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Energia Fotovoltaica
Viçosa, MG
2001
ENERGIA FOTOVOLTAICA
_______ CLAUDIA VALÉRIA T. CABRAL___________________________________________
ENERGIA FOTOVOLTAICA
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO.............................................................................................................2
VII – CONCLUSÃO.............................................................................................................................31
ANEXO III........................................................................................................................33
VIII – BIBLIOGRAFIA..................................................................................................37
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_______ CLAUDIA VALÉRIA T. CABRAL___________________________________________
ENERGIA FOTOVOLTAICA
I – INTRODUÇÃO:
A utilização da energia gerada pelo sol, seja como fonte de calor ou de luz, é uma
das alternativas energéticas mais promissoras para se enfrentar os desafios do novo
milênio, sendo o sol praticamente responsável pela origem de todas as outras fontes de
energia.
Em apenas uma hora, o Sol fornece à terra uma quantidade de energia superior ao
que aqui se consome durante um ano inteiro.
O Sol deve perder, nada menos, de duzentos e cinqüenta milhões de toneladas por
minuto. Essa desastrosa desintegração do Sol nos faz temer, naturalmente, pelo seu futuro.
Mas o seu peso é tão grande que, apesar desse enfraquecimento vertiginoso, teremos sol
por vários bilhões de anos, pelo menos é o que nos asseguram os astrofísicos.
Algumas formas de utilização da energia solar:
Energia Solar Fototérmica: nesta análise, interessa saber a quantidade de energia que
um determinado corpo é capaz de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação
solar incidente no mesmo, e o modo de captá-la e armazená-la. Para se utilizar a
energia solar fototérmica, são utilizados equipamentos, sendo os mais difundidos com
objetivo específico, os coletores solares (aquecedores de fluidos líquidos ou gasosos,
classificados em coletores concentradores e coletores planos dependendo da existência
ou não de dispositivos de concentração da radiação solar).
Arquitetura Bioclimática: é o estudo que visa harmonizar as construções ao clima e
características locais, para maior conforto do homem que habitará ou trabalhará nelas, e
aproveitando a energia solar, através de correntes convectivas naturais e de
microclimas criados por vegetação apropriada. Adotam-se soluções arquitetônicas e
urbanísticas adaptadas ao clima e hábitos de consumo de cada lugar, através da
utilização da energia que pode ser diretamente obtida das condições locais. Não se
restringe a características arquitetônicas adequadas. Além disso, há preocupação com o
desenvolvimento de equipamentos e sistemas que são necessários ao uso da edificação
tais como: aquecimento e circulação de água, circulação de ar, iluminação, conservação
de alimentos etc., e com o uso de materiais de índice energético o mais baixo possível.
Energia Solar Fotovoltaica: é a energia obtida através da conversão direta da luz em
eletricidade (Efeito Fotovoltaico). O efeito fotovoltaico, segundo o relato de Edmond
Becquerel, em 1839, trata-se do aparecimento de uma diferença de potencial nos
extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A
unidade fundamental do processo de conversão é a célula fotovoltaica. Na figura 1 são
apresentados, de forma cronológica, os principais eventos no desenvolvimento dos
equipamentos de conversão da energia solar fotovoltaica.
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O primeiro aparato fotovoltaico foi concebido em 1876, devido aos estudos das estruturas
de estado sólido, sendo que somente em 1956 iniciou-se a produção industrial, seguindo o
desenvolvimento da microeletrônica. Empresas do setor de telecomunicações foram as
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-23,45° £ d £ 23,45°
Figura 2 - Órbita da Terra em torno do Sol, com seu eixo N-S inclinado
de um ângulo de 23,5o.
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-180° £ aw £ 180°
a) b)
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temperatura superficial da ordem de 5800 K. Porém, esta radiação não se apresenta como
um modelo de regularidade, pois há a influência das camadas externas do Sol (cromosfera
e coroa), com pontos quentes e frios, erupções cromosféricas, etc..
Apesar disto, pode-se definir um valor médio para o nível de radiação solar
incidente normalmente sobre uma superfície situada no topo da atmosfera. Dados recentes
da WMO (World Meteorological Organization) indicam um valor médio de 1367 W/m 2
para a radiação extraterrestre. Fórmulas matemáticas permitem o cálculo, a partir da
“Constante Solar”, da radiação extraterrestre ao longo do ano, fazendo a correção pela
órbita elíptica.
A radiação solar é radiação eletromagnética que se propaga a uma velocidade de
300.000 km/s, podendo-se observar aspectos ondulatórios e corpusculares. Em termos de
comprimentos de onda, a radiação solar ocupa a faixa espectral de 0,1 m a 5 m, tendo
uma máxima densidade espectral em 0,5 m, que é a luz verde.
