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Lições pratica da parábola dos talentos

No Monte das Oliveiras, Cristo pregou um sermão sobre o Seu segundo


advento ao mundo. Este sermão foi motivado pela pergunta feita pelos
discípulos: “Dize-nos quando” (Mt. 24:3). Eles estavam pedindo uma data sobre
o Seu retorno e o fim de todas as coisas.

Jesus não apresentou uma data, mas especificou certos sinais que se
manifestariam quando Sua vinda estivesse próxima, e orientou os discípulos
que vigiassem e estivessem preparados. Novamente repetiu a advertência:

“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do
homem há de vir” (Mt. 25:13).

Mostrou então, o que significa aguardar Sua vinda. O tempo não deve ser
gasto em vigilância ociosa, mas em trabalho diligente. Essa lição Ele ensinou, a
partir de uma série de parábolas, inclusive a dos talentos, que é o nosso tema
de hoje.

O QUE É TALENTO?
Na Palestina, o talento não era uma moeda e sim uma medida de peso;
de maneira que o valor do talento dependia se era de cobre, ouro ou prata. Um
talento de ouro era o equivalente ao salário de cerca de 6 mil dias de trabalho.
(Comentário da Bíblia de Estudo Andrews, pág. 1273). Equivale a R$ 176 mil
reais.

O homem que partiu para longe representa Cristo, que, ao proferir esta
parábola, estava prestes a partir da Terra para o Céu. Os “servos”, ou escravos,
da parábola, representam os seguidores de Cristo.

Não somos de nós mesmos. Fomos...


“...comprados por bom preço” (1 Cor. 6:20), não “com coisas corruptíveis,
como prata ou ouro..., mas com o precioso sangue de Cristo” (1 Pd 1:18, 19).

Todos os homens foram comprados por este infinito preço. Derramando toda a
riqueza do Céu neste mundo, dando-nos todo o Céu em Cristo, Deus adquiriu à vontade,
as afeições, a mente, a alma de todo ser humano.
Crentes ou incrédulos, todos os homens são propriedade do Senhor. Todos são
chamados para Seu serviço, e todos deverão, no grande dia do Juízo, prestar contas da
maneira em que respondem a esta reivindicação.

Os seguidores de Cristo foram redimidos para ser úteis ao próximo. Tão certo como
nos está preparado um lugar nas mansões celestes, há também um lugar designado aqui
na Terra, onde devemos trabalhar para Deus.

Podemos ver nessa parábola 7 pilares da Administração cristã dos recursos:

1º O PILAR DA PROPRIEDADE

“E, também, será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus
servos e confiou-lhes os seus bens.” (Mateus 25:14)

Tudo o que tenho pertence a Deus. “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que
nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1).

Não há fidelidade sem a compreensão desse princípio. Muitas vezes,


consideramos a mordomia simplesmente como uma questão de dar a Deus,
mas esse aspecto é secundário.

Antes de podermos dar, devemos possuir e, antes de possuirmos, devemos


receber. Portanto, mordomia é, em primeiro lugar, receber os dons bons e
generosos de Deus.

E uma vez recebidos, esses dons não devem ser usados somente para nosso
próprio bem. Eles também devem ser usados para o benefício dos outros e,
finalmente, para a glória de Deus, o doador. O mordomo precisa de uma mão
aberta para receber de Deus e depois uma mão ativa para dar a Deus e aos
outros.

2º O PILAR DA CONFIANÇA

“A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com
sua capacidade.” (Mateus 25:15) Deus nos emprestou os recursos financeiros.
Alguém disse, certa vez, que fidelidade não é uma questão de quanto do meu
dinheiro eu darei a Deus, mas quanto do dinheiro de Deus eu guardo para mim.

“Deus confia aos homens recursos e dá-lhes a capacidade de ganhar riquezas.


Umedece o solo com o orvalho do céu e com a chuva que refresca. Dá a luz do
Sol que aquece a terra, despertando para a vida as coisas da natureza e
fazendo com que floresçam e produzam fruto. E requer a devolução do que Lhe
pertence.” (Parábolas de Jesus, 230)

3º O PILAR DA RESPONSABILIDADE

“Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com
eles.” (Mateus 25:19)

Chegará o dia em que Deus fará uma auditoria dos recursos que nos
emprestou.

Deus dá diferentes dons aos homens. Um homem recebeu cinco talentos, outro
dois e o outro um. Os talentos, conquanto poucos, devem ser empregados.

A questão que mais nos interessa não é: “Quanto recebi?”, mas: “O que faço
com o que tenho?”. Deus jamais exige do homem habilidades que este não
possui, mas exige que empregue a fundo as habilidades que tem.

Os homens não são iguais quanto a seus talentos, mas podem ser iguais em
seu esforço. A parábola nos diz que qualquer que seja o talento que possuamos,
grande ou pequeno, devemos entregá-lo para servir a Deus.

4º O PILAR DO USO SÁBIO


“Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que,
quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros.” (Mateus 25:27)

Devo usar sabiamente os recursos de Deus. Como mordomos fieis, devemos


usá-lo para a honra e glória de Deus.”

O dinheiro tem uma enorme capacidade de nos tornar egoístas. Usado de


maneira egoísta, tira-nos a capacidade de enxergar os outros.

5º O PILAR DA MOTIVAÇÃO

“Por fim, veio o que tinha recebido um talento e disse: Eu sabia que o senhor é
um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por
isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe
pertence.” (Mateus 25:24 e 25)

Sucesso na vida é mover-se contra o medo para cumprir os propósitos de Deus.


Na parábola, o homem que recebe um castigo é aquele que se recusa a fazer
algum esforço.

O homem que recebeu um talento não o perdeu, limitou-se a não fazer nada
com ele. Inclusive, a parábola nos informa que se tivesse arriscado e o tivesse
perdido, teria sido melhor que não fazer nada com ele.

O homem que tem um só talento sempre se sente tentado a dizer: “Tenho um


talento tão pequeno, e posso fazer tão pouco com ele, que não vale a pena
provar, porque minha contribuição seria insignificante”. Mas, a condenação se
dirige àquele que, com um só talento, recusa-se a usá-lo e não quer arriscá-lo
em favor do bem comum.

6º O PILAR DA FINALIDADE

“Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas quem
não tem, até o que tem lhe será tirado.” (Mateus 25:29) O sentido desse verso
é o seguinte: Se um homem tiver um talento e o usar, é cada vez mais capaz
de fazer mais coisas com ele.
Mas, se tiver um talento, e não o usar, ele o perderá irremediavelmente. Se
tivermos alguma habilidade para fazer algo, quanto mais empreguemos essa
capacidade e esse dom, maior será o trabalho que seremos capazes de fazer.

Enquanto que, se não o usarmos, o perderemos. Isto se aplica tanto a


habilidade de tocar um instrumento, cantar, pregar, dar estudos bíblicos ou a
pensar. A vida nos ensina que a única forma de manter um dom é empregá-lo a
serviço de Deus e de nosso próximo. Se não usarmos os recursos para a
finalidade que Deus estabeleceu, o perderemos.

7º O PILAR DA RECOMPENSA
“O senhor respondeu: Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o
porei sobre o muito. Venha e participe da alegria de seu senhor.” (Mateus
25:21) Deus recompensará a boa gestão dos recursos.

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