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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) =


(+17) + (-11) = +6
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) =
(+5) + (-12) = -7

PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades:
3. CONJUNTOS NUMÉRICOS (NATURAIS, INTEIROS,
RACIONAIS E REAIS); OPERAÇÕES NOS CONJUNTOS 1ª) FECHAMENTO
NUMÉRICOS. 4. DIVISIBILIDADE E FATORAÇÃO NO A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) +
CONJUNTO DOS INTEIROS; CRITÉRIOS DE DIVISIBILI- (+6) = + 3 ∈ Z
DADE; MÁXIMO DIVISOR COMUM; MÍNIMO MÚLTIPLO
2ª) ASSOCIATIVA
COMUM; PROBLEMAS ENVOLVENDO MÁXIMO DIVISOR Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) +
COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM. c

Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)


NÚMEROS INTEIROS: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES
(+3) + (-2) = (-1) + (+2)
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4,
+1 = +1
5, .....,}
Assim, os números precedidos do sinal + chamam-se positivos, e os
3ª) ELEMENTO NEUTRO
precedidos de - são negativos.
Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a e 0 + a = a
Exemplos:
Isto significa que o zero é elemento neutro para a adição.
Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2
Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números in-
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO
teiros positivos, pelo zero e pelos números inteiros negativos. Também o
Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou
chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos
simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a)
pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... }
O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo
Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
é escrito sem o seu sinal positivo.
Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
5ª) COMUTATIVA
Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 , 1, 2, 3, ...}
Se a e b são números inteiros, então:
N é um subconjunto de Z.
a+b=b+a
Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4)
REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
-2 = -2
Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma
reta. Por exemplo:
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, sofrendo, por-
tanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por:
... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
(+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8
... C’ B’ A’ 0 A B C D ...
Portanto:
Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o número zero.
A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do
Nas representações geométricas, temos à direita do zero os números primeiro com o oposto do segundo.
inteiros positivos, e à esquerda do zero, os números inteiros negativos. Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7
Observando a figura anterior, vemos que cada ponto é a representação 3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7
geométrica de um número inteiro.
Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminando os parênte-
Exemplos: ses
a)ponto C é a representação geométrica do número +3 - (+4 ) = -4
 ponto B' é a representação geométrica do número -2 - ( -4 ) = +4

ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS Observação:


Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem ser
1) A soma de zero com um número inteiro é o próprio número inteiro: 0
resumidos do seguinte modo:
+ (-2) = -2
(+)=+ +(-)=-
2) A soma de dois números inteiros positivos é um número inteiro posi-
- (+)=- - (- )=+
tivo igual à soma dos módulos dos números dados: (+700) +
(+200) = +900
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
3) A soma de dois números inteiros negativos é um número inteiro ne-
- (+3) = -3 +(+1) = +1
gativo igual à soma dos módulos dos números dados: (-2) + (-4) = -
6
PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
4) A soma de dois números inteiros de sinais contrários é igual à dife-
A subtração possui uma propriedade.
rença dos módulos, e o sinal é o da parcela de maior módulo: (-
FECHAMENTO: A diferença de dois números inteiros é sempre um
800) + (+300) = -500
número inteiro.
ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada adicionando-se 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS POSITI-
todos os números positivos e todos os negativos e, em seguida, efetuando- VOS
se a soma do número negativo. Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6

Raciocínio Lógico 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplo: 3ª) ELEMENTO NEUTRO
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 Observe que:
Logo: (+3) . (+2) = +6 (+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4
Observando essa igualdade, concluímos: na multiplicação de números
inteiros, temos: Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
(+) . (+) =+ a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a

2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação.
Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 4ª) COMUTATIVA
ou seja: (+3) . (-4) = -12 Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8
2) Lembremos que: -(+2) = -2 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a, isto é, a
ou seja: (-3) . (+5) = -15 ordem dos fatores não altera o produto.

Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( + ) . ( - ) = - 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO
(-).(+)=- Observe os exemplos:
Exemplos : (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+5) . (-10) = -50 (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(+1) . (-8) = -8
(-2 ) . (+6 ) = -12 Conclusão:
(-7) . (+1) = -7 Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATI- A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
VOS multiplicação em relação à adição.
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18 b) a . [b – c] = a . b - a . c
isto é: (-3) . (-6) = +18 A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = + multiplicação em relação à subtração.

Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20 DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS


CONCEITO
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser resumidas na se- Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado por 2, dê 16.
guinte: 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16
(+).(+)=+ (+).(-)=-
(- ).( -)=+ (-).(+)=- O número procurado é 8. Analogamente, temos:
1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12
Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0: (+5) . 0 = 0 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quocien-
(-20) . (-2 ) . (+3 ) =
te é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor.
(+40) . (+3 ) = +120
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
Exemplos:
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
( -8 ) : (+2 ) = -4
(+6 ) . (-2 ) = -12
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vi-
Podemos concluir que:
mos para a multiplicação:
• Quando o número de fatores negativos é par, o produto sempre é
(+):(+)=+ (+):( -)=-
positivo.
(- ):( -)=+ ( -):(+)=-
• Quando o número de fatores negativos é ímpar, o produto sempre
é negativo. Exemplos:
( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO (+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4
No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguintes proprie-
dades: PROPRIEDADE
1ª) FECHAMENTO
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Então o produto de dois números inteiros é inteiro.
Portanto, não vale em Z a propriedade do fechamento para a divisão.
2ª) ASSOCIATIVA Alem disso, também não são válidas as proposições associativa, comutati-
Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 ) va e do elemento neutro.
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas também podemos fazê-lo,
agrupando os fatores de duas maneiras: DIVISIBILIDADE
(+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 )
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 ) Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Ex.: O número
-24 = -24 74 é divisível por 2, pois termina em 4.
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus
De modo geral, temos o seguinte: algarismos é um número divisível por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, então: a . (b . c) = e 6 é divisível por 3
(a . b) . c

Raciocínio Lógico 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou 12, temos:
quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
0.
Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou
quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0. 1º) Decompomos em fatores primos o número considerado.
12 2
NÚMEROS PRIMOS 6 2
3 3
Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números 1
distintos: ele próprio e o 1.
2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e
Exemplos: acima, escrevemos o numero 1 que é divisor de todos os números.
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois números diferentes: 1
ele próprio e o 1. 12 2
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois números distintos: 6 2
ele próprio e o 1. 3 3
• O número natural que é divisível por mais de dois números diferentes é 1
chamado composto.
• O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4. 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos o produto ob-
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divisível apenas por um tido na linha correspondente.
número (ele mesmo). x1
• O número 2 é o único número par primo. 12 2 2
6 2
3 3
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORAÇÃO)
1
Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fato- 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos,
res primos. escrevendo os produtos nas linhas correspondentes, sem repeti-los.
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 . x1
3 . 5 que é chamada de forma fatorada. 12 2 2
Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse nú- 6 2 4
mero em fatores primos, procedendo do seguinte modo: 3 3
Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de 1
modo que a divisão seja exata.
Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível. x1
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo 12 2 2
possível, até que se obtenha o quociente 1. 6 2 4
3 3 3, 6, 12
Exemplo: 1
60 2
Os números obtidos à direita dos fatores primos são os divisores do número
0 30 2 considerado. Portanto:
D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
0 15 3 Exemplos:
5 0 5 1)
1
1 18 2 2
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
3 3 9, 18
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à di- 1
reita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número escrevem-se 2)
os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada 1
quando o último quociente for igual a 1. 30 2 2
15 3 3, 6
Exemplo: 5 5 5, 10, 15, 30
60 2 1
30 2 D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
15 3
5 5
1 MÁXIMO DIVISOR COMUM
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números o
maior dos divisores comuns a esses números.
DIVISORES DE UM NÚMERO
Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois números é o chamado
método das divisões sucessivas (ou algoritmo de Euclides), que consiste das
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores etapas seguintes:
Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais de 1 a 12 1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata, o
e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores. M.D.C. entre esses números é o menor deles.
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois nú-
= = = = = == meros) pelo resto obtido na divisão anterior, e, assim, sucessivamen-
te, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determinado, será o
Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número M.D.C. dos números considerados.

Raciocínio Lógico 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplo:
Calcular o M.D.C. (24, 32) O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto é 25 = +5
Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
32 24 24 8
Agora, consideremos este problema.
8 1 0 3 Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -25?
Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25
Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8 Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado seja -25, isto é,
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM − 25 não existe no conjunto Z dos números inteiros.

Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um nú-
menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números. mero positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números, Z dos números inteiros.
chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes etapas:
1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e não- NÚMEROS RACIONAIS, REPRESENTAÇÃO FRACIONARIA
comuns com seus maiores expoentes. Esse produto é o M.M.C pro- E DECIMAL: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES
curado.
Exemplos:Calcular o M.M.C (12, 18) Os números racionais são representados por um numeral em forma de
Decompondo em fatores primos esses números, temos: a
12 2 18 2 fração ou razão, , sendo a e b números naturais, com a condição de b
6 2 9 3 b
3 3 3 3 ser diferente de zero.
1 1 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números
a
12 = 22 . 3 18 = 2 . 32 naturais, sendo b ≠ 0, corresponde um número fracionário .O termo a
b
Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36 chama-se numerador e o termo b denominador.
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração
Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendo-se de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como
uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os núme- os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números
ros, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical, racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
colocada após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não- Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmen-
comuns. 0 calculo estará terminado quando a última linha do dispositivo for te racional? A definição depende das seguintes considerações:
composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o a) O número representado por uma fração não muda de valor quando
produto dos fatores. multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denomina-
Exemplo: dor por um mesmo número natural, diferente de zero.
Calcular o M.M.C (36, 48, 60) Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
36, 48, 60 2 ≈ é o símbolo de equivalência para frações
18, 24, 30 2 2 2 × 5 10 10 × 2 20
9, 12, 15 2 ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
9, 6, 15 2 3 3 × 5 15 15 × 2 30
9, 3, 15 3
3, 1, 5 3 b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equiva-
1, 1 5 5 lentes a uma fração dada.
1, 1, 1 3 6 9 12 3
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fração: )
Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720 1 2 3 4 1
Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um repre-
sentante.
CONCEITO
Consideremos o seguinte problema: NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:
0 0
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. 0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25 1 2
Resposta: +5 e -5 presenta o mesmo número racional 0)
1 2
Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25. 1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
1 2
Outros exemplos: presenta o mesmo número racional 1)
Número Raízes quadradas e assim por diante.
+9 + 3 e -3
+16 + 4 e -4 NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO:
+1 + 1 e -1 1 2 3
+64 + 8 e -8 = = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
+81 + 9 e -9 2 4 6
+49 + 7 e -7 presenta o mesmo número racional 1/2).
+36 +6 e -6
NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS

Raciocínio Lógico 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de 10 seguintes:
5 7
, ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
10 100
b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1. 3 2
1 3 2 6 6
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
2 4 7
c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1. 5
5 8 9 6
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
5 1 5 3 2 5
Indicamos por: + =
d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural. 6 6 6
20 8
= 5, = 4 , etc.
4 2
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção
daquelas que possuem como denominador 10, 102, 103 ... 2
f) frações iguais: são as que possuem os termos iguais.
6
3 3 8 8
= , = , etc. 5
4 4 5 5
6
g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por
3
 4
uma parte natural e uma parte fracionária;  2  A parte natural é 2 e a 6
 7 5 2 3
4 Indicamos por: − =
parte fracionária .
6 6 6
7
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, pro-
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus cedemos do seguinte modo:
termos primos entre si. 1. adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o
denominador comum.
3 5 3 2. simplificamos o resultado, sempre que possível.
, , , etc.
4 12 7 Exemplos:
3 1 3+1 4
+ = =
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos 5 5 5 5
primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor comum. 4 8 4 + 8 12 4
+ = = =
8 8:4 2 9 9 9 9 3
= = 7 3 7−3 4 2
12 12 : 4 3 − = = =
6 6 6 6 3
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES. 2 2 2−2 0
− = = =0
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente 7 7 7 7
convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De duas Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é
frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior maior que o subtraendo, ou igual a ele.
numerador. Logo:
2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
6 8 9 1 2 3
< < ⇔ < < Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores di-
12 12 12 2 3 4 ferentes, procedemos do seguinte modo:
(ordem crescente) • Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior.
menor denominador. • Simplificamos o resultado (quando possível).
7 7 Exemplos:
Exemplo: >
2 5 1 2
1) + = 2)
5 3
+ =
8 6
3 4
15 12
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES 4 6 = + =
= + = 24 24
12 12 15 + 12
= =
4+6 24
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO = = 27 9
12 = =
24 8
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo 10 5
= =
recai em um dos dois casos seguintes: 12 6
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras Observações:

Raciocínio Lógico 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo de- NÚMEROS RACIONAIS
nominador e, em seguida, efetuamos a operação.
Exemplos.
2 7 3 3 5 1 1
a) + + = b) + + + =
15 15 15 4 6 8 2
2+7+3 18 20 3 12
= = = + + + =
15 24 24 24 24
12 4 18+ 20+ 3 +12 Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unida-
= = = = de dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2.
15 5 24 onde: 1 = numerador e 2 = denominador
53
=
24

Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:

Exemplo:
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes ha-
1 5 1 churamos 2).
2 + +3 =
3 12 6 Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração
7 5 19 própria. Observe:
+ + =
3 12 6 Observe:
28 5 38
+ + =
12 12 12
28 + 5 + 38 71
=
12 12

Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ]


e chaves { }, observamos a mesma ordem:
1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses;
2º) as operações no interior dos colchetes; Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração
3º) as operações no interior das chaves. imprópria.
Exemplos:
 2 3   5 4  Frações Equivalentes
1) +  −  −  =
 3 4   2 2 
 8 9  1 Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma
=  +  − =
 12 12  2 quantidade.
17 1
= − =
12 2
17 6
= − =
12 12
11
=
12
  3 1   2 3 
2)5 −  −  − 1 +  =
  2 3   3 4 
  9 2   5 3 
= 5 −  −  −  +  =
  6 6   3 4 
 7   20 9 
= 5 −  −  +  = 1 2 3
 6   12 12  Dizemos que: = =
2 4 6
 30 7  29
= − − = - Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o nu-
 6 6  12 merador por mesmo número diferente de zero.
23 29 1 2 2 1 3 3
= − = ⋅ = ou . =
6 12 Ex:
2 2 4 2 3 6
46 29
= − = Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador,
12 12
por um mesmo número diferente de zero.
17
=
12 Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração
é irredutível.
Exemplo:

Raciocínio Lógico 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
18 2 9 3 REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MENOR DENOMINADOR COMUM
: = = ⇒ Fração Irredutível ou Simplificada
12 2 6 6 1 3
Ex.: e
3 4
1 3 Calcular o M.M.C. (3,4) = 12
Exemplo: e
3 4 1
e
3 (12 : 3) ⋅ 1 e (12 : 4) ⋅ 3
= temos:
3 4 12 12
Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12
4 9
1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 (12 : 4 ) ⋅ 3 4 9 e
e = e temos: e 12 12
3 4 12 12 12 12 1 4 3 9
A fração é equivalente a . A fração equivalente .
1 4 3 12 4 12
A fração é equivalente a .
3 12 Exemplo
3 9 2 4
A fração equivalente . ? ⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes
4 12 3 5
m.m.c.(3, 5) = 15
Exercícios:
(15 : 3).2 (15.5).4 10 12
1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações: ? = < (ordem crescente)
1 2 15 15 15 15
1) 2) Exercícios: Colocar em ordem crescente:
4 3
2 2 5 4 5 2 4
2 3 4 4 6 8 1) e e 2) 3) , e
Respostas: 1) , , 2) , , 5 3 3 3 6 3 5
8 12 16 6 9 12
2 2 4 5
Respostas: 1) < 2) <
Comparação de frações 5 3 3 3
4 5 3
a) Frações de denominadores iguais. 3) < <
3 6 2
Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que ti-
ver maior numerador. Operações com frações
3 1 1 3
Ex.: > ou < 1) Adição e Subtração
4 4 4 4
a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numera-
b) Frações com numeradores iguais dores e conserva-se o denominador comum.
Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que 2 5 1 2 + 5 +1 8
tiver maior denominador. Ex: + + = =
3 3 3 3 3
7 7 7 7
Ex.: > ou < 4 3 4−3 1
4 5 5 4 − = =
5 5 5 5
c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente di-
ferentes. b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador de-
Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos: pois soma ou subtrai.
2 1 Ex:
> denominadores iguais (ordem decrescente) 1 3 2
3 3 1) + + = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12
4 4 2 4 3
> numeradores iguais (ordem crescente)
5 3 (12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23
= =
12 12 12
SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES 4 2
2) − = M.M.C.. (3,9) = 9
3 9
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador
por um número diferente de zero. (9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10
= =
9 9 9
Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fra-
ção é irredutível. Exemplo:
Exercícios. Calcular:
18 : 2 9 : 3 3
= = 2 5 1 5 1 2 1 1
12 : 2 6 : 3 2 1) + + 2) − 3) + −
7 7 7 6 6 3 4 3
Fração irredutível ou simplificada 8 4 2 7
36 Respostas: 1) 2) = 3)
9 7 6 3 12
Exercícios: Simplificar 1) 2)
12 45
Multiplicação de Frações
3 4
Respostas: 1) 2)
4 5 Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numera-
dores das frações entre si, assim como os seus denominadores.

