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TORRE DE RESFRIAMENTO
Elaborado por:
LUANDA
2019
1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA ...................................................................................................... 5
PARTE EXPERIMENTAL ................................................................................................................. 6
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ................................................................................................. 6
ESQUEMA DE APARELHAGEM ................................................................................................. 6
Descrição dos componentes .......................................................................................................... 7
PROCEDIMENTOS ........................................................................................................................ 9
RESULTADOS E DISCURSÕES ................................................................................................. 10
CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 22
Bibliografia ........................................................................................................................................ 24
ANEXOS ........................................................................................................................................... 25
2
INTRODUÇÃO
Os métodos para expor a água à corrente de ar são numerosos, tendo cada um suas
vantagens específicas que devem ser consideradas de acordo com a aplicação e o rendimento
requeridos em cada caso. (Leite, 2014)
Uma primeira classificação pode ser feita em função da forma com que a água é distribuída
para se obter um bom contato com o ar ascendente. Existem dois métodos básicos: estender a água
em finas camadas sobre superfícies ou produzir gotas através do choque da água em sua queda
como mostra a Figura. (Leite, 2014)
3
Ilustração 1 Sistemas de distribuição de água
O enchimento nas torres tem como missão acelerar a dissipação de calor. Isto é conseguido
aumentando-se o tempo de contato entre a água e o ar, favorecendo a presença de uma ampla
superfície húmida mediante a criação de gotas ou películas finas. O enchimento deve ser um bom
transmissor de calor, deve oferecer pouca resistência a passagem de ar, proporcionar e manter uma
distribuição uniforme de água e de ar durante todo o tempo de vida da torre”. (Leite, 2014)
Uma segunda classificação é a que se baseia no fluxo relativo entre as correntes de água e ar.De
acordo com esse critério tem-se:
4
Uma terceira classificação de torres de resfriamento quando ao seu método de transferência de
calor. Elas podem ser: secas, húmidas ou mistas. (Sampaio, 2013)
Quando falamos da troca de calor seca (ou também chamado de circuito de sistema fechado
pelo fato do fluido a ser refrigerado permanecer em sistema fechado), não há contato direto entre os
dois fluidos, eles trocam calor por meio de uma superfície. (Sampaio, 2013)
Nas trocas húmidas há o contato direto dos fluidos (também chamado de sistema aberto).
Esse sistema de troca húmida utiliza o princípio do resfriamento evaporativo (responsável pela
maior parte da troca de calor). Nas torres de resfriamento húmido, a água quente é levada para a
torre no ponto de aspersão e desce através de “enchimentos” para a parte inferior. Durante a queda,
a água entra em contato com uma corrente de ar que troca calor tanto de forma sensível como
latente. Durante a troca de calor, parte da água evapora, aumentando a umidade relativa do ar. Os
“enchimentos” têm a função de acelerar esta troca de calor da água com o ar, aumentando a
superfície de contato entre eles por meio de formação de gotas (ou gotículas) ou filmes de água. No
contato desse ar com a água teremos troca de calor sensível e latente, entretanto o principal
fenômeno da troca de calor é do calor latente da evaporação da água, onde há mais energia
dissipada pela água no o ar. Parte da água torna-se vapor d’água e é dissipada junto com o ar para a
atmosfera. Além da perda de água pelo vapor, temos a perda pelo arrasto de pequenas gotículas de
água pelo ar. Para amenizar esta perda, são utilizados “eliminadores de gotas”. Sua função é reter
estas pequenas gotas arrastadas pela corrente de ar. (Sampaio, 2013)
No tipo misto ou híbrido (também chamado de circuito fechado por não envolver contato
com o fluido a ser refrigerado) o processo é semelhante ao sistema seco, porém há a aplicação de
água (de outra fonte) nos trocadores de calor para se utilizar o princípio do resfriamento
evaporativo.” (Sampaio, 2013)
OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA
5
PARTE EXPERIMENTAL
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
ESQUEMA DE APARELHAGEM
Unidade fixa de torre de resfriamento (WL 320). (1) ventilador radial, (2) camara de ar, (3) tanque
de água com aquecedor, (4) válvula de drenagem para o tanque de água, (5) bomba, (6) bypass com
válvula de esfera, (7) filtro de água,(8) válvula de drenagem para o tanque de alimentação, (9)
válvula reguladora, (10) sensor de temperatura, (11) medidor de vazão,(12) tanque de alimentação,
(13) tampão de drenagem,(14) mangueira de conexão, (15) eliminador de humidade, (16) bocal de
pulverização, (17) sensor de temperatura/humidade, (18) sensor de temperatura para a água, (19)
capa, (20) coluna de resfriamento (arrefecimento), (21) conexão para sensor de tempo/humidade,
(22) conexão para sensor de tempo/humidade, (23) tomada de termopar para módulo add-on, (24)
monitores digitais, (25) interruptor para aquecedor, (26) interruptor principal, (27) interruptor para o
ventilador, (28) interruptor para a bomba, (29) conexão para medição de pressão, (30) válvula
butterfly.
