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60º Congresso Brasileiro de Cerâmica

15 a 18 de maio de 2016, Águas de Lindóia, SP

ANÁLISE COMPARATIVA DA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À


COMPRESSÃO EM ARGAMASSAS COM PÓ DE PEDRA EM SUBSTITUIÇÃO
PARCIAL À AREIA NATURAL

FRAGAS, Tamara de (1); MACIEL, Lucas D.(2);


COELHO, Adenilson R.(3); PEREIRA, Helena R. S.(4);

(1)Graduanda em Engenharia Civil na Católica de Santa Catarina


(2)Graduando em Engenharia Civil na Católica de Santa Catarina
(3)Graduando em Engenharia Civil na Católica de Santa Catarina
(4)Doutora em Ciência e Engenharia dos Materiais na Universidade do Estado de Santa Catarina
(UDESC) e professora do curso de Engenharia Civil da Católica de Santa Catarina
E-mail: helena.pereira@catolicasc.org.br

RESUMO

O consumo de areia natural na construção civil é um dos fatores contribuintes de


danos ao meio ambiente. Frente a isso, este artigo avalia a resistência à
compressão das argamassas produzidas com os aglomerantes: cimento Portland
composto (CPII-F32) e a cal hidratada (CH-III); água e os agregados miúdos: areia
natural e fração fina do processo de britagem de rochas em substituição parcial da
areia natural através de dois métodos de ensaio. Sendo assim, analisaram-se a
resistência à compressão das argamassas com traços pré-definidos para o
assentamento e revestimento de alvenaria com a substituição parcial do agregado
pelo pó de pedra nas proporções de 0, 5, 10 e 15% em massa. As resistências
obtidas para os métodos apresentam valores conforme os requisitos para
argamassas de revestimento e assentamento. Portanto, com relação à resistência à
compressão, considera-se viável a utilização de frações finas de britagem nas
argamassas.

Palavras-Chave: Argamassas. Resistência à compressão. Frações de britagem.

1 INTRODUÇÃO

A construção civil é uma grande consumidora de materiais naturais para a


produção de materiais cimentícios como concreto e argamassa onde o consumo de
água e agregados é inevitável, sendo estes na maior parte em grandes quantidades.
As argamassas são relevantes na construção civil para o revestimento e
assentamento de paredes e tetos. A composição da argamassa simples baseia-se
na pasta aglomerante com agregado miúdo, usualmente a areia natural.

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A obtenção de areia natural para utilização na construção civil gera impacto


ambiental. A areia natural proveniente dos leitos de rios é retirada através da
dragagem dos depósitos naturais nos leitos. A extração da areia natural pode ser
realizada também através de escavações mecânicas dos solos residuais oriundos
das deformações e alterações físico-químicas ou também por desmonte hidráulico
das acumulações e sua dragagem, até o armazenamento.

A utilização exagerada da areia natural na construção civil traz impactos


ambientais relevantes como a modificação da vazão dos rios, perda aleatória da
biodiversidade no local e o assoreamento devido à devastação das margens. Com o
intuito de minimizar a utilização da areia natural para evitar futuros danos ao meio
ambiente, este trabalho pretende estudar a utilização do pó de pedra em
argamassas de assentamento e revestimentos de paredes e tetos.

Muitos pesquisadores estudam a utilização de frações finas de britagem em


materiais cimentícios como Cuchierato (2000), Topçu e Ugurlu (2003), Bosiljkov
(2003), Almeida e Silva (2005) e Alves o Souza (2007).

Sabe-se que as argamassas possuem diversas propriedades que devem ser


analisadas quando utilizadas. No entanto, o objetivo deste trabalho é analisar o
comportamento das argamassas de assentamento com a utilização parcial do pó de
pedra em relação resistência à compressão axial.

Nas alvenarias estruturais as propriedades mecânicas tem significativa


importância e existem vários fatores que influenciam a resistência mecânica das
argamassas, como a proporção dos componentes, o fator água/cimento, as
condições de cura e a metodologia de ensaio para a determinação das
propriedades.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 DOSAGEM DAS ARGAMASSAS

Para a formulação das argamassas foi utilizado um traço já pré-fixado


sugerido pela literatura (ver Quadro 1). Houve variações na composição do
agregado miúdo no qual a areia natural foi substitutida por pó de pedra nas
proporções 0%, 5%,10%,15%.

