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Unidade I – Unidade I – Fundamentos de Antropologia Jurídica Fundamentos de

Antropologia Jurídica Fundamentos de Antropologia Jurídica

1. Antropologia cultural, antropologia filosófica e antropologia jurídica. Limites e


confluências epistemológicas.

Aula 2: 18/03/2019

Antropologia Jurídica: limites e

1.Ciências:

Objeto: direito -> pretende conhecer e construir uma série de conceitos do


direito.

2.Direito:
I. Filosofia: o que é justo? Viés crítico por excelência -> método crítico
para indagar o que é justiça. Filosofia é sempre uma reflexão acerca
do direito.
II. Ciências: direito

3.Antropologia filosófica, cultural, jurídica:


- A antropologia tem como objeto o ser humano. Alguns autores dirão
que o que interessa a ea é o ser humano e suas manifestações.
- Qual é a perspectiva da antropologia? A interação do ser humano com
sua cultura e vice-versa.
- A antropologia jurídica quer entender o direito como manifestação
cultural própria de um determinado povo e como ele interage com ela.

3.1. Histórico:
I. Sec. XVII: Ciências naturais
- Discutia-se problemas da antropologia, mas ela não tinha
esse nome.
- Começa a discussão de que ciência é de quem fornece a
verdade sobre determinado fato
- Discussões epistemológicas -> CN ganham um grande
status
- CH sofre por não ter profução de conhecimento concreto
no sec. XVIII.
II. Sec. XIX: Ciências humanas -> a antropologia só se afirma
como ciência no sec. XIX. Reagiram à crítica -> positivação das
CHs (filosofia que se limita a observar e descrever; não tem
opinião/ manifestação pessoal). Querem uma distância entre
sujeito e objeto.
3.2. Antropologia filosófica:
- Surge no meio da crise.
I. Crise: histórica e metodológica (objeto (ser humano)
fragmentado em várias ciências).
II. Vertentes (formas de superação da crise): naturalista (forma
como o homem aparece), idealista (preocupa-se mais com o
sujeito), culturalista (que tenta entender o homem a partir de
sua manifestação na cultura)
3.3. Antropologia cultural:
I. Objeto: enetnder o ser humano a partir de sua manifestação
cultural; enteder como ser humanos são diferentes ou iguais a
partir dessas manifestações.
II. Como compreender diferenças culturais?
III. Evolucionismo
- Darwin/Spencer -> Pressuposto: Unidade psíquica/
estágios de evolução
- Lewis Henry Morgan: Selvageria/barbárie/ civilização
3.4. Antropologia jurídica:
I. Maine: Família -> compensações
II. Post: história universal dos institutos jurídicos (método
comparativo)

Aula 3 - 25/03/2019

O costume é uma criação costumeira


Se eu definir o direito por meio da lei ou pelo tribunal, terei dificuldade para
encontrar o que é direito nas sociedades primitivas
O evolucionismo tenta fazer uma trajetória de que a civilização até o ponto máximo
de sociedade
Estudo comparativo de sociedades no mesmo estágio evolutivo e averiguação da
presença de comportamentos semelhantes
1 (continuação)

Não evolucionistas - séc. XIX -> método histórico: cada povo tem sua história, por
mais que tenham trajetórias semelhantes.
Crítica ao evolucionismo pelo uso do método comparativo/ conceito europeu como
conceito classificatório.
O estudo é feito de um povo específico em determinado período específico

- Franz Boas:
Crítica ao evolucionismo -> para os evolucionistas, situações padrões tem
causas comuns.
Nega a avaliação genérica
Inserção na cultura
- Funcionamento uniforme da mente: embora a mente humana funciona da
mesma forma, existem variáveis que interagem com a mente e produzem
resultados diferentes.
Ideias variáveis -> se devem a causas que interagem com a mente humana
Por que há culturas diferentes?
- Antropologia Jurídica
➔ Etnocentrismo: tentativa de proteger culturas colonizadas da influência
europeia.
➔ Esforço pelo padrão: tentativa de identificar o direito em todos os
povos.Parte do pressuposto de que o direito é importante para todos,
mas nem todos os povos dão a mesma importância ao direito que o
outros povos.
➔ Necessidades Básicas: padrões universais.