6
Descrição dos componentes
7
6. Eliminador de umidade: O eliminador de umidade no ar da torre de resfriamento tomada
consiste em um tipo de lã de filtro, que impede que as gotas de água levadas junto com o
fluxo de ar de escapar no topo da torre. As gotículas estão presos nas fibras e recuam. Isso
minimiza a perda de água.
7. Aquecedor : A carga de resfriamento é gerada por um aquecedor, que é instalado no tanque
de água. O aquecedor pode ser ajustado para 3 níveis. Esses níveis rendimento das seguintes
capacidades de aquecimento: Nível 1: 0,5 kW; Nível 2: 1,0 kW; Nível 3: 1,5 kW. Os
seguintes horários são necessários para aquecer a água no depósito de água (capacidade 6 l)
de 20 ° C a 40 ° C: Nível 1: aprox. 17 minutos; Nível 2: aprox. 8 minutos; Nível 3: aprox. 6
minutos.
8. Ventilador: Um ventilador radial é usado para gerar o fluxo de ar. Isto é flange montado
pode ser regulado usando uma válvula de borboleta entre o ventilador radial e a câmara de
8
PROCEDIMENTOS
3. Ligou-se os sensores:
6. Ligou-se o PC
8. Ligou-se o ventilador
9. Ajustou-se o fluxo de ar
9
RESULTADOS E DISCURSÕES
Através dos dados obtidos experimentalmente, foi possível desenvolver a seguinte tabela:
Duração do Experimento_1
Experimento: 1020 min Tipo 3-200 [ ]
PHI1, Humedad relativa 1 % 60.7367 61.2733 61.4803 61.3067 61.6120
PHI2, Humedad relativa 2% 58.3183 56.5333 58.3413 58.5453 58.3657
T1, Temperatura 1 degC 30.6523 26.9142 27.1818 26.8707 26.8872
T2, Temperatura 2 degC 47.8095 42.1575 47.1047 45.9348 45.7058
T3, Temperatura 3 degC 25.5040 26.1887 25.7653 25.8733 25.9747
T4, Temperatura 4 degC 29.9373 28.7040 38.4960 38.5873 37.5447
T5, Temperatura 5 degC 25.2453 25.1553 24.8973 24.5387 24.2400
T6, Temperatura 6 degC 36.6307 36.5260 37.2093 36.8353 36.3000
dV/dt, Flujo volumétrico l/h -0.1080 25.7520 29.3640 30.2664 28.6824
dp, Presión diferencial Pa 1.5033 17.7833 18.6467 18.5433 18.5600
h1, Entalpia 1 kJ/kg 74.0759 61.9316 62.8942 61.8151 62.0437
h2, Entalpia 2 kJ/kg 157.8295 120.1822 153.0221 145.6539 143.8604
x1, humedad absoluta 1 g/kg 16.9013 13.6612 13.9303 13.6331 13.7161
x2, humedad absoluta 2 g/kg 42.3719 30.1492 40.8096 38.4493 37.8509
v1, Volumen especifico 1 m^3/kg 0.8840 0.8687 0.8698 0.8685 0.8687
v2, Volumen especifico 2 m^3/kg 0.9712 0.9366 0.9668 0.9598 0.9583
Tf1, Temperatura húmeda 1°C 24.5145 21.3393 21.6065 21.3066 21.3699
dml/dt, Flujo másico Aire kg/s 0.0054 0.0189 0.0190 0.0190 0.0190
dVl/dt, Flujo volumétrico Aire 18.8274 63.5886 66.1570 65.7354 65.7116
m^3/h
Ql, Capacidad frigorífica Aire W 451.0023 1098.6139 1713.1532 1594.9407 1558.4366
z, Anchura de zona frigorífica K 4.6920 3.5487 13.5987 14.0487 13.3047
Qw, Potencia calorífica Agua W -0.5897 106.3522 464.7100 494.8417 444.1094