Raciocínio Lógico 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Exemplo: Ex.: Quando os palitos de uma caixa de fósforos são contados um a
2 3 2 3 6 3 um, diz-se que foi empregada a base 1.
. = x = =
5 4 5 4 20 10 Sistema de número decimal
Principio da posição decimal:Todo algarismo colocado
Exercícios: Calcular: imediatamente à esquerda do outro, representa unidade de ordem, imedia-
tamente superiores a este (10 vezes maior) sendo que o primeiro algarismo
2 5 2 3 4  1 3   2 1
1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3)  + ⋅ −  à direita representa unidade simples.
5 4 5 2 3 5 5 3 3
Características fundamentais:
10 5 24 4 4 1) Base dez, na contagem.
Respostas: 1) = 2) = 3)
12 6 30 5 15 2) Os dez algarismos: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 7, 8, 9, 0 para formarem os
numerais.
3) O princípio da posição decimal, para a colocação dos algarismos.
Divisão de frações
Ordens: são as unidades, dezenas, centenas, milhares etc., também
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo in- chamadas posições.
verso da Segunda. Valor relativo ou posicional de um algarismo: É o número de
4 2 4 3 12 6 unidades simples, dezenas, centenas, milhares, etc., que ele representa de
Exemplo: : = . = = acordo com sua posição no numeral.
5 3 5 2 10 5
Valor absoluto de um algarismo: É o valor que ele representa quando
Exercícios. Calcular: considerado isoladamente.
4 2 8 6  2 3  4 1
1) : 2) : 3)  +  :  −  8197 4 ORDENS
3 9 15 25 5 5 3 3 7 = unidades – valor absoluto: 7, posicional: 7
9 = dezenas – valor absoluto: 9; posicional: 90
20
Respostas: 1) 6 2) 3) 1 1 = centenas – valor absoluto: 1; posicional: 100
9 8 = milhares = valor absoluto: 8; posicional: 8000
Potenciação de Frações Nota: Os números podem ser representados utilizando-se outras bases
que não a base decimal; tais bases formarão novos sistemas numéricos
Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo: onde seus elementos diferirão daqueles constituintes do sistema decimal.
3 Tomando-se um número de determinado sistema como referencial, pode-se
2 23 8 realizar mudança de base determinando o numeral que lhe será
  = 3 =
3
  3 27 correspondente na nova base.
Nota: símbolo “zero” serve para indicar as ordens vazias. Enquanto os
algarismos de um a nove são chamados de algarismos significativos, “zero”
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
(0) é chamado algarismo insignificativo.
3  1  4  1 O conjunto dos números 1, 2, 3, 4, ........,n, que surgiram naturalmente
1)   2)   3)   −   de um processo de contagem reunido ao conjunto formado pelo “zero” (0),
4 2 3 2
forma o conjunto dos números naturais, que se escreve:
9 1 119 N = {0, 1, 2, 3, 4, ......., n, ............}
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
• BASE DE UM SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Radiciação de Frações
É o conjunto de nomes ou símbolos necessários para representar
qualquer número.
Extrai raiz do numerador e do denominador.
4 4 2 Base 7 - No sistema de base 7, os elementos de um conjunto são con-
Exemplo: = = tados de 7 em 7, por meio dos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Contando-
9 9 3
se os 365 dias do ano de 7 em 7, obtemos o número de semanas num ano.
Exercícios. Efetuar: Base 5 - No sistema de base 5 ou quinário, contamos de 5 em 5, em-
2
1 16 9  1 pregando os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5.
1) 2) 3) + 
9 25 16  2  Base 2 - No sistema de base 2 ou binário contamos de 2 em 2, utili-
zando apenas os algarismos 0 e 1.
1 4
Respostas: 1) 2) 3) 1 Os computadores eletrônicos empregam o sistema binário, traduzindo
3 5
o algarismo 1 por uma lâmpada acesa (circuito fechado) e o algarismo 0 por
uma lâmpada apagada (circuito aberto). E a leitura dos números é feita no
Sistema decimal quadro do computador de acordo com o que as lâmpadas acusam.

Numeração: Processo de representação dos números, utilizando-se NÚMEROS DECIMAIS


símbolos e palavras.
Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração
Sistema de numeração: É um sistema de contagem ou um conjunto decimal.
de regras para indicarmos os números.
3 4 7
Ex: , , , etc
Base de uma contagem: É o número de elementos do agrupamento 10 100 100
que se faz para contar os elementos do conjunto.
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:

Raciocínio Lógico 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
3 Multiplicação com números decimais
= três décimos,
10
Multiplicam-se dois números decimais como se fossem inteiros e sepa-
4 ram-se os resultados a partir da direita, tantas casas decimais quantos
= quatro centésimos
100 forem os algarismos decimais dos números dados.
7
= sete milésimos Exemplo: 5,32 x 3,8
1000 5,32 → 2 casas,
x 3,8→ 1 casa após a virgula
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
3 4 7 4256
=0,3 = 0,04 = 0,007 1596 +
10 100 1000
______
Outros exemplos: 20,216 → 3 casas após a vírgula
Exercícios. Efetuar as operações:
34 635 2187 1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
10 100 10 3) 31,2 . 0,753

Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade Respostas: 1) 15,183 2) 629,9
de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador. 3) 23,4936

Exercícios. Representar em números decimais: Divisão de números decimais


35 473 430
1) 2) 3) Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o
10 100 1000
dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula
no quociente.
Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430
Ex.:
LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL a) 3:4
3 |_4_
Ex.: 30 0,75
20
0
b) 4,6:2
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3
0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta divi-
dir o numerador pelo denominador.
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
20 0,4

Exercícios
1) Transformar as frações em números decimais.
1 4 1
1) 2) 3)
5 5 4
Operações com números decimais Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25

Adição e Subtração 2) Efetuar as operações:


Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de 1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2
mesma ordem. Exemplo 1: 3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4
10 + 0,453 + 2,832
10,000 Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07
+ 0,453 4) 37,855 5) 200,0833....
2,832
13,285 Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000

Exemplo 2: Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, desloca-
47,3 - 9,35 se a vírgula para a direita, respectivamente, uma, duas, três, ... casas
47,30 decimais.
9,35 2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650
37,95 0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825
Exercícios. Efetuar as operações:
1) 0,357 + 4,321 + 31,45 DIVISÃO
2) 114,37 - 93,4 Para dividir os números decimais, procede-se assim:
3) 83,7 + 0,53 - 15, 3 a) iguala-se o número de casas decimais;
b) suprimem-se as vírgulas;
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93 c) efetua-se a divisão como se fossem números inteiros.

Raciocínio Lógico 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Exemplos: 3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal,
♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15 colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a
000 40 sua direita.
Igualam – se as casas decimais. Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Cortam-se as vírgulas.
1. 7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57 OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto 285
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E PONTOS DA RETA,
Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente ORDEM, VALOR ABSOLUTO
e zeros ao resto Há números que não admitem representação decimal finita nem
1. 2 : 4 0,5 representação decimal infinita e periódico, como, por exemplo:
Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vírgula no quociente e π = 3,14159265...
zero no dividendo
• 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 0,05 2 = 1,4142135...
Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vírgula no quociente e
um zero no dividendo. Como 350 não é divisível por 700, acrescenta-se
3 = 1,7320508...
outro zero ao quociente e outro ao dividendo 5 = 2,2360679...
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2 ∈ Q, 3 ∈ Q,
Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são chamados de irracionais.
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, deslo- Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que
ca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas possuem uma representação decimal infinita e não periódico.
decimais.
Exemplos: Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com R,
25,6 : 10 = 2,56 o seguinte conjunto:
04 : 10 = 0,4
315,2 : 100 = 3,152
018 : 100 = 0,18
R= { x | x é racional ou x é irracio-
0042,5 : 1.000 = 0,0425 Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto dos números
0015 : 1.000 = 0,015 racionais com o conjunto dos números irracionais.

milhar centena deze- Unida- décimo centési- milésimo Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos indicar que o
na de mo número zero foi excluído de um conjunto.
simples
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de N.
1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os
LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL números negativos foram excluídos de um conjunto.
Procedemos do seguinte modo:
1º) Lemos a parte inteira (como um número natural). Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z.
2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada
de uma das palavras: Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos indicar que os
a) décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal números positivos foram excluídos de um conjunto.
b) centésimos, se houver duas ordens decimais;
c) milésimos, se houver três ordens decimais. Exemplo: Z− = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.

Exemplos: Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e símbolo (-).
dois décimos".
Exemplos
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros
e setenta e cinco ♦ Z*− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram excluídos de Z.
centésimos".
♦ Z*+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos foram excluídos de Z.
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e
trezentos e nove Exercícios resolvidos
milésimos''. 1. Completar com ∈ ou ∉:
Observações: a) 5 Z
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte decimal é lida.  3 Q*
b) 5 *
Z−
Exemplos:
 4 Q
c) 3,2 Z+*
a) 0,5 - Lê-se: "cinco décimos".
1
 ( − 2)2 Q-
 Z
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito centésimos". 4  2 R
4  4 R-
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos e vinte e um  Z
milésimos". 1
 2 Q
2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou
suprimirmos zeros â direita do último algarismo.
Resolução
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " .......
Raciocínio Lógico 10 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1 ∈ , pois 5 é positivo. 1.
a) ∈ e) ∈ i) ∈
2 ∉, pois 5 é positivo e os positivos foram excluídos de Z−* f) ∈
b) ∉ j) ∈
3 ∉ 3,2 não é inteiro. c) ∈ g) ∈
1 d) ∉ h) ∉
4 ∉, pois não é inteiro.
4 2.
4 a) ∈ c) ∈ e) ∈
5 ∈ , pois = 4 é inteiro. b) ∈
1 d) ∉
6 ∉ , pois 2 não é racional. 3.
7 ∉ , pois 3 não é racional a) ⊂ c) ⊄ e) ⊄
b) ⊄ d) ⊂
8 ∈ , pois 4 = 2 é racional
4.
9 ∉, pois ( − 2) 2 = 4 = 2 é positivo, e os positivos
foram excluídos de Q− .
10 ∈ , pois 2 é real.
11 ∉, pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram excluídos Reta numérica
de R− Uma maneira prática de representar os números reais é através da reta
2. Completar com ⊂ ou ⊄ : real. Para construí-la, desenhamos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a
nosso gosto, um ponto origem que representará o número zero; a seguir
a) N Z* d) Q Z escolhemos, também a nosso gosto, porém à direita da origem, um ponto
para representar a unidade, ou seja, onúmero um. Então, a distância entre
b) N Z+ e) Q+* R+* os pontos mencionados será a unidade de medida e, com base nela, mar-
c) N Q camos, ordenadamente, os números positivos à direita da origem e os
números negativos à sua esquerda.
Resolução:
⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * . EXERCÍCIOS

3. Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos são todos
• ⊂, pois N = Z + números racionais é:
• ⊂ , pois todo número natural é também racional.  1 
⊄ , pois há números racionais que não são inteiros como por a)  , 2 , 3, 5, 4 2 
•  2 
2  2 
exemplo, .
3 c)  − 1, , 0, 2, 3 
⊂ , pois todo racional positivo é também real positivo.  7 

b) { − 3, − 2, − 2 , 0 }
Exercícios propostos:
1. Completar com ∈ ou ∉ d) { 0, 9, 4 , 5, 7 }
a) 0 N 7 *
g) Q 4. Se 5 é irracional, então:
b) 0 N* 1 +
Z m
c) 7 h) 7 Q 2. 5 escreve-se na forma , com n 0 e m, n ∈ N.
d) - 7 Z n
+ i) 7 2 Q
e) – 7 Q− 3. 5 pode ser racional
j) 7 R* m
1 4. 5 jamais se escreve sob a forma , com n 0 e m, n ∈ N.
f) Q n
7
5. 2 5 é racional
2. Completar com ∈ ou ∉
a) 3 Q d) π Q
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q
5. Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos dos naturais,
c) 3,14 Q
inteiros, racionais e reais, podemos escrever:
⊂ ou ⊄ : a) ∀x ∈ N⇒x∈R c) Z ⊃ Q
3. Completar com
b) ∀x ∈Q⇒x∈Z d) R ⊂ Z
a) Z *+ N* d) Z*− R
6. Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, podemos afirmar que:
b) Z− N e) Z − R+ a) ∀ x ∈ A ⇒ x é primo
c) R+ Q b) ∃ x ∈ A | x é maior que 7
c) ∀ x ∈ A ⇒ x é múltiplo de 3
d) ∃ x ∈ A | x é par
4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os conjuntos N, Z, Q e e) nenhuma das anteriores
R. 7. Assinale a alternativa correta:
Respostas: a) Os números decimais periódicos são irracionais

Raciocínio Lógico 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
b) Existe uma correspondência biunívoca entre os pontos da reta 18. O número irracional é:
numerada, e o conjunto Q. 4
c) Entre dois números racional existem infinitos números racionais. a) 0,3333... e)
d) O conjunto dos números irracionais é finito 5
b) 345,777... d) 7
8. Podemos afirmar que:
a) todo real é racional.
b) todo real é irracional. 19. O símbolo R − representa o conjunto dos números:
c) nenhum irracional é racional. a) reais não positivos c) irracional.
d) algum racional é irracional. b) reais negativos d) reais positivos.