É através da teoria ondulatória, que são definidas para os diversos meios materiais,
as propriedades na faixa solar de absorção e reflexão e, na faixa de 0,75 a 100 m,
correspondente ao infra-vermelho, as propriedades de absorção, reflexão e emissão (ver
figura 4).
Por outro lado, pela teoria corpuscular ou fotônica, através da mecânica quântica, é
determinada a potência emissiva espectral do corpo negro em termos de sua temperatura e
do índice de refração do meio em que está imerso. A conversão direta da energia solar em
eletricidade também é explicada por esta teoria. Nesta visão corpuscular, a potência de um
feixe luminoso é descrita como o fluxo de fótons com energia unitária hf, onde f é a
freqüência da onda eletromagnética associada e h é a Constante de Planck (6,62 x 10 -34
Js).
A energia solar incidente no meio material pode ser refletida, transmitida e
absorvida. A parcela absorvida dá origem, conforme o meio material, aos processos de
fotoconversão e termoconversão, conforme indicado na figura 5.
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Absorvedor
Calor de Processo e
Produção Termoconversão de Aquec. Ambiente, etc.
de Calor
De toda a radiação solar que chega às camadas superiores da atmosfera, apenas uma
fração atinge a superfície terrestre, devido à reflexão e absorção dos raios solares pela
atmosfera. Esta fração que atinge o solo é constituída por uma componente direta (ou de
feixe) e por uma componente difusa.
Notadamente, se a superfície receptora estiver inclinada com relação à horizontal,
haverá uma terceira componente refletida pelo ambiente do entorno (solo, vegetação,
obstáculos, terrenos rochosos, etc.). O coeficiente de reflexão destas superfícies é
denominado de “albedo”.
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Figura 7 - Total diário de radiação (kWh/m dia) que incide na superfície inclinada
de um ângulo igual à latitude. [2]
Fonte: Sandia National Laboratories, SAND87 - 0804, 1992.
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p n
-- ++
Silício -- ++ Silício
a) com com
-- ++
boro -- ++ fósforo
-- ++
b) x
Figura 8 - (a) junção pn ilustrando região onde ocorre o acúmulo de cargas. (b) campo
elétrico resultante da transferência de cargas através da junção pn.
Se uma junção pn, como a da figura 8, for exposta a fótons (segundo Einstein, fóton
é como um pacote, onde a energia do feixe luminoso que percorre o espaço se concentra)
[4] com energia maior que o gap, ocorrerá a geração de pares elétron-lacuna; se isto
acontecer na região onde o campo elétrico é diferente de zero, as cargas serão aceleradas,
gerando assim, uma corrente através da junção; este deslocamento de cargas dá origem a
uma diferença de potencial ao qual chamamos de Efeito Fotovoltaico. Se as duas
extremidades do "pedaço" de silício forem conectadas por um fio, haverá uma circulação
de elétrons. Esta é a base do funcionamento das células fotovoltaicas.
Resta a questão de quais são os fatores limitantes neste processo de conversão de
energia da luz em energia elétrica. O primeiro limitador, ao se tentar transformar a luz do
Sol em eletricidade, é o espectro de sua radiação. Como foi visto, ele se espalha numa
ampla faixa e apenas a parcela com comprimento de onda inferior a 1 m é capaz de
excitar os elétrons em células de silício. Outro fator é o de que cada fóton só consegue
excitar um elétron. Portanto, para fótons com energia superior à energia do gap, haverá um
excesso de energia que será convertida em calor. Por fim, mesmo para os elétrons
excitados, existe uma probabilidade de que estes não sejam coletados, e não contribuam
para a corrente. A tecnologia de fabricação de células fotovoltaicas tenta reduzir ao
máximo este último efeito. Para células de silício, o limite teórico de conversão de radiação
solar em eletricidade é de 27%.
Em termos tecnológicos, o silício é um material consagrado para a produção de
células solares, podendo ser utilizado tanto na forma de mono-cristais, como também
policristais, ou ainda como filmes finos de silício amorfo. Dentre os três tipos
mencionados, a célula monocristalina, que é preparada a partir de um mono-cristal de
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3.1 – Introdução
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O painel solar é constituído por uma ou mais placas solares onde se encontram as
células fotovoltaicas, responsáveis por converter parte da energia luminosa do sol em
energia elétrica. O tamanho do painel é definido de acordo com a demanda de potência da
instalação. Como essa demanda é muito variável, sendo específica para cada situação
particular, o que se usa fazer é agrupar mais de uma placa, quando necessário, para
constituir o painel nas dimensões desejadas. Sendo assim, podemos encontrar painéis
formados por apenas uma placa solar, ou painéis constituídos por várias placas. É
responsável pelo fornecimento da energia solara para acionar as cargas e, ou, para carregar
baterias, para posterior utilização. A quantidade de energia fornecida pelo painel depende
da sua área coletora. Quanto maior for essa área, maior será a energia elétrica fornecida. A
energia elétrica fornecida pelo painel solar depende também da intensidade de brilho solar.
