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VERDADE E MÉTODO (Hans-Georg Gadamer)

“Minha real preocupação foi e é filosófica: não o que fazemos ou o que devemos fazer, mas o que acontece sobre e além do nosso querer e
fazer” HANS-GEORG GADAMER

 Filósofo alemão; nasceu em fevereiro de 1900 (Marburgo) e morreu em março de 2002 (Heidelberga)
QUEM FOI HANS-
 É os bichão da Hermenêutica no século XX
GEORG GADAMER?
 Influente em vários campos – filosofia, direito, ciência, arte, ética...

 Principal obra do cara aí


 Ele elabora uma filosofia propriamente hermenêutica
o Investiga a natureza do fenômeno da compreensão humana
o Em síntese, ele defende a ideia de que o sentido vem da comunicação intersubjetiva
 Antes do século XX a galera ‘tava muito interessada em encontrar uma metodologia científica, e pro Gadamer não há um
método único que vai nos permitir chegar à verdade, ou seja, sempre teremos um certo distanciamento entre o método e
a verdade
 Verdade para ele é no sentido heideggeriano: aleteia, um desvelar, trazer algo à luz
o Para ele a experiência da arte é um exemplo de como é possível encontrar verdades inacessíveis pelos métodos
científicos
LIVRO “VERDADE E  Critica duas abordagens nas ciências humanas:
MÉTODO” o A abordagem moderna que usa as ciências naturais como modelo
 Que tentar observar a analisar textos e artes “objetivamente”
o A abordagem alemã tradicional
 Que vê o significado como um objeto, podendo ser encontrado dentro de um texto seguindo um processo
que permita descobrir:
 Ou os pensamentos do autor que levaram à criação do texto (F. Scleiermacher)
 Ou a situação que levou à expressão da vida humana interior (W. Dilthey)
 Para Gadamer significado e compreensão não são objetos que dá para achar seguindo certo método, mas um fenômeno
inevitável
o Ou seja, hermenêutica não é um processo em que o intérprete vai achar um sentido particular da parada, mas um
esforço filosófico para compreender o processo ontológico do homem
VERDADE E MÉTODO (Hans-Georg Gadamer)
 Ele não dá então um método de como entender as coisas, mas examinando como a compreensão (de
textos, artes, experiências) é possível – isto é, uma descrição do que sempre fazemos, sabendo disso ou
não, quando interpretamos as coisas
 Por influência de Heidegger e sua análise temporal da existência humana, Heidegger vê a consciência das pessoas como
algo histórico – somos embutidos no tempo e na cultura, e participamos do tempo e da cultura sempre que interpretamos
qualquer coisa
o Ou seja, não relacionamos com as coisas sem ter algum pré-entendimento que o movimento da história estabelece
(pré-conceitos, que não é algo que nos atrapalha, mas parte integral da realidade do ser e base para entender as
coisas)
 O texto participa da história e da linguagem. É o horizonte do texto. O intérprete também, é o horizonte do intérprete. A
compreensão vem quando o intérprete interpreta o texto, emergindo um horizonte comum – é a fusão dos horizontes.
o Que não significa que o sentido objetivo foi alcançado, mas é um evento no qual um mundo se abre para quem o
interpreta
o A experiência hermenêutica é um diálogo com o texto, e para um diálogo acontecer é preciso se engajar com a
verdade do outro, num objetivo entendimento comum.
o A dinâmica do diálogo é um perguntar e responder, ou seja, a interpretação muda dependendo das questões que
quem interpreta faz para o texto – isto é, o sentido emerge não como um objeto, mas como um evento que resulta
dessa interação

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