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D I R E I T O A D M I N I S T R A T I V O II.

UCG
Prof. Maurício Porfírio Rosa
"Senhor, dai-me tolerância para aceitar o que não pode se mudado, dai-me
força para mudar o que deve ser mudado e, por fim, dai-me sabedoria para
discernir entre o que pode e o que não pode ser mudado"
Ementa: Estudo do Direito Administrativo envolvendo os seus agentes
e a Administração Pública no exercício de suas funções.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Curso: DIREITO
PROFESSOR: Maurício Porfírio Rosa
2011/01

Disciplina: D I R E I T O ADMINISTRATIVO II
Código CRÉDITOS PERÍODO Co-Requisito Pré-Requisito
JUR 3212 4 6º JUR 3211

EMENTA

Servidores públicos. Serviços públicos. Domínio Público. Intervenção do Estado na propriedade.


Intervenção do Estado no domínio econômico. Responsabilidade civil da administração. Controle
da Administração, com estudo de caso de forma interdisciplinar com as disciplinas do mesmo
período da matriz curricular.

OBJETIVOS: Estudo do Direito Administrativo envolvendo os seus agentes e a Administração Pública no


exercício de suas funções.
Conteúdo programático
1.1
Considerações gerais - Soberania (Limitações administrativ
1.1 Considerações gerais - sobre bens particulares, bens de ninguém, inapropriávei
1.2 Domínio público e propriedade.
domínio patrimonial 1.2 Domínio Público e domínio patrimonial
1.3– Bens públicos 1.2.1 Domínio público – em sentido amplo, é o poder de dominaç
1.3.1 Conceitos. ou de regulamentação que o Estado exerce sobre os bens do s
1.3.2 Princípios. patrimônio (os bens públicos) ou sobre os bens do patrimôn
1.3.3 Classificação privado (bens particulares) ou sobre as coisas inapropriáve
1.3.4 Afetação e individualmente , mas de fruição geral (águas, florestas faun
desafetação espaço aéreo, o patrimônio artístico histórico e cultural).
1.3.5 Aquisição. desdobra em Domínio eminente (político) e domínio patrimon
1.3.6 Administração. (jurídico).
1.3.7 Utilização. 1.3 Bens públicos
1.3.8 Alienação 1.3.1 Conceito – são todas as coisas, corpóreas e incorpóre
1.3.9 Espécies. móveis e imóveis, créditos, direitos, ações, que pertençam,
( Legislação : Dl 25 de qualquer título, às entidades estatais (União, Estados membros, D

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30/11/937 Patrimônio Hist. e Municípios), autárquicas, fundacionais e peraestatais.
Cultural e Artístico 1.3.2 Princípios *
Nacional; Dl 9.760 de 1.3.3 Classificação
05/09/946 Imóveis da a- quanto a destinação de uso:
União; L 6.383 07/12/73 I - de uso comum do povo (mares, rios estradas, ruas e praças);
Discriminatória de terras II – de uso especial, ou do patrimônio administrativo ou ainda be
devolutas da União; L patrimoniais indisponíveis ( edifícios ou terrenos aplicados
8.617 do mar territorial; L serviços ou estabelecimento público) e
8.901 Mineração; lei 9.636 III – dominicais ( do patrimônio disponível ou fiscal) objeto
Regularização, direito pessoal ou real ( ex. dinheiro).
administração e alienação b- Quanto à entidade detentora: todos integram o patrimôn
de bens da União nacional, civil e administrativamente pertencem à União, a
Estados membros, ao DF e aos municípios
1.3.4– Afetação e desafetação
1.3.4.1 Os bens públicos por serem inalienáveis, são imprescritíve
(não suscetíveis de aquisição por usucapião) e impenhoráveis (A
C.C. entidades públicas não se sujeitam à execução – mas a precatório)
CAPÍTULO III 1.3.4.2 Afetação é instituto de direito administrativo mediante
Dos Bens Públicos qual o Estado, de maneira solene, declara que o bem é integrante
domínio público. É a destinação da coisa ao uso público.
Art. 98. São públicos os 1.3.4.3 Desafetação – é a operação inversa da afetação.
bens do domínio 1.3.5 Aquisição de bens pela Administração
nacional pertencentes 1.3.5.1 A aquisição se dá por meios, contratuais e pelos mei
às pessoas jurídicas de comuns do direito privado (compra, permuta, doação, daç
direito público interno; em pagamento) e ainda
todos os outros são 1.3.5.2 Pela desapropriação, adjudicação em execução
particulares, seja qual sentença; na destinação de áreas públicas nos loteamentos
for a pessoa a que na concessão de terras devolutas
pertencerem. 1.3.6 Administração dos bens públicos ( faculdade de utilização
bens públicos segundo sua natureza e destinação e
Art. 99. São bens
obrigações de guarda, conservação e aprimoramento) impli
públicos:
em uso das vias judiciais e administrativas (Ex. em caso
I - os de uso comum do esbulho ou turbação de posse de imóvel público). Compo
povo, tais como rios, até mandado de segurança, caso o esbulho ou a turbação se
mares, estradas, ruas e efetuada por autoridade pública.
praças; 1.3.7 Utilização
1.3.7.1 Dos de uso comum – não se exige qualquer ato
II - os de uso especial, outorga é de uso livre e quase sempre gracioso e de fruiç
tais como edifícios ou pelos utentes em condições de igualdade
terrenos destinados a 1.3.7.2 Dos de uso especial – aqueles que por título individu

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serviço ou a Administração atribui a determinada pessoa para fruir (
estabelecimento da um bem público) privativamente através de:
administração federal, a – Autorização de uso – ato unilateral discricionário e precár
estadual, territorial ou pelo qual a Administração consente na prática de determina
municipal, inclusive os atividade individual incidente sobre um bem público, que n
de suas autarquias; prejudique a comunidade nem o serviço público;
b – Permissão de uso – é ato negocial, unilateral, discricionário
III - os dominicais, que precário através do qual a Administração faculta ao particular
constituem o patrimônio utilização individual de determinado bem público (com ou se
das pessoas jurídicas condições, gratuito ou remunerado por prazo determinado)
de direito público, como c – Cessão de uso – transferência gratuita de posse de um be
objeto de direito público de uma entidade ou órgão para outro, a fim de que
pessoal, ou real, de cessionário o utilize nas condições estabelecidas no respecti
cada uma dessas termo, por tempo certo ou indeterminado. (lembra o comodato).
entidades. d – concessão de uso – é o contrato administrativo pelo qual
Administração atribui a utilização exclusiva de um bem de s
Parágrafo único. Não
domínio a particular, para que o explore segundo sua destinaç
dispondo a lei em
específica. (remunerada ou gratuita) Carece de autorização legal
contrário, consideram-
licitação.
se dominicais os bens
e – concessão de direito real de uso contrato pelo qual
pertencentes às
Administração transfere o uso remunerado ou gratuito de terre
pessoas jurídicas de
público a particular, como direito real resolúvel, para que dele
direito público a que se
utilize em fins específicos de urbanização, industrializaçã
tenha dado estrutura de
edificação, cultivo ou qualquer outra exploração de interesse soci
direito privado.
Pode ser outorgada por escritura pública ou por term
Art. 100. Os bens administrativo. É transferível causa mortis e inter vivos. Reve
públicos de uso comum para a Administração se o concessionário ou seus sucessores n
do povo e os de uso derem o uso prometido;
especial são *f – enfiteuse (aforamento) pensão ou foro anual; laudêm
inalienáveis, enquanto (venda) , comisso (pena 03 anos sem pagar foro).
conservarem a sua 1.3.8 Alienação (de bens imóveis, exige autorização leg
qualificação, na forma avaliação e concorrência, não exigível nos casos de doaçã
que a lei determinar. permuta, legitimação de posse e investidura; de bens móve
– autorização legal, avaliação e leilão) – transferência
Art. 101. Os bens propriedade (venda, permuta, doação, dação em pagamen
públicos dominicais investidura, legitimação de posse, concessão de domínio).
podem ser alienados, regra é a inalienabilidade decorrendo a impenhorabilidade e
observadas as imprescritibilidade
exigências da lei. 1.3.8.1 Investidura – incorporação de área pública inservív
que não se enquadra nos módulos estabelecidos por lei pa

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Art. 102. Os bens edificação urbana ou aproveitamento para fins agropecuário
públicos não estão 1.3.8.2 Concessão de domínio (exige termo administrativo
sujeitos a usucapião. escritura pública - com transcrição no registro imobiliár
(implica na alienação do imóvel)
Art. 103. O uso comum 1.3.8.3 Legitimação de posse - é transferência de domínio
dos bens públicos pode terra devoluta ou área pública sem utilização, ocupada p
ser gratuito ou longo tempo por particular que nela se instala, cultivando
retribuído, conforme for ou levantando edificação para seu uso.
estabelecido legalmente 1.3.9 Espécies
pela entidade a cuja 1.3.9.1 terras públicas (lei municipal define o perímetro urba
administração e de resto a área rural}
pertencerem. a- rurais:
- terras devolutas, as que pertencentes ao domínio público
qualquer das entidades estatais e não se achem utilizadas pelo Pod
Público, nem destinadas a fins administrativos específicos;
- terras tradicionalmente ocupadas pelos índios;
Institutos (lembrar sobre - terrenos de marinha - 33 m ao longo dos rios navegáveis e
categorias, instituto, mar.
instituições, figuras, - terrenos acrescidos;
sistemas e o ordenamento - terrenos reservados, servidão sobre terras particulares de 15
jurídico) afins de direito marginais dos rios lagos e canais públicos;
privado: Comodato, - ilhas;
habitação, locação etc. - álveos abandonados
b- urbanas:
C.C. Art. 100. Os bens - vias e logradouros públicos (Estradas de rodagem - limitaç
públicos de uso comum administrativa de 15 m às margens)
do povo e os de uso 1.3.9.2 Águas públicas (internas e externas);
especial são a - internas - bem de domínio público, recurso natural limitado
inalienáveis, enquanto dotado de valor econômico o seu uso, salvo aproveitamen
conservarem a sua considerado insignificante, fica sujeito à outorga onerosa pelo Pod
qualificação, na forma Público;
que a lei determinar. - rios públicos (União e Estado- membro);
- Águas minerais;
- quedas d'água (distinta do solo) pertencem à União;
b - Águas externas, lei 8.617 de 04/01/993 (que banham
continente) Direito internacional
- mar territorial (art. 1º./L 8.617), 12 milhas marítimas medidas
litoral continental e insular (soberania, no leito, subsolo e espa
aéreo) são públicas de uso comum;
C.F. Art. 176. As jazidas, - zona contígua, das 12 milhas às 24 (art. 4º. L 8.617)