Uma placa de 0,4 m2 de área coletora, fornece uma tensão máxima em torno de 14,5 Volts,
e uma corrente contínua em torno de 2,5 Ampères, em dias de céu limpo. Para efeito de
projeto de sistemas de fornecimento de energia elétrica, considera-se que a mesma placa
seja capaz de fornecer, em média, uma energia de 150 W.h por dia de funcionamento,
considerando-se seis horas efetivas de sol, cujo saldo de radiação seja de 1.000 W/m2.
Quando um painel é formado por mais de uma placa solar, elas precisam se
devidamente interligadas. Isso pode ser feito de três maneiras, ou seja: ligação em série,
em paralelo, e a ligação mista. A forma de interligação dos painéis é definida de acordo
com as características elétricas das cargas que serão alimentadas.
Ligação em série: indicadas para atender a cargas de potência elétrica relativamente
elevadas. A associação em série de placas solares permite aumentar a tensão elétrica, e,
em conseqüência, reduz a corrente elétrica na mesma proporção. Mas, o consumo de
energia independe da tensão elétrica, pois se leva em consideração a potência da carga
e o tempo de funcionamento. Para se fazer a ligação em série de duas ou mais placas,
bastará interligar os terminais negativo de uma com o positivo da outra; positivo de
uma com o negativo da outra.
Ligação em paralelo: é feita quando se deseja aumentar a corrente elétrica, mantendo-
se a tensão constante. Para isso, bastará interligar o terminal positivo de uma placa com
o positivo da outra, e a mesma coisa deverá ser feita para os terminais negativos.
Ligação mista: interligação série e paralelo ao mesmo tempo. Existem situações nas
quais a corrente e a tensão precisam se aumentadas. É o caso do acionamento de alguns
motores elétricos de corrente contínua, utilizados no acionamento de motores para
bombeamento de água, por exemplo. Esses motores, por possuírem maior potência,
normalmente exigem maior tensão e maior corrente de funcionamento.
O painel solar precisa ser bem posicionado para que receba o máximo de sol, ao
longo do dia, durante todos os dias do ano. A condição ideal de aproveitamento de energia
seria promove o acompanhamento diário do sol com o painel , procurando manter a face do
mesmo, sempre perpendicular aos raios solares. Mas é um processo que envolveria
mecanismos automáticos e bastante complexos, inviabilizando, economicamente o sistema.
Por essa razão, procura-se fazer a sua instalação com um ângulo intermediário, que,
mesmo permanecendo fixo, ele possa proporcionar o maior aproveitamento de energia
possível. Dessa forma, o sistema torna-se muito mais simples e o aproveitamento de
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energia não fica comprometido, pois, as maiores perdas de radiação solar irão acontecer
pela manhã e ao entardecer, momentos em que o fluxo de radiação solar é relativamente
baixo. Nos momentos do dia de máxima insolação, que ocorre entre 11 horas e 14 horas, o
painel estará com a sua face bem posicionada em relação ao sol. Nesse sentido, a melhor
recomendação de inclinação para o painel solar é que seja igual à latitude local, e a face
voltada para a direção norte, quando ele estiver sendo instalado no Hemisfério Sul. Já para
condições de instalação no Hemisfério Norte, o painel deverá possuir também uma
inclinação correspondente à Latitude local, mas, nesse caso, a sua face deverá estar voltada
para a direção Sul. A direção para a qual a face do painel deverá estar voltada, é obtida por
meio de uma bússola.
O local onde o painel será instalado deverá ser limpo, de fácil acesso e sem a
presença de obstáculos que possam sombrear o painel. Além disso, ele deverá ficar o mais
próximo possível do local onde as cargas elétricas serão instaladas. O painel deverá ser
instalado diretamente no solo ou sobre telhados.
Independentemente da forma como o painel será instalado , ele não deverá ficar
distante mais de dez metros do conjunto de baterias e do centro de distribuição de circuitos.
3.2.2 – Baterias
3.2.3 – Condutores
3.2.4 – Fusíveis
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3.2.6 – Inversor
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4.1 – Metodologia
B( , b) H(0) (1 K d ) R b (3)
1 cosβ
D( , b) H(0) K d (4)
2
1 cos β
A( , b) H(0)
2
O coeficiente de refletividade, , pode ser obtido em tabelas, para alguns tipos de
cobertura do terreno.