2. Cultura:

Cultura x civilização (povos - identidade)


Como eu posso dizer que uma cultura é diferente da outra?
Cultura vem desde a antiguidade e vem de cultivar. Foi-se desempregado da
natureza, e atrelando-se aos humanos.
Civilizar ganhou conotações diferentes ao longo do tempo. O conceito de civilização,
na França, refletia a sociedade francesa e refletia o contrário ao bárbaro. França
elegeu o termo civilização para definir o que era cultura (o termo apareceu na época
da Revolução).
Enquanto isso, anteriormente ao período do iluminismo, a Alemanha se sentia
“atrás” da sociedade francesa. A cultura alemã era grosseira. No iluminismo, a
alemanha também tenta “se iluminar”.
Ao contrário da França, a Alemanha elege o termo cultura, no sentido espiritual (e
não material) para definir o que é cultura. Era um conceito imaterial: o que é
compartilhado pelo povo, o sentimento de pertencimento compartilhado, as
convicções coletivas, etc. A Alemanha exalta o espírito do povo.
Tecnicamente, os termos são sinônimos. Porém , no séc. XX, vingou-se que
civilização eram grandes povos e cultura o conceito espiritual.

- Formação (ambos os termos se perguntavam o que era cultura)


● Condicionamento da natureza
● Tonybee (sec. XX): o que define um povo é desafio/resposta. Ex.:
Inglaterra (ilha fortificada) -> tenacidade
● Elementos estruturantes (identidade):
➔ Reunião
➔ Forma de produção
➔ Organização política
➔ Estrutura social

Brasil é uma civilização? Sim, pois

- Definição:
● Brandel:
➔ Espaço
➔ Hierarquias sociais
➔ Consciência seletiva
➔ Necessidade Econômica
➔ Rejeição do diferente (Mauss): nos definimos muito negativamente.
Fator importante para para delimitar quem nós somos.
● Huntington (livro Choque de Civilizações/ Década de 70): diferenças
culturais
Conflitos culturais -> após a Guerra, os povos passaram a se alinhar por
identificação cultural, ao invés de ideologia. Conflito entre civilizações do que
poderes políticos.
● Fukuyama (O fim da história): fim da história -> com a queda da URSS,
para ele não haveria mais história, pois ele viu o triunfo da democracia
liberal
● R. Aron: universalismo (fim das diferenças culturais)

Aula 3 - 01/04/2019 - O Direito como máximo ético


Texto: começar pela professora Mariah.

1. Consciência moral, Consciência Jurídica


Definição de consciência jurídica: é a consciência de que o homem ou a
sociedade ou determinada comunidade precisa do direito para se estruturar
eticamente. Etapa final da consciência moral.
Razão prática e ethos:
Razão prática: é a responsável pela inserção do indivíduo na tradição
ética a qual está vinculado. O exercício da razão prática é a nossa
inserção na ética.
Ethos: costume ou norma (do ponto de vista coletivo)/ hábito (do ponto
de vista individual, se o sujeito não tem o costume ou norma)
Consciência moral: ​reflexão (sobre o uso da razão prática) que o sujeito faz
sobre si próprio com o intuito de saber se agiu (ou não) de acordo com o
bem. Não é uma reflexão acerca do outro.
Três momentos da consciência moral:
➔ Universal: conhecimento do bem e a necessidade de realizá-lo.
Nesse primeiro momento, o sujeito conhece uma regra geral,
uma norma que vale para todos.
➔ Particular: momento de deliberação sobre os meios e fins. A
ética faz deliberações sobre isso Na hora de agir, o sujeito faz
uma deliberação sobre o fim (que é o universal), e logo pensa
qual o meio para atingi-lo. Recomendado o uso da prudência.
➔ Singular: ação moral efetiva -> momento que o ato foi
deliberado sobre o universal; usou-se a prudência e
moderou-se sobre meios e fins; chegou-se à ação moral efetiva.
Consciência Moral Intersubjetiva: ​se dá a partir do momento que o homem
passa a ter reconhecimento do outro; que o sujeito passa pelo processo de
conhecimento. Momento mais avançado da consciência moral, em que as
deliberações da razão prática encontra com o outro; em que o ethos vai ditar
normas para lidar com esse outro, pois o homem percebe que a liberdade
dele vai de encontro ao do outro, não podendo interferir nela.
Consciência Jurídica​: a fruição dos direitos/ da virtude não virá de um
direito moral difuso daqueles que foram educados para agir com virtude. Agir
bem para a ser uma exigência, regulada por uma estrutura normativa, com
sanção. Passa haver uma estrutura social que exige que o sujeito aja com
virtude. -> ​Passagem da consciência moral intersubjetiva para o domínio da
LEI, mediante a virtude da JUSTIÇA.