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em lavra ou não, e - zona econômica exclusiva, das 12 às 200 milhas (Art. 6º. da
demais recursos 8.617);
minerais e os 1.3.9.2 jazidas, Código de mineração;
potenciais de 1.3.9.3 petróleo, CNPE (Conselho Nacional de Políti
energia hidráulica Energética) e ANP (Agência Nacional do Petróleo) fim
constituem monopólio EC 9 de 10/11/95;
propriedade 1.3.9.4 minérios nucleares (urânio, rádio, plutônio e tóri
distinta da do CNEN é monopólio da União (pesquisa, lavra, comércio
solo, para efeito produção e industrialização;
de exploração ou 1.3.9.5 florestas (competência comum para legislar: da Uniã
aproveitamento, e Estados, DF e para preservar também do Município) Co
pertencem à Florestal Lei 4.471/65.
União, garantida 1.3.9.6 fauna, silvestre (domínio da União, legislar = U. E-m
ao concessionário DF). Infração de caça, hoje é crime inafiançável , punível
a propriedade do 01 a 05 anos de reclusão. Pesca (desportiva, comercial
produto da lavra. científica) violação é crime ou contravenção
§ 1º A pesquisa e a lavra 1.3.9.7 espaço aéreo (Código Brasileiro de Aeronáutica
de recursos minerais e o 7.565/86). Convenção de Chicago = "Os contratant
aproveitamento dos reconhecem que cada Estado tem completa e exclusi
potenciais a que se refere o soberania sobre o espaço aéreo acima de seu território"
"caput" deste artigo 1.3.9.8 patrimônio histórico e artístico nacional ( obr
somente poderão ser monumentos, documentos e recantos naturais) tombamen
efetuados mediante - declaração pelo Poder Público do valor histórico, artístic
autorização ou concessão paisagístico, turístico, cultural ou científico de coisas
da União, no interesse locais que, por essa razão, devam ser preservados, de acor
nacional, por brasileiros ou com a inscrição em livro próprio. O valor histórico, artístic
empresa constituída sob as cultural, científico ou ambiental é proclama
leis brasileiras e que tenha administrativamente, pode ser individual ou coletivamente.
sua sede e administração - processo ( Dec. lei 25/37) deliberação do órgão (tombamen
no País, na forma da lei, provisório) comunica-se o interessado e ao final de sessenta di
que estabelecerá as vem tombamento definitivo com averbação no registro
condições específicas imóveis. Alienação com prévia oferta à União, ao Estado ou
quando essas atividades se Município. E princípio não comporta indenização, salvo se
desenvolverem em faixa condições para a conservação do bem acarretem despes
de fronteira ou terras extraordinárias para o proprietário. Em caso de omissão
indígenas. Ministério Público poderá propor ação civil pública ou qualqu
§ 2.º É assegurada cidadão ação popular;
participação ao 1.3.9.9 proteção ambiental Lei 6.938/81 (bem de uso comu
proprietário do solo nos do povo), competência para legislar: União, E-membro e D
resultados da lavra, na aos municípios competência suplementar.

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forma e no valor que - controle da poluição, é obrigatório o estudo de impac
dispuser a lei. ambiental para instalação de obra ou atividade
C. F. - potencialmente causadora de significativa degradação do me
Art. 216. Constituem ambiente (elemento do requerimento: RIMA - relatório
patrimônio cultural impacto ambiental)
brasileiro os bens de - preservação dos recursos naturais (todos os elementos
natureza material e natureza que mantêm o equilíbrio ecológico e a vida em nos
imaterial, tomados planeta) o Poder Público deve condicionar o uso da proprieda
individualmente ou em particular para cumprimento de sua função social - é domín
conjunto, portadores de eminente. Impõem-se ao causador de danos á natureza
referência à identidade, à restauração dos elementos destruídos (L 6.938/81)
ação, à memória dos
diferentes grupos
formadores da sociedade
brasileira, nos quais se lei 8.666/93
incluem: Seção VI Das Alienações Art. 17. A alienação de bens
I - as formas de expressão; Administração Pública, subordinada ã existência de interes
II - os modos de criar, público devidamente justificados, será precedida de avaliação
fazer e viver; obedecerá as seguintes normas: I – quando imóveis, dependerá
III - as criações científicas, autorização legislativa para órgãos da administração direta
artísticas e tecnológicas; entidades autárquicas e fundacionais e, para todos, inclusive
IV - as obras, objetos, entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitaç
documentos, edificações e na modalidade de concorrência, dispensada nos seguintes caso
demais espaços destinados dação em pagamento; doação; permuta; investidura; venda a out
às manifestações artístico- órgão da Administração Pública; programas habitacionais.
culturais; § 3º. Entende-se por investidura para os efeitos desta lei: I –
V - os conjuntos urbanos e alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de ár
sítios de valor histórico, remanescente ou resultante de obra pública, área esta que se torn
paisagístico, artístico, inaproveitável isoladamente, ...
arqueológico, C. F. Bens da União
paleontológico, ecológico Art. 20. São bens da União:
e científico. I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a s
§ 1.º O poder público, com atribuídos;
a colaboração da II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, d
comunidade, promoverá e fortificações e construções militares, das vias federais
protegerá o patrimônio comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
cultural brasileiro, por III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de s
meio de inventários, domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites co
registros, vigilância, outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou de
tombamento e provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

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desapropriação, e de outras IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outr
formas de acautelamento e países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeira
preservação. excluídas, destas, as áreas referidas no art. 26, II;
§ 2.º Cabem à V - os recursos naturais da plataforma continental e da zo
administração pública, na econômica exclusiva;
forma da lei, a gestão da VI - o mar territorial;
documentação VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
governamental e as VIII - os potenciais de energia hidráulica;
providências para IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
franquear sua consulta a X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos
quantos dela necessitem. pré-históricos;
§ 3.º A lei estabelecerá XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
incentivos para a produção § 1.º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distr
e o conhecimento de bens Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administraç
e valores culturais. direta da União, participação no resultado da exploração de petról
§ 4.º Os danos e ameaças ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energ
ao patrimônio cultural elétrica e de outros recursos minerais no respectivo territór
serão punidos, na forma da plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiv
lei. ou compensação financeira por essa exploração.
§ 5.º Ficam tombados § 2.º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura,
todos os documentos e os longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira
sítios detentores de considerada fundamental para defesa do território nacional, e s
reminiscências históricas ocupação e utilização serão reguladas em lei.
dos antigos quilombos. Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
Art. 5º. LXXIII - I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e e
qualquer cidadão é parte depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes
legítima para propor obras da União;
ação popular que vise a II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no s
anular ato lesivo ao domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios
patrimônio público ou de terceiros;
entidade de que o Estado III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
participe, à moralidade IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural,
ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento
de custas judiciais e do
ônus da sucumbência;

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C. F. Curiosidade sobre a lei:
Art. 23. É competência LEI COMPLEMENTAR 95 DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998.
comum da União, dos Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração
Estados, do Distrito a consolidação das leis, conforme determina o parágra
Federal e dos Municípios: único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece
VI - proteger o meio normas para a consolidação dos atos normativos q
ambiente e combater a menciona.
poluição em qualquer de
suas formas; O presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacion
Art. 225. Todos têm direito decreta e eu sanciono a seguinte lei:
ao meio ambiente Capítulo I
ecologicamente DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
equilibrado, bem de uso Art. 1º. A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação d
comum do povo e leis obedecerão ao disposto nesta Lei Complementar.
essencial à sadia qualidade Capítulo II
de vida, impondo-se ao DAS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO, REDAÇÃO E
poder público e à ALTERAÇÃO DAS LEIS
coletividade o dever de Seção I
defendê-lo e preservá-lo Da estruturação das leis
para as presentes e futuras Art. 9º. ...
gerações. Seção II
§ 3.º As condutas e Da articulação e da redação das leis
atividades consideradas Art. 10. Os textos legais serão articulados com observância d
lesivas ao meio ambiente seguintes princípios:
sujeitarão os infratores, I – a unidade básica de articulação será o artigo, indicado pe
pessoas físicas ou abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal até o nono
jurídicas, a sanções penais cardinal a partir deste;
e administrativas, II – os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos;
independentemente da parágrafos em incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens;
obrigação de reparar os III – os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§
danos causados. seguido de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir des
utilizando-se, quando existente apenas um, a expressão “parágra
único” por extenso;
C. F. IV – os incisos serão representados por algarismos romanos,
Art. 5º. alíneas por letras minúsculas e os itens por algarismos arábicos;
XXIII - a propriedade V – o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o
atenderá a sua função subseções, a Seção; o de Seções, o Capítulo; o de Capítulos,
social Título; o de Títulos, o Livro e o de livros, a Parte:
Art. 170. A ordem VI – os Capítulos, Títulos, Livros e Partes serão grafados em letr
econômica, fundada na maiúsculas e identificados por algarismos romanos, podendo est