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H( , b) B( , b) D( , b) A( , b) (5)
η
CA (6)
Carga (Wh/dia)
Carga (Wh/dia)
Ccb (7)
Tensão da Bateria (V)
C b Ccb Pd (8)
10. Finalmente, o cálculo do dimensionamento dos painéis fotovoltaicos (Pp) é obtido pela
relação entre a capacidade do gerador (CA) e a irradiação global (H(,b)), aplicando-se
ainda um coeficiente de segurança. A expressão (9) é utilizada para esse fim.
CA
Pp CSeg (9)
H( , b)
Supõe-se:
Utilização em cada cômodo de lâmpada fluorescente compacta.
A geladeira, o ferro de passar e o chuveiro serão alimentados a gás, par que a demanda
de potência não se torne muito elevada.
Todas as lâmpadas serão de corrente contínua, a 12 V.
As tomadas da TV-receptor (antena parabólica), liquidificador e aparelho de som serão
de corrente alternada, a 110 V.
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Tempo de uso
Descrição Potência (W) (h/dia) Consumo (W.h/dia)
5 lâmpadas (9W/12 Vcc cada) 45 (5 lâmp.x 9 W) 1 45 (45 W x 1 h/dia)
2 lâmpadas (11W/12 Vcc cada) 22 (2 lâmp.x 11 W) 2 44 (22 W x 2 h/dia)
1 TV com receptor 99 (90 W x 1,1) 3 297 (99 W x 3 h/dia)
1 aparelho de som 27,5 (25 W x 1,1) 2 55 (27,5 W x 2 h/dia)
1 liquidificador 220 (200 W x 1,1) 0,1 22 (220W x 0,1 h/dia)
TOTAL 463 W.h
A potência das cargas alimentadas em corrente alternada foi multiplicada por 1,1
porque o inversor possui uma eficiência em torno de 90 %, portanto há 10% de perda. Daí
a necessidade de aumentar a potência das cargas, para efeito de cálculo, e, assim,
compensar esta perda. O consumo máximo de energia, requerido por essa residência será
de 463 Watts.hora.
CDE( W .h / dia )
NP = x( 1 + fo lg a )
EFP( W .h / dia. placa )
sendo:
NP ⇨ número de placas do painel, adimensional;
CDE ⇨ consumo diário de energia, em Watt.hora por dia;
EFP ⇨ energia fornecida por placa, em Watt.hora por dia por placa;
Folga ⇨fator de segurança, entre 20 e 30 % (0,2 a 0,3)
Supõe-se que o painel será composto por placas solares de 0,4 m 2 de área coletora.
Essa placa fornece, em média, 150 W.h/dia e, considerando uma folga de 25 %, calcula-se
o número de placas solares que deverão compor o painel.
463
NP = x( 1 + 0 ,25 )
150
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Para cada placa de 0,4 m 2 instalada, recomenda-se utilizar uma bateria de 100 Ah,
logo para este exemplo, serão necessárias quatro baterias de 100 Ah.
Para se saber quanto tempo ele poderá funcionar sem a presença do sol, bastará
calcular o consumo de cada carga, em Ampères.hora, de acordo com o quadro de cargas.
Tempo de Consumo
Descrição Potência (W) Corrente (A) uso (A.h/dia)
(h/dia)
5 lâmpadas
(9W/12 Vcc cada) 45 (5 lâmp.x 9 W) 3,8 (45 W/12 V) 1 3,8 (3,8 A x 1 h/dia)
2 lâmpadas 2
(11W/12 Vcc cada 22 (2 lâmp.x 11 W) 1,8 (22 W/12 V) 3,6 (1,8 A x 2 h/dia)
1 TV com receptor 3
(110 V) 99 (90 W x 1,1) 8,3 (99 W/12 V) 24,9 (8,3 A x 3 h/dia)
1 Aparelho de som 2
(110 V) 27,5 (25 W x 1,1) 2,3 (27,5 W/12 V) 4,6 (2,3 A x 2 h/dia)
1 Liquidificador 0,1
(110 V) 220 (200 W x 1,1) 18,3 (220 W/12 V) 1,8 (18,3 A x 0,1 h/dia)
TOTAL 38,7
Neste caso, já foi definido que serão utilizadas quatro baterias de 100 Ah cada,
perfazendo uma carga total de 400 Ah. Sabe-se que não se pode utilizar toda a carga do
conjunto de baterias, o máximo que se pode utilizar é 70 % dessa carga. Adotar-se-á uma
margem de segurança maior, ou seja, utilizar apenas 50% da carga da bateria, que
corresponde a 200 Ah.
A autonomia do sistema será obtida, utilizando-se a seguinte fórmula:
C arg a _ disponível ( A.h )
Autonomia =
Consumo _ diário( A.h / dia )
200 A.h
Autonomia = ; Autonomia = 5,2 5dias
38,7 A.h / dia
O sistema poderá funcionar, sem nenhum problema, durante cinco dias, sem a
presença do sol.