9. Podemos afirmar que: 20. Os possíveis valores de a e de b para que a número a + b 5 seja
a) entre dois inteiros existe um inteiro.
irracional, são:
b) entre dois racionais existe sempre um racional.
c) entre dois inteiros existe um único inteiro. a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2
d) entre dois racionais existe apenas um racional.
c) a=1eb= 5 d) a = 16 e b = 0
10. Podemos afirmar que:
a) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a - b ∈ N 21. Uma representação decimal do número 5 é:
b) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a : b ∈ N a) 0,326... c) 1.236...
c) ∀a, ∀b ∈ R ⇒ a + b ∈ R b) 2.236... d) 3,1415...
d) ∀a, ∀b ∈ Z ⇒ a : b ∈ Z
22. Assinale o número irracional:
11. Considere as seguintes sentenças: a) 3,01001000100001... b) 3,464646...
I. 7 é irracional. b) 0,4000... d) 3,45
II. 0,777... é irracional.
23. O conjunto dos números reais negativos é representado por:
III. 2 2 é racional. a) R* c) R b) R_ d) R*

12. Podemos afirmar que: 24. Assinale a alternativo falso:


a) l é falsa e II e III são verdadeiros. 5
b) I é verdadeiro e II e III são falsas. a) 5∈ Z b) 5,1961... ∈ Q c) − ∈Q
c) I e II são verdadeiras e III é falsa. 3
d) I e II são falsas e III é verdadeira.
25. Um número racional compreendido entre 3 e 6 é:
13. Considere as seguintes sentenças:
I) A soma de dois números naturais é sempre um número natural. 3. 6 6 3+ 6
a) 3,6 b) c) d)
II) O produto de dois números inteiros é sempre um número inteiro. 2 3 2
III) O quociente de dois números inteiros é sempre um número inteiro.
Podemos afirmar que: 26. Qual dos seguintes números é irracional?
a) apenas I é verdadeiro. 3 4
b) apenas II é verdadeira. a) 125 c) 27 b) 1 d) 169
c) apenas III é falsa.
d) todas são verdadeiras.

14. Assinale a alternativa correta: 27. é a representação gráfica de:


a) R⊂ N c) Q ⊃ N a) { x ∈ R | x ≥ 15 } b) { x ∈ R | -2≤ x < 4 }
b) Z ⊃ R d) N ⊂ { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 } c) { x ∈ R | x < -2 } d) { x ∈ R | -2< x ≤ 4 }

15. Assinale a alternativa correto: RESPOSTAS


a) O quociente de dois número, racionais é sempre um número inteiro. 1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b
b) Existem números Inteiros que não são números reais. 2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b
c) A soma de dois números naturais é sempre um número inteiro. 3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c
d) A diferença entre dois números naturais é sempre um número natu- 4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d
ral.
Ordenação dos Reais, Intervalos, Módulo
16. O seguinte subconjunto dos números reais Para melhor entendermos os NÚMEROS REAIS, vamos inicialmente
dar um resumo de todos os conjuntos numéricos.

escrito em linguagem simbólica é: 1. Sucessivas ampliações dos campos numéricos


Você já tem algum conhecimento o respeito dos campos ou conjuntos
a) { x ∈ R | 3< x < 15 } c) { x ∈ R | 3 ≤ x ≤ 15 }
numéricos com os quais iremos trabalhar nesta unidade. Mostraremos
b) { x ∈ R | 3 ≤ x < 15 } d) { x ∈ R | 3< x ≤ 15 }
como se ampliam sucessivamente esses conjuntos, a partir do conjunto N,
e também como se acrescentam outras propriedades para as operações
17. Assinale a alternativa falsa:
como elementos dos novos conjuntos.
a) R* = { x ∈ R | x < 0 ou x >0}
b) 3∈ Q 2. O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES
c) Existem números inteiros que não são números naturais. Seja o conjunto N: N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...}
Você deve se lembrar que este conjunto tem sua origem a partir de
d) é a representa- conjuntos finitos e equipotentes: a uma classe de todos os conjuntos equi-
ção de { x ∈ R | x ≥ 7 } potentes entre si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e a
mesma representação ou numeral.

Raciocínio Lógico 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2.1. Propriedades das operações em N ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
Para expressar matematicamente as propriedades das operaçõesem N 1. Fechamento 1. Fechamento
e nos sucessivos conjuntos, usaremos a notação usual e prática dos quanti- ∀ a, b ∈ Q, a + b = c ∈ Q ∀ a, b ∈ Q, a . b = c ∈ Q
ficadores. São eles:
• ∀x significa “qualquer que seja x é o quantificador universal e 2. Comutativa 2. Comutativa
significa “qualquer que seja”; ∀ a, b ∈ Q, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Q, a . b = b . a
• ∃x significo “existe x” é o quantificador existencial e significo
“existe”. O símbolo ∃ | x significa “existe um único x”. 3. Associativo 3. Associativa
∀ a, b, c ∈ Q, a + (b + c) = ∀ a, b, c ∈ Q, a . (b . c) = (a . b) . c
ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO (a + b) + c
• Fechamento 1. Fechamento 4. Elemento Neutro
∀ a, b ∈ N, a + b = c ∈ N ∀ a, b ∈ N, a . b = c ∈ N 4. Elemento Neutro ∃ 1 ∈ Q, tal que ∀ a ∈ Q
∃ 0 ∈ Q, tal que ∀ a ∈ Q a.1=1.a=a
• Comutativa 2. Comutativa a+0=0+a=a
∀ a, b ∈ N, a + b = b + a ∀ a, b ∈ N, a . b = b . a Elemento Inverso Multiplicativo
• Associativo 3. Associativa 5. Elemento Oposto Aditivo ∀ a ∈ Q*, ∃ a’ ∈ Q*, tal que
∀ a, b, c ∈ N, a + (b + c) = (a + b) ∀ a, b, c ∈ N, a . (b . c) = (a ∀ a ∈ Q, ∃ - a ∈ Q, tal que a . a’ = 1
+c . b) . c a + ( - a) = 0 2 3 2 3
Ex.: ∈ Q, ∃ ∈ Q | . = 1
4. Elemento Neutro
3 2 3 2
• Elemento Neutro
∃ 1 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
∃ 0 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N
a.1=1.a=a ∀ a, b, c ∈ Q, a . (b + c) = a . b + a . c
a+0=0+a=a
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
Vê-se que, em Q, a operação multiplicação admite mais uma propriedade
∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c 4.1. Propriedade: A densidade de Q
O conjunto Q possui uma propriedade importante, que o caracteriza como
um conjunto denso. Isto quer dizer que:
3. CONJUNTO Z E SUAS PROPRIEDADES ENTRE DOIS ELEMENTOS DISTINTOS DE Q, SEMPRE EXISTE UM
Em N, a operação 3 - 4 não é possível. Entretanto, pode-se ampliar N e OUTRO ELEMENTO DE Q (COMO CONSEQUÊNCIA, ENTRE ESSES 2
assim obter Z, onde 3 - 4 = - 1 passa a ser possível. A novidade, em Z, está ELEMENTOS HÁ INFINITOS ELEMENTOS DE Q).
no fato de que qualquer que seja o elemento de Z, este possui um oposto Para comprovar essa afirmação, basto tomar dois elementos distintos de Q
aditivo, ou seja, para + 3 ∈ Z, existe - 3 ∈ Z tal que + 3 – 3 = 0. Sendo Z = e verificar que a média aritmética (ou semi-soma) desses dois elementos tam-
{..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...}, teremos, então, as seguintes propriedades em bém pertence a Q. De fato:
Z. com a inclusão da propriedade 5.
2 ∈ Q 2 + 3 5
a)  ⇒ = ∈Q
3.1. Propriedades das operações em Z 3 ∈ Q 2 2
ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
1. Fechamento 1. Fechamento
∀ a, b ∈ Z, a + b = c ∈ Z ∀ a, b ∈ Z, a . b = c ∈ Z

2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ Z, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Z, a . b = b . a
3  3 8
3. Associativo 3. Associativa ∈ Q +
5  5 = 11 ∈ Q
∀ a, b, c ∈ Z, a + (b + c) = (a + b) ∀ a, b, c ∈ Z, a . (b . c) = (a . b)  ⇒ 5
+c b) . c 8 2 10
∈ Q
5 
4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
∃ 0 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z ∃ 1 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z
a+0=0+a=a a.1=1.a=a

5. Elemento Oposto Aditivo


∀ a ∈ Z, ∃ - a ∈ Z, tal que
a + ( - a) = 0 Conclui-se, então, que:
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição Na reta numerada existe uma Infinidade de elementos de Q situados
∀ a, b, c ∈ Z, a . (b + c) = a . b + a . c entre dois elementos quaisquer a e b de Q.

Vê-se que, em Z, a operação adição admite mais uma propriedade (5). O CONJUNTO Q CONTÉM Z E N
Os elementos de Q são aqueles que podem ser escritos sob o forma
4. O CONJUNTO Q E SUAS PROPRIEDADES a
Tanto em N como em Z, a operação 2  3 não é possível, pois ambos , com a e b ∈ Z e b  Q.
b
não admitem números fracionários. A ampliação de Z para Q, entretanto,
permite um fato novo: qualquer que seja o elemento de Q* ou Q – {0},
Pode-se observar facilmente que qualquer que seja o elemento de N
existe sempre, para esse elemento, um inverso multiplicativo.
ou de Z, este estará em Q.
2 3 2 3 De fato:
Assim, por exemplo, para ∈ Q, existe ∈ Q tal que . = 1,
3 2 3 2 2 4 6
o que não é possível em N e Z. 2 ∈ N, mas 2 == = = ... ∈ Q
1 2 3
Esse fato amplia uma propriedade para as operações em Q.
-3 -6 -9
-3 ∈ N, mas − 3 = = = = . . .∈ Q
Propriedades das operações em Q 1 2 3

Raciocínio Lógico 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
O esquema a seguir apresenta as relações entre os conjuntos N, Z e 1m
Q.
1m 1m

1m
Essa unidade é chamada metro quadrado e representada por m2 .

O metro quadrado, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no


quadro seguinte:
INTERVALOS Múltiplos Unida Submúltiplos
No conjunto dos números reais destacaremos alguns subconjuntos de
importantes determinados por desigualdades, chamados intervalos. Nome quilôm hectôme decâm metro decím centím milímet
etro tro etro quadr etro etro ro
Na reta real os números compreendidos entre 5 e 8 incluindo o 5 e o 8 quadr quadrad quadr ado quadr quadr quadra
constituem o intervalo fechado [5; 8], ou seja: ado o ado ado ado do
[5; 8] = {x / 5 « x « 8}

Se excluirmos os números 5 e 8, chamados extremos do intervalo, Símbo km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
temos o intervalo aberto ]5; 8[, ou seja: lo
]5; 8[ = {x / 5 < x < 8}
Valor1 000 10 000 100 1 m2 0,01 0,000 0,0000
Consideraremos ainda os intervalos mistos: 2
000m m 2 m 2 m2 1 m2 01 m2
]5; 8] = {x / 5 < x « 8} Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
(Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita). de área ê cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim,
podemos escrever:
[5; 8[ = {x / 5 « x < 8} 1 km2 = 100 hm2
(intervalo fechado à esquerda e aberto à direita). 1m2 = 100 dm2
1 hm2 = 100 dam2
1 dm2 = 100 cm2
Módulo ou valor absoluto 1 dam2 = 100 m2
No conjunto Z para cada número natural r foi criado um +n e -n. Cha- 1 cm2 = 100 mm2
ma-se módulo ou valor absoluto de +n e -n, indica-se | +n | = n e | -n | = n
Exemplos: MEDIDAS DE VOLUME
| -5 | = 5, leia-se o módulo de -5 é 5, Medir um sólido, ou a "quantidade de espaço" ocupada por ele significa
| +5 | = 5 o módulo de +5 é 5 compará-lo com outro sólido tomado como unidade. A medida de um sólido
| 0 | =0 é chamada volume do sólido.
Essa unidade é chamada metro cúbico e é representada por m3. O
metro cúbico, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro
SISTEMAS DE MEDIDAS USUAIS. seguinte:

MEDIDAS DE COMPRIMENTO Múltiplos Unid Submúltiplos


As medidas lineares de comprimento têm como unidade legal o metro, ade
representado por m. Assim, medir uma distancia significa compará-la com o quilômetr hectôm decâm metro decím centím milímetro
metro e determinar quantas vezes ela o contém. Nom o etro etro cúbic etro etro cúbico
e cúbico cúbico cúbico o cúbic cúbico
No quadro abaixo, vemos o metro, seus múltiplos e submúltiplos. o

Múltiplos Uni Submúltiplos Símb km3 hm3 dam3 m3 cm3 dm3 mm3
dad olo
e
Nome quilô hectôme decâmet met decímet centímet milímetr Valor 1 000 000 1 000 1000 1 m3 0,001 0,0000 0,000000
metro tro ro ro ro ro o 000m3 000m3 m3 m3 01 m3 001 m3
Símbo km hm dam m dm cm mm
lo
Valor 1000 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
m de volume é mil vezes maior que a unidade imediatamente inferior.

Assim, podemos escrever:


Observando a quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
1 km3 = 1000 hm3
de comprimento é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
1m3 = 1000 dm3
Assim, podemos escrever:
1 hm3 = 1000 dam3
1 km = 10 hm
1 dm3 = 1000 cm3
1m = 10 dm
1 dam3 = 1000 m3
1 hm = 10 dam
1 cm3 = 1000 mm3
1 dm = 10 cm
1 dam = 10 m 1 cm = 10 mm
MEDIDAS DE CAPACIDADE
A capacidade, por ser um volume, pode ser medida em unidades volu-
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
Medir uma superfície é compará-la com outra superfície tomada como me, já estudadas. Todavia, uma unidade prática - o litro ( l ) – foi definida,
unidade. A medida de uma superfície é chamada área da superfície. de acordo com a seguinte condição:
A unidade legal de medida da área de uma superfície é a área de um
1 litro = 1 dm3
quadrilátero cujos lados medem 1 metro e que tem a seguinte forma:

Raciocínio Lógico 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ou seja, 1 litro equivale ao volume de um cubo de 1 dm de aresta. O Para efetuar a mudança de uma unidade para outra, devemos
litro, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte: multiplicá-la (ou dividi-la) pelo valor dessa unidade:
10 min = 600 s - equivale a 10 . 60 = 600
Múltiplos Unida Submúltiplos 2400 s = 40 min - equivale a 2400 . 60 = 40
de 12 h = 720 min - equivale a 12 . 60 = 720
1 d = 86400s - equivale a 1440 min . 60 = 86 400
Nome hectolitr decalit litro decilitr centilit mililitro
o ro o ro 5. RAZÕES E PROPORÇÕES; PORCENTAGEM
Símbol hl dal l dl cl ml 1. INTRODUÇÃO
o Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de $ 80,00,
como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse
Valor l l l l 0,01 l l mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria
100 10 1 0,1 0,001
considerado insignificante, se se tratasse de um acréscimo no seu salário.
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade Naturalmente, você já percebeu que os $ 80,00 nada representam, se
de capacidade é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de
Assim, podemos escrever: acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensalidade
1 hl = 10 dal 1dal = 10 litros escolar fosse de $ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o
1 litro = 10 dl 1 dl = 10 cl valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo
1 cl = 10 ml considerando o salário mínimo, $ 80,00 seriam uma parte mínima. .
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos estabelecer
MEDIDAS DE MASSA regras para comparação entre grandezas.
A unidade legal adotada para medir a massa dos corpos é o quilo-
grama (kg). Na prática, costuma-se usar como unidade-padrão o grama (g), 2. RAZÃO
que corresponde a milésima parte do quilograma, o grama, seus múltiplos e Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 habitantes, 5
submúltiplos são apresentados no seguinte quadro: são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia
de sol, para cada dois de chuva".
Múltiplos Unida Submúltiplos Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre
de dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segun-
do, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2.
Nome quilogra hectogr decag grama decigr centigra miligra Todas as comparações serão matematicamente expressas por um
ma ama rama ama ma ma quociente chamado razão.
Teremos, pois:
5
Símbol kg hg dag g dg cg mg De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. Razão =
20
o