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valorização do trabalho últimas desdobrar-se em Parte Geral e Parte Especial ou s
humano e na livre subdivididas em partes expressas em numeral ordinal por extenso;
iniciativa, tem por fim VII – as Subseções e Seções serão identificadas em algarism
assegurar a todos romanos, grafadas em letra minúscula e postas em negrito
existência digna, conforme caracteres que as coloquem em realce;
os ditames da justiça VIII – a composição prevista no inciso V poderá també
social, observados os compreender agrupamentos em Disposições Preliminares, Gera
seguintes princípios: Finais ou Transitórias, conforme necessário.
III - função social da
propriedade;
-
2. Servidores públicos. 2.1Considerações gerais
2.1 - Considerações 2.1.1 conceito - são pessoas físicas incumbidas definitiva
gerais. transitoriamente do exercício de alguma função estatal
2.2 - Classificação.
2.3 - Competência.
organizacional.
2.4 - Institutos básicos Agentes Públicos 1- políticos
2.4.1 - Cargo. 2- honoríficos
2.4.2 - Emprego. 3- credenciados
4- delegados
2.4.3 - Função. 5- administrativo
2.4.4 - Quadro. 2.2Classificação - políticos ; honoríficos; credenciados; delegados
2.4.5 - Carreira. administrativos
2.4.5 - Classe. 2.2.1 políticos - são os componentes do governo nos seus primeir
2.5 - Direito de acesso. escalões, investidos em cargos, funções, mandatos
2.6 - Regimes jurídicos. comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegaç
2.6.1 - Condições de para o exercício de funções constitucionais (Presidente e Vi
ingresso. Concurso Presidente da República, Governadores, Prefeitos, Ministro
Público. Secretários de Estado e Municipais, Deputados, Senador
2.6.2 - Investidura. Vereadores e Membros do Judiciário, do Ministério Públic
2.6.3 - Acumulação. dos Tribunais etc.)
2.6.4 - Direitos. 2.2.1 honoríficos - são cidadãos convocados, designados
2.6.4.1 - Estabilidade. nomeados para prestar, transitoriamente , ao Esta
2.6.4.2 - Remuneração. determinados serviços, em razão de sua condiç
2.6.4.3 - Sindicalização e honorabilidade ou de sua notória capacidade, mas se
greve. qualquer vínculo empregatício, ou estatutário e, normalmen
2.6.4.4 - Aposentadoria. sem remuneração. (Jurado mesário. membro de jun
2.6.4.5 - Outros. eleitoral)
2.6.5 - Deveres. 2.2.2 credenciados - os que recebem a condição de representant
2.6.6 - Responsabilidade. da Administração.

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2.6.7 - Procedimento 2.2.3 delegados - particulares que recebem incumbência
disciplinar. Administração. )lembrar outorga e delegação)
2.7 - Vacância. 2.2.4 administrativos - aqueles que se vinculam ao Estado ou
2.8 - Servidores militares. entidades autárquicas e fundacionais por relaçõ
profissionais (não tem poder político) - respondem por se
atos culposos - são estatutários ou celetistas

C. F. 2.3 Competência organizacional, é da entidade estatal a q


Competência expressa, pertence o serviço (cada entidade estatal - União, Esta
enumerada (União e membro, DF e Municípios - é autônoma para organizar se
Municípios) serviços e seu pessoal, obedecidas as normas constitucionais
Art. 21. Compete à União: os preceitos legais (nacionais de caráter complementar).
I - manter relações com organização é feita sempre por lei (Federal, estadual
Estados estrangeiros e ... municipal).
Art. 30. Compete aos 2.3.1 da União - só encontra limites na Constituição Federal
Municípios: 2.3.2 do Estado-membro - encontra limites na Constituição e n
I - legislar sobre assuntos normas da Federação ( CP, Art. 312 a 127, 142, III, 92, I e 4
de interesse local; I; CPP, Art. 513 a 518; Seqüestro e perdimento de bens p
II - suplementar a improbidade (L 8.429); quanto a questões eleitora
legislação federal e a obrigatoriedade de declaração de bens (L 8.429 e 8.730)
estadual no que couber; 2.3.3 Municípios - os mesmos do Estado-membro
III - instituir e arrecadar
os tributos de sua 2.4 - Institutos básicos ( Art. 37 a 41 da C.F.)
competência, bem como 2.4.1- Cargo, lugar instituído por lei, com denominação própr
aplicar suas rendas, sem atribuições específicas e estipêndio correspondente para ser provi
prejuízo da e exercido na forma legal. Cargo técnico (científico); isolado; e
obrigatoriedade de prestar comissão, de chefia.
contas e publicar 2.4.2 - Emprego público, criado por lei par ser provido com
balancetes nos prazos vínculo da CLT (solução de conflitos pela Justiça Trabalhista
fixados em lei estatutários pela justiça comum - estadual e federal) .
IV ... 2.4.3 - Função, conjunto de atribuições conferida a cada catego
Competência residual profissional ou a determinados servidores para execução de serviç
Estado membro eventuais. Não existe cargo sem função mas pode existir função se
cargo.
2.4.4 - Quadro, conjunto de carreiras, cargos e funções de u
mesmo serviço.
2.4.5 - Carreira, agrupamento de classes da mesma profissão
atividade escalonados segundo a hierarquia do serviço, para aces
privativo dos titulares dos cargos que a integram (Promotor
Justiça de entrância Inicial, intermediária ou final).

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2.4.5 - Classe, agrupamento de cargos da mesma profissão co
idênticas atribuições e vencimentos (são os degraus da carreira).

2.5 - Direito de acesso Art. 37, I da C.F.: - os cargos, empregos


funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros,
forma da lei;.

2.6 - Regimes jurídicos: Estatutário, Celetista.


2.6.1 - Condições de ingresso. Concurso Público ( Art. 37, II
C.F.: a investidura em cargo ou emprego público depende
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações pa
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação
exoneração)
2.6.2 - Investidura, ocorre com a posse.
2.6.2.1 provimento de cargos - ato pelo qual se efetua
preenchimento do cargo público, com a designação de seu titul
Provimento originário e derivado.
2.6.3 - Acumulação a regra geral é a vedação de acumulaçã
Exceções Art. 37, XVI da C.F. - é vedada a acumulação remunera
de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:a)
de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor co
outro, técnico ou científico; c) a de dois cargos privativos
profissionais de saúde;
2.6.3.1 Magistrados -Art. 95, parágrafo único: I - exercer, ainda q
em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistéri
2.6.3.2 Ministério Público 128, § 5º, II, d) exercer, ainda que e
disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma
magistério;
2.6.3 Mandatos eletivos:
6.3.3.1 Regra geral - C.F. Art. 38.I - tratando-se de mandato eleti
federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, empre
ou função; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela s
remuneração; III - investido no mandato de Vereador, haven
compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu carg
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletiv

11
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inci
anterior; IV - em qualquer caso que exija o afastamento para
exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será conta
para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimen
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamen
os valores serão determinados como se no exercício estivesse.
6.3.3.2 membros do Ministério Público. Desincompatibilização se
meses antes do pleito.
2.6.4 - Direitos § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de car
público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XV
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelec
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo
exigir. Exercício do cargo e demais vantagens concedidas por lei.
2.6.4.1 - Estabilidade, garantia de permanência no serviço públic
que nomeado por concurso, em caráter efetivo, tenha transposto
estágio probatório. C.F. Art. 41. São estáveis, após três anos
efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimen
efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegura
ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenh
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estáv
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estáv
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizaçã
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade co
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servid
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional
tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para es
finalidade.
2.6.4.2 - Remuneração é o conjunto formado pelos vencimentos
vantagens pecuniárias. Teto o que percebe o Ministro o STF.
- Vencimentos - retribuição pecuniária correspondente ao padr
mais as vantagens de adicionais e gratificações
- Vencimento - padrão fixado em lei

12
- Adicionais (compensar encargos da função vantagens concedid
em razão do tempo de exercício (ATS) ou em face da nature
peculiar da função ( Ad. de Tempo integral, de dedicação plena
de nível universitário) ou regime próprio de trabalho e adicion
ou atividades insalubres
- Gratificações (compensar riscos) - vantagens em razão
prestação de serviços comuns da função em condições anorma
ou em razão de condições pessoais ou de serviço ou
2.6.4.3 - Sindicalização e greve.
2.6.4.4 - Aposentadoria (Art. 40 da C.F.) - garantia de inativida
remunerada, por invalidez permanente, compulsoriamente
voluntariamente.
- Sistema geral
- Sistema transitório.
2.6.4.5 - Outros.
2.6.5 - Deveres, de lealdade, de obediência de conduta ética
2.6.6 - Responsabilidade do servidor público:
2.6.6.1 Administrativa
2.6.6.2 Civil apenas modalidade culposa.
2.6.6.3 Criminal - por crimes funcionais (312 a 327 do CP e e
outras leis)
2.6.7 - Procedimento disciplinar devido processo legal, amp
defesa. Seqüestro e perdimento de bens

2.7 - Vacância - por exoneração ( a pedido e de ofício), p


demissão, por morte, por aposentadoria, por promoção transferênc
Extinção, é feita por lei.
2.8 - Servidores militares.
 Estatuto do Servidor Público estadual - Lei n º Lei nº 10.460,
22 de fevereiro de 1988. Estatuto dos Funcionários Públic
Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias Art. 3º
Funcionário Público, para os fins deste Estatuto, é a pess
legalmente investida em cargo, de provimento efetivo, ou e
comissão, com denominação, função, e vencimento próprios,
certo e remunerado pelos cofres públicos.
 Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o Regim
Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, d
autarquias e das fundações públicas federais.