Na prática, esse tempo poderá se estender por mais dias, devido, basicamente a três
fatores, ou seja:
nem sempre o consumo de energia corresponderá ao valor máximo previsto no quadro
de distribuição de cargas;
a caga da bateria poderá ser consumida em até 70 %, sem afetar o sistema; e mesmo em
dias totalmente nublados é possível fornecer de 15 a 20 % de caga à bateria, devido `a
radiação difusa. Sendo assim, caso haja cinco dias totalmente nublado, o que
normalmente não acontece, ao final, o sistema terá armazenado carga para ser
consumida por mais um dia (20 % de carga em dias nublados, multiplicado por cinco
dias, equivalerá à carga de um dia de céu totalmente limpo).
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e) Dimensionamento do inversor:
A potência do inversor deverá ser igual ou maior que a soma das potências de todos
os aparelhos que irão funcionar em corrente alternada. Este valor é extraído do quadro 3,
somando-se as potência das cargas alimentadas em corrente alternada (TV-receptor,
aparelho de som e liquidificador), cujo total é de 346,5 W, já considerando o acréscimo de
10 %, referente à eficiência do inversor. O inversor comercial que melhor atende a essa
situação será de 600 W.
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Descrição Especificação
Lâmpadas 5 lâmpadas (9W/12 Vcc cada)
2 lâmpadas (11W/12 Vcc cada).
TV-receptor 1 TV a cores de 20 polegadas (60 W) com receptor de antena parabólica
(30W)
Aparelho de som 1 Aparelho de som “Microsystem” com potência de 25 W
Liquidificador 1 liquidificador de 200 W de potência
Painel solar 4 placas solares de 0,04 m2 de área interligadas em paralelo
Controlador de cargas 1 controlador de cargas com capacidade para 12 A
Inversor 1 inversor de 12 Vcc para 110 Vca e potência de 600 W
Baterias 4 baterias de 100 A.hora cada, interligadas em paralelo
Fusível 1 fusível cartucho com capacidade para 10 A
Disjuntor termomagnético 1 disjuntor termomagnético monofásico de 10 A (chave seccionadora do
circuito de iluminação);
1 disjuntor termomagnético de 10 A (proteção do circuito de tomadas)
Condutores elétricos 22 metros de condutor vermelho, com bitola de 10 mm2
22 metros de condutor azul ou preto, com bitola de 10 mm2
1 metro de condutor vermelho, com bitola de 6 mm2
1 metro de condutor azul ou preto, com bitola de 6 mm2
45 metros de condutor azul ou preto, com bitola de 2,5 mm2
45 metros de condutor branco, com bitola de 1,5 mm2
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consumo de energia será de 463 W.hora ou 0,463 kW.hora. Entretanto, para se ter melhor
controle do sistema e obter maior eficiência e segurança quanto ao consumo de energia,
principalmente em sistemas que requerem maiores potências, recomenda-se estabelecer um
quadro de distribuição de cargas, onde são definidos os horários em que cada carga será
ligada e desligada. Isso proporciona menor custo de implantação do sistema, pois os
componentes poderão ser dimensionados em função da maior demanda de potência que
ocorrerá em determinado horário.
V – MANUTENÇÃO DO SISTEMA
1 – Sempre que necessário, deve-se fazer a limpeza do painel solar. Para isso, deve-se
utilizar água e sabão. Esfregar com o pano limpo e macio a superfície do painel. Enxaguar
com água em abundância.
2 – Não deixar que árvores cresçam próximo do painel, pois galhos poderão cair sobre ele
e causar danos;
3 – Caso seja necessário erguer alguma edificação próxima do painel, certifique-se,
primeiro, de eu a mesma não irá sombreá-lo, em nenhuma época do ano;
4 – Caso as baterias não sejam do tipo selada, verifique mensalmente o nível da solução
das mesmas;
5 – Completar o nível da solução das baterias, quando necessário (baterias não seladas).
Para isso, utilize somente água destilada;
6 – Complete a solução das baterias somente até o nível recomendado, evitando excesso de
água;
7 – Após completar o nível, ajustar bem as tampas das baterias;
8 – Não deixar que o líquido da bateria entre em contato com qualquer parte do corpo, pois
ele é corrosivo e poderá causar ferimentos;
9 – Mantenha as baterias e os pólos sempre limpos, retirando sempre as oxidações
(zinabre) que venham a se formar nos pólos das baterias;
10 – Evite manusear as baterias, utilizando-se materiais metálicos para não haver riscos de
fechar contato entre os seus pólos;
11 – Nunca utilizar as baterias do sistema de fornecimento de energia solar para carregar
outras baterias;
12 – Nunca abrir o controlador de cargas;
13 – Não expor as baterias, o controlador de cargas e o inversor à umidade;
14 – Sempre que fizer manutenção no sistema, principalmente nas baterias, lavar as mãos
imediatamente com água e sabão em abundância;
15 – Procure utilizar o sistema com segurança e eficiência para que os resultados sejam
satisfatórios.