2. Consciência Moral Grega; Consciência Jurídica Romana


Roma: acréscimo revolucionário de eticidade. -> a virtude se realiza no
direito.
Grécia: agir por virtude. -> Viver político e viver conforme as virtudes.
Roma -> pessoa = sujeito de direitos.Conceito limitado ao direito privado
(limitado ao sujeito e suas coisas)
Surge três categorias de existência do direito:
- Pessoa de direito
- Coisa
- Direito/ação (actio) -> formalidade pela qual o cidadão romano
buscava as estruturas políticas/ magistrados romanos para dizer
que o direito foi ferido e exigir uma restituição/ reparação.
- Conclusão: em Roma, existe uma estrutura política que exige
que a pessoa pratique o bem queira ela ou não.

3. Consciência jurídica e o máximo ético:


- Consciência jurídica: ​capta os valores centrais da experiência ética e
atribui centralidade a esses valores que são ​atribuídos
universalmente, a todos, como bens jurídicos.
- Três momentos:
Consciência de que todos são titulares de direitos fundamentais.
Declaração
Efetiva fruição no Estado de Direito.

- A ideia de justiça no mundo contemporâneo é a universalização


máxima do direito na forma de direitos fundamentais. -> ​direito como
máximo ético. -> ​Prof. Salgado tem mente uma contraposição à ideia
de direito como mínimo ético (Jellineck)
- Por que máximo ético? Sentido qualitativo, isto é, os valores que o
direito exige de todos, são os “mais sagrados” que a vivência ética do
povo elegeu. O máximo tem dois sentidos: valores centrais da
experiência ética e atribuídos universalmente. Salgado acredita que
não se trata de inserir o mínimo de ética no direito, pois haveria uma
separação entre direito e ética (o direito não teria culturalidade, valores
éticos; seria apenas algo “técnico). Para ele, a consciência jurídica
surge para atribuir e exigir valores éticos a todos.

Aula 8/4/2019
Unidade 1.4

1- Defina e descreva uma sociedade ideal segundo a SUA concepção.


Na literatura moderna, é recorrente a criação de sociedades utópicas ou
distópicas. Enquanto esta tem como base previsões ruins para o futuro do
mundo que, de certa forma, refletem, com maior intensidade acontecimentos
atuais - tal como descrito no livro “The handmaids tale” - ou reforçam tempos
sombrios pelos quais a humanidade já passou; aquela, por outro lado, adota
de suposições extremamente difíceis de serem alcançadas.
Nesse contexto, deve-se considerar que desde os primórdios, os homens
buscam maneiras de conduzir à plena realização dos seus desejos. A partir
disso, é possível definir que uma sociedade perfeita é inalcançável, no entanto,
pode-se buscar formas de amenizar os problemas atualmente.
Desse modo, uma sociedade ideal seria aquela pautada na justiça social,
construída na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. Assim, essa
sociedade possibilitaria igualdade de oportunidades para todos,
independentemente de gênero, raça, cor e religião; em que a tributação será
progressiva, reduzindo os encargos sobre os mais pobres; e que a justiça não
seria favorável aos que ganhassem mais. Ademais, a figura do indivíduo e da
liberdade seria preservada.

- ATualmente, a sociedade pauta-se no privado, e não coletivo, o que leva ao


bem comum.
- Os primeiros a aplicarem sanções, eram os pontífices romanos.
- Burocracia -> rituais romanos -> atualmente, a burocracia é uma herança dos
rituais romanos.
- Direito oculto -> pouca gente realmente conhece o direito -> o direito é tão
burocrático e complexo, que ele fica restrito à sociedade.
- Duplo grau de jurisdição -> direito a pedir revisão da decisão -> complexidade
do direito processual

Aula 22/04/2019

Aula 29/04/2019
A ANTROPOLOGIA JURÍDICA DAS CIVILIZAÇÕES PRETÉRITAS

b) A pedra fundamental da cultura jurídica ocidental:

- Ocidente
Moreal judaico-cristã
Filosofia grega
Direito Romano
- Ausência de fontes
- Mutabilidade das instituições
- Constituições da Cultura greco-romana (Coulanges)
● Papel central da religião: a cidade existe por causa da religião. A
religião um culto à natureza e aos antepassados (Roma -> curias;
Grécia -> fatrias). Esses grupos familiares levam às tribos que fazem
cultos em comum, e darão origem às cidades.
● As cidades são como uma confederação. União de várias unidades
que já existiam.
● Quando o autor fala de cidade antiga, ele fala tanto de Grécia quanto
Romana
● Direito muito atrelado à religião
● Os sacerdotes guardavam o direito, inclusive o pater familie.
● Se não havia comunidade religiosa, não poderia haver comunidade
jurídica.
Ausência de liberdade privada
- O século IV na Grécia (JAEGGER):
Auge do declínio das cidades-Estado
Esforço da cultura grega em valorizar a cidade-Estado
A existência humana para a ser direcionada para a polis e a necessidade de
fazer política
O homem só existe politicamente na cidade
Cidades gregas eram dominadas; Roma expandia-se e crescia.
Por que houve essa passagem da mentalidade grega para romana? O mito
de Eneias como precursor de Roma
- Formação e expansão do direito romano
609 a.C. - República
27 a.C. - Império
776 d.C. - Queda do Ocidente
1453 d.C. - Queda do Oriente
A ideia de que existe uma única jurisdição, um único código, só surge no
Renascimento. Houveram algumas tentativas de codificação, mas nada muito
rígido como atualmente.
- A justiça na jurística Romana (Salgado)
Direito como máximo ético já existe em Roma
Racionalização do direito: justiça como um conceito de direito, não mais
como da moral
A noção de justiça também passa a abarcar o outro
O sujeito pode fazer tudo que a lei e a força não proíbem
O sujeito de direito é particular e universal
Aplicação do direito: razão x costume -> common Law e Civil Law
Classificação fundamental do direito em Roma: bilateralidade, exigibilidade,
irresistível, universalidade.
Eficácia pela coerção estatal

Aula 13/05/2019

- Direito comparado: permite identificar semelhanças ou diferenças entre


fontes do direito, como ele é estruturado (organização, funcionamento), e
como ele é aplicado -> para identificar direitos que pertencem à mesma
família ou não OU a importância que o direito tem para a sociedade em
análise
- Inglaterra e ex-colônias são ocidentais, pois apesar das diferenças, há um
elemento em comum entre ela e o resto do continente europeu: a tamanha
importância dada ao Direito.
- O resultado da aplicação desses critérios:
a) Família romano-germânica: desde Roma, tem-se moldado instituições
jurídicas para essa família. O Romano pensa a partir do direito
(socialmente e politicamente) -> Desde a antiguidade, direito como
proteção do cidadão diante à arbitrariedade do Estado. Lei vinculada à
forma escrita -> noção de segurança.
- Fonte principal: lei escrita
- Organização do direito: pirâmide de Kelsen
- Suprimento de lacunas
- Juiz sem liberdade para evitar arbitrariedade
------------------------------------------------------
- Na Idade Média, existia o Direito também, mesmo que não
romano.
- No Estado Moderno -> Estados nacionais -> manipulação da
criação e aplicação direito pelo Estado. Juízes como
representantes do Estado/ da vontade do Rei.
- Rev. Francesa -> Estado de Direito -> poderes políticos criados
e só existem dentro do direito. Direito constitui o próprio Estado.
b) Inglaterra (família do common law): exceção em tudo
- Direito é tão importante socialmente como a romano-germânica
- Fonte: historicamente, costumes -> precedentes que
transformam-se em regra para o futuro -> dificuldade
organizacional: regra aplicada depois que o conflito já ocorreu
Aula 10/6/19
Unidade 10

São os direitos humanos universais? Representam valores universais x culturais?


Relativismo: não há nada universal quando se diz de ser humano. -> manifestações
culturais/ origem histórica. O problema do relativismo é que se só tem isso, abre-se
mão da principal ferramenta de defesa do ser humano.

Universalismo: não se aplica ao ser humano.


A) valores recorrentes -> história/ empírica: problemático, pois o universal não
se da na realidade. No empírico, só se vê diversidade.
B) Utilidade
O universal existe ou é só mais uma invenção do ocidente?
Todo o problema dos DH é a dignidade
Ratificação em 1990 .- direito de ter a cultura preservada -> maior contribuição do
mundo oriental para a construção dos DH

Historicamente, tanto o conceito de DH quanto de universal é cultural


Sec XX: dificuldade com o conceito de universal, pois não é possível de ser provado
empiricamente.
A ideia de universal não é de ninguém

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