ZC ou ZE
Vo ≥ 20 km/h Velocidade média do
deslocamento principal

Calcule TC, considerando as condições anteriores.


ENTREGA E COLETA

• Máximo número de visitas:

• Área máxima do bolsão de entrega


q
• Área máxima do bolsão de entrega
ENTREGA E COLETA

• Máximo número de visitas (pelo tempo):

• Área máxima do bolsão de entrega


2
8

60
ENTREGA E COLETA
MODELO DE OPERAÇÃO:
KM total (km):
2
Δt

Percurso total dentro da zona de entrega,


em função da densidade de entregas (δ)
Deslocamento principal corrigido
Dias úteis pela frequência de
entregas

Calcule km, considerando 26 dias úteis e as condições anteriores.


GERENCIAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

• Entrada de produtos e • Saída de produtos e


informações: informações:
– Planejamento e controle – Processamento de
dos produtos pedidos
– Compras – Separação dos
– Recebimento dos produtos armazenados
produtos – Gerenciamento do
– Armazenagem produto final
– Movimentação interna – Embalagem e unitização
– Inventários – Expedição
– Transporte
GERENCIAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
• Aspectos a considerar:
– O número, tamanho e localização das unidades fabris;
– A localização geográfica dos mercados;
– O número e os tipos de produtos em linha de
comercialização;
– A freqüência de compra dos clientes;
– O número e o tamanho dos pedidos;
– A necessidade de armazenagem / depósitos
intermediários;
– A escala de custo do pedido e da distribuição;
– Os custos orçados para distribuição;
– A natureza da demanda de mercado;
– O nível de serviço ofertado para cada item.
– O modo / método de transporte.
CADEIA DE SUPRIMENTO COMPLETA
FORNECEDOR DE Matéria-prima reciclada
MATÉRIA-PRIMA
Componentes
CANAL DE DISTRIBUIÇÃO DIRETO
Matéria-prima FABRICANTE DE
COMPONENTES

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS


FABRICANTE Componentes
Partes
PRINCIPAL
Produtos de pós-venda
REMANUFATURA RECICLAGEM
Produto

Produtos de pós-consumo
ATACADISTAS E e pós-venda
DISTRIBUIDORES SELEÇÃO E
TRIAGEM Produtos de
pós-venda
Produto Produtos de
pós-consumo
VAREJO
VAREJISTAS
Produtos de pós-venda REVERSO
Produto

CONSUMIDOR Produtos de pós-venda


FINAL
Produtos de pós-consumo
DISPOSIÇÃO
USO FINAL
Produtos de pós-consumo para disposição final FINAL
SUMÁRIO

1) GERENCIAMENTO - FUNÇÕES
2) ROTEIRIZAÇÃO
1) Roteirização de veículos
2) Roteirização e seqüenciamento
3) ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTO
4) CONTROLE DE RECURSOS

08/06/2016 60
GERENCIAMENTO
Estabelecer roteiro (roteirização)

Seqüenciar tarefas
GERENCIAMENTO

Alocar equipamentos à tarefas

Controlar recursos

08/06/2016 61
ROTEIRIZAÇÃO
O problema de transferência:
Transferência: transporte de carga entre nós
diferentes e pré-estabelecidos de uma rede.
Encontrar um trajeto (caminho) de custo mínimo
através de uma rede onde o nó de origem
(fabricante) seja diferente do nó de destino
(centro de distribuição).
08/06/2016 62
ROTEIRIZAÇÃO

Exemplo 1:

CENTRO DE
B 3 DISTRIBUIÇÃ
4 O
D 2
7
A 2
F
3

C E 2
FABRICANTE
3

08/06/2016 63
ROTEIRIZAÇÃO
O problema de coleta e/ou distribuição:
Distribuição: seqüência ordenada de entrega de
produtos e/ou serviços aos clientes a partir de um
ponto inicial.
Coleta: seqüência ordenada de recolhimento de
produtos e/ou serviços nos clientes “a partir de um
ponto inicial”.

