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Sabesp

MUROS DE ARRIMO
Construção Pesada

Profº Douglas Couri Jr.


Fonte / Material de Apoio:

Material didático para aulas do Prof. Roberto


Dias Leme – Universidade Presbiteriana
Mackenzie – FESP /SP
Definições:
• Contenção: elemento destinado a contrapor-se a
empuxos ou tensões geradas em maciço, cuja condição
de equilíbrio não admite desnível entre duas de suas
partes;

• Muros: são estruturas corridas verticais ou semi-


verticais, apoiadas em fundação; e podem ser
constituídos de alvenaria ou concreto armado;

• Cortinas: são contenções ancoradas ou apoiadas em


outras estruturas além da fundação. Geralmente são
elementos mais esbeltos.
Conscientização dos esforços
• Os empuxos provocam esforços em progressão
geométrica cúbica, ou seja, os esforços não são
diretamente proporcionais aos desníveis;

• Há diferença entre empuxos de materiais a serem


contidos;

• Deve haver, sempre que possível uma verificação


da situação do solo, pois muitas vezes, em
ambientes abertos, há a possibilidade de ruptura
do solo em redor.
Nota: preenchimento de uma fresta de 10cm entre a alvenaria e a
cortina
E quando o muro é instável?
Pergunta: Quando se trata de muro de
arrimo, qual é a opção mais barata?
Resposta: Não fazer o muro de arrimo...
Muros de Arrimo por Gravidade
• São estruturas maciças e pesadas;

• Combatem os empuxos de terra apenas com o peso próprio;

• A verificação da estabilidade é o aspecto mais importante;

• Exige espaço para se executar a solução;

• Verificação da estabilidade
Tombamento:
– Encontra-se o ponto de tombamento do muro;
– Calcula-se todos os momentos fletores causados por carregamentos favoráveis (peso próprio
do muro, peso de solo sobre o muro...);
– Calcula-se todos os momentos fletores causados por carregamentos desfavoráveis (empuxo
de terra);
– Mfav / Mdesfav > 2,00;

Escorregamento:
– Calcula-se todos os esforços horizontais favoráveis (peso próprio do muro pela
coesão/ângulo de atrito do solo);
– Calcula-se todos os esforços horizontais desfavoráveis (empuxo de terra);
– Hfav / Hdesfav > 1,50;
Muros de concreto maciço
Muro de Gabiões
Sequência executiva:
– Escava-se um talude provisório;
– Executa-se o muro;
– Faz-se o reaterro à montante.
Bolsacreto
Muros de Arrimo de Flexão
• São estruturas esbeltas, apoiadas em
fundação;

• Combatem os empuxos de terra com a


resistência do material à flexão;

• O dimensionamento dos elementos e a


estabilidade são os aspecto mais importantes;

• Ideais para desníveis de até 4,00m.


Muro de Flexão de Concreto Armado
“aí os arquiteto pira...”
A partir dos 4 ou 6 metros de altura, é praticamente impossível
construir muros de flexão sem contrafortes, aliás, os contra fortes (ou
como também chamados: “gigantes”) sempre são recomendáveis, pois
definem um comportamento estrutural para o muro:
Muro de Flexão de Blocos de Concreto
Perfis Metálicos Cravados
Prancheados com Madeira ou Placas Pré-Moldadas
Arrimo de Estaca Alinhadas
Arrimo de Estaca Justapostas (Parede
de Estacas)
Há também parede de tubulões:
Arrimo de Estaca Secantes
Paredes Diafragma Atirantadas
Caso seja no terreno vizinho, o atirantamento deve ser provisório
Cortinas Atirantadas
Método de Pré-dimensionamento Proposto por
Moliterno (1994)
Método Proposto por Moliterno (1994)

• Altura útil da seção da parede: d = 10. 𝑀

• Espessura da base da parede: di = d + Cobrimento

• Espessura do topo do muro: o mínimo possível conforme diâmetro do


agregado:
• Para brita tipo 2: d0 = 10cm;
• Para brita tipo 3: d0 = 15cm;

• Largura da base: entre 50 e 60% de H – necessário verificar tensão na base;

• Espessura da base: critério utilizado para sapatas rígidas: ds = 0,67% . t

• Ponta:
• r = 1/6 . H; ou;
• r = 1/8 . H
Cálculo de Empuxos em Muros de Arrimo
Teoria de Rankine para solos não coesivos
E=K.𝛾.H
Onde:

E = Empuxo;
K = coeficiente de empuxo;
H = desnível;
𝛾 = peso específico do solo.

• O empuxo pode ser ativo ou passivo, sendo calculado conforme a interação


que o muro terá com o solo, com as seguintes fórmulas:
Empuxo Ativo: Empuxo Passivo:
2
Ø 2
Ø
𝐾𝑎 = 𝑡𝑔 45° − 𝐾𝑝 = 𝑡𝑔 45° +
2 2

Onde:
Ø = ângulo de atrito do solo
Verificações em Muros de Arrimo

• Escorregamento: FSE ≥ 1,5;

𝑇
FSE = 𝑅𝐸

• Força de atrito resistente entre o muro e o solo:

T = 𝜏 . Ab
𝜏 = c’ + 𝜎’ . tg Ø
𝑁
𝜎’ = 𝐴
𝑏
Onde:

T = força de atrito resistente;


RE = Empuxo resultante;
c’ = coesão do solo;
𝜎’ = tensão do muro sobre o solo;
N = carga vertical;
Ab = área da base;
Ø = ângulo de atrito do solo.
• Tombamento: FST ≥ 2,0;

𝑀
FST = 𝑀𝑅
𝑇

Onde:

MR = momento fletor resistente;


MT = momento fletor de tombamento.

• Outra verificação importante é a tensão que o muro de arrimo está


aplicando sobre o solo – deve ser inferior à tensão admissível.
• Exercício:

Para um desnível de 5 metros de altura, pré-dimensionar um muro de arrimo e


quantificar seus serviços pela tabela de composição de preços analítica
apresentada em sala de aula.

Dados:

Ø = 28 graus;
c’ = 0;
𝛾 = 17 kN/m3;
Brita tipo 2;
Tensão admissível do solo: 0,025 kN/cm2

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