a, Distancia del límite de 0.7308 3.8161 3.2909 3.2321 2.8701
enfriamiento K
ETA, coeficiente de enfriamiento 0.8652 0.4818 0.8052 0.8130 0.8226
dmw/dt, Pérdida de agua kg/h 0.4938 1.1195 1.8393 1.6996 1.6550
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Tabela 2 Dados teóricos
Duração do Experimento_1
Experimento: 1020 min Tipo 3-200 [ ]
PHI1, Humidade relativa 1 % 58.5 59.4 59.8 60.3 60.4
PHI2, Humidade relativa 2% 57.0 56.0 56.0 56.2 56
T1, Temperatura 1 degC 29.5 27.9 27.5 27.2 26.0
T2, Temperatura 2 degC 45.0 46.9 47.2 47.2 47.5
T3, Temperatura 3 degC 25.6 25.7 25.8 26.0 26.2
T4, Temperatura 4 degC 32.3 37.8 37.7 36.5 37.3
T5, Temperatura 5 degC 24.1 24.6 24.6 24.4 24.2
T6, Temperatura 6 degC 36 36 38 37 36
dV/dt, Fluxo volumétrico l/h 24 27 27 29 29
dp, Pressão diferencial Pa 6 6 6 6 6
h1, Entalpia 1 kJ/kg 67 67 62 62 60
h2, Entalpia 2 kJ/kg 135 148 150 150 155
x1, humidade absoluta 1 g/kg 14.8 15 13.9 14 13.8
x2, humidade absoluta 2 g/kg 34.4 38.5 38 38 38.5
v1, Volume especifico 1 m^3/kg 0.877 0.877 0.855 0.855 0.851
v2, Volume especifico 2 m^3/kg 0.911 0.911 0.930 0.930 0.926
Tf1, Temperatura húmida 1°C 15.5 19 19.7 20 21.5
dml/dt, Fluxo mássico Aire kg/s 0.0054 0.0189 0.0190 0.0190 0.0190
dVl/dt, Fluxo volumétrico Aire 18.8274 63.5886 66.1570 65.7354 65.7116
m^3/h
Ql, Capacidade frigorífica Aire W 451.0023 1098.6139 1713.1532 1594.9407 1558.4366
z, Anchura de zona frigorífica K 8.2 13.2 13.1 12.1 13
Qw, Potencia calorífica Agua W 228.7 414.2 411.08 407.8 441.5
a, Distancia del límite de 5.4 3.3 2.9 2.8 1.8
enfriamento K
ETA, coeficiente de enfriamento 0.488 0.73 0.73 0.73 0.829
dmw/dt, Pérdida de agua kg/h 0.131 0.176 0.181 0.193 0.199
11
No sistema de resfriamento em estudo verificou-se as seguintes situações:
A partir dos valores da potência calorifica pode-se verificar a rapidez com que o calor é
trocado entre a água e o ar ao longo do processo.
A medida que a humidade relativa do ar aumenta-se, a perda de carga da água também aumentava,
pois uma grande quantidade de água foi absorvida (transferência de massa) pelo ar durante o
processo.
12
Para fins comparativos entre os parâmetros fornecidos pelo painel e pelo software
construiu-se a tabela abaixo, onde foi-se a busca do erro percentual, as médias de cada parâmetro
para se ter uma ideia a disparidade entre os valores.
13
Tabela 4 Dados do software
Duração do Experimento_2
Experimento: 1020 min Tipo 5 [ ]
14
Tabela 5 Dados teóricos
Duração do Experimento_2
Experimento: 1020 min Tipo 5 [ ]
15
A torre de resfriamento do tipo 5, apresenta o mesmo comportamento que a do tipo 3.
1. Houve um aumento da humidade relativa, o que indica uma grande quantidade de água
existente no ar (saturado), e que o ar não está sendo mais capaz de absorver este elemento.