08/06/2016 64
ROTEIRIZAÇÃO
O CICLO DE COLETA E DISTRIBUIÇÃO

COLETA CD DISTRIBUIÇÃO

08/06/2016 65
ROTEIRIZAÇÃO
O problema de coleta e/ou distribuição:
Problema do “caixeiro viajante”: A partir de um
nó de origem (centro de distribuição), deseja-se
visitar uma única vez todos os nós (clientes) de
uma rede retornando ao nó de partida. Determinar
em que seqüência os nós (clientes) devem ser
visitados de forma a minimizar a distância (custo)
total percorrida (incorrido).
08/06/2016 66
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

Problema do “caixeiro viajante”:


– Resolução por meio de métodos matemáticos formais -
pesquisa operacional.
• É possível obter a solução ótima;
• Pouco prático para problemas reais com muitos pontos.
– Sugestão de soluções por métodos lógicos e cognitivos
(heurísticos).
• É possível propor soluções boas;
• É intuitivo e pode ser prático no dia a dia.

08/06/2016 67
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

Exemplo 2: 3 ORDENAÇÃO

1 AB = BA = 17
1 REDE 2 MATRIZ DE CUSTOS
AD = DA = 23

C 2 BC = CB = 26
W A B C D
3 DC = CD = 31
B W 0 34 47 67 48
A 34 0 17 34 23 5 WA = AW = 34
B 47 17 0 26 34 AC = CA = 34
D
A C 67 34 26 0 31 BD = DB = 34
D 48 23 34 31 0 WB = BW = 47
4 WD = DW = 48
4 SEQUENCIAMENTO WC = CW = 67
W

08/06/2016 68
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
Exemplo 3: Heurística da gota d´água.
2 2 2

3 5 3 5 3 5
1 1 1

4 4 4

RUIM BOM BOM


08/06/2016 69
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
Exemplo 4: Aplicação da heurística da gota d´água.

8 8

7 4 9 13 16 7 4 9 13 16

6 10 19 6 10 19

5 6 15 20 5 6 15 20

4 2 8 18 4 2 8 18

3 5 12 17 3 5 12 17

2 3 2 3 C = 37,4

1 7 11 14 1 7 11 14

1 1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 7 8

08/06/2016 70
ROTEIRIZAÇÃO E SEQÜENCIAMENTO
O problema de roteirização com seqüenciamento (programação) é uma extensão
do problema de roteirização onde existem uma série de condicionantes:

1. Cada parada pode ser para atividade de coleta e entrega;


2. Múltiplos veículos podem ser empregados, tendo limitações de capacidade
de peso (W) e volume (V);
3. O tempo total máximo de trabalho da equipagem (motorista + ajudantes) é
limitado;
4. As paradas podem permitir coletas e/ou entregas somente durante alguns
períodos durante o dia (janelas de tempo);
Oito (8) diretrizes
5. Em uma rota, as entregas antecedem as coletas; práticas!
6. As equipagens podem fazer intervalos para descanso.
08/06/2016 71
ROTEIRIZAÇÃO E SEQÜENCIAMENTO

1) Carregar os caminhões com cargas de paradas que


estão próximas entre si (máximo agrupamento).

08/06/2016 72
ROTEIRIZAÇÃO E SEQÜENCIAMENTO

2) Paradas em dias diferentes devem ser combinadas


para produzir agrupamentos densos.

S S
S S
T T
S T S T
T S
S T
S S
T T
T T
S S
S S
T T

08/06/2016 73
ROTEIRIZAÇÃO E SEQÜENCIAMENTO

3) A construção de rotas começa com a parada mais


distante do depósito.
4) A seqüência de uma rota rodoviária deve formar
um padrão de gota d’água (convexo e sem
cruzamentos).
5) As rotas mais eficientes são construídas usando os
maiores veículos disponíveis.
6) As coletas devem ser combinadas com as rotas de
entrega em vez de serem deixadas para o final.

08/06/2016 74
ROTEIRIZAÇÃO E SEQÜENCIAMENTO

7) Uma parada que é destacada de um agrupamento


de rota é uma boa candidata para um meio
alternativo de entrega - veículo diferenciado,
serviço contratado etc.
8) As limitações de janelas de tempo estreitas devem
ser evitadas.

Ballou, 2001.