VI – ANÁLISE ECONÔMICA:
6.1 – Introdução
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Especialistas afirmam, hoje, que a tecnologia de filmes finos poderá levar, no início
do século XXI, a um custo de 1 US$/Wp, aproximadamente ¼ dos preços praticados
atualmente no mercado internacional, para os módulos fotovoltaicos. Investimentos em
melhorias no processo de fabricação também auxiliarão na redução dos custos.
Sistemas de armazenamento e de condicionamento de potência têm sofrido grandes
impulsos no sentido de aperfeiçoamento e redução de custos.
Segundo o Cepel, a implantação de tecnologias de geração solar e eólica poderá
viabilizar a instalação de cerca de 15 MW nos sistemas isolados da Região Norte até 2005,
representando uma economia em óleo diesel de cerca de US$ 3 milhões / ano.
O uso comercial da energia solar ainda é extremamente inferior ao aproveitamento
dos outros recursos energéticos convencionais. O principal uso da energia solar, até mesmo
em países altamente industrializados, consiste no aproveitamento dos efeitos térmicos da
luz solar, com objetivo de produzir o aquecimento de água, o aquecimento de residências, a
secagem de produtos agrícolas etc.
A conversão da energia solar em energia elétrica, mediante ao uso de células
fotovoltaicas, já é comercialmente viável para pequenas instalações. Seu uso é
particularmente vantajoso em regiões remotas ou em zonas de difícil acesso. Os sistemas
de comunicação, e, de modo geral, todos os equipamentos eletrônicos com baixo consumo
de potência podem ser facilmente alimentados por células fotovoltaicas.
Devido às características difusas da energia solar, seu aproveitamento deve ser feito
localmente, para o abastecimento energético de residências ou de pequenas comunidades.
Acredita-se que os projetos de grande porte não sejam vantajosos para o aproveitamento de
energia solar. Por exemplo, supondo que toda a área do lago formado pela usina
hidrelétrica de Itaipu fosse coberta com fotocélulas e que esta tem uma eficiência de 10%,
a potência elétrica produzida seria igual a 1,8x1010 W com um custo de 13,5 trilhões de
dólares, enquanto que a potência produzida pela usina hidrelétrica é de 1,3x10 10 W com
um custo de apenas 15 bilhões de dólares.
6.2.1 - Introdução
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racionalização do consumo e de substituição da gasolina pelo álcool nos anos 80, pouco se
observou em tomadas de decisões e medidas práticas neste sentido.
O Brasil é um país que está em vias de desenvolvimento e é tido como um país rico.
É dependente dos produtos derivados do petróleo. Muitas regiões brasileiras, como o caso
da Região Amazônica, uma parcela de suas comunidades são supridas de forma precária,
com intervalos de atendimento que variam de 4 a 8 horas diárias, e outras em que este
serviço nem chega a se completar. A escassez de energia tem como resultante principal a
limitação do ritmo e das tendências de crescimentos econômico, social e humano.
A energia que abastece estas localidades é gerada, basicamente, em termelétricas,
que utilizam o óleo diesel como energético.
Diversos derivados do petróleo, dentre eles o óleo diesel, são utilizados como
fontes para geração de energia elétrica. A nível mundial, os derivados de petróleo
representam a quinta maior fonte primária utilizada, com 11% do total de energia elétrica
produzida.
No Brasil, o óleo diesel e o óleo combustível têm sido tradicionalmente usados na
geração termelétrica. Com a elevação dos preços do petróleo a partir de 1973, houve
significativo esforço governamental visando à redução do uso desses produtos, inclusive
pelo Setor Elétrico. Não obstante, de 1984 a 1986, com ênfase em 1986, o baixo índice
hidráulico verificado na Região Sudeste do Brasil obrigou a um aumento na geração das
termelétricas a derivados de petróleo, em complementação à geração hidráulica.
O óleo diesel é crítico na matriz energética brasileira, sobre o qual se apóia grande
parte do transporte de carga e coletivo de passageiros. Nesse sentido, utilizações adicionais
de diesel não devem ser estimuladas, independentemente de sua eventual rentabilidade.
Todavia, raramente se têm alternativas ao consumo de óleo diesel para geração de
eletricidade em sistemas elétricos isolados, particularmente os de menor porte, como as
pequenas comunidades da Região Amazônica. Isso implica em que este produto deverá
ainda ser usado por muito tempo como combustível em usinas térmicas. Razões
operacionais fazem com que ele seja ainda usado em pequena proporção nas termelétricas
a óleo combustível e a carvão mineral. Sua utilização futura para geração termelétrica
deverá ser mantida nos níveis mínimos possíveis.