Valor 1 000 g 100 g 10 g 1g 0,1 g 0,01 g 0,001 g 2


De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. Razão =
10
Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
de massa é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim,
1
podemos escrever: c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. Razão =
1 kg = 10 hg 1 g = 10 dg 2
1 hg = 10 dag 1 dg = 10 cg
1 dag = 10 g 1 cg = 10 mg
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o
MEDIDAS DE TEMPO
Por não pertencerem ao sistema métrico decimal, apresentamos aqui a
um rápido estudo das medidas de tempo. quociente , ou a : b.
b
A unidade legal para a medida de tempo é o segundo. os seus Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, consequente. Outros
múltiplos são apresentados no quadro seguinte: exemplos de razão:
Unidad Múltiplos Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor.
e
nome segundo minuto hora dia
1
Razão =
Símbolo s min h d 10
valor 1s 60 s 60 min = 3 600 24 h = 1 440 min = Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas.
s 86 400 s 6
Razão =
As medidas de tempo inferiores ao segundo não têm designação 6
própria; utilizamos, então, submúltiplos decimais.
Assim, dizemos: décimos de segundo, centésimos de segundo, ou 3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco.
milésimos de segundo. 2 3
Utilizam-se também as unidades de tempo estabelecidas pelas con- Razão = 5 (ferro) Razão = 5 (zinco).
venções usuais do calendário civil e da Astronomia, como, por exemplo, 1
mês, o ano, o século, etc.
3. PROPORÇÃO
Da análise do quadro apresentado e da observação 2, podemos
Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas po-
afirmar que:
dem ser expressas por razões de antecedentes e consequentes diferentes,
1 min = 60 s 1 h = 60 min = 3 600 s
porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa
1 d = 24 h 1 mês = 30 d
escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemá-
1 ano = 12 meses 1 século = 100 anos

Raciocínio Lógico 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
tica, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS:
escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando
que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80.
TABELAS E GRÁFICOS
10 20 1. INTRODUÇÃO:
Escrevemos: =
40 80 No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais co-
A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de mo: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade,
proporção. tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situa-
ções mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não
a c é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo,
Dadas duas razões e , com b e d ≠ 0, está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade,
b d velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência
a c entre grandezas proporcionais.
teremos uma proporção se = .
b d 2. PROPORÇÃO DIRETA
Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase
Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber $ 2,00 para
consequentes. . cada folha que datilografar, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas
A proporção também pode ser representada como a : b : : c : d. Qual- datilografadas.
quer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está
para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente
d,extremos. proporcionais:

Exemplo: Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a veloci-


3 9 dade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percor-
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é rida.
7 21
lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21. Área e preço de terrenos.
Temos ainda:
3 e 9 como antecedentes, Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele.
7 e 21 como consequentes,
7 e 9 como meios e Assim:
3 e 21 como extremos.
Duas grandezas São diretamente proporcionais quando, aumentando
3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL (ou diminuíndo) uma delas numa determinada razão, a outra diminui (ou
O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: aumenta) nessa mesma razão.

a c 3. PROPORÇÃO INVERSA
= ⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0 Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a
b d
mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma
tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5
Exemplo: operários a realizem em 40 dias.
6 24
Se 24 = 96 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente
proporcionais:

3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES E Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a veloci-
CONSEQUENTES dade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para tempo do percurso pela metade.
a soma (ou diferença) dos consequentes assim como cada antecedente
está para seu consequente. Ou seja: Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque,
pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para comple-
a c a + c a c tar o tanque.
Se = , entao = = , Podemos concluir que :
b d b + d b d
a - c a c
ou = = Duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
b - d b d aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão,
a outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.
Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo.
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a
Exemplo: natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um
21 + 7 28 7 grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra
= = $100,00 a diária individual.
12 + 4 16 4
21 7 Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa
= diária:
12 4
21 - 7 14 7 Número de
1 2 4 5 10
= = pessoas
12 - 4 8 4 Despesa
100 200 400 500 1.000
diária ( $ )

Raciocínio Lógico 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente pro-
pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o porcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos forma-
número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é lizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a
portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número depesso- receber.
as e despesa diária são diretamente proporcionais. x + y = 160

Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta x y


pelo grupo seja sempre de $2.000,00. Perceba, então, que o tempo de =
permanência do grupo dependerá do número de pessoas. Teremos: 1 1
Analise agora a tabela abaixo:
3 5
Número de pessoas 1 2 4 5 10
Resolvendo o sistema, temos:
Tempo de permanência (dias) 20 10 5 4 2 x + y x x + y x
= ⇒ =
1 1 1 8 1
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de perma- +
nência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou 3 5 3 15 3
melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inver- Mas, como x + y = 160, então
samente proporcionais. 160 x
160 1
= ⋅ ⇒ x =

4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS 8 18 3
4. 1 Diretamente proporcional 15 3
15
Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto,
sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas 15 1
deverão dividir com justiça os $ 660,00 apurados com sua venda? Na ⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100
verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional
8 3
Como x + y = 160, então y = 60. Concluíndo, A deve receber $ 100,00
ao tempo gasto na confecção do objeto.
e B, $ 60,00.
Dividir um número em partes diretamente 4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
proporcionais a outros números dados é encontrar partes desse Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada pa-
número que sejam diretamente proporcionais aos números dados e ra pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo
cuja soma reproduza o próprio número. pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na
primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma,
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente pro- 12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os
porcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam. homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e 29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como
de y o que B tem a receber. fazê-lo?
Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui
Teremos então: de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números
X + Y = 660 obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros.
Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mes-
X Y mo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na
= segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a
6 5
48 homens trabalhando um dia.
Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão
Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de
diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).
proporção. Assim:
X + Y Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas seja
= Substituindo X + Y por 660, proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse número em
6 + 5
partes proporcionais a m . n e p . q.
660 X 6 ⋅ 660
vem = ⇒ X = = 360
11 6 11 Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente
proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes
Como X + Y = 660, então Y = 300 diretamente proporcionais ao inverso dos números dados.
Concluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $ 300,00.
Resolvendo nosso problema, temos:
4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente quantia que deve receber a segunda turma. Assim:
proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas
pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e x y x y
= ou =
vender por $ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é
x + y x
dividir $160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve ⇒ =
ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber 50 + 48 50
menos. 29400 x
Como x + y = 29400, então =
Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros 98 50
números dados é encontrar partes desse número que sejam direta- 29400 ⋅ 50
mente proporcionais aos inversos dos números dados e cuja soma ⇒ x = ⇒ 15.000
reproduza o próprio número.
Portanto y = 14 400.

Raciocínio Lógico 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00 da empreiteira, OBSERVAÇÃO
e a segunda, $ 14.400,00. Se tivermos para o domínio o intervalo [–1,3], teremos para gráfico de f(x) =
2x – 1 um segmento de reta com infinitos pontos).
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho
usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em
que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria
homem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o resultado de 15 000 :
50, ou de 14 400 : 48.

GRÁFICOS
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.

Se tivermos como domínio o conjunto IR, teremos para o gráfico de f(x) = 2x – 1


uma reta.

REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA


REGRA DE TRÊS SIMPLES
Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da
regra de três de maneira prática.
Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de
- No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas, representamos os modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la.
primeiros elementos do par ordenado de números reais. Assim:
- No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, representamos os Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância percorrida
segundos elementos do par ordenado de números reais. (horas) (km)

Vale observar que: 6 900


A todo par ordenado de números reais corresponde um e um só ponto do
plano, e a cada ponto corresponde um e um só par ordenado de números reais. 8 x
Vamos construir gráficos de funções definidas por leis y = f (x) com x Є IR .
Para isso: Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem:
1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valores de x e os corres- 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido.
pondentes valores de y, do seguindo modo: Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a na-
a) atribuímos a x uma série de valores do domínio, tureza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas
b) calculamos para cada valor de x o correspondente valor de y através são diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa-
da lei de formação y = f ( x ); mente proporcionais.
Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o mesmo sentido,
2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a variável independente foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade,
e o 2º elemento é a variável dependente, obtido na tabela, determina um ponto se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a
do plano no sistema de eixos. resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente pro-
porcionais.
3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x Є D(f) formam o gráfico da Já que a proporção é direta, podemos escrever:
função f (x).
Exemplo: 6 900
Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde
=
8 x
D = { –1, 0, 1, 2 , 3 }
7200
x y ponto Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒x = = 1 200
f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 –1 –3 ( –1, –3) 6
f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 0 –1 ( 0, –1)
f(1)=2. 1 –1=1 1 1 ( 1, 1) Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas.
f(2)=2. 2 –1=3 2 3 ( 2, 3) Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de três.
f(3)=2. 3 –1=5 3 5 ( 3, 5) Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo
espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o
mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h?

Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade


(horas) (km/h)

8 90

x 60
A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se au-
mentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.
Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função. Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos

Raciocínio Lógico 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


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termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim:
Regra de três composta é um processo prático utilizado para
60 resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas pro-
porcionais.
x 90

Escrevendo a proporção, temos: PORCENTAGEM


8 60 8 ⋅ 90
= ⇒ x= = 12 1. INTRODUÇÃO
x 90 60 Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas,
frequentemente se vê às voltas com expressões do tipo:
Concluíndo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas.  "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
 "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi
Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver de 18,55%."
problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente
proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se  "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de
conhece três termos e o quarto termo é procurado. 381,1351.
 "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."

Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente


REGRA DE TRÊS COMPOSTA
desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organi-
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que
zado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferra-
estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo,
menta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática
vamos analisar o seguinte problema.
Comercial.
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2.000 pe-
ças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em 2. PORCENTAGEM
6 dias? O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números u-
Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da pro- sando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um
porção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos. em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será deter-
minar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3: pode ser resumido na proporção:
número de máquinas dias número de peças
40 x
10 20 2000
=
100 300
Então, o valor de x será de $ 120,00.
x 6 1680
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa
necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras. natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.
Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o 3. TAXA PORCENTUAL
número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A res- O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recur-
posta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamen- so que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho
te proporcionais. possível e nem sequer o mais prático.
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Au-
mentando o número de máquinas, aumentará o número de dias neces- Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar
sários para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as gran- nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
dezas 1 e 2 são inversamente proporcionais. Exemplo:
Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as Calcular 20% de 800.
setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas conve-
nientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna 20
da grandeza 2. Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar
100
10 6 2000 20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas
partes será 160.

x 0 1680 Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de


porcentagem.
Agora, vamos escrever a proporção: Temos, portanto:
 Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
10 6 2000  Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
= ⋅
x 20 1680  Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100
partes do principal até conseguir a taxa.
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é
proporcional ao produto delas.) A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a monta-
10 12000 10 ⋅ 33600 gem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
= ⇒ x= = 28 tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
x 33600 12000
Concluíndo, serão necessárias 28 máquinas. Exemplo:
Calcular 32% de 4.000.

Raciocínio Lógico 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima par- Assim, a média geométrica entre 6 e 24 será:
te de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 Mg = 6 x 24 = 12
280 que é a resposta para o problema.
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
32 JUROS E CAPITALIZAÇÃO SIMPLES; JUROS E
divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por
100
ou 0,32. CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA; DESCONTO SIMPLES;
Vamos usar esse raciocínio de agora em diante : DESCONTOCOMPOSTO; TAXAS DE JUROS NOMINAIS
(EFETIVA, EQUIVALENTE, PROPORCIONAL, REAL E
Porcentagem = taxa X principal APARENTE).

Por definição, juro simples é aquele pago unicamente sobre o capital i-


MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA nicial, ou principal, sendo diretamente proporcional a esse capital e ao
tempo em que este é aplicado. Pelo regime de capitalização simples o fator
Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma des- de proporcionalidade é a taxa de juros por período, i.
ses números por n.
JURO SIMPLES ORDINÁRIO
Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9. Como o período financeiro mais comum é o ano, e pelo costume vigen-
5 + 7 + 9 21 te, as operações com prazos superiores a um ano são, na maior parte das
Ma = = Ma = 7 vezes, avaliadas pelo regime de capitalização composta, resulta que a
3 3 fórmula do juro simples:
J = C . i . n (1)
Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será:
a + b + c + d + .... + 1 Onde C = capital inicial ou principal;
Ma = i = taxa de juros do período e
n n = prazo de aplicação (é a mais utilizada para períodos n menores do que
um ano)
MÉDIA PONDERADA Nessa hipótese, deve-se observar duas normas financeiras comuns:
O ANO CIVIL - considera-se o ano civil como base de cálculo, isto é, o ano
Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar com 365 dias ou 366 dias, conforme seja bissexto ou não. Desse modo, um dia
em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas equivale, conforme o caso, à fração 1/365 ou 1/366 do ano.
quantidades.
O ANO COMERCIAL - considera-se o ano comercial como base de cálculo,
Para calcular a media aritmética ponderada, multiplicamos os números isto é, o ano de 360 dias, subdividido em 12 meses de 30 dias cada. Assim, um
pelos respectivos pesos e dividimos a soma desses produtos pela soma dia equivale à fração 1/360 do ano e um mês equivale à fração 1/ 12 do ano.
dos pesos.
JURO SIMPLES EXATO
Vamos calcular a media ponderada dos números 15, 20 e 32, atribuin- Considerando-se o ano civil para o cálculo do juro, deve-se contar o tempo
do-lhes respectivamente os pesos 4, 3 e 2. em seu número exato de dias.
15 ⋅ 4 + 20 ⋅ 3 + 32 + 2 60 + 60 + 64 184 Exemplo: O juro de um capital aplicado de 17.3.19XI a 25.6.19XI, é calcula-
Mp = = = = 20,44
4+3+2 9 9 do sobre 100 dias, número exato de dias decorridos entre as duas datas.
Sendo n o número exato de dias durante os quais um capital C é colocado
Generalizando, calcular a média ponderada dos números N, N', N", ...... a juros simples, à taxa i, obtém-se o juro calculando n/365, na fórmula (1) : J = C
atribuindo-lhes, respectivamente, os pesos p, p', p",... . i . n/365 ou J = C . i . n/366.
Np + N' p'+N" p"... O juro assim calculado, é chamado de juro simples exato.
Mp =
p + p'+p"+... JURO SIMPLES COMERCIAL
Adotando-se a convenção do ano comercial, deve-se computar o prazo de
acordo com a mesma convenção, isto e, considerando-se cada mês como tendo
MÉDIA HARMÔNICA 30 dias. Assim, por exemplo, de 17.3.Xl a 25.6.Xl deve-se contar 98 dias, da
seguinte maneira:
Calculamos a média harmônica de n números a, b, c,..., dividindo n pe- De 17.3 a 17.6 ...... 90 dias (3 meses)
la soma dos inversos desses números. Assim: De 17.6 a 25.6 ...... 8 dias
98 dias
n Representando por n o número de dias de corridos entre as duas datas
Mh = e, calculando pelo processo acima temos que, um capital C aplicado à taxa
1 1 1 i durante esse prazo, é obtido calculando n/360 na fórmula (1), resultando
+ + + ....
a b c em J = C . i . n/360 (2)
Exemplos Denominaremos o juro, assim calculado, de juro simples ordinário ou usual.
Calcular a media harmônica dos números 2,3 e 4. Como há tabelas que fornecem diretamente o número exato de dias decor-
3 3 ridos entre duas datas, na prática bancária, onde as operações, raramente, são
Mh = = = 2,77 realiza das a prazo superior a 120 dias, usa-se, frequentemente, a fórmula (2),
1 1 1 13 tomando-se, contudo, para n, o número exato de dias.
+ +
2 3 4 12
Fórmulas Derivadas
Considerando a fórmula básica (1) para o cálculo do juro em regime simples
MÉDIA GEOMÉTRICA de capitalização, podemos, por simples transformação algébrica, encontrar o
quarto termo ou valor da fórmula, desde que sejam dados os outros três, assim:
Média geométrica ou proporcional de dois números é igual à raiz qua- a) Para calcular o capital inicial: C=J/i.n
drada do produto desses números. b) Para calcular a taxa de juros: i =J/C . n
c) Para calcular o prazo: n = J/C . i