08/06/2016 75
ROTEIRIZAÇÃO E SEQÜENCIAMENTO
1 2
AGRUPAMENTO POR TEMPO
4
DENSO DAS POR GEOMETRIA ROTA
PARADAS 3
POR ESPAÇO GOTA D´ÁGUA
“CLUSTER”

B
A

08/06/2016 76
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
Método da Varredura:
1) Localize todas as paradas, incluindo os depósitos em um
mapa ou uma grade;
2) Estenda uma linha reta do depósito em qualquer direção.
Gire a linha no sentido horário (ou anti-horário) até que
cruze uma parada. Inclua a parada se a capacidade do
veículo não for excedida. Caso contrário, inclua um outro
veículo.
3) Dentro de cada rota, determine a seqüência que minimiza
o custo.
08/06/2016 77
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS
Exemplo 5: Aplicação do método da varredura.

ROTA 1
8 8
1000 ROTA 2
7 1 W = 10.000 7 1 ROTA 3
4000
6 2 6 2
2000
5 3 3000 12 5 3 12

4 4 2000 3000 10 11 3000 4 4 10 11

3 1000 5 3 5

2 6 2000 9 2000 2 6 9

1 7 8 1 7 8
2000 2000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 7 8
08/06/2016 78
Método Sweep

Transparência
79
PRV - Algoritmo de Clarke & Wright
• Calcule as economias gij para todos os arcos
• Construa uma lista em ordem decrescente de economias
• Começando do topo da lista faça:
– Se a economia atual fornece uma ligação viável, então realize-a, caso contrário:
rejeite-a;
– Selecione a próxima economia da lista e repita o passo anterior.
– Se nenhuma ligação da lista pode ser efetuada então PARE, a configuração
g  d d  d d  d d d
atual é a solução do problema.
ij  0i i0   0j j0   0i ij j0 
Stop

gij  d0i  d j 0  dij 
d
A,0
d
A 0,A
A

d
0,A d
0 d A,B
0,B 0

Depot Depot
d B
d B B,0
B,0
80
Método Clarke-Wright
• Características
– Erro do ótimo 2% (varredura 10%)
– O ganho tende a crescer quando i e j se
afastam do CD
– gij tende a crescer quando dij próximo
– Respeita as restrições de tempo de ciclo (TC)
e capacidade dos veículos (W)

81
Etapas
• Etapa 1. Combinam-se todos os pontos (que
representam os clientes) dois a dois e calcula-se a
distância para cada combinação.
• Etapa 2. Combinam-se todos os pontos (que
representam osclientes) dois a dois e calcula-se o
ganho para cada combinação.
• Etapa 3. Ordenam-se todas as combinações i,j, de
forma decrescente segundo os valores dos ganhos gi,j.
• Etapa 4. Começamos com a combinação de dois nós
que apresentou o maior ganho. Posteriormente, na
análise de outras situações, vai-se descendo na lista
de combinações,sempre obedecendo à seqüência
decrescente de ganhos. 82
Etapas(2)
• Etapa 5. Para um par de pontos (i,j), tirado da seqüência de
combinações, verificar se os dois pontos já fazem parte de um
roteiro iniciado:
• (a) se i e j não foram incluídos em nenhum dos roteiros já iniciados,
criar, então, um novo roteiro com esses dois pontos;
• (b) se o ponto i já pertence a um roteiro iniciado, verificar se esse
ponto é o primeiro ou último desse roteiro (não contando o CD).
• Se a resposta for positiva, acrescentar o par de pontos (i,j) na
extremidade apropriada. Fazer a mesma análise com o ponto j. Se
nenhum dos dois pontos satisfizer essa condição separadamente,
passar para o item (c);
• (C) se ambos os pontos i e j fazem parte, cada um deles, de roteiros
iniciados, mas diferentes, verificar se ambos são extremos dos
respectivos roteiros. Se a resposta for positiva, fundir os dois
roteiros num só, juntando-os de forma a unir i a j. Caso contrário, 83
passar para a etapa 6;
Etapas (3)
• Etapa 6. Cada vez que se acrescentar um ou mais pontos num
roteiro, ou quando se fundir dois roteiros num só, verificar se a
nova configuração satisfaz as restrições de tempo e de
capacidade. Se atender aos limites das restrições, a nova
configuração é aceita.