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Quadro 1– Traços recomendados por algumas entidades normalizadoras


Traço em volume
Tipo de argamassa Referências
Cimento Cal Areia
NBR 7200
Revestimento 1 2 9 a 11
(ABNT, 1982)
Alvenaria em contato com o
1 0-1/4
solo
Alvenaria sujeita a esforços 2,25 a 3 x
Alvenaria 1 ½ ASTM
de flexão (volume de
estrutural C270
Uso geral, sem contato com cimento + cal)
1 1
o solo
Uso restrito, interno/baixa
1 2
resistência
Fonte: Caraseck, 2007

A escolha do traço em volume foi 1:1:5 (cimento: cal: areia) é adequada para
argamassa de revestimento de alvenaria estrutural de uso geral, sem contato com o
solo. A quantidade de água foi determinada conforme o preparo da argamassa para
que a mesma atingisse a característica plástica.

A partir do traço em volume foi determinado o traço em massa de argamassa


com a dosagem dos seguintes materiais: cimento Portland composto CP-II F32, cal
hidratada CH-III e agregado miúdo. Os valores obtidos para os traços em massas
são apresentados na Tabela 1. Após a definição do traço 1:0,67:6,98
(cimento:cal:areia natural) foi possível definir os traços 1:0,67:6,63:0,35
(cimento:cal:areia natural:pó de pedra) para argamassa com 5% de pó de pedra,
1:0,67:63,25:0,69 (cimento:cal:areia natural:pó de pedra) para argamassas com 10%
de pó de pedra e 1:0,67:5,93:1,05 para argamassas com 15% de pó de pedra.

Após a obtenção das dosagens em massa, os valores foram multiplicados por


200, para utilizar o espaço máximo da cuba do misturador mecânico de argamassa.
A quantidade de água adicionada para todas as misturas foi 350 ml.

Tabela 1 - Traços em massa das argamassas


Porcentagem de brita (%) Traço em massa (g) Traço multiplicado por 200 (g)
0 1: 0,67: 6,98 200,00: 133,40: 1395,60
5 1: 0,67: 6,63: 0,35 200,00: 133,40: 1325,80: 69,80
10 1: 0,67: 63,25: 0,69 200,00: 133,40: 1265,00: 139,60
15 1: 0,67: 5,93: 1,05 200,00: 133,40: 1186,30: 209,30
Fonte: Autores, 2015

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2.2 PROCEDIMENTOS DA MISTURA E DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE


CONSISTÊNCIA

O preparo da mistura e a determinação do índice de consistência deve seguir o


procedimento descrito da norma brasileira NBR 13276 (ABNT, 2005). As misturas de
argamassa com a cal hidratada e água devem ser preparadas com antecedência de
24 horas. No período de 4 minutos foi misturado em velocidade baixa no recipiente
do misturar mecânico, areia natural, pó de brita e cal hidratada nas quantidades já
definidas. O conjunto de argamassa e recipiente foi pesado para posterior acréscimo
de água correspondente a perda por evaporação, retornando a quantidade inicial de
água. Após 24 horas, foi adicionado o cimento e a argamassa foi misturada durante
4 minutos no misturador mecânico.

Após a preparação da argamassa, foi determinado o índice de consistência. A


argamassa foi inserida em um molde tronco-cônico em três camadas e foi aplicado
em cada camada, 15, 10 e 5 golpes respectivamente com o auxílio de um soquete.
Retirado o molde, foram efetuados 30 golpes mecânicos na mesa de consistência
com acionamento elétrico. Realizado a última queda na mesa, foi medido com o
uma régua metálica o diâmetro do espalhamento do molde tronco – cônico. O
resultado do índice de consistência é a média de 3 valores medidos em centímetros.

2.3 PRODUÇÕES DOS CORPOS DE PROVAS CILÍNDRICOS

Os equipamentos utilizados para a produção de corpo de prova cilíndricos


foram: molde de corpo de prova cilíndrico, soquete metálico, espátula, colher e
régua metálica. Após o procedimento de mistura da argamassa foram moldados 4
corpos de prova cilíndricos para cada traço de argamassa contendo as proporções
0%, 5%, 10% e 15% de pó de pedra.