O consumo do motor foi obtido usando as curvas de taxas de consumo de
combustível, a partir do valor de HR e do fator de carga calculado do motor.
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Obs: Para 18 horas de funcionamento diário o motor opera 6570 horas/ano. Os custos
relativos ao óleo lubrificante estão incluídos nos custos de manutenção.
O método adotado para análise comparativa dos investimentos foi o método exato
do custo anual equivalente por ser uma alternativa mais esclarecedora, tendo em vista que
os projetos possuem vidas úteis diferentes.
Sistema Solar:
Marca: MSX64 SOLAREX.
Características: 20 conjuntos de 40 módulos, totalizando 800 painéis de 64 W de pico.
Potência: 51,2 KW de pico.
Banco de baterias: dimensionado para 200 kwh / 8 horas (capacidade útil - ciclo diário
máximo).
Potência do Inversor: 50 KW.
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Obs.: Não foram considerados os custos de obras civis, devido à similaridade para
quaisquer dos investimentos. Da mesma forma para os materiais de interligação e suporte.
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cidades e a descrença desta sociedade local no futuro. Os estilos de vida urbano são
realmente adotados como o modo de vida futuro.
Evidencia-se, pela tabela cima, que o sistema diesel, do ponto de vista econômico,
ainda é a melhor alternativa das três estudadas.
Ocorre que, para certas regiões, a questão não pode ser somente analisada tão
somente do ponto de vista econômico, em face das peculiaridade da região, tais como as
questões sociais e ambientais provenientes das tecnologias renováveis onde fatores
econômicos são importantes mas não deveriam se sobrepor aos valores social e ambiental
das tecnologias de energia renovável. Neste caso, o empreendimento é tão satisfatório para
as necessidades básicas da faixa mais pobre da população, que o critério humanitário
deveria dar lugar ao critério econômico.
Considerando os benefícios sociais e de auto-sustentabilidade do sistema na
comunidade, o seu uso torna-se uma alternativa viável para as localidades isoladas. No
entanto, é necessário a difusão desta tecnologia para criar uma cultura desta fonte e
aumentar o poder de influência sobre aqueles que gerenciam, decidem e financiam os
recursos necessários para sua implantação.
O custo unitário da energia elétrica obtida de sistemas fotovoltaicos calculados
pelas sistemáticas propostas ainda é bastante elevado (da ordem de dez vezes), em relação
ao custo da energia elétrica fornecida, por exemplo, a usuários a nível residencial
conectados à rede elétrica convencional. O forte investimento inicial em capital torna a
disseminação do uso destes sistemas muito difícil, principalmente para os usuários de
baixa renda em locais isolados, onde o uso desta alternativa seria mais adequada.
VII – CONCLUSÃO
A energia solar é a solução para levar a eletricidade a locais onde o acesso à rede
convencional é difícil, ou o fornecimento é feito de maneira precária. É cada vez mais
utilizada para a iluminação e comunicação rural, bombeamento de água e eletrificação de
cercas para gado. Postos de saúde, em locais isolados, também se beneficiam da Energia
Solar. Com a utilização de painéis solares, é possível abastecer refrigeradores para a
conservação, dentre outros.
A energia solar é aplicável em quaisquer circunstâncias, devido à sua modularidade,
portabilidade e simplicidade de instalação.
É uma energia limpa, pois a geração, a captação, a transformação e o
aproveitamento não envolvem nenhum tipo de poluição.
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ENERGIA FOTOVOLTAICA
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Tem manutenção mínima, pois os módulos solares não sofrem nenhum tipo de
desgaste, nem consomem matéria-prima, no processo de captação da energia solar e
transformação para energia elétrica. Por isso, a manutenção se restringe apenas à realização
de limpezas, quando houver incrustações de material.
Tem vida útil prolongada e permite sua auto-suficiência energética.
ANEXO III
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Departamento Técnico-Comercial.
Informações complementares
Data de início das atividades na área de Energia Renovável: 1988.
Recursos Humanos: Graduados - 01.
Oferece cursos de Formação Básica.
Produtos e Serviços
Iluminação residencial e pública, bombeamento de água, sinalização de torres e bóias,
repetidoras de telecomunicações, recarga de baterias para cercas, veleiros,"motor-
homes".