13
C. F.
SEÇÃO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípi
instituirão conselho de política de administração e remuneração
pessoal, integrado por servidores designados pelos respectiv
Poderes.
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos dema
componentes do sistema remuneratório observará:
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade d
cargos componentes de cada carreira;
II - os requisitos para a investidura;
III - as peculiaridades dos cargos.
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas
governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidor
públicos, constituindo-se a participação nos cursos um d
requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso,
celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o dispos
no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XI
XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciad
de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo,
Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais ser
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela únic
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abon
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratór
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípi
poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneraç
dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto
art. 37, XI.
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicar
anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos
empregos públicos.
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípi
disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes
economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia
fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas

14
qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimen
modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço públic
inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carre
poderá ser fixada nos termos do § 4º.
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, d
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas su
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência
caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbr
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quan
decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ou doen
grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e proporciona
nos demais casos;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com provent
proporcionais ao tempo de serviço;
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta,
mulher, com proventos integrais; b) aos trinta anos de efeti
exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco,
professora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco,
mulher, com proventos proporcionais a esse tempo; d) aos sessen
e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, co
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de q
trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos
partir dos valores fixados na forma do § 3º:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais
tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviç
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incuráv
especificadas em lei; II - compulsoriamente, aos setenta anos
idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; II
voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos
efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efeti
em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição,
homem , e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuiçã
se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessen
anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo

15
contribuição.
§ 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de s
concessão, não poderão exceder a remuneração do respecti
servidos, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou q
serviu de referência para a concessão da pensão.
§ 3º Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessã
serão calculados com base na remuneração do servidor no car
efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da l
corresponderão à totalidade da remuneração.
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para
concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que tra
este artigo, ressalvados os casos de atividades exercid
exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde
a integridade física, definidos em lei complementar.
§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição ser
reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, a, pa
o professor que comprove exclusivamente tempo de efeti
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensi
fundamental e médio.
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos carg
acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção
mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdênc
previsto neste artigo.
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão p
morte, que será igual ao valor dos proventos do servidor falecido
ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade
data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.
§ 8º Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos
aposentadoria e as pensão serão revistos na mesma proporção e
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidor
em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e a
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormen
concedidos aos servidores em atividade, inclusive quan
decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou funç
em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para
concessão da pensão, na forma da lei.
§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal se
contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servi
correspondente para efeito de disponibilidade.
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem

16
tempo de contribuição fictício.
§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total d
proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes
acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outr
atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdênc
social, e ao montante resultante da adição de proventos
inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma des
Constituição, cargo em comissão declarado em lei de liv
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência d
servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no q
couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral
previdência social.
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comiss
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como
outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regim
geral de previdência social.
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, des
que instituam regime de previdência complementar para os se
respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, pa
o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pe
regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o a
201.
§ 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar dispo
sobre as normas gerais para a instituição de regime de previdênc
complementar pela União, Estados, Distrito Federal e Município
para atender aos seus respectivos servidores titulares de car
efetivo.
Art. 41. São estáveis, após três anos de efetivo exercício
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtu
de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude
sentença judicial transitada em julgado; II - mediante proces
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III
mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estáv
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estáv
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizaçã

17
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade co
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servid
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional
tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para es
finalidade
C.F. Emenda constitucional no. 20 de 15/12/98 - Atos de disposiçõ
transitórias: Art. 8º Observado o disposto no art. 4º desta Emenda
ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por e
estabelecidas, é assegurado o direito à aposentadoria voluntária co
proventos calculados de acordo com o art. 40, § 3º, da Constituiç
Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efeti
na Administração Pública, direta, autárquica e fundacional, até
data de publicação desta Emenda, quando o servid
cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e o
anos, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará
aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte p
cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, falta
para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior.
§ 1º O servidor de que trata este artigo, desde que atendido
disposto em seus incisos I e II, e observado o disposto no art.
desta Emenda, pode aposentar-se com proventos proporcionais
tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta p
cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, falta
para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior;
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes
setenta por cento do valor máximo que o servidor poderia obter
acordo com o caput, acrescido de cinco por cento por ano
contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, a
o limite de cem por cento.

18
§ 2º Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público
de Tribunal de Contas o disposto neste artigo.
§ 3º Na aplicação do disposto no parágrafo anterior, o magistrado
o membro do Ministério Público ou de Tribunal de Contas,
homem, terá o tempo de serviço exercido até a publicação des
Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento.
§ 4º O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Fede
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que, até
data da publicação desta Emenda, tenha ingressado, regularmen
em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na form
do disposto no caput, terá o tempo de serviço exercido até
publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete p
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que
aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício d
funções de magistério.
§ 5º O servidor de que trata este artigo, que, após completar
exigências para aposentadoria estabelecidas no caput, permanec
em atividade, fará jus à isenção da contribuição previdenciária a
completar as exigências para aposentadoria contidas no art. 40, §
III, da Constituição Federal.
Art. 9º Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado
direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecid
para o regime geral de previdência social, é assegurado o direito
aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral
previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quand
cumulativamente, atender aos seguintes requisitos:
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quaren
e oito anos de idade, se mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte p
cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, falta
para atingir o limite do tempo constante da alínea anterior.
§ 1º O segurado de que trata este artigo, desde que atendido
disposto no inciso I do caput, e observado o disposto no art. 4º des
Emenda, pode aposentar-se com valores proporcionais ao tempo
contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta p

19
cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, falta
para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior;
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a seten
por cento do valor da aposentadoria a que se refere o cap
acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere
soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cent
§ 2º O professor que, até a data da publicação desta Emenda, ten
exercido atividade de magistério e que opte por aposentar-se
forma do disposto no caput, terá o tempo de serviço exercido até
publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete p
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que
aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício
atividade de magistério.

3. Serviços públicos 3.1 Evolução e conceito


3.1 - Conceito. Evolução 3.1.1 Evolução - Civilização, proposta política, peculiaridades
3.2 - Distinção entre cada nação
serviço público e atividade 3.1.2 conceito, é o prestado pela Administração ou por se
econômica delegados, sob normas e controles estatais para satisfaz
3.3 - Princípios necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simpl
3.4 - Classificação conveniência do Estado (sentido orgânico, órgãos; material, funçã
3.5 - Competência tarefa; e formal, atividade)
3.6 - Formas de prestação 3.2 - Distinção entre serviço público e atividade econômica
3.6.1 - Execução 3.3 - Princípios: da permanência; da generalidade; da eficiência;
centralizada modicidade e da cortesia
3.6.2 - Execução 3.4 - Classificação:
descentralizada. Outorga e 3.4.1 quanto a essencialidade: Públicos e de utilidade pública;
delegação 3.4.2 quanto a adequação: próprios e impróprios;
3.6.2.1 - Pessoas jurídicos 3.4.3 quanto a finalidade: administrativos e industriais;
de direito público 3.4.4 quanto aos destinatários: gerais ( uti universi) e individuai
3.6.2.2 - Pessoas jurídicas uti singuli)
de direito privado 3.5 - Competência da União: (privativos - C.F. Art. 21, comuns C
3.7 - Convênios e Art. 23); do Estado-membro - competência residual e do Municíp
consórcios C.F. Art. 30 e DF C.F. Art. 32. § 1º.
3.8 - Direitos dos usuários 3.6 - Formas de prestação
3.9 - Suspensão da 3.6.1 - Execução centralizada é a que o Poder Público (Uniã
prestação Estados, Municípios, Distrito Federal), presta por seus própri
3.10 - Contraprestação. órgãos em seu nome e sob sua exclusiva responsabilidade
3.6.2 - Execução descentralizada. Outorga e delegação
3.6.2.1 Execução descentralizada é a que o Poder Público transfe

20
sua titularidade ou apenas sua prestação por outorga ou delegaç
para autarquias, fundações, entidades paraestatais, empres
privadas ou particulares individualmente.
3.6.2.2.1 - Pessoas jurídicos de direito público. autarquias
fundações públicas
a- Autarquias - entes administrativos autônomos, criados por
específica, com personalidade jurídica de direito público intern
patrimônio próprio e atribuições estatais específicas. Criaçã
bens e rendas, atos dos dirigentes, contratos, pessoal, privilégi
e controle;
b- fundações - universalidade de bens personalizada em atenção
um fim que lhe da unidade
3.6.2.2.2 - Pessoas jurídicas de direito privado
a- Entidades paraestatais, pessoas jurídicas de direito privado, cu
criação é autorizada por lei específica com patrimônio públi
ou misto, para a realização de atividades ou obras, ou serviç
de interesse coletivo, sob normas e controle do Estad
Criação, bens e rendas, atos dos dirigentes, contratos, pesso
privilégios e controle;
- Empresa Pública ( patrimônio integralmente público)
- Sociedade de Economia Mista (participação do Poder Público
de particulares no seu capital e na sua administração pa
realização de atividade econômicas ou serviço de interes
coletivo outorgado ou delegado pelo Estado.
- Serviços sociais autônomos - paraestatais de cooperaç
instituídos por lei para ministrar assistência ou ensino a cert
categorias ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sen
mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuiçõ
parafiscais. SESC, SESI, SENAC, SENAI.
b - Empresas privadas e particulares individualmente (p
delegação):
- autorizatários , prestam serviços de forma consentida pe
Administração para atendimento de interesses coletivos instáve
ou de emergência transitória
- permissionários, prestam serviços que lhes são cometidos pe
administração depois de demonstrarem capacidade para
desempenho
- concessionários, prestam o serviço por delegação contratual
legal, com regulamentação do executivo. Remuneração p
tarifa. Extinção = reversão; encampação ou resga