A moldagem dos corpos de prova cilíndricos, foi realizada de acordo com a


determinação da norma brasileira NBR 13279 (ABNT, 1995). O preenchimento dos
corpos de prova cilíndricos (ver Figura 8) com argamassa foi realizado em 4
camadas, com o auxílio de uma espátula. Cada camada recebeu 30 golpes
homogêneos distribuídos sobre a superfície, utilizando o soquete. Por fim, foi
realizado o arrasamento da argamassa na superfície dos corpos de prova, por meio
de uma régua, deslizando sobre a borda do molde em movimentos de vaivém.

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Em seguida, os corpos de prova foram submetidos a um período de cura de


28 dias descrita pela norma citada anteriormente, ao ar livre, nas condições
ambientais do laboratório (24±4)ºC.

Figura 1 - Molde cilíndrico.

Fonte: Os autores, 2015

2.4 PRODUÇÃO DOS CORPOS DE PROVAS PRISMÁTICOS

Os equipamentos utilizados foram: régua metálica, espátula, molde para


corpo de prova prismático, soquete metálico, mesa de consistência e colher. Após a
produção da argamassa foram moldados 3 corpos de prova prismáticos (ver Figura
2) para cada tipo de mistura. O procedimento seguiu as determinações da norma
brasileira NBR 13279 (ABNT, 2005).

Os moldes prismáticos foram fixados adequadamente sobre a mesa de


adensamento e posteriormente foi aplicada uma fina camada de vaselina nas partes
internas do molde. Em cada compartimento do molde, foi colocada uma porção de
argamassa. A primeira camada de argamassa foi nivelada com uma espátula em
cada compartimento. Em seguida, foi aplicado 30 quedas através da mesa de
adensamento. Foi colocada novamente a última camada de argamassa bem
nivelada com a espátula e posteriormente foram realizadas novamente 30 quedas
através da mesa de adensamento. Os corpos de prova prismáticos foram rasados
com régua metálica.

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Em seguida, os corpos de prova foram submetidos a um período de cura, de


28 dias, descrita pela norma citada anteriormente, ao ar livre, nas condições
ambientais do laboratório (24±4)ºC.

Figura 2 - Molde prismático

Fonte: Os autores, 2015

2.5 ENSAIO DE RUPTURA DOS CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS

A determinação da resistência à compressão utilizando de corpos de prova


cilíndricos seguiu as indicações da norma brasileira NBR 13279 (ABNT, 1995). A
ruptura dos corpos de prova foi realizada com auxílio do acessório rílen como mostra
a Figura 3 no equipamento da Emic PC 200 do Laboratório de Ensaios Mecânicos
do Centro Universitário Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul.

Figura 3 - Ensaio de compressão para corpo de prova cilíndrico

Fonte: Os autores, 2015

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2.6 ENSAIO DE RUPTURA DOS CORPOS DE PROVA PRISMÁTICO

A determinação da resistência à compressão utilizando moldes de corpos de


prova prismáticos seguiu as indicações da norma brasileira NBR 13279 (ABNT,
2005). Após o procedimento de mistura foram moldados 3 corpos de prova
prismáticos para cada tipo de mistura. Estes corpos de prova foram partidos ao meio
totalizando 6 metades de corpos de prova que serão submetidos a ruptura com o
auxílio do acessório rílem no equipamento da Emic PC 200 do Laboratório de
Ensaios Mecânicos o Centro Católico de Santa Catarina de Jaraguá (ver Figura
11(a) e 11(b).

Figura 4 - Ensaio de compressão para corpo de prova prismático.


(a) (b)

Fonte: Os autores, 2015

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA

Os resultados de índice de consistência são apresentados na Tabela 2 para


cada traço de argamassa preparada.

Tabela 2 - Índice de consistência


Porcenta Argamassa com molde prismático Argamassa com molde cilíndrico
gem de Diâm. 1 Diâm. 2 Diâm. Média Desvio Diâm. Diâm. Diâm. Médi Desvio
pó de (cm) (cm) 3 (cm) (cm) Padrão 1 (cm) 2 (cm) 3 (cm) a Padrão
brita (±) (cm) (±)
(%)
0 25,40 25,20 25,70 25,44 0,17 27,00 28,00 28,00 27,66 0,47
5 26,50 26,50 27,00 26,66 0,23 29,00 29,00 28,50 28,83 0,23
10 28,50 28,50 28,00 28,33 0,23 31,00 30,00 30,50 30,50 0,41
15 29,50 29,50 29,50 29,50 0,00 29,50 30,00 30,00 29,83 0,23
Fonte: Autores, 2015

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A média dos valores obtidos para o índice de consistência indicou


argamassas plásticas e trabalháveis para a aplicação em revestimento de paredes e
tetos.