16
Tabela 7 Dados do Software
Duração do Experimento_3
Experimento: 1020 min Tipo 4 [ ]
17
Tabela 8 Dados teóricos
Duração do Experimento_3
Experimento: 1020 min Tipo 4 [ ]
18
A torre do tipo 4, apresentou o mesmo comportamento que as outras torres.
57,18 0,194932
T1, Temperatura 1 degC 30,027 29,76 0,8892
T2, Temperatura 2 degC 44,52006 46,96 -5,48054
T3, Temperatura 3 degC 25,37508 25,46 -0,33466
T4, Temperatura 4 degC 36,8368 34,48 6,39795
T5, Temperatura 5 degC 26,73824 23,34 12,70929
T6, Temperatura 6 degC 35,13706 35,2 -0,17913
dV/dt, Fluxo volumétrico l/h 21,897 28,4 -29,6981
dp, Pressão diferencial Pa 5,11266 17 -232,508
h1, Entalpia 1 kJ/kg 72,94592 68 6,780256
h2, Entalpia 2 kJ/kg 132,999 99,1 25,48815
x1, humidade absoluta 1 g/kg 16,70902 13,48 19,32501
x2, humidade absoluta 2 g/kg 34,83072 54,54 -56,5859
v1, Volume especifico 1 m^3/kg 0,8819 0,8752 0,759723
v2, Volume especifico 2 m^3/kg 0,95036 0,912 4,036365
Tf1, Temperatura húmida 1°C 24,142 17,2 28,75487
dml/dt, Fluxo mássico Aire kg/s 0,00984 0,00984 0
dVl/dt, Fluxo volumétrico Aire m^3/h 33,6401 33,6401 0
Ql, Capacidade frigorífica Aire W 693,0156 693,0156 0
z, Anchura de zona frigorífica K 10,09854 11,14 -10,313
Qw, Potencia calorífica Agua W 365,8753 367,8364 -0,536
a, Distancia del limite de esfriamento K 4,00504 6,42 -60,298
ETA, coeficiente de esfriamento 1,19638 0,643 46,25453
dmw/dt, Perdida de agua kg/h 0,6479 1,874 -189,242
19
Nas tabelas de comparação entre os dados do Painel e o software, verificar-se erros pequenos
compreendidos entre 0-8,2% quando comparamos as humidades relativas (1 e 2), as temperaturas
de entrada e saída de cada fluido e o fluxo volumétrico, as temperaturas húmidas, e as humidades
absolutas 1.
20
1. A torre 4 apresentou maio variação de humidade relativa e de temperatura em relação as
em relação as torres 3 e 5. O que nos leva a pensar que a maior parte do calor da água foi
absorvida pelo ar. E a torre 3 apresentou maiores valores em relação a torre 5. O que
não vai de acordo com a literatura, pois a torre do tipo 5 tem maior altura , e por ser
maior aumentaria o tempo de contacto entre os fluidos o que implica maiores valores de
humidade.
2. O coeficiente de resfriamento foi também analisado, os valores acima nos indicam que a
torre do tipo 5 teve maior poder de arrefecimento, o que não se fez sentir no
abaixamento da temperatura da água. Pois analisando as diferenças de temperaturas
verifica-se que a torre do tipo 54 teve maior poder de arrefecimento.
21
CONCLUSÃO
Ao comparar-se os valores teóricos ou calculados com os fornecidos pelo software obtém-se erros
quando comparamos os parâmetros, erros pequenos na faixa 0-8,3% e grandes na faixa 14-
486,82%, e associa-se esses erros aos seguintes fatores :
Os tipos de torres de resfriamento usados no processo são grandemente influenciados pelo tempo de
contacto entre os fluidos. Este facto deve-se a altura da torre, os valores da carga térmica, da
temperatura de bulbo húmido, coeficiente de resfriamento e a quantidade de água evaporada são
parâmetros indispensáveis na selecção das torres de resfriamento. E verificou-se isso quando
comparamos a torre do tipo 4 com a tipo 3, e houve uma discordância quando comparamos a do
tipo 4 com a do tipo 5, pois o que esperava é que a do apresenta-se maior poder de arrefecimento.
22
23
Bibliografia
Dossat, R. J. (1994). Princípios de Refrigeração . SP: Ed. Hemus Limitada: Eng° Raul Peragallo
Torreira .
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ANEXOS
3. Coeficiente de resfriamento
7. Capacidade de arrefecimento do ar
25
26