21
desapropriação; rescisão.
3.6.2.3 outorga transfere por lei a execução ou o próprio serviço
3.6.2.4 delegação transfere apenas a execução do serviço: p
autorização, permissão (ambas por ato) e concessão (contrato)

3.7 - Convênios e consórcios administrativos


3.7.1 Convênios - acordos firmados entre entidades públicas
qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares , pa
realização de objetivos de interesse comum dos partícipes. (
8.666, Art. 2º parágrafo único)
3.7.1 Consórcios administrativos - são acordos firmados en
entidades estatais, autárquicas, fundacionais ou paraestatais, semp
da mesma espécie, para realização de objetivos de interesse comu
3.8 - Direitos dos usuários aos serviços públicos: é direito públi
subjetivo de exercício pessoal, se específico dor o serviço e o uten
estiver na área respectiva de prestação e tiver atendido às condiçõ
previstas para sua obtenção

3.9 - Suspensão da prestação, o usuário dos serviços, remunerad


por taxa ou tarifa, deve satisfazer as obrigações concernentes
pagamento e, ainda, observar as normas administrativas e técnic
da prestação, sob pena de sanções que podem chegar a suspens
do fornecimento. (lembrar dos compulsórios e dos facultativos)
3.10 - Contraprestação.

C. F. ( Exemplos)
Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar
organizações internacionais;
III - assegurar a defesa nacional;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de mater
bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar
operações de natureza financeira, especialmente as de crédi
câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdênc
privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenaç

22
do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão
permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, q
disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órg
regulador e outros aspectos institucionais;

C. F.
Art.37
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, nes
último caso, definir as áreas de sua atuação;

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição,


exploração direta de atividade econômica pelo Estado só se
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacion
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública,
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explore
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou
prestação de serviços, dispondo sobre:
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pe
sociedade;
(Acrescentado pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/199
publicada no DOU de 05/06/1998)
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privada
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comercia
trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras
alienações, observados os princípios da administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos
administração e fiscal, com a participação de acionist
minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilida
dos administradores.
§ 2.º As empresas públicas e as sociedades de economia mista n
poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do set
privado.

23
§ 3.º A lei regulamentará as relações da empresa pública com
Estado e a sociedade.
§ 4.º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise
dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e
aumento arbitrário dos lucros.
§ 5.º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual d
dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade des
sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos at
praticados contra a ordem econômica e financeira e contra
economia popular.
Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente
sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitaçã
a prestação de serviços públicos.

Parágrafo único. A lei disporá sobre:


I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias
serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de s
prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização
rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
4. Polícia Administrativa. 4.1 - Introdução - a garantia dos direitos e sua compatibilidade co
4.1 – Introdução o bem estar social. Condicionamento da liberdade e da proprieda
4.2 - Conceito dos administrados ao interesse público e social
4.3 - Fundamento 4.2 - Conceito - de Polícia - atividade concreta exercida pe
4.4 - Características Estado para assegurar a ordem pública através de limitações lega
4.5 - Limites impostas à liberdade coletiva e individual. Força organizada q
4.6 - Sanções protege a sociedade livrando-a de toda inquietação. Políc
4.7 - Procedimento administrativa é a que dispõe a Administração Pública pa
4.8 - Competência condicionar o uso, o gozo e a disposição da propriedade e
exercício da liberdade dos administrados no interesse público
social. É a faculdade de que dispõe a Administração Pública pa
condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direit
individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.
4.3 - Fundamento - é a supremacia geral que o Estado exerce e
seu território, sobre todas as pessoas bens e atividades.
4.4 - Características - tem os seguintes elementos, sem os quais n
será ato de polícia administrativa: Edição pela Administração (
por quem lhe faça as vezes); fundamento num vínculo ger

24
interesse público e social; incidência sobre o uso, gozo e disposiç
da propriedade ou sobre o exercício da liberdade.
- Discricionariedade - (liberdade de escolha da oportunidade
conveniência)
- Auto-executoriedade - faculdade de decidir e execu
diretamente seus atos
- Coercibilidade - imposição coativa (admitido o emprego
força pública para seu cumprimento)
4.5 - Limites atinge a proteção a moral e aos bons costumes,
preservação da saúde pública, o controle de publicações,
segurança das construções e dos transportes, até a seguran
nacional, em particular (costumes sanitária, construções, águ
atmosfera, florestal, trânsito, meios de comunicação e divulgaçã
profissões, ambiental, economia popular outras). Deve cingir
conciliação dos direitos fundamentais do indivíduo assegurados
Constituição com o interesse social.
4.6 - Sanções - atua preferentemente de forma preventiva, atrav
de ordens e proibições e também por normas limitadoras
sancionadoras da conduta dos que utilizam bens ou exerce
atividades que possam afetar a coletividade (limitaçõ
administrativas - alvará de licença, de autorização e fiscalização
Principais sanções: interdição de atividade, fechamento
estabelecimento, demolição de construção, embargo administrati
de obra, destruição de objetos, a inutilização de gêneros, proibiç
de fabricação ou comércio de certos produtos, a vedação
localização de indústria ou comércio em determinadas zonas, etc.
4.7 - Procedimento
4.8 - Competência

5.1 - Evolução Histórica 5.1 - Evolução Histórica do direito de propriedade


do direito de propriedade 5.2 - Função social da propriedade C.F. Art. 170) - proprieda
5.2 - Função social da função social do detentor da riqueza
propriedade 5.3 - Desapropriação - transferência compulsória da proprieda
5.3 - Desapropriação particular (ou pública de entidade de grau inferior para a superio
5.3.1 - Por necessidade ou para o Poder Público ou seus delegados, por utilidade
utilidade pública necessidade pública ou, ainda por interesse social, mediante prév
5.3.2 - Por interesse social e justa indenização em dinheiro salvo para reforma agrária ou
5.3.3 - Fases área urbana não edificada ou subtilizada.
5.3.4 - Indenização 5.3.1 - Por necessidade ou utilidade pública
5.3.5 - Retrocessão a- necessidade, situações de emergência que exige

25
5.4 - Servidão transferencia urgente de bens e uso imediato
administrativa b- utilidade, quando a transferência é conveniente.
5.5 - Limitação 5.3.2 - Por interesse social, é a que se destina a promover a jus
administrativa distribuição da propriedade ou condicionar seu uso ao bem es
5.6 - Ocupação temporária social.
5.7 - Tombamento 5.3.3 - Fases
5.8 - Requisição a- Declaração expropriatória (lei ou Dec.) indica o bem, o destino
C. F. o fundamento legal é ato tipicamente administrativo. autoriza
Art. 5.º Todos são iguais autoridade expropriante a penetrar nos prédios mas não impe
perante a lei, sem distinção o regular exercício da propriedade
de qualquer natureza, b- Processo expropriatório:
garantindo-se aos - por via administrativa, acordo, se imóvel exige escritura
brasileiros e aos - processo judicial (rito especial DL 3.365 Art. 11/3
estrangeiros residentes no supletivamente o CPC salvo para reforma agrária que segue r
País a inviolabilidade do especial e sumário estabelecido pela LC 76, alterada pela LC 8
direito à vida, à liberdade, 5.3.4 - Indenização, prévia justa e em dinheiro salvo reforma agrá
à igualdade, à segurança e (TDA) exclusive as benfeitorias e imóveis urbanos que não atenda
à propriedade, nos termos ao plano diretor (TEDP) . É fixada por acordo ou por avaliaç
seguintes: judicial
XXII - é garantido o 5.3.5 - Retrocessão, quando não for dado o destino declarado no a
direito de propriedade; expropriatório que não cumprida (a retrocessão) resolve-se e
XXIII - a propriedade perdas e danos
atenderá a sua função 5.3.5 - Características gerais: objeto (tudo), É forma originár
social; de aquisição de propriedade. Desapropriação indiret
XXIV - a lei estabelecerá Legislação básica - DL3.365, L 4.132/62, L 4132, L8.629, LC
o procedimento para e 88. Desapropriação por zona (valorização extraordinári
desapropriação por Desapropriação para urbanização. Para observância do pla
necessidade ou utilidade diretor do Município. Para reforma agrária.
pública, ou por interesse
social, mediante justa e 5.4 - Servidão administrativa é ônus real de uso imposto pe
prévia indenização em Administração à propriedade particular para assegurar a realização
dinheiro, ressalvados os conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade públic
casos previstos nesta mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pe
Constituição; proprietário (ônus real sobre bem particular para utilização públic
XXV - no caso de é instituída por acordo ou por sentença (semelhante
iminente perigo público, a desapropriação)
autoridade competente 5.5 - Limitação administrativa é toda imposição geral, gratui
poderá usar de propriedade unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício
particular, assegurada ao direitos ou atividades particulares às exigências do bem estar socia
proprietário indenização 5.6 - Ocupação temporária (provisória) é a utilização transitór