Raciocínio Lógico 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
OBSERVAÇÕES: EXEMPLO 1 - Resolver a equação:
Supõe-se que o juro e o principal são devidos apenas no fim do prazo de
aplicação, a não ser que haja mudança de convenção. 5x - 4 + x = -2 + 2x
O prazo de aplicação (n) deve estar expresso na mesma unidade de tempo,
na fórmula, a que se refere a taxa (i) considerada. 5x + x - 2x = -2 + 4
Exemplo 1 - Caso uma aplicação seja por 2 anos mas, a taxa de juros seja
expressa em semestre, devemos converter o prazo para semestres. Efetuando as operações: 4x = + 2
2
2. Taxa Percentual e Taxa Unitária Isolando a incógnita x: x =
FORMA PERCENTUAL - Neste caso, a taxa diz-se aplicada a centos do 4
capital, ou seja, ao que se obtém após dividir-se o capital por 100. A fórmula (1) 1
tomaria, então, as seguintes formas: Simplificando: x =
J = C . i/100.n ou 2
J = C/100 . i . n ou 1
J = C . i . n/100 ou Resposta: a raiz ou solução é .
2
o que é o mesmo que:
J = C . i . n/100 (3)
x x
EXEMPLO 2-Resolver a equação − + − 2 = −3x + 5
a partir da qual chega-se à expressão do montante ou valor futuro, como 3 4
soma do capital e juros: Como os termos não têm o mesmo denominador, temos de reduzi-los
ao mesmo denominador, tirando o M.M.C. dos mesmos.
M = C + C . i . n/100 x x 2 3x 5
− + − =− +
3 4 1 1 1
Exemplo 1 - Calcular o juro que rende um capital de $10.000 aplicado por M.M.C. ( 3, 4 ) = 12
um ano à taxa de juros de 10% a.a. 4x 3x 24 36x 60
Resolução: Utilizando a fórmula (3), temos:
− + − =− +
12 12 12 12 12
10.000 x10 x1
J= = $1.000 Eliminando os denominadores:
100
- 4x + 3x - 24 = -36x + 60
b) FORMA UNITÀRIA - 4x + 3x + 36x = 60 + 24
Agora a taxa refere-se à unidade do capital, isto é, calcula-se o que rende a 35x = 84
aplicação de uma unidade de capital no intervalo de tempo a uma dada taxa. 84
Exemplo 2 - Se tivermos uma taxa de 0,24% a.a., então a aplicação de x=
$1,00 por ano, gera um juro de $0,24.
35

Exemplo 3 - No exemplo 1, com a taxa na forma unitária (0,10% a.a.). 84


Resolução: J = 10.000 x 0,10 x 1 = Resposta: a raiz ou solução é .
35
J = $1.000,00
EQUAÇÕES COM PARÊNTESES
Pode-se observar que para transformar a forma percentual em unitária, bas-
ta dividir a taxa expressa na forma percentual por 100. E, o inverso, transformar
a forma unitária em percentual, basta apenas multiplicar a forma unitária por Para resolver uma equação envolvendo parênteses, devemos
100. obedecer às seguintes instruções:
eliminar os parênteses;
OBSERVAÇÃO: resolver a equação sem parênteses.
A fim de diferenciar, simbolicamente, a taxa de juro percentual da taxa de ju-
ro decimal ou unitária, podemos convencionar que: EXEMPLO 3 - Resolver a equação
A notação r signifique a taxa de juros efetiva em cada período de capitaliza- 3x + (2 – x) = 4
ção, dada em porcentagem, e sempre mencionando a unidade de tempo consi- 3x + 2 – x = 4
derada. Exemplo: r = 15% ao ano. 3x – x = 4 – 2
A notação i signifique a taxa de juros efetiva em cada período, dada em fra- 2x = 2
ção decimal. Exemplo: 2
i = r/100 = 0,15 a.a. x=
2
A taxa i será usada no desenvolvimento de todas as fórmulas, enquanto, r
x=1
será usada na fixação os juros.
Resposta: a raiz ou solução é 1.

6. SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU; RESOLUÇÃO EXEMPLO 4 - Resolver a equação


DE PROBLEMAS ENVOLVENDO SISTEMAS DE EQUA- 4x – 3 . (4x – 2 – x) = 5 + 3x
ÇÕES DO 1º GRAU. Para eliminarmos os parênteses, efetuamos a multiplicação indicada:
4x – 12x + 6 + 3x = 5 + 3x
4x – 12x + 3x – 3x = 5 – 6
EQUAÇÕES SEM PARÊNTESES
– 8x = –1
Para resolver uma equação sem parênteses, obedecemos as seguintes
( multiplicando por –1)
instruções:
8x = 1
• eliminar denominadores, quando for o caso;
• transpor para o primeiro membro todos os termos que contêm a 1
incógnita, e transpor para o segundo membro todos os termos que x=
8
não contêm a incógnita (mudando o seu sinal, é claro);
• efetuar as operações indicadas; 1
Resposta: .a raiz ou solução da equação é .
• isolar a incógnita. 8

Raciocínio Lógico 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EXEMPLO 5- Resolver a equação PROBLEMAS DO PRIMEIRO GRAU
6 + 4x − 4x + 2
−2= +4 Para resolvermos algebricamente um problema do 1º grau com uma
3 5 incógnita, devemos seguir as seguintes instruções:
M.M.C (3, 5) =15
1º) escolher uma letra qualquer, por exemplo a letra x, para
5(6 + 4x) 30 3(-4x + 2) 60 representar o elemento desconhecido que desejamos calcular;
- = +
15 15 15 15 2º) usando essa letra, estabelecer a equação do problema;
Eliminando os parênteses e o denominador: 3º) resolver a equação;
30 + 20x - 30 = –12x + 6 + 60 4º) verificar o resultado.
20x + 12x = +6 + 60 - 30 + 30
32x = 66
66 EXEMPLO 1 - Qual é o número que, somado com 9, é igual a 20?
x=
32
Solução: número: x
33 Equação: x + 9 = 20
x=
16 Resolução: x = 20 – 9
x = 11
33
Resposta: a raiz ou solução é Verificação: número: 11
16 11 + 9 = 20

EXEMPLO 6 - Resolver a equação 5x + 3 = x + 7 – 4x


Resolução: EXEMPLO 2 - Qual o número que adicionado a 15, é igual a 31?
5x + 3 = x + 7 – 4x
5x – x + 4x = 7 – 3 Solução: x + 15 = 31
8x = 4 x = 31 – 15
4 x = 16
x=
8
1 EXEMPLO 3 - Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é
x= esse número?
2 Solução : x – 25 = 11
x = 11 + 25
EXEMPLO 7 - Resolver a equação 4 + 2(x – 3) = 0 x = 36
4 + 2(x – 3) = 0
4 + 2x – 6 = 0
2x = 6 – 4 EXEMPLO 4 - O triplo de um número menos 7 é igual a 80. Qual é o
2x = 2 número?
2
x= Número: x Equação: 3x – 7 = 80
2
x=1 3x = 80 + 7
3x = 87
EXEMPLO 8 - Resolver a equação 87
8x – 13 = x + 5 + 2x
x=
3
8x – x – 2x =13 + 5 x = 29
18 EXEMPLO 5 - A soma de dois números é igual a. 50. O número maior
5x = 18 ∴ x = é o quádruplo do menor. Calcule os números:
5
número menor: x
EXEMPLO 9 - Resolver a equação número maior: 4x
3x + (6x – 2) = x – (2x + 3) equação: x + 4x = 50
3x + 6x – 2 = x – 2x – 3 5x = 50
3x + 6x – x + 2x = –3 + 2 x = 10
10x = –1 número menor: 10
número maior: 4 . 10 = 40
1 10 + 40 = 50
x=– Resposta: os números são 10 e 40.
10
EXEMPLO 6 - Qual é o número que somado a seu dobro é igual a 18?
3x + 10 4x − 1 x + 2x = 18
EXEMPLO 10 - Resolver a equação =
4 3 3x = 18
3( 3 x + 10) 4(4 x − 1) x = 18 = 6
= 3
12 12 Resposta: x = 6
3(3x + 10) = 4(4x – 1)
9x + 30 =16x – 4 Exercícios :
9x – 16x.= – 4 – 30 A soma do triplo de um número com 15 é igual a 78. Qual é o número?
–7x = –34 ( multiplicando por –1) Resposta: x = 21
7x = 34
34 A soma da metade de um número com 16 é igual a 30. Calcule o
x= número.
7 Resposta: x = 28

Raciocínio Lógico 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Somando-se 8 unidades ao quádruplo de um número, o resultado é 60. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES
Calcule o número. 1) Resolver a equação
Resposta: x = 13 x2 – 5x = 0
x2 – 5x = 0
21 x . (x – 5) = 0
A soma da metade de um número com o seu triplo é igual a .
2 x = 0 ou (raiz da equação)
Calcule o número. x –5 = 0 => x = 5 (raiz da equação)
Resposta: x = 3 S = { 0, 5 }

2) Resolver a equação
EQUAÇÕES DE 2º GRAU
x(x + 3) + (x – 2)2 = 4
x(x + 3) + (x – 2)2 = 4
DEFINIÇÃO
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda equação da x2 + 3x + x2 – 4x + 4 = 4
forma: ax2 + bx + c = 0 x2 + 3x + x2 – 4x + 4 – 4 = 0
onde x é a variável e a,b,c ∈ R, com a ≠ 0. 2x2 – x = 0
x . ( 2x –1) = 0
x = 0 ou
Assim, são equações do 2º grau com uma variável:
1
2x2 – 5x + 2 = 0 2x − 1 = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x =
2
a = 2, b = –5, c=2
6x2 + 7x + 1 = 0 1
S = { 0, }
a = 6, b = 7, c=1 2
y2 + 5y – 6 = 0 3) Resolver a equação
a = 1, b = 5, c=–6 x2 – 16 = 0
2 x2 = 16
x + 0x – 9 = 0
a =1, b = 0 c = –9 x = + 16
–2t2 – 6t + 0 = 0 x=+4
a = –2, b = – 6, c=0 x = + 4 ou x = – 4
S = {– 4, 4 }
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do 4) Resolver a equação
2º grau, e: 5x2 – 45 = 0
 a é também o coeficiente do termo em x2 5x2 – 45 = 0
 b é sempre o coeficiente do termo em x 5x2 = 45
 c é chamado termo independente ou termo constante. 45
x2 =
Assim, na equação do 2º grau 5x2 – 6x + 1, seus coeficientes são: 5
a= 5 b=–6 c=1 x2 = 9
x =+ 9
x = +3
EQUAÇÕES COMPLETAS E EQUAÇÕES INCOMPLETAS
x = +3 ou x = –3
Sabemos, pela definição, que o coeficiente a é sempre diferente de
S = {–3, 3 }
zero, porém, os coeficientes b e c podem ser nulos. Assim:
Quando b e c são diferentes de zero, a equação se diz completa:
5) Resolver a equação 2x2 – 10 = 0
Exemplos:
2x2 – 10 = 0
2x2 – 3x + 1 = 0
2x2 = 10
y2 – 4y + 4 = 0 são equações completas
–5t2 + 2t + 3 = 0 10
x2 =
2
Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação se diz incompleta. x2 = 5
Neste caso, é costume escrever a equação sem o termo de coeficiente
nulo. x=± 5
x=+ 5 ou x = – 5
Exemplos:
x2 - 4 = 0, em que b = 0 S={– 5, 5 }
não está escrito o termo em x
6) Resolver a equação x2 – 4m2 = 0
y2 + 3y = 0, em que c = 0 x2 – 4m2 = 0
x2 = 4m2
não está escrito o termo independente
x = + 4m 2
5x2 = 0, em que b = c = 0 x = ± 2m
x = +2m ou x = – 2m
não estão escritos o termo em x e o termo S = { – 2m, 2m }
independente
Para resolver equações completas usamos a fórmula:

Raciocínio Lógico 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) x2 – 2x = 2x – 3 b) y2 – 2 – y = 0
−b± ∆ 2
x= onde ∆ = b - 4ac c) 2x2 = 5x – 6 d) t2 – t = t – 1
2a e) x2 – 3x = 4 f) 3y2 + y = y2 +1
−b g) x2 – 9 = 2x2 + 6x h) v2 + 9v + 16 = 3v2 – 2
Se for nulo ( ∆ = 0) usamos a fórmula: x =
2a
RESPOSTAS
7) Resolver a equação x2 – 5x + 6 = 0 01)
x2 – 5x + 6 = 0 a) S = { –1, 1 } b) S = { –9, 9 }
a =1; b = – 5 e c = 6 c) S = { 0, 10 } d) S = { –2/3, 2/3 }
∆ = b2 – 4ac = (–5)2 – 4(1).(6) = 25 – 24 = 1 e) S = { 0, –7 } f) S = { 0, 5/3 }

−b± ∆ − ( − 5) ± 1 5 ± 1 g) S = { –3, 3 } h) S = { - 5 , 5 }
x= = = i) S = { 0, 1/4 } j) S = { –6, 6 }
2a 2(1) 2
l) S = { 0, – 3/2 } m) S = ∅
5+1 6 n) S = { – 1, 1 } o) S = { 0, 1 }
x' = = =3 p) S = { –1/5, 1/5 }
2 2
5 −1 4 02)
x' ' = = =2 a) S = { 0, 5 } b) S = { – 8, 8 }
2 2 c) S = { – 7, 7 } d) S = { 0, – 4 }
S = { 2, 3 } e) S = { 0, 5 } f) S = { – 5, 5 }
g) S = { 0, 1 } h) S = { – 6, 6 }
8) Resolver a equação x(x – 4) = 2 03)
x(x – 4) = 2 a) S = { – 4, 5 } b) S = { 3, 4 }
x2 – 4x = 2 c) S = { –1, 1/3 } d) S = {– 3 }
x2 – 4x – 2 = 0 f) S = { – 1, 4/3 }
a = 1; b = – 4 e c = – 2 e) S = ∅
h) S = { –1/2, 1/3 }
∆ = b2 – 4 a c =, (– 4)2 – 4(1) (–2) = 24 g) S={ 1 − 2 , 1+ 2 }
i) S = { – 5, 1 } j) S = { 1/4 }
−b± ∆ − ( − 4) ± 24 4±2 6 l) S = { –1, 7 } m) S = ∅
x= = =
2a 2(1) 2 04)
a) S = { 1, 3 } b) S = { – 1, 2 }
4+2 6 c) S = ∅ d) S = { 1 }
x' = = 2+ 6
2 e) S = { – 1, 4 } f) S = { –1, 1/2 }
g) S = { – 3 } h) S = { – 3/2, 6 }
4−2 6
x" = = 2− 6 PROBLEMAS DO 2º GRAU
2
A resolução de um problema de 2º grau constitui-se de três fases:
6 , 2+ 6}  Estabelecer a equação ou o sistema de equações correspondentes
S={2–
ao problema,
 Resolver a equação ou o sistema,
 Interpretar a solução encontrada,
EXERCÍCIOS
01) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º
1º exemplo: A soma do quadrado com o dobro de um número real é
grau:
igual a 48, Calcular esse número.
a) x2 – 1 = 0 b) y2 – 81 = 0
c) x2 – 10x = 0 d) 9x2 – 4 = 0
Solução:
e) t2 + 7t = 0 f) 3y2 – 5y = 0
g) – 2x2 +18 = 0 h) 2u2 – 10 = 0
Número: x Equação: x2 + 2x = 48
i) 4x2 – x = 0 j) 3y2 – 108 = 0
a=1
l) 8x2 +12x = 0 m) x2 +16 = 0
x2 + 2x = 48 b = 2
n) 6t2 – 6 = 0 o) –10x2 + 10x = 0
c = –48
p) – 25v2 +1 = 0

02) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º ∆ = (2)2 – 4(1)(–48) = 4 + 192 = 196
grau:
a) x2 + x(2x – 15) = 0 b) (x – 4)(x + 3) + x = 52 − ( 2) ± 196
c) (x + 3)2 + (x – 3)2 – 116 = 0 d) (4 + 2x)2 – 16 = 0
− 2 ± 14
x= =
e) ( t – 1 )2 = 3t + 1 f) (5 + x)2 – 10(x + 5) = 0 2(1) 2
g) 3y(y + 1) + (y – 3)2 = y+9 h) 2x(x+1) = x(x + 5) + 3(12 – x)
12 16
03) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2.º grau: x' = = 6 e x" = - = −8
a) x2 – x – 20 = 0 b) x2 – 7x + 12 = 0
2 2
c) 3y2 + 2y – 1 = 0 d) x2 + 6x + 9 = 0
e) 9x2 – 6x + 5 = 0 f) –3t2 + t + 4 = 0 Como 6 ou – 8 são números reais, tanto um como outro valem para a
g) x2 – 2x –1 = 0 h) 6y2 + y – 1 = 0 resposta.
i) u2 + 4u – 5 = 0 j) –16x2 + 8x –1= 0
l) x2 – 6x – 7 = 0 m) 2y2 – y + 1 = 0 Resposta: O número pedido é 6 ou – 8.
04) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2º grau:

Raciocínio Lógico 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2º exemplo: A diferença entre certo número natural e o seu inverso é Como sabemos, nesse sistema fazemos uso de duas retas perpendicu-
igual a 15/4. Calcular esse número. lares; as retas são os eixos coordenados e o ponto de intersecção, a ori-
Solução: gem. O eixo horizontal é denominado eixo das abscissas (ou eixo dos x) e o
1 15 vertical, eixo das ordenadas (ou eixo dos y).
Número: x Equação: x− =
x 4 Para tornar bem clara a explanação, consideremos a seguinte série:
4 x2 − 4 15x PRODUÇÃO DE VEÍCULOS DE
Resolução: = AUTOPROPULSÃO BRASIL — 1984-89
4x 4x ANOS QUANTIDADES (1000 unidades)
a = 4; b = –15 e c=–4 1984 865
1985 967
∆ = (–15)2 – 4(4)(–4) = 225 + 64 = 289 1986 1.056
1987 920
− ( − 15) ± 289 15 ± 17 1988 1.069
x= = 1989 513
2( 4) 8
FONTE: ANFAVEA.
32 2 1
x' = =4 e x' ' = - =− Vamos tomar os anos como abscissas e as quantidades como ordena-
8 8 4 das. Assim, um ano dado (x) e a respectiva quantidade (y) formam um par
ordenado (x, y), que pode ser representado num sistema cartesiano.
Interpretação: Determinados, graficamente, todos os pontos da série, usando as co-
O número – 1/4 não vale para a resposta, pois não é número natural. ordenadas, ligamos todos esses pontos, dois a dois, por segmentos de reta,
Resposta: 0 número pedido é 4. o que irá nos dar uma poligonal, que é o gráfico em linha ou em curva
3º exemplo: Dados dois números naturais, o maior supera o menor em correspondente à série em estudo (Figura 4.1).
5 unidades. Sabendo-se que o produto deles é 14, determinar os dois
números. CONSTRUÇÃO DE VEÍCULOS DE
AUTOPROPULSÃO
Solução:Menor número: x BRASIL - 1984- 89
Maior número: x + 5
Equação: x(x + 5) = 14 1500

mil unidades
1000
Resolução: x2 + 5x = 14 500

x2 + 5x – 14 = 0 0
1984 85 86 87 88 89
Resolvendo a equação encontramos as respostas: x' = 2 e x" = –7 figura 4.1

Interpretação:
O número –7 não vale para resposta, pois não é número natural. Logo,
devemos ter: x = 2 (menor) e x + 5 = 2 + 5 = 7 (maior). NOTAS:
Resposta: os números pedidos são 2 e 7. • No exemplo dado, o zero foi indicado no eixo vertical, mas, por
razões óbvias, não foi indicado no eixo horizontal. Observe que o
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS zero, de modo geral, deverá ser indicado sempre que possível,
especialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão, for
1. GRÁFICO ESTATÍSTICO impossivel tal indicação e se essa omissão puder levar o
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísti- observador a conclusões errôneas, é prudente chamar a atenção
cos, cujo objetivo é o de produzir, no investigador ou no público cm geral, para a omissão por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4,3 e
uma impressão mais rápida e viva do fenômeno cm estudo, já que os 4,4:
gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries.
Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos
uma correspondência entre os termos da série e determinada figura geomé-
trica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por uma
figura proporcional.

A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos re-


quisitos fundamentais, para ser realmente útil:
a. Simplicidade — o gráfico deve ser destituído de detalhes de
importância secundária, assim como de traços desnecessários que
possam levar o observador a uma análise morosa ou com erros. • Com o intuito de melhorar o aspecto visual, podemos sombrear ou
b. Clareza — o gráfico deve possibilitar uma correta interpretação hachurar o gráfico. Assim, o gráfico da Figura 4.3 toma o seguinte
dos valores representativos do fenômeno em estudo. aspecto:
c. Veracidade — o gráfico deve expressar a verdade sobre o
fenômeno em estudo.

Os principais tipos de gráficos são os diagramas, os cartogramas e os


pictogramas.

2. DIAGRAMAS
Dentre os principais diagramas, destacamos:

2.1. Gráfico em linha ou em curva


Este tipo de gráfico se utiliza da linha poligonal para representar a série
estatística. • Quando representamos, em um mesmo sistema de coordenadas, a
variação de dois fenômenos, a parte interna da figura formada pelos
O gráfico em linha constitui uma aplicação do processo de representa- gráficos desses fenômenos é denominada área de excesso:
ção das funções num sistema de coordenadas cartesianas.

Raciocínio Lógico 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
especificas). Porém, se ainda assim preferirmos o gráfico em
colunas, os dizeres deverão ser dispostos de baixo para cima,
nunca ao contrário.
• A ordem a ser observada é a cronológica, se a série for histórica, e
a decrescente, se for geográfica ou categórica.
• A distância entre as colunas (ou barras), por questões estéticas,
não deverá ser menor que a metade nem maior que os dois terços
da largura (ou da altura) dos retângulos.

2.3. Gráfico em colunas ou em barras múltiplas


Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos repre-
2.2. Gráfico em colunas ou em barras sentar, simultaneamente, dois ou mais fenômenos estudados com o propó-
É a representação de uma série por meio de retângulos, dispostos ver- sito de comparação.
ticalmente (em colunas) ou horizontalmente (em barras).
Exemplo:
Quando em colunas, os retângulos têm a mesma base e as alturas são BALANÇA COMERCIAL
proporcionais aos respectivos dados. BRASIL — 1984-88
ESPECIFICAÇÃO VALOR (US$ 1.000.000)
Quando em barras, os retângulos têm a mesma altura e os comprimen- 1984 1985 1986 1987 1988
tos são proporcionais aos respectivos dados. Exportação (FOB) 27.00 25.63 22.34 26.22 33.789
5 9 8 4
Assim estamos assegurando a proporcionalidade entre as áreas dos
Importação 13.91 13.15 14.14 15.05 14.605
retângulos e os dados estatísticos.
6 3 4 2
Exemplos: FONTE: Ministério da Economia.
a. Gráfico em colunas US$ milhão
BALANÇA COMERCIAL
CONSTRUÇÃO DE AERONAVES BRASIL — 1984-89 40000

ANOS UNIDADES 30000


20000
1984 184 10000
1985 171 0
1984 1985 1986 1987 1988
1986 167
1987 203
1988 199 FONTE: Ministério daeconomia
exportação
1989 197 importacão
FONTE: EMBRAER

CONTRUÇÃO DE AERONAVES 2.4. Gráfico em setores


BRASIL 1984 - 89 Este gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado
300 sempre que desejamos ressaltar a participação do dado no total.
unidades

200
100 O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores
0
quantas são as partes.
1984 85 86 87 88 89
FONTE: EMBRAER Os setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais
aos dados da série.
FIGURA 4.7
Obtemos cada setor por meio de uma regra de três simples e direta,
b. Gráfico em barras lembrando que o total da série corresponde a 3600
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL — 1988
Exemplo:
ESTADOS QUANTIDADES (t)
Dada a série:
Santa Catarina 13.973
REBANHOS BRASILEIROS 1988
Minas Gerais 13.389
Rio Grande do Sul 6.892 ESPÉCIE QUANTIDADE (milhões de cabeças)
Goiás 6.130 Bovinos 140
São Paulo 4.179 Suínos 32
FONTE: BGE Ovinos 20
Caprinos 11

PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL - 1988


Total 203
FONTE: IBGE
Goiás
temos:
Santa Catarina
203 - 360°
0 2 4 6 8 10 12 14 ⇒ X1 = 248,2 ⇒ X1 = 248°
FONTE: IBGE 140 - X1
toneladas
x2 = 56,7 ⇒ x2 = 57º

FIGURA 4.8 x3 = 35,4 ⇒ x3 = 35º


NOTAS:
• Sempre que os dizeres a serem inscritos são extensos, devemos x4 = 19,5 ⇒ x4 = 20º
dar preferência ao gráfico em barras (séries geográficas e

Raciocínio Lógico 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Com esses dados (valores em graus), marcamos num círculo de raio 4. CARTOGRAMA
arbitrário, com um transferidor, os arcos correspondentes, obtendo o gráfi- O cartograma é a representação sobre uma carta geográfica.
co: Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar os dados es-
tatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas.
Distinguimos duas aplicações:
a. Representar dados absolutos (população) — neste caso, lançamos
mão, em geral, dos pontos, em número proporcional aos dados
(Figura 4.12).
b. Representar dados relativos (densidade) — neste caso, lançamos
mão, em geral, de hachuras (Figura 4.13).

Exemplo:
NOTAS: Dada a série:
• O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máximo, POPULAÇÃO PROJETADA DA REGIÃO SUL DO BRASIL — 1990
sete dados. ESTADO POPULAÇÃO ÁREA DENSIDADE
• Se a série já apresenta os dados percentuais, obtemos os (hab) (km2)
respectivos valores em graus multiplicando o valor percentual por Paraná 9.137.700 199.324 45,8
3,6. Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
Rio Grande do Sul 9.163.200 280.674 32,6
3. GRÁFICO POLAR FONTE: IBGE.
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, sé-
ries temporais que apresentam em seu desenvolvimento determinada Obtemos os seguintes cartogramas:
periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica
ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona
Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o mês ou o
ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da semana
etc.
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.
Exemplo: Dada a série:
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
MUNICÍPIO DE RECIFE — 1989
MESES PRECIPITAÇÃO MESES (mm)
Janeiro 174,8
Fevereiro 36,9
Março 83,9
Abril 462,7
Maio 418,1
Junho 418,4
Julho 538,7
Agosto 323,8
NOTA:
Setembro 39,7
• Quando os números absolutos a serem representados forem muito
Outubro 66,1
grandes, no lugar de pontos podemos empregar hachuras.
Novembro 83,3
Dezembro 201,3
5. PICTOGRAMA
FONTE: IBGE
O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao
público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva. A represen-
• traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particular, tação gráfica consta de figuras.
damos preferência ao raio de comprimento proporcional à média
dos valores da série; neste caso, x = 124,5); Exemplo:
• construímos uma semi-reta (de preferência na horizontal) partindo Para a série:
de O (pólo) e com uma escala (eixo polar); POPULAÇÃO DO BRASIL 1950-80
• dividimos a circunferência em tantos arcos quantas forem as ANOS HABITANTES (milhares)
unidades temporais; 1950 51.944
• traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passando pelos 1960 70.191
pontos de divisão; 1970 93.139
• marcamos os valores correspondentes da variável, iniciando pela 1980 119.071
semi-reta horizontal (eixo polar);
FONTE: IBGE
• ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta;
• se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos uma linha
Temos a seguinte representação pictórica:
interrompida. Assim, para o nosso exemplo, temos:

Raciocínio Lógico 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Na verdade, o gráfico referente à Figura 4.14 é essencialmente um grá-
fico em barras; porém, as figuras o tornam mais atrativo, o que, provavel- Sistema normal é o nome que damos a um sistema de n equações
mente, despertará a atenção do leitor para o seu exame. a n incógnitas, cujo determinante é diferente de zero. (D ≠ 0)
Na confecção de gráficos pictóricos temos que utilizar muita criativida-
de, procurando obter uma otimização na união da arte com a técnica. Eis
Énupla ou conjunto ordenado
alguns exemplos:
Énupla ou conjunto ordenado é o nome que recebe a solução de uma
equação linear a n incógnitas.
Exemplo:
Consideremos a equação : 2x1 + x2 – x3 = 5, onde a1i = 2, a2 = 1 e a3 = -
1.
 x1 = 3

É fácil verificar que ela é verdadeira para x 2 = 0 pois
x = 1
 3
Dizemos, então, que a solução (3, 0, 1) é uma ênupla ou conjunto
ordenado da equação 2x1 + x2 – x3 = 5.
Mas essa solução não é única; (5, 3, 8), (2, 1, 0), etc ... são
também énuplas dessa mesma equação.
(5, 3, 8) ⇒ 2 . 5 + 1. 3 - 1. 8 = 5
Observe: 10 3 8
(2,1,0) ⇒ 2 . 2 + 1. 1 - 1. 0 = 5
4 1 0

Atividades
Noções acerca de equações lineares
Assinale V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações:
a) 2x + 3x = 4 é uma equação linear com incógnitas x e y
b) 4x2 - 5y = 5 é uma equação linear com incógnitas x e y
Sistema de equações do 1.o grau. c) 4x - 7y + 2z + 5w = 3 é uma equação linear com incógnitas x, y,
zew
GENERALIDADES d) -7x + 2y = 3 é uma equação linear com incógnitas x e y cujos
EQUAÇÃO LINEAR coeficientes são -7 e 2, e o termo independente é 3
Uma equação é dita linear quando for de primeiro grau em relação às e) (0, 2) é solução da equação linear 5x+2y = 2
suas variáveis. Genericamente, representamo-la assim: f) (3, 2) é solução da equação linear 2x - 5y = -4
g) (3, -3) é solução da equação linear 3x + 2y = 7
a1x1 + a2x2 + ... + anxn = b h) 2x + 3y = 7 é uma equação que tem infinitas

X1, x2, x3, ..., xn são as variáveis. Soluções


a1 , a2, a3, ..., an são os coeficientes. i) (2, -4) é solução da equação linear 4x + 2y = 0
b é o termo independente.
Exemplos: Sistema linear
2 ⋅ 3 +1 ⋅ 0 −1 ⋅ 1= 5
0 a1 1= 2 É um conjunto de m (m ≥ 1) equações lineares a n incógnitas.
6
 Veja como se representa um sistema linear:
a2 = 3 a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1
 a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2
a) 2x1 + 3x2 - x3 - 4x4 = -5 a3 = −1
a = −4 . . ... . .
 4 . . ... . .
b = −5 . . ... . .
am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bm
a1 = 3
 Solução de um sistema linear
a2 = 2 Chama-se solução de um sistema linear ao conjunto ordenado ou

b) 3x + 2y – z + 5w = 8 a3 = −1 ênupla que, por sua vez, é a solução de todas as equações desse sistema,
a = 5 simultaneamente.
 4 Exemplo:
b = 8
 2x - 3y + 4z = 8