• Etapa 7. O processo termina quando todos os pontos (clientes)


tiverem sido incluídos num roteiro.

84
Exemplo

85
Exemplo

86
Exemplo(2)

87
Resultado final

Nº roteiros (veículos) = 6
Km total diária da frota = 950,7
Custo médio por visita (R$)=14,24

88
ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Exemplo 6: Uma empresa possui 5 caminhões, cada um
tendo que realizar 1 entre 5 roteiros. Determinar a alocação
ótima, isto é, aquela que minimiza o custo global de
transporte, sendo os custos apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 Tabela 2

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1 8 3 11 13 17 1 0 1 0 0 0
CAMINHÕES

CAMINHÕES
2 7 13 22 15 13 2 1 0 0 0 0
3 16 13 8 8 11 3 0 0 1 0 0
4 10 16 14 12 20 4 1 0 0 0 0
5 6 8 9 3 4 5 0 0 0 1 0
08/06/2016 Tempo Total = 31 89
ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Exemplo 7: Alocação de veículos à rotas.
Uma empresa possui a sequência de rotas por horário de
partida conforme apresentado abaixo. Cada rota pode ser
realizada por um caminhão, com intervalo mínimo entre
partidas de meia hora. Apresente uma sugestão de
alocação de caminhões a rotas que procure maximizar a
utilização da frota.

Rota Partida Retorno Rota Partida Retorno


1 08:00 10:25 6 15:03 17:13
2 09:30 11:45 7 12:24 14:22
3 14:00 16:53 8 13:33 16:43
4 11:31 15:21 9 08:00 10:34
5 08:12 09:52 10 10:56 14:25

08/06/2016 90
ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00
Rota
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
C1 1 4
C2 5 10
C3 9 7 6
C4 2 8
C5 3
C6
08/06/2016 91
CONTROLE DE RECURSOS
Exemplo 8: Consolidação de cargas.

08/06/2016 92
CONTROLE DE RECURSOS

Consolidação na prática:
• Pequenas cargas com vários destinos
distantes;
• Pequenas cargas com fretes unitários
maiores;
• Quanto menor o tamanho do carregamento,
maior o benefício da consolidação;
• Acarreta espera no atendimento dos pedidos.

08/06/2016 93
CONTROLE DE RECURSOS
Exemplo 9: Benefícios da consolidação.
Serviço a ser realizado:
Carregamento [kg]
Distância
De A
[km]
Dia 1 Dia 2 Dia 3
B 12000 15000 10000 650
Para C 7000 9000 6000 550
D 1500 2000 4000 400

Estrutura de frete:
Peso [kg]
Distância
[km]
até 1000 1001-2000 2001-3000 3001-5000 5001-10000 10001-15000 Acima
até 400 R$ 0,20 R$ 0,18 R$ 0,14 R$ 0,12 R$ 0,09 R$ 0,07 R$ 0,06
401-600 R$ 0,40 R$ 0,36 R$ 0,29 R$ 0,23 R$ 0,18 R$ 0,15 R$ 0,12
601-800 R$ 0,60 R$ 0,54 R$ 0,43 R$ 0,35 R$ 0,28 R$ 0,22 R$ 0,18

08/06/2016 94
CONTROLE DE RECURSOS

Prática - 1 embarque/dia:
Destino Dia 1 Dia 2 Dia 3 Total
B R$ 2.654,21 R$ 3.317,76 R$ 2.764,80 R$ 8.736,77
C R$ 1.290,24 R$ 1.658,88 R$ 1.105,92 R$ 4.055,04
D R$ 270,00 R$ 360,00 R$ 460,80 R$ 1.090,80
Total: R$ 13.882,61

Consolidado - 1 embarque/3dias:
Destino Total [kg] Total [R$]
B 37000 R$ 2.182,35
C 22000 R$ 2.595,23
D 7500 R$ 691,20
Total: R$ 5.468,77 Ganho:
R$ 8.413,83
08/06/2016 95

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