26
ulterior, se houver dano; remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Públic
XXVI - a pequena para execução de obras serviços ou atividades públicas ou
propriedade rural, assim interesse público.
definida em lei, desde que 5.7 - Tombamento ( vide 1.3.9.8)
trabalhada pela família, 5.8 - Requisição é a utilização coativa de bens ou serviç
não será objeto de penhora particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata
para pagamento de débitos direta da autoridade requisitante e indenização posterior, pa
decorrentes de sua atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias. A
atividade produtiva, 5º, XXV da C.F.
dispondo a lei sobre os 5.8.1 - Requisição civil ou administrativa em tempo de paz, com
meios de financiar o seu instrumento de intervenção no domínio econômico é
desenvolvimento; competência exclusiva da União. Requisição de bens ou serviç
Art. 170. A ordem essenciais ao abastecimento da população
econômica, fundada na
valorização do trabalho
humano e na livre
iniciativa, tem por fim
assegurar a todos
existência digna, conforme
os ditames da justiça
social, observados os
seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da
propriedade;
Art. 22. Compete
privativamente à União
legislar sobre:
II - desapropriação;
Art. 182
§ 2.º A propriedade urbana
cumpre sua função social
quando atende às
exigências fundamentais
de ordenação da cidade
expressas no plano diretor.
§ 3.º As desapropriações
de imóveis urbanos serão
feitas com prévia e justa

27
indenização em dinheiro.
§ 4.º É facultado ao poder
público municipal,
mediante lei específica
para área incluída no plano
diretor, exigir, nos termos
da lei federal, do
proprietário do solo
urbano não edificado,
subutilizado ou não
utilizado que promova seu
adequado aproveitamento,
sob pena, sucessivamente,
de:
I - parcelamento ou
edificação compulsórios;
II - imposto sobre a
propriedade predial e
territorial urbana
progressivo no tempo;
III - desapropriação com
pagamento mediante
títulos da dívida pública de
emissão previamente
aprovada pelo Senado
Federal, com prazo de
resgate de até dez anos, em
parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o
valor real da indenização e
os juros legais.
Art. 184. Compete à União
desapropriar por interesse
social, para fins de
reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja
cumprindo sua função
social, mediante prévia e
justa indenização em
títulos da dívida agrária,

28
com cláusula de
preservação do valor real,
resgatáveis no prazo de até
vinte anos, a partir do
segundo ano de sua
emissão, e cuja utilização
será definida em lei.
§ 1.º As benfeitorias úteis
e necessárias serão
indenizadas em dinheiro.
§ 2.º O decreto que
declarar o imóvel como de
interesse social, para fins
de reforma agrária,
autoriza a União a propor
a ação de desapropriação.
§ 3.º Cabe à lei
complementar estabelecer
procedimento
contraditório especial, de
rito sumário, para o
processo judicial de
desapropriação.
§ 4.º O orçamento fixará
anualmente o volume total
de títulos da dívida
agrária, assim como o
montante de recursos para
atender ao programa de
reforma agrária no
exercício.
§ 5.º São isentas de
impostos federais,
estaduais e municipais as
operações de transferência
de imóveis desapropriados
para fins de reforma
agrária.

Art. 185. São insuscetíveis

29
de desapropriação para
fins de reforma agrária:
I - a pequena e média
propriedade rural, assim
definida em lei, desde que
seu proprietário não
possua outra;
II - a propriedade
produtiva.

Parágrafo único. A lei


garantirá tratamento
especial à propriedade
produtiva e fixará normas
para o cumprimento dos
requisitos relativos a sua
função social.

Art. 186. A função social é


cumprida quando a
propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo
critérios e graus de
exigência estabelecidos em
lei, aos seguintes
requisitos:
I - aproveitamento racional
e adequado;
II - utilização adequada
dos recursos naturais
disponíveis e preservação
do meio ambiente;
III - observância das
disposições que regulam
as relações de trabalho;
IV - exploração que
favoreça o bem-estar dos
proprietários e dos
trabalhadores.

30
6. Intervenção do Estado 6.1 - O liberalismo econômico e o intervencionismo
no domínio Econômico. 6.1.1 Domínio econômico, conjunto de bens e riquezas a serviço
6.1 - O liberalismo atividades lucrativas. A intervenção para reprimir o abuso do pod
econômico e o econômico, na atividade lucrativa, exercida pela empresa com
intervencionismo instrumento da iniciativa privada.
6.2 - Princípios 6.2 - Princípios constitucionais da atividade econômica: soberan
constitucionais da nacional; propriedade privada; função social da propriedade; liv
atividade econômica concorrência (livre iniciativa); defesa do consumidor; defesa
6.3 - Competência meio ambiente; redução das desigualdades regionais e sociais
6.4 - Formas busca do pleno emprego e tratamento favorecido para as empres
6.4.1 - Exploração da de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras que tenha
atividade econômica pelo sede e administração no país.
Estado 6.3 - Competência (para legislar e para atuar), da União, poden
6.4.2 - O Estado como delegar para o Estado-membro ou para Município
agente normativo e 6.4 - Formas
regulador da atividade 6.4.1 - Exploração da atividade econômica pelo Estado somente
econômica forma supletiva, eis que a preferência para exploração da ativida
6.5 - Meios interventivos econômica é da iniciativa privada. A constituição fala apenas e
6.5.1 - Monopólio atuar.
6.5.2 - Controle de 6.4.2 - O Estado como agente normativo e regulador da ativida
mercado, abastecimento e econômica exerce a fiscalização, incentivo e planejamento,
preços 6.5 - Meios interventivos:
6.5.3 - Fiscalização, 6.5.1 meios genéricos de intervenção:
incentivo e planejamento 6.5.1.1 impostos e dívida pública
6.5.4 - Repressão ao abuso 6.5.1.2 criação de empresas públicas e de sociedade de econom
do poder econômico. mista
6.5.1.2 outros (fomento e incentivos fiscais, planejamento)
6.5.2 meios específicos
C. F. 6.5.2.1 monopólio é exclusividade de domínio, exploração
TÍTULO VII utilização de determinado bem, serviço ou atividade. Constitue
Da Ordem Econômica e monopólio da União ( Art. 177 da C.F.): I - a pesquisa e a lavra d
Financeira jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
CAPÍTULO I II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
Dos Princípios Gerais da III - a importação e exportação dos produtos e derivados básic
Atividade Econômica resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional
Art. 170. A ordem de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim
econômica, fundada na transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados
valorização do trabalho gás natural de qualquer origem;
humano e na livre V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento,

31
iniciativa, tem por fim industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares
assegurar a todos seus derivados.
existência digna, conforme
os ditames da justiça 6.5.2.2 Controle de mercado, abastecimento e preços
social, observados os a- controle de mercado
seguintes princípios: b- abastecimento conjunto de medidas destinadas a manter
I - soberania nacional; mercado consumidor matéria prima, produtos ou serviços e
II - propriedade privada; quantidade necessária às exigências de seu consumo
III - função social da c- preços, tabelamento (preço privado e preço público = tarifa)
propriedade; 6.5.3 - Fiscalização, incentivo e planejamento
IV - livre concorrência; 6.5.4 - Repressão ao abuso do poder econômico. C.F. Art. 173, §
V - defesa do consumidor; A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominaç
VI - defesa do meio dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrár
ambiente; dos lucros. Cartel e Truste. L 8.884, alterada pela L 9.470. CAD
VII - redução das (autarquia), outras modalidades de abuso, previstas ela lei: limit
desigualdades regionais e falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrênc
sociais; dominar mercado relevante de bens ou serviços, aumen
VIII - busca do pleno arbitrariamente os lucros, exercer de forma abusiva posiç
emprego; dominante
IX - tratamento favorecido
para as empresas de
pequeno porte constituídas
sob as leis brasileiras e que
tenham sua sede e
administração no País.
Parágrafo único. É
assegurado a todos o livre
exercício de qualquer
atividade econômica,
independentemente de
autorização de órgãos
públicos, salvo nos casos
previstos em lei.

Art. 171. REVOGADO.


Art. 172. A lei disciplinará,
com base no interesse
nacional, os investimentos
de capital estrangeiro,
incentivará os

32
reinvestimentos e regulará
a remessa de lucros.
Art. 173. Ressalvados os
casos previstos nesta
Constituição, a exploração
direta de atividade
econômica pelo Estado só
será permitida quando
necessária aos imperativos
da segurança nacional ou a
relevante interesse
coletivo, conforme
definidos em lei.
§ 2.º As empresas públicas
e as sociedades de
economia mista não
poderão gozar de
privilégios fiscais não
extensivos às do setor
privado.
§ 3.º A lei regulamentará
as relações da empresa
pública com o Estado e a
sociedade.
§ 4.º A lei reprimirá o
abuso do poder econômico
que vise à dominação dos
mercados, à eliminação da
concorrência e ao aumento
arbitrário dos lucros.
§ 5.º A lei, sem prejuízo da
responsabilidade
individual dos dirigentes
da pessoa jurídica,
estabelecerá a
responsabilidade desta,
sujeitando-a às punições
compatíveis com sua
natureza, nos atos
praticados contra a ordem

33
econômica e financeira e
contra a economia popular.

Art. 174. Como agente


normativo e regulador da
atividade econômica, o
Estado exercerá, na forma
da lei, as funções de
fiscalização, incentivo e
planejamento, sendo este
determinante para o setor
público e indicativo para
o setor privado.
Art. 176. As jazidas, em
lavra ou não, e demais
recursos minerais e os
potenciais de energia
hidráulica constituem
propriedade distinta da do
solo, para efeito de
exploração ou
aproveitamento, e
pertencem à União,
garantida ao
concessionário a
propriedade do produto da
lavra.