Equação linear homogênea O sistema linear 5x - 4y + 2z = 3
x + y - z = 0
Equação linear homogênea é a equação linear onde o termo 
independente é nulo, isto é: admite como solução a ênupla: (1, 2, 3) Faça a verificação.
b = 0
Classificação dos sistemas lineares quanto ao número de
soluções
Genericamente, representamo-la deste modo : determinado
possível (uma única solução)
a1x1 + a2x2 + ... + anxn = 0 (ou compatível) indeterminado
(mais de uma solução)
Sistema Linear
Exemplos: impossível
a) 4x1 + 2x2 - 3x3 = 0 (ou incompatível) nenhuma solução
b) 5x - 3y + 7z = 0

Raciocínio Lógico 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Exemplos: Exemplo:
Qual a solução do seguinte sistema?
2x1 + x 2 = 8
2)   2x - 3y + 4z = 8
x1 − x 2 = 1 
 5x - 4y + 2z = 3
sistema possível e determinado (única solução: x1 = 3 e x2 = 2) 
 x+ y -z=0
Faça a verificação, substituindo x1 e x2 pelos seus respectivos valores.
3) { 2x1 + x 2 = 5 Resolução:
• Cálculo do determinante D, relativo aos coeficientes das incógnitas:
sistema possível e indeterminado (mais de uma solução) 2 −3 4
Faça a verificação, atribuindo a x2 valores numéricos diferentes: D = 5 − 4 2 = 19 ≠ 0 ⇒ D ≠ 0
5 − x2
2x1 = 5 − x 2 ⇒ x1 = 1 −1 1
2
Dado um sistema de n equações lineares com n incógnitas, se o
 x 2 + x1 = 7 determinante dos coeficientes das incógnitas não for nulo, então o sistema
4)  é possível e determinado (uma única solução). (Teorema de Cramer)
2 x 2 + 2 x 1 = 6
sistema impossível (nenhuma solução) Portanto, o sistema dado tem uma única solução.
Faça a verificação, simplificando a segunda equação.
• Cálculo dos determinantes Dx, Dy e Dz:
Sistema linear homogêneo
É o sistema em que o termo independente de todas as equações é x y z b
igual a zero, 2 −3 4 8
b1 = b2 = b3 = ... = bm = 0
isto é:
5 −4 2 3
1 1 −1 0
Todo sistema linear homogêneo é compatível, pois a ênupla (0, 0, 0, 8 −3 4 2 8 4
..., 0) é solução do sistema.
Dx = 3 − 4 2 = 19 Dy = 5 3 2 = 38
Matrizes de um sistema linear 0 1 −1 1 0 −1
São duas as matrizes de um sistema linear: uma incompleta e outra
2 −3 8
completa.
Exemplo: Dz = 5 − 4 3 = 57
 3 4  1 1 0
A =   (matriz incompleta)
3x + 4y = 5  6 − 7
⇒ • Valores das incógnitas:
6 x - 7y = 8 B = 3 4 5 (matriz completa) Dx 19 Dy 38
   x= = =1 y= = =2
 6 - 7 8  D 19 D 19
Dz 57
Determinante do sistema z= = =3
Quando o número de equações de um sistema linear é igual ao número D 19
de incógnitas, então a matriz incompleta é quadrada; consequentemente, Portanto, a solução do sistema é: (1, 2, 3)
existe um determinante D = det(A), denominado determinante do sistema.
Simbolicamente: Atividades:
Regra de Cramer
Se m = n e D = det(A) ≠ 0, o sistema recebe o Resolva os sistemas seguintes por Cramer:
nome de sistema normal
 x + 2y = 10 - x + y = 3
1)  2) 
Resolução de sistemas normais  x - 3y = 10  2x + 5y = 1
Na resolução de sistemas normais, empregaremos uma regra prática  x+ y=3  x - y+ z= 2
conhecida pelo nome de Regra de Cramer, que permite encontrar  
facilmente a solução. 3)  x + z = 4 4) 2x + 3y - 4z = - 4
 y+ z=5 4x - 2y + 2z = 6
 
m = n ⇒ ∃ D = det(A)  x+ y+ z=4 3x + 2y - 5z = - 11
 
5) 2x + y - z = 4 6) 2x + 7y + z = - 3
Regra de Cramer  x + 2y - 3z = 7 5x - y + 10z = 0
O valor de cada incógnita (xi) é obtido da seguinte maneira:  

Dx j
xi = Discussão de um sistema linear de n equações e n incógnitas
xi x, y, z,... D
Dxi Dx, Dy, Dz, ... a. Para D ≠ 0, o sistema é possível, determinado, isto é, admite uma única
solução.
D - é o determinante formado pelos coeficientes das incógnitas. b. Para D = 0 e todos os Dxi nulos, o sistema é possível, indeterminado, isto é,
admite infinitas soluções.
Dxi - é o determinante que se obtém substituindo-se a coluna dos
coeficientes da incógnita procurada pelos termos (independentes) c. Para D = 0 e pelo menos um Dxi diferente de zero, o sistema é impossível,
conhecidos b1, b2, ..., bn. isto é, não admite nenhuma solução.

Raciocínio Lógico 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Conclusão: O sistema será possível e determinado, para m ≠ 4.
Exemplos: b) Determinar n de modo que o sistema seguinte seja
2x + 3y = 14 impossível (não admita nenhuma solução):
•  nx + 3y = 2
5x - 6y = 8 
2 3 8x + 6y = 1
⇒ D= = - 27 ≠ 0 ⇒ D ≠ 0
5 -6 Condição resolutiva:

D≠0 ⇒ D = 0 e ∃ Dxi ≠ 0 S.I.

O sistema é possível, determinado, isto é, admite uma única solução. Logo:


4x + 6y = 10 n 3 24
D= = 0 ⇒ 6n - 24 = 0 ⇒ 6n = 24 ⇒ n = ⇒
•  8 6 6
2x + 3y = 5
⇒ n=4
4 6
⇒ D= =0 ⇒ D= 0 Faça a verificação: ∃ Dxi ≠ 0
2 3 Conclusão:
O sistema será impossível para n = 4.
D=0 c) Determinar m e n de modo que o sistema seguinte seja
D=0 possível e indeterminado (infinitas soluções) :
o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível ;
 4x - 8y = m

dependerá de Dx e Dy. 2nx - 12y = 24
Determinemos Dx e Dy:
10 6 Condição resolutiva :
Dx = =0 ⇒ Dx = 0
5 3 D = 0 e ∀ Dxi, Dxi = 0 S.P.i

4 10
Dy = =0 ⇒ Dy = 0 Portanto:
2 5
4 -8
D= = 0 ⇒ - 48 + 16n = 0 ⇒ 16n = 48
D = 0 , Dx = 0 e Dy = 0 2n - 12
⇒ n=3
D=0
m -8
O sistema é possível e indeterminado, isto é,admite infinitas soluções. Dx = = 0 ⇒ - 12m + 192 = 0 ⇒ - 12m = 192
24 - 12
 2x - 8y = 9
•  ⇒ m = 16
 3x - 12y = 13
2 -8 4 m
⇒ D= =0⇒D = 0 Dy = =0 ⇒ 96 - 2mn = 0
2 - 12 2n 24
o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível;
dependerá de Dx e Dy. Como n = 3 e m = 16, então:
Determinemos Dx e Dy: 96 – 2 . 16 . 3 = 0 ⇒ 96 – 96 = 0 ⇒
0=0
9 -8
Dx = = −4 ⇒ Dx ≠ 0 Conclusão:
13 - 12
O sistema será possível e indeterminado para n = 3 e m = 16.
2 9
Dy = =9 ⇒ Dy ≠ 0 Atividades
3 13
Discussão de sistemas lineares n x n
111. Discutir os sistemas seguintes:
D = 0 , Dx ≠ 0 e Dy ≠ 0 x y 7
2x + y = 8  2 + 4 = 4
1)  2) 
o sistema é impossível, isto é, não admite nenhuma solução. 3x - 4y = 10  x + y = 11
 5 2 10
Aplicações da discussão
a) Determinar o valor de m de modo que o sistema seguinte 3x y + z = 4 3x + 2y + 4z = 1
seja possível, determinado (solução única):  
3)  x + 2y z = 2 4)  x + y + 2z = 2
mx + 6y = 5  x - 5y + 3z = 0 4x + 3y - 2z = 3
  
2x + 3y = 7
4x + 2z = 16 - 3y  x + 3y - 6z - 2 = 0
D≠0 S.P.d.  
Condição resolutiva: 5) 3x + 4y = 33 - 5z 6) - 2x - y + 2z - 1 = 0
 x + y+z=7 3x + 2y - 4z + 1 = 0
Donde:  
m 6 m≠4
D= ≠ 0 ⇒ 3m - 12 ≠ 0 ⇒ 3m ≠ 12 ⇒
2 3

Raciocínio Lógico 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
 x+ y+ z=0  x + y - z =1 tintos ela pode se vestir?
  Solução:
7) 3x + 2y + 2z = 3 8) 2x + 2y - z = 0 A escolho de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de
2x + 3y + 3z = - 1  x+ y =4 uma saia, de 3 maneiras diferentes.
  Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e
112. Determine m e n de modo que sejam indeterminados os sistemas saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;
seguintes:
 3 Blusa saia
mx + my = 6  x - my =
1)  2)  2
2x + 6y = 4 nx - 6y = 3

4x + (m + 3)y = 6 4 . 3 = 12 modos diferentes
3) 
2x + 5y = n + 2 2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e 5 caminhos ligan-
113. Determine m de modo que sejam impossíveis os sistemas do os pontos B e C. Para ir de A a C, passando pelo ponto B, qual
seguintes: o número de trajetos diferentes que podem ser realizados?
x +1 y + 2
 - 2x - my = 4  2 − 3 = 0 Solução:

1)  15 2)  Escolher um trajeto de A a C significa escolher um caminho de A a B e
 5x - 2 y = 6  mx + y + 1 = 5 depois outro, de B a C.

 3 2 6
114. Determine m de modo que sejam determinados os sistemas
seguintes:
 x + 2 mx + 4 y
− =2
- 6mx = 10y  3 2
1)  2)  3
12x + 4y = 1  (x + y ) + 1 = 3
 4 2
Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5 possibili-
115. Assinale a alternativa correta:
dades para ir de B a C, o número de trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20.
mx + y = 4 Esquema:
a)  é um sistema: Percurso Percurso
8x - 2y = 10
AB BC
1) determinado para ∀ m ∈ R
2) determinado ⇒ m = -4
3) determinado ⇒ m ≠ -4
4 . 5 = 20
4) sempre indeterminado
rx + 2y = 4 3) Quantos números de três algarismos podemos escrever com os
b)  é um sistema: algarismos ímpares?
8x + ry = 20
Solução:
1) impossível para r ≠ +4 Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9. Exis-
2) indeterminado para r ≠ +4 tem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das centenas, 5 possibili-
3) determinado para r ≠ +4 dades para o das dezenas e 5 para o das unidades.
4) determinado para r ≠ +16 Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125.
algarismos algarismos algarismos
Discussão de um sistema linear homogêneo da centena da dezena da unidade
Sistema linear homogêneo é aquele em que o termo independente de
todas as equações é igual a zero, isto é:
5 . 5 .
b1 = b2 = b3 = ... = bn = 0 5 = 125
Lembrete:
4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados
Então, para analisar um sistema linear e homogêneo, é suficiente o
três letras e três algarismos para a identificação de um veículo?
estudo do determinante dos coeficientes:
(Considerar 26 letras, supondo que não há nenhuma restrição.)
a) se o determinante dos coeficientes for diferente de zero, o
sistema será determinado, pois admitirá uma única solução, a
Solução:
solução trivial;
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posi-
b) se o determinante dos coeficientes for igual a zero, o sistema
ção a ser preenchida por letras. Por outro lado, como dispomos de dez
será indeterminado, admitirá infinitas soluções.
algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada
posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número total
de placas é dado por:
8. ANÁLISE COMBINATÓRIA; PRINCÍPIOS DE CONTAGENS;
COMBINAÇÕES; ARRANJOS; PERMUTAÇÕES COM E SEM
REPETIÇÃO; PROBABILIDADE.

Princípio fundamental da contagem (PFC)


Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras diferentes e um
segundo evento, de k maneiras diferentes, então, para ocorrerem os dois
sucessivamente, existem m . k maneiras diferentes.
5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com
Aplicações os algarismos 1, 2, 3 e 4?
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos dis-
Raciocínio Lógico 31 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Solução:
Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo e, para
cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que não é permitida
a repetição. Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
Esquema:

Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em três
padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete tonalidades de
cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro?
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o
prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento possui uma
única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador po-
de chegar à rua?
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distintas de se
entrar nele e sair do mesmo por uma porta diferente da que se utilizou
para entrar?
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A á cidade B, e 4 outras
ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C, passando
por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem
de ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma linha?
6) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com 5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? um veículo se forem utilizados duas letras e quatro algarismos? (Ob-
servação: dispomos de 26 letras e supomos que não haverá nenhuma
Solução: restrição)
Existem 9 possibi1idades para o primeiro algarismo, apenas 8 para o 6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se
segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total de possibilida- forem utilizados 4 letras e 2 algarismos?
des é: 9 . 8 . 7 = 504 7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algaris-
mos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
Esquema: 8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os alga-
rismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever com os
algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar com
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com
7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos? os algarismos ímpares?
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com o
Solução: nosso sistema de numeração?
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 possibilida- 13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos podemos
des para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode ser igual a formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, pois um 14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos formar
deles foi usado anteriormente. com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7, sem os repetir?
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar
Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois dois de- com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? E quantos ímpares?
les já foram usados. O numero total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648 16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhidos
entre os elementos do conjunto (1, 2, 4, 5, 9), que contêm 1 e não
Esquema: contêm 9.
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escre-
ver com os algarismos ímpares, sem os repetir?
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero como
algarismo de dezena?
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero como
algarismo das dezenas e começam por um algarismo ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da
8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos formar com os unidade de milhar igual a 2?
algarismos pares, sem os repetir? 21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpares,
sem os repetir, que estejam compreendidos entre 700 e 1 500?
Solução: 22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o ôni-
Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e 8. Como os bus. De quantas maneiras diferentes elas podem ocupar os lugares?
números devem estar compreendidos entre 2000 e 5000, o primeiro 23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quantas
algarismo só pode ser 2 ou 4. Assim, temos apenas duas possibilidades formas se podem obter os três primeiros colocados?
para o primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o terceiro e duas 24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um
paia o quarto. número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os algarismos
O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48 pares, quantas placas diferentes podem ser confeccionadas, de modo
Esquema: que o número não tenha nenhum algarismo repetido?
25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distin-
tos podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos
distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

Raciocínio Lógico 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ARRANJOS SIMPLES Definição:
• Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥ 2, ao produto de
Introdução: todos os números naturais de 1 até n. Assim :
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distin- • n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n fatorial)
tos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são : • 1! = l
12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43 • 0! = 1
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do Fórmula de arranjos simples com o auxílio de fatorial:
agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos elementos componentes (13 ≠ 24).
Cada número se comporta como uma seqüência, isto é : n!
(1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)
A N,P = , p≤ n e { p,n} ⊂ lN
( n − p) !
A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples. Aplicações
1) Calcular:
Definição: 8! n!
Seja lum conjunto com n elementos. Chama-se arranjosimples dos n a) 5! c) e)
6! (n - 2)!
elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p elementos distintos,
escolhidos entre os elementos de l ( P ≤ n). 5! 11! + 10 !
b) d)
O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é 4! 10 !
indicado por An,p
Fórmula: Solução:
a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
A n,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)), 5! 5 ⋅ 4!
p ≤ n e {p, n} ⊂ N b) = =5
4! 4!
8! 8 ⋅7 ⋅ 6!
Aplicações c) = = 56
6! 6!
1) Calcular:
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 11! + 10 ! 11⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
d) = = = 12
10 ! 10! 10 !
Solução:
n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2) !
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210 e) = = n2 − n
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 (n - 2)! ( n - 2) !
2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2. 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
Solução:
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒ Solução:
⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0 Utilizando a fórmula, vem :
∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0 n! n ( n - 1) ( n - 2) !
= 30 ⇒ = 30 ∴
(n - 2)! (n - 2)!
x = 0 (não convém)
ou n=6
x = 1 ( não convém) n2 - n - 30 = 0 ou
ou n = -5 ( não convém)
x = 5 (convém)
3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.
S = {5}
Solução:
4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n!
3) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos escrever = 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? ( n - 4) ! ( n - 3) ! ( n - 4)! ( n - 1) !
Solução: 4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) !
Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o principio fundamental = 3⋅
da contagem. Utilizando-se a fórmula, o número de arranjos simples é: ( n - 4)! ( n - 1) !
A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números ∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12

Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos simples ( n + 2 )! - ( n + 1)!


usando apenas o principio fundamental da contagem. 4) Obter n, tal que : =4
n!
Exercícios
1) Calcule: Solução:
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4 ( n + 2 )! ( n + 1)! ⋅ n ! - ( n + 1) ⋅ n !
= 4∴
n!
2) Efetue:
A 8,2 + A 7,4 n ! ( n + 2 ) ⋅ [n + 2 - 1]
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 - A 10,2 b) ⇒ =4
A 5,2 − A10,1 n!