3.2 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

A tabela 3 apresenta os resultados obtidos através do ensaio de resistência à


compressão.

Tabela 3 - Resistência à compressão dos corpos de prova cilíndricos e prismáticos

Porcentagem Argamassa com molde cilíndrico Argamassa com molde prismático


de pó de brita Média da Desvio Padrão Média da Desvio Padrão
(%) Resistência à (MPa) Resistência à (MPa)
compressão compressão
(MPa) (MPa)
0 4,09 0,21 3,92 0,27
5 3,74 0,09 4,49 0,13
10 3,75 0,09 4,53 0,27
15 3,55 0,32 4,61 0,16
0 4,09 0,21 3,92 0,27
Fonte: Os autores, 2015

Os resultados apresentam valores muito próximos considerando o desvio


padrão. Estes valores estão adequados para argamassas de assentamento e
revestimento de paredes e tetos conforme os requisitos da NBR 13281 (2005).

4 CONCLUSÕES

A areia natural e o resíduo pó de pedra apresentam características favoráveis


para o uso em argamassas de assentamento e revestimento de paredes e tetos em
relação à propriedade de resistência à compressão nas proporções estudadas.
As argamassas produzidas apresentaram características de trabalhabilidade
em relação à aplicação e resultados adequados de índice de consistência.
Em relação às duas metodologias utilizadas para a determinação da
resistência à compressão é possível afirmar que não houve uma variação
considerável de resultados.

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Neste contexto, o estudo contribui para o conhecimento do uso das frações


finas residuais de britagem em argamassas de assentamento e revestimento de
paredes e tetos.

AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho foi possível devido ao apoio do PROINPES do


Centro Universitário - Católica de Santa Catarina. Os autores também agradecem a
colaboração do técnico de laboratório Robson Rosa e do tradutor Miguel Ângelo da
Silva.

REFERÊNCIAS

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ambiental para o mercado nacional de agregados. In: II SUFFIB- SEMINÁRIO: O
USO DA FRAÇÃO FINA DA BRITAGEM. São Paulo. 2005.

ALVES, J. D.; SOUZA, R. A. A. Concretos de alto desempenho com adição de finos


de micaxisto. In: 49° CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO. Bento
Gonçalves – RS. 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13279:


Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos –
Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro,
2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13281:


Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos.
Rio de Janeiro, 2005.

BOSILJKOV, V. B. SCC mixes with poorly graded aggregate and high volume of
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CARASEK, H. Argamassas. In: ISAIA, Geraldo Cechella. Materiais de Construção


Civil e Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. São Paulo: Arte
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CUCHIERATO, G. Caracterização tecnológica dos resíduos de mineração de


agregados da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), visando seu
aproveitamento econômico. 2000. 201 f. Dissertação (Mestrado em Geociências) -
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TOPÇU, I. B.; UGURLU, A. Effect of the use of mineral filler on the properties of
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ANALYSIS COMPARATIVE OF DETERMINATION OF COMPRESSIVE


STRENGTH IN MORTAR WITH STONE DUST IN PARTIAL SUBSTITUTION TO
NATURAL SAND

ABSTRACT

The consumption of natural sand in civil construction is one of the contributing factors
of environmental damage. Front of it, this paper evaluates the compressive strength
of mortars produced with binders: Portland cement (CPII-F32) and hydrated lime
(CH-III); water and fine aggregates: natural sand and fine fraction of the rock
crushing process in partial replacement of natural sand through two test methods.
Therefore, they analyzed the compressive strength of the mortar with predefined
features for nesting and masonry coating with partial substitution of the aggregate
stone dust in proportions of 0, 5, 10 and 15% by mass. The strength obtained for the
methods present values as the requirements for coating and laying mortar.
Therefore, with respect to compressive strength, it is considered feasible to use the
fine fraction crushing mortars.

Key-words: Mortars. Compressive strength. Fractions crushing.

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