Art. 177. Constituem


monopólio da União:
I - a pesquisa e a lavra das
jazidas de petróleo e gás
natural e outros
hidrocarbonetos fluidos;
II - a refinação do petróleo
nacional ou estrangeiro;
III - a importação e
exportação dos produtos e
derivados básicos
resultantes das atividades

34
previstas nos incisos
anteriores;
IV - o transporte marítimo
do petróleo bruto de
origem nacional ou de
derivados básicos de
petróleo produzidos no
País, bem assim o
transporte, por meio de
conduto, de petróleo bruto,
seus derivados e gás
natural de qualquer
origem;
V - a pesquisa, a lavra, o
enriquecimento, o
reprocessamento, a
industrialização e o
comércio de minérios e
minerais nucleares e seus
derivados.
II - as condições de
contratação;
III - a estrutura e
atribuições do órgão
regulador do monopólio da
União.

35
7.1 – Conceito 7.1 - Conceito é a faculdade de vigilância, orientação e correção
7.2 - Controle um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional
Administrativo. Formas outro.
7.2.1 - Direito de petição, 7.2 - Controle Administrativo, é o exercido pelo Executivo e p
reclamação e órgãos de administração do Legislativo e do Judiciário sobre su
representação próprias atividades administrativas visando confirmá-las
7.2.2 - meios de controle desfazê-las, conforme sejam, ou não, legais, convenient
7.2.3 - Recursos, revisão oportunas e eficientes. Formas, hierárquico ou finalístico ( contro
7.2.4 - Coisa julgada da administração indireta); interno ou externo; preventivo
administrativa sucessivos ou corretivos; de legalidade e de mérito
7.2.5 - Prescrição 7.2.1 - Direito de petição, reclamação e representação
administrativa 7.2.1.1 Direito de petição, Art. 5º, da C.F., XXXIV - são a tod
7.3 - Controle legislativo. assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
Meios a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direit
7.3.1 - Controle político ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
7.3.2 - Controle contábil 7.2.1.2 reclamação - oposição expressa a atos da Administração q
financeiro e orçamentário afetem direitos ou interesses legítimos do administrado (pess
7.4 - Controle judicial física ou jurídica)
7.4.1 - Sistemas 7.2.1.3 representação é a denúncia formal e assinada
7.4.2 - Extensão irregularidades internas ou de abuso de poder na prática de atos
7.4.3 - Instrumentos. Administração, feita por quem quer que seja à autorida
Ações constitucionais competente para conhecer e coibir a ilegalidade apontada. (qualqu
pessoa, qualquer tempo - responsabilização civil e criminal p
falsidade)
7.2.2 - meios de controle - Fiscalização hierárquica; Supervis
ministerial, Representação, Reclamação, petição, pedido
SÚMULA Nº 473 reconsideração, recurso hierárquico, revisão do processo.
A administração pode 7.2.3 - Recursos, revisão
anular seus próprios atos, 7.2.3.1 Recursos administrativos são todos os meios hábeis
quando eivados de vícios propiciar o reexame da decisão interna pela própria administraç
que os tornam ilegais, (representação, reclamação, petição, pedido de reconsideraçã
porque deles não se recursos hierárquicos, revisão do processo) - efeitos, via de regra
originam direitos; ou o devolutivo, o suspensivo é exceção .
revogá-los, por motivo de 7.2.4 - Coisa julgada administrativa, é apenas preclusão de efeit
conveniência ou internos, não tem efeitos da coisa julgada judicial, falta-lhe o pod
oportunidade, respeitados conclusivo da Justiça comum)
os direitos adquiridos, e 7.2.5 - Prescrição administrativa - escoamento dos prazos pa
ressalvada, em todos os interposição de recursos no âmbito da Administração. (Lembr
casos, a apreciação que a prescrição pressupõe a existência de uma ação e a perda
judicial. pretensão por inércia)

36
7.3 - Controle legislativo. Meios. É o exercido pelos órgã
legislativos ou por comissões parlamentares sobre determinad
atos do executivo na dupla linha da legalidade e da conveniênc
pública. Meios - C.P.I. (criadas pela Câmara ou pelo Senado
conjuntamente, por requerimento de 1/3 de seus membros co
aprovação de maioria para a apuração de fato determinado e p
prazo certo - tem como termo final o da legislatura - com
conclusões sendo encaminhadas ao Ministério Público para
promoção da responsabilidade. Pedido de informação. Convocaç
de autoridades. Participação na função legislativa (Ex. resolv
sobre tratados, acordos e atos internacionais (C.F., Art. 49,
escolha de magistrados de Ministros e Conselheiros de Tribuna
de Contas C.F. 52, III; escolha de membros do Conselho
República). poder de sustar os atos normativos do Poder Executi
que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegaç
legislativa, Art. 49, V da C.F.
7.3.1 - Controle político é o legislativo, eis que é exercido de form
indiferente aos direitos individuais dos administrados, mas com
objetivo superior de defesa dos interesses superiores do Estado e
comunidade
7.3.2 - Controle contábil financeiro e orçamentário. Cabe ao Pod
Legislativo a provação das contas a serem prestadas por todo aque
que administra bens valores ou dinheiro público e decorrência
administração de interesses alheios - ao gestor de interesses alhei
cabe o dever de comprovar o zelo e bom emprego. É exercido co
o auxílio dos Tribunais de Contas ou Conselhos de Contas.
7.3.2.1 Tribunais de Contas - São órgãos de controle externo
C. F. administração financeira e orçamentária, como auxiliares d
Art. 58. O Congresso Legislativos e colaboradores dos Executivos. Principais funções d
Nacional e suas Casas TC parecer prévio sobre as contas prestadas anualmente pe
terão comissões Presidente da República; julgamento das contas dos administrador
permanentes e e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos
temporárias, constituídas administração direta (Legislativo e Judiciário) e indire
na forma e com as ( autarquias, empresas públicas, das sociedades de economia mista
atribuições previstas no fundações instituídas e mantidas elo Poder Público) e, ainda, das
respectivo regimento ou todo que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade q
no ato de que resultar sua resulte prejuízo ao erário público; aplicações das sanções previst
criação. em lei aos responsáveis pelas ilegalidades apuradas; fixar o pra
... para que órgão ou entidade adote as providências necessárias
III - convocar Ministros de exato cumprimento da lei, bem como sustar, se não atendido,

37
Estado para prestar execução do ato impugnado, comunicando a decisão ao Pod
informações sobre Legislativo. As atividades expressam-se através de: manifestaçõ
assuntos inerentes a suas técnicas opinativas, verificadoras, assessoradoras e jurisdiciona
atribuições; administrativas. Os Tribunais de contas dos Municípios e os 2
IV - receber petições, para derrubar seu parecer. Inexistência de Tribunais de Cont
reclamações, Municipais (só SP e Rio)
representações ou queixas
de qualquer pessoa contra 7.4 - Controle judicial, é o exercido privativamente pelos órgãos
atos ou omissões das poder judiciário sobre os atos administrativos do Executivo,
autoridades ou entidades Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza ativida
públicas; administrativa.
V - solicitar depoimento 7.4.1 - Sistemas: Judicial ou da jurisdição única, judiciário ou ingl
de qualquer autoridade ou e o de jurisdição dual, jurisdição dupla ou do contencio
cidadão; administrativo
VI - apreciar programas de 7.4.2 - Extensão abrange todo e qualquer ato, no tocante
obras, planos nacionais, legalidade. No Estado de Direito a Administração esta sujeita
regionais e setoriais de império da lei como qualquer outra pessoa. Existem certos atos q
desenvolvimento e sobre estão sujeitos a controle especial, como os interna corporis
eles emitir parecer. políticos, os legislativos (ADIN ou ADCON).
§ 3.º As comissões 7.4.2.1 Meios, são as vias processuais de que dispõe o titular
parlamentares de direito lesado ou ameaçado (qualquer ação) e mais a Ação popul
inquérito, que terão ação civil pública, ação direta de inconstitucionalidade,
poderes de investigação declaratória de constitucionalidade e o mandado de segurança.
próprios das autoridades 7.4.3 - Instrumentos. Ações
judiciais, além de outros constitucionais:
previstos nos regimentos 7.4.3.1 Mandado de segurança individual e coletivo
das respectivas Casas, a- individual - destina-se à proteção de direito individual, própr
serão criadas pela Câmara líquido e certo, não amparado por habeas corpus, lesado
dos Deputados e pelo ameaçado de lesão por ato de autoridade (regulamentado pela
Senado Federal, em 1.533)
conjunto ou b- coletivo remédio constitucional posto `\a disposição de parti
separadamente, mediante político com representação no Congresso Nacional, organizaç
requerimento de um terço sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituí
de seus membros, para a e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa d
apuração de fato interesses de seus membros ou associados. a liminar neste ca
determinado e por prazo só pode ser concedida após a oitiva da pessoa jurídica de dire
certo, sendo suas público
conclusões, se for o caso, 7.4.3.2 Ação Popular - remédio constitucional posto à disposiç
encaminhadas ao de qualquer cidadão (eleitor) para obter anulação de at
Ministério Público, para ou contratos administrativos - ou a eles equiparados