Área(s) de atuação
Energia Solar Fotovoltaica; Iluminação Residencial; Iluminação Pública; Bombeamento
de Água; Sinalização Marítima; Telecomunicações; Cerca Elétrica
Contato/Endereço
Edson Schaewer Vieira - Engenheiro de Vendas Técnicas
Martin Jahns - Diretor
Rua Dr. João Inácio, 1116 - 2o. andar - Navegantes
90230-181 - Porto Alegre - RS - Brasil
Tel.: (051) 342-4586; (051) 337-1048 R. 21
Fax: (051)337-1811 R. 207
Informações complementares
Data de início das atividades na área de Energia Renovável: 1994
Recursos Humanos: Graduados - 03;
Produtos e Serviços
Projetos em bombeamento de água para as seguinte associações: Associação Claudino
Marques, Associação Japiense de Produtores e Associação Rural São Rafael.
Iluminação Pública, Residencial e instalação de aparelhos de TV nas seguintes
associações: Associação Comunitária dos Moradores de Serra Branca, Associação Rural
de São Rafael e prefeitura Municipal de Caruaru.
Área(s) de atuação
Brasil.
Contato/Endereço
André Luiz da Silva Leitão - Diretor
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FABRICANTES
Empresa voltada para divulgação e venda de sistemas fotovoltaicos de energia, para uso
em regiões não atendidas por energia elétrica convencional.
Informações complementares
Recursos Humanos: Graduados - 01 ; Nível médio - 01 ; Outros (Auxiliar Técnico) - 01
Produtos e Serviços
Projetos de iluminação residencial, iluminação pública, bombeamento de água, telefonia
rural, recepção de TV e refrigeração, em áreas rurais.
Área(s) de atuação
Energia Solar Fotovoltaica; Iluminação Residencial; Iluminação Pública; Bombeamento
de Água; Telefonia Rural; Recepção de TV; Refrigeração; Eletrificação Rural.
Contato/Endereço
Domingo Ferreira de Dios - Gerente
Aluízio José Daou Jr. - Projetista
Estrada do Contorno, 555 - Japiim
69068-030 - Manaus - AM - Brasil
Tel.: (092) 237-4200 Fax: (092) 237-4200
Informações complementares
Data de início das atividades na área de Energia Renovável: Agosto de 1994
Recursos Humanos: Graduados - 01; Nível Médio - 01; Mestres - 02.
Cursos: Técnico de Instalação em Sistemas Fotovoltaicos (em Formação).
Produtos e Serviços
Projetos em escolas, postos de saúde, telefonia rural, residências (iluminação),
bombeamento de água, iluminação pública, etc
Área(s) de atuação
Exclusivamente no projeto, instalação e comercialização de sistemas fotovoltaicos.
Contato/Endereço
Marcos Negreiros - Sócio
Leonardo Rodrigues - Gerente Técnico
R. Pereira Filgueiras, 1220 - Centro
60160-150 - Fortaleza - CE - Brasil
Tel.: (085) 254-7913, Fax: (085) 254-7913
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ENERGIA FOTOVOLTAICA
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Informações complementares
Data de início das atividades na área de Energia Renovável: Fevereiro de 1995.
Recursos Humanos: Graduados - 02.
Produtos e Serviços
Fabricação de aquecedor solar. Projeto, desenvolvimento e comércio de sistemas
fotovoltaicos industriais, residenciais e rurais.
Área(s) de atuação
Aquecimento solar e sistemas elétricos fotovoltaicos.
Contato/Endereço
Eng. Paulo de Assis Vieira - Diretor Comercial
Eng. Francisco de Assis Vieira Jr. - Diretor Administrativo
Rua Alagoas, 1314 sala 607 Funcionários
30130-000 - Belo Horizonte - MG - Brasil
Tel.: (031) 281-7330 Fax: (031) 281-4577
Kwell-4
Informações complementares
Data de início das atividades na área de energia fotovoltaica: Janeiro de 1991
Recursos Humanos: Graduados - 04; Doutores - 01.
Oferece cursos de Energia Solar.
Publicações editadas
Photovoltaic Technology and System Design Training Manual/Technical Aprendix.
Área(s) de atuação
Hidrogeração/Turbogeração
Contato/Endereço
Rudy Muller e Jorge Luis J. Purgly - Gerente/Sistemas Fotovoltaicos
Mário Sérgio Cassoli Dias - Engenheiro
Av. Mutinga, 3650 - Pirituba
05110-901 - São Paulo - SP
Tel.: (011)836-2562/836-2693 Fax.:(011)836-2851/2812/2176
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Informações complementares
Data de início das atividades na área de Energia Renovável: 1976.
Assuntos Específicos
Fornecimento de módulos
Endereço/Contato
Gecimar de Souza - Chefe IRP/EXP
Av. Paulista, 949 - 13o. andar - Centro
CP: 3239 - CEP 01311-917 - São Paulo- SP
Telefone: (011)3179-4894/4800 - Fax: (011)3179-4921
VIII - BIBLIOGRAFIA:
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