38
que promova a lesivos ao patrimônio público ou a entidade de que
responsabilidade civil ou Estado participe. (L. 4.717)
criminal dos infratores. 7.4.3.3 Ação civil pública é o instrumento processual adequa
C. E. para reprimir ou impedir danos ao meio ambiente,
Art. 26. Ao Tribunal de consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estétic
Contas do Estado histórico, turístico e paisagístico e qualquer outro interes
compete: difuso ou coletivo (L 7.747). A C.F. atribuiu ao M.P.
I - apreciar as contas função de promover o inquérito civil e ação civil públi
prestadas anualmente pelo para proteção do patrimônio público e social, do me
Governador mediante ambiente e de outros interesses difusos e coletivos
parecer prévio, que deverá 7.4.3.4 Mandado de injunção ação para fazer valer direitos
ser elaborado no prazo de liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes
sessenta dias a contar de nacionalidade, à soberania e à cidadania, pela falta
seu recebimento e regulamentação ( C.F., Art. 5º , LXXI)
publicado no Diário 7.4.3.5 Habeas data - é o meio constitucional posto à disposiç
Oficial do Estado; da pessoa física ou jurídica para assegurar o conhecimen
II - julgar as contas dos de registro concernente ao postulante e constantes
administradores e demais repartições públicas ou particulares, acessíveis
responsáveis por público, ou para retificação de seus dados pessoais. (A
dinheiros, bens e valores 5º LXXII, ä" e "b" da C.F.
públicos da administração 7.4.3.6 ADIN - Art. 102, I da C.F.
direta e indireta, incluídas 7.4.3.7 ADIN por omissão
as fundações e sociedades 7.4.3.8 Ação declaratória de constitucionalidade § 4.º A aç
instituídas e mantidas pelo declaratória de constitucionalidade poderá ser propos
Estado e as contas pelo Presidente da República, pela Mesa do Sena
daqueles que derem causa Federal, pela Mesa da Câmara dos Deputados ou pe
a perda, extravio ou outras Procurador-Geral da República.
irregularidades de que
resulte prejuízo ao erário;
III - apreciar, para fins de
registro, a legalidade dos
atos de admissão de
pessoal, a qualquer título,
na administração direta e
indireta, incluídas as
fundações instituídas e
mantidas pelo poder
público, excetuadas as
nomeações para cargo de
provimento em comissão,

39
bem como a das
concessões de
aposentadorias, reformas e
pensões, ressalvadas as
melhorias posteriores que
não alterem o fundamento
legal do ato concessório;
IV- realizar, por iniciativa
própria, da Assembléia
Legislativa, de comissão
técnica ou de inquérito,
inspeções e auditorias de
natureza contábil,
financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial
nas unidades
administrativas dos
Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário e
nas demais entidades
referidas no inciso II;
V - fiscalizar a aplicação
de quaisquer recursos
repassados pelo Estado,
mediante convênio,
acordo, ajuste ou outros
instrumentos congêneres, à
União, a outros Estados,
ao Distrito Federal ou a
municípios;
Vl - prestar as informações
solicitadas pela
Assembléia ou por
qualquer de suas
comissões sobre a
fiscalização contábil,
financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial
e sobre resultados de
auditorias e inspeções

40
realizadas;
Vll - aplicar aos
responsáveis, em caso de
ilegalidade de despesa,
irregularidade de contas ou
atraso em sua prestação, as
sanções previstas em lei
que estabelecerá, entre
outras cominações multa
proporcional ao dano
causado ao erário;
VlIl - assinar prazo para
que o órgão ou entidade
adote as providências
necessárias ao exato
cumprimento da lei, se
verificada ilegalidade e
sustar, se não atendido, a
execução do ato
impugnado, comunicando
a decisão à Assembléia;
IX - representar ao poder
competente sobre
irregularidades ou abusos
apurados;
X - fiscalizar as contas de
empresas ou consórcios
interestaduais, de cujo
capital social o Estado
participe de forma direta
ou indireta, nos termos de
acordo, convênio ou ato
constitutivo;
Xl - acompanhar, por seu
representante, a realização
dos concursos públicos na
administração direta e
indireta, nas fundações,
empresas públicas,
autarquias e sociedades

41
instituídas ou mantidas
pelo Estado;
Xll - negar aplicação de lei
ou de ato normativo
considerado ilegal ou
inconstitucional que tenha
reflexo no erário,
incumbindo-lhe, de
imediato, justificar a
ilegalidade ou propor à
Assembléia a argüição de
inconstitucionalidade.
§ 1°. No caso de contrato,
o ato de sustação será
adotado diretamente pela
Assembléia Legislativa
que, de imediato, solicitará
as medidas cabíveis ao
Poder Executivo.
§ 2°. Se a Assembléia
Legislativa ou o Poder
Executivo, no prazo de
noventa dias, não efetivar
as medidas previstas no
parágrafo anterior, o
Tribunal decidirá a
respeito.
§ 3°. As decisões do
Tribunal de que resulte
imputação de débito ou
multa terão eficácia de
título executivo.
§ 4°. O Tribunal
encaminhará à Assembléia
Legislativa, trimestral e
anualmente, relatório de
suas atividades.
C. F.
Art. 5º ...
XXXV - a lei não excluirá

42
da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça
a direito;

43
C. F. Art. 5º ...
LXIX - conceder-se-á
mandado de segurança
para proteger direito
líquido e certo, não
amparado por habeas
corpus ou habeas data,
quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade
pública ou agente de
pessoa jurídica no
exercício de atribuições do
poder público;
LXX - o mandado de
segurança coletivo pode
ser impetrado por:
a) partido político com
representação no
Congresso Nacional;
b) organização sindical,
entidade de classe ou
associação legalmente
constituída e em
funcionamento há pelo
menos um ano, em defesa
dos interesses de seus
membros ou associados;

44
C.F. Art. 5º ...
LXXIII - qualquer cidadão
é parte legítima para
propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de
entidade de que o Estado
participe, à moralidade
administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural,
ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento
de custas judiciais e do
ônus da sucumbência;

C.F.
Art. 129. São funções
institucionais do
Ministério Público:
I - promover,
privativamente, a ação

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penal pública, na forma da
lei;
II - zelar pelo efetivo
respeito dos poderes
públicos e dos serviços de
relevância pública aos
direitos assegurados nesta
Constituição, promovendo
as medidas necessárias a
sua garantia;
III - promover o inquérito
civil e a ação civil pública,
para a proteção do
patrimônio público e
social, do meio ambiente e
de outros interesses
difusos e coletivos;

C.F., Art. 5º ...


LXXI - conceder-se-á
mandado de injunção
sempre que a falta de
norma regulamentadora
torne inviável o exercício
dos direitos e liberdades
constitucionais e das
prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania
e à cidadania;

LXXII - conceder-se-á
habeas data:
a) para assegurar o
conhecimento de
informações relativas à

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pessoa do impetrante,
constantes de registros ou
bancos de dados de
entidades governamentais
ou de caráter público;
b) para a retificação de
dados, quando não se
prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial
ou administrativo;

Art. 102. Compete ao


Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda
da Constituição, cabendo-
lhe:
I - processar e julgar,
originariamente:
a) a ação direta de
inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo
federal ou estadual e a
ação declaratória de
constitucionalidade de
lei ou ato normativo
federal;

§ 4.º A ação declaratória


de constitucionalidade
poderá ser proposta pelo
Presidente da República,

47
pela Mesa do Senado
Federal, pela Mesa da
Câmara dos Deputados ou
pelo Procurador-Geral da
República.

8.1 - Evolução histórica 8.1 - Evolução histórica


8.2 - Teorias 8.1.1 princípio da irresponsabilidade - o Estado sendo soberano, n
6.3 - Fundamentos podia causar males, ao menos enquanto agia por via de autoridade
8.4 - Direito positivo 8.1.2 princípio da responsabilidade do Estado surgiu na França
8.4.1 - Extensão 8.1.2.1 Responsabilidade com culpa - do agente ou civil
8.4.2 - Causas excludentes subjetiva
e atenuantes 8.1.2.2 do serviço ou administrativa
8.4.3 - Reparação do dano 8.1.2.3 sem culpa - do risco administrativo ou objetiva e
e direito de regressão risco integral (de direito público)
8.5 - Responsabilidade por 8.2 - Teorias
atos judiciais 8.2.1 da culpa ou subjetiva
8.6 - Responsabilidade por 8.2.2 da culpa administrativa, de direito público.
atos legislativos 8.2.3 sem culpa ou objetiva ( do risco integral; do ris
administrativo) de direito público
6.3 - Fundamentos - atos lícitos (distribuição igualitária dos ônus
encargos entre os administrados) e atos ilícitos (violação da próp
lei)
8.4 - Teoria objetiva do risco administrativo
8.4.1 - Extensão Art. 37 d C.F., § 6.º As pessoas jurídicas de direi
público e as de direito privado prestadoras de serviços públic
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidad
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra
responsável nos casos de dolo ou culpa.

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8.4.2 - Causas excludentes e atenuantes
8.4.2.1 Causas excludentes = caso fortuito, força maior (decorren
da ação humana), culpa total da vítima
8.4.2.2 culpa concorrente da vítima no evento.
8.4.3 - Reparação do dano e direito de regressão - ação
indenização - prova do dano, do evento danoso e do nexo
causalidade. O Estado indeniza a vítima e o agente o Estad
regressivamente (ação regressiva).
"Combatamos pois, a visão dos que não entendem o direito das pessoas
diferentes e o valor da diversidade humana, modificando-a, para aceitá-las
como propulsão para a inexorável evolução. Combatamos a celebração da
vindita, da reclusão e da exclusão, para que prevaleça a solidariedade, o
resgate, o amor e a busca da menor desigualdade entre os humanos." mpr

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