3) Resolva as equações: n + 1 = 2 ∴ n =1
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x - 1) ∴ (n + 1 )2 = 4
n + 1 = -2 ∴ n = -3 (não convém )
FATORIAL Exercícios
1) Assinale a alternativa correta:

Raciocínio Lógico 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
10 ! dos n elementos de l a toda a seqüência dos n elementos.
a) 10 ! = 5! + 5 ! d) =5
2! O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
c) 10 ! = 11! -1! OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .
2) Assinale a alternativa falsa; Fórmula:
a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)!
b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)! Pn = n !
3) Calcule: Aplicações
12 ! 7! 1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) c)
10 ! 3! 4! a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
7! + 5! 8!- 6! c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
b) d)
5! 5! d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
4) Simplifique: f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em
n! n! consoante?
a) d)
( n - 1) ! n ( n - 1) ! Solução:
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis.

b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) ! Assim:
[( n + 1 ) ! ]2 M!
n ! + ( n + 1)!
c)
n!

5) Obtenha n, em: Ou então, P8 = 8 ! = 40 320 anagramas


(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)! b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim, devemos
n!
distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então:
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120
(n - 2)!

1 n
6) Efetuando − , obtém-se:
n ! (n + 1)!
2 2n + 1 c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, de-
a) d)
(n + 1) ! (n + 1) ! vemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:
1
b)
n!
e) 0
n ! ( n + 1) !
c)
n -1
d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos
7) Resolva as equações: permutar entre si 6 elementos,
a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)

(n + 2) ! + (n + 1) !
8) obtenha n, que verifique 8n ! =
n +1

9) o número n está para o número de seus arranjos 3 a 3 como 1


está para 240, obtenha n. e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo considerado as letras
T, R, E como um único elemento:
PERMUTAÇÕES SIMPLES

Introdução:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com
os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3=6. Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada
Esses números diferem entre si somente pela posiçãode seus elemen- a ordem :
tos. Cada número é chamado de permutaçãosimples, obtida com os alga-
rismos 1, 2 e 3.

Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples

Raciocínio Lógico 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispostas Temos:
de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos A, A, A M D
P6 . P3 anagramas. Então: Assim: 1 1
3
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas 5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim: p5(3,1,1) = = = 20 anagramas
3 ! 1! 1! 3!
3) Quantos anagramas da palavra GARRAFA começam pela sílaba
RA?
Solução:
Usando R e A nas duas primeiras posições, restam 5 letras para serem
permutadas, sendo que:

G A, A R F

{
{
Assim, temos: 1 1 1
Exercícios 2
(2,1,1) 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 !
1) Considere a palavra CAPITULO: p5 = = 60 anagramas
2!
a) quantos anagramas podemos formar?
b) quantos anagramas começam por C?
Exercícios
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nesta
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da
ordem?
palavra ARARA é:
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta or-
a) 120 c) 20 e) 30
dem?
b) 60 d) 10
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoan-
2) o número de permutações distintas possíveis com as oito letras da
te?
palavra PARALELA, começando todas com a letra P, será de ;
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam
a) 120 c) 420 e) 360
por vogal?
b) 720 d) 24
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as vogais e
consoantes alternadas?
3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da palavra
algarismos 3 e 4 de maneira que o 3 apareça três vezes em todos
ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes apareçam
os números?
juntas, em qualquer ordem?
a) 10 c) 120 e) 6
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da
b) 20 d) 24
palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se mantenham nas
respectivas posições.
4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever
apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições
PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS REPETIDOS apresentadas?
a) 120 c) 20 e) 6
Dados n elementos, dos quais: b) 24 d) 12
α1 são iguais a a1 → a1 , a1 , . . ., a1
α1
5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela
α 2 são iguais a a2 → a2, a2 , . . . , a2 sílaba MA?
a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320
α2 b) 10 080 d) 5 400
. . . . . . . . . . . . . . . . .
ar → ar , ar , . . . , ar COMBINAÇÕES SIMPLES
αr são iguais a αr
Introdução:
sendo ainda que: α1 + α 2 + . . . + αr = n, e indicando-se por
pn (α1, α 2 , . . . αr ) o número das permutações simples dos n elemen- n!
pn (α1, α 2 , . . . αr ) =
tos, tem-se que: α1 ! α ! . . . αr !
Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a
Aplicações figura.
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos
algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes na
formação do número.
Solução:
2233 2323 2332
os números são 
3322 3232 3223
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P4(2,2 ) = = = 6 números
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1 Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, AC, BD e AD) por-

2) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra que AB e BA, . . . , CD e DC representam retas coincidentes.
AMADA? Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do
solução: conjunto formado por A, B, C e D.

Raciocínio Lógico 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combinação simples
dos n elementos de /, tomados p a p, a qualquer subconjunto de p
elementos do conjunto l.

Diferem entre si apenas pelos elementos componentes, e são


chamados combinações simples dos 4 elementos tomados 2 a 2.
O número de combinações simples dos n elementos tomados p a p é
n Solução:
indicado por Cn,p ou   .
p Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3 desses pontos, não
OBSERVAÇÃO: Cn,p. p! = An,p. importando a ordem. Assim, o número de triângulos é dado por:
Fórmula: 8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6
C8,3 = = = 56
3!5! 3 ⋅ 2
n!
C n ,p = , p≤n e { p, n } ⊂ lN
p! ( n - p )! 6) Em uma reunião estão presentes 6 rapazes e 5 moças. Quantas
comissões de 5 pessoas, 3 rapazes e 2 moças, podem ser for-
madas?
Aplicações Solução:
1) calcular: Na escolha de elementos para formar uma comissão, não importa a
a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4 ordem. Sendo assim :
6!
Solução: • escolher 3 rapazes: C6,3 = = 20 modos
3!3!
7! 7 ⋅ 6!
a) C7,1 = = =7 5!
1! 6 ! 6! • escolher 2 moças: C5,2= = 10 modos
2! 3!
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5!
b) C7,2 = = = 21
2! 5! 2 ⋅ 1 ⋅ 5 ! Como para cada uma das 20 triplas de rapazes temos 10 pares de mo-
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4! ças para compor cada comissão, então, o total de comissões é
c) C7,3 = = = 35 C6,3. C5,2 = 200.
4!3! 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 4 !
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4! 7) Sobre uma reta são marcados 6 pontos, e sobre uma outra reta,
d) C7,4= = = 35
4!3! 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 paralela á primeira, 4 pontos.
a) Quantas retas esses pontos determinam?
2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um conjunto de 5 b) Quantos triângulos existem com vértices em três desses pontos?
elementos?
Solução:
5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
C5,3 = = = 10 subconjunt os a) C10,2 - C6,2 - C4,2 + 2 = 26 retas onde
3! 2! 3! ⋅ 2 ⋅ 1
C6,2 é o maior número de retas possíveis de serem determinadas por
Cn,3 4 seis pontos C4,2 é o maior número de retas possíveis de serem
3) obter n, tal que = determinadas por quatro pontos
Cn,2 3
Solução:
n!
b) C10,3 – C6,3 -- C4,3 = 96 triângulos onde
3!( n - 3 )! 4 n! 2! ( n - 2 )! 4
= ⇒ ⋅ = ∴
n! 3 3!( n - 3 ) n! 3 C6,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados
2!( n - 2 )! em uma das retas, pois pontos colineares não determinam triângulo.
C4,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados
2 ⋅ ( n - 2 ) ( n - 3 )! 4 da outra reta.
∴ = ∴n - 2 = 4
3 ⋅ 2 ⋅ ( n - 3 )! 3

n=6 convém 8) Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas. De quantos


modos é possível tirar 7 bolas das quais pelo menos 4 sejam
pretas?
4) Obter n, tal que Cn,2 = 28. Solução:
Solução: As retiradas podem ser efetuadas da seguinte forma:
n! n ( n - 1) ( n - 2 )! 4 pretas e 3 brancas ⇒ C6,4. C10,3 = 1 800 ou
= 28 ⇒ = 56 ∴ 5 pretas e 2 brancas ⇒ C6,5 . C10,2 = 270 ou
2!( n - 2 ) (n − 2) !
6 pretas e1 branca ⇒ C6,6 . C10,1 = 10
n=8
n2 – n – 56 = 0 Logo. 1 800 + 270 + 10 = 2 080 modos

n = -7 (não convém) Exercícios


1) Calcule:
5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2 distintos. Obter o a) C8,1 + C9,2 - C7,7 + C10,0
número de triângulos que podemos formar com vértice nos pontos b) C5,2 +P2 - C5,3
indicados: c) An,p . Pp

2) Obtenha n, tal que:


Raciocínio Lógico 36 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) Cn,2 = 21 b) Cn-1,2 = 36 c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3 22) Quantos paralelogramos são determinados por um conjunto de
sete retas paralelas, interceptando um outro conjunto de quatro
3) Resolva a equação Cx,2 = x. retas paralelas?
a) 162
4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui um conjunto de 8 b) 126
elementos? c) 106
5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas d) 84
podemos formar? e) 33
6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2 elementos. Obtenha o 23) Uma lanchonete que vende cachorro quente oferece ao freguês:
número de elementos de A, pimenta, cebola, mostarda e molho de tomate, como tempero adi-
A p,3 cional. Quantos tipos de cachorros quentes diferentes (Pela adi-
7) Obtenha o valor de p na equação: = 12 . ção ou não de algum tempero) podem ser vendidos?
Cp,4 a) 12
8) Obtenha x na equação Cx,3 = 3 . Ax.2. b) 24
9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos distintos. Obtenha: c) 16
a) o número de retas distintas que esses pontos determinam; d) 4
b) o número de triângulos com vértices nesses pontos; e) 10
c) o número de quadriláteros com vértices nesses pontos;
d) o número de hexágonos com vértices nesses pontos. 24) O número de triângulos que podem ser traçados utilizando-se 12
pontos de um plano, não havendo 3 pontos em linha reta, é:
10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 diretores brasileiros e a) 4368
4 japoneses. Quantas comissões de 3 brasileiros e 3 japoneses b) 220
podem ser formadas? c) 48
d) 144
11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas pretas. De quantos e) 180
modos é possível tirar 5 bolas, das quais duas sejam brancas e 3
sejam pretas? 25) O time de futebol é formado por 1 goleiro, 4 defensores, 3 jogado-
res de meio de campo e 3 atacantes. Um técnico dispõe de 21 jo-
12) Em uma prova existem 10 questões para que os alunos escolham gadores, sendo 3 goleiros, 7 defensores, 6 jogadores de meio
5 delas. De quantos modos isto pode ser feito? campo e 5 atacantes. De quantas maneiras poderá escalar sua
equipe?
13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser a) 630
dividido em 3 grupos contendo, respectivamente, 5, 3 e duas pes- b) 7 000
soas? c) 2,26 . 109
d) 21000
14) Quantas diagonais possui um polígono de n lados? e) n.d.a.
15) São dadas duas retas distintas e paralelas. Sobre a primeira mar-
26) Sendo 5 . Cn, n - 1 + Cn, n - 3, calcular n.
cam-se 8 pontos e sobre a segunda marcam-se 4 pontos. Obter:
a) o número de triângulos com vértices nos pontos marcados;
27) Um conjunto A possui n elementos, sendo n ≥ 4. O número de
b) o número de quadriláteros convexos com vértices nos
subconjuntos de A com 4 elementos é:
pontos marcados.
a)
[n !] c) ( n – 4 ) ! e) 4 !
16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, es- 24( n - 4 )
tão alinhados. Quantos triângulos distintos podem ser formados
com vértices em três quaisquer dos 12 pontos? n!
b) d) n !
(n-4)
17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pretas e 4 azuis. De
quantos modos podemos tirar 6 bolas das quais: 28) No cardápio de uma festa constam 10 diferentes tipos de salgadi-
a) nenhuma seja azul nhos, dos quais apenas 4 serão servidos quentes. O garçom en-
b) três bolas sejam azuis carregado de arrumar a travessa e servi-la foi instruído para que a
c) pelo menos três sejam azuis mesma contenha sempre só dois tipos diferentes de salgadinhos
frios e dois diferentes dos quentes. De quantos modos diversos
18) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em pode o garçom, respeitando as instruções, selecionar os salgadi-
dois conjuntos de 4 elementos? nhos para compor a travessa?
a) 90 d) 38
19) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em b) 21 e) n.d.a.
dois conjuntos de 4 elementos, de modo que o 2 e o 6 não c) 240
estejam no mesmo conjunto?

20) Dentre 5 números positivos e 5 números negativos, de quantos 29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimensão: 4 são azuis e
modos podemos escolher quatro números cujo produto seja as restantes, vermelhas. De quantas maneiras distintas podemos
positivo? extrair um conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que haja
pelo menos uma azul entre elas?
21) Em um piano marcam-se vinte pontos, não alinhados 3 a 3,
exceto cinco que estão sobre uma reta. O número de retas 20 ! 16 ! 1  20 ! 16 ! 
a) − d) ⋅  − 
determinadas por estes pontos é: 16 ! 12 ! 4 !  16 ! 12 ! 
a) 180
20 !
b) 1140 b) e)n.d.a.
c) 380 4 ! 16 !
d) 190 20 !
e) 181 c)
16 !

Raciocínio Lógico 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
b) 35 d) 7 27) a
30) Uma classe tem 10 meninos e 9 meninas. Quantas comissões di- 10) 140 28) a
ferentes podemos formar com 4 meninos e 3 meninas, incluindo 11) 180 29) d
obrigatoriamente o melhor aluno dentre os meninos e a melhor 12) 252 30) d
aluna dentre as meninas? 13) 2 520 31) b
a) A10,4. A9,3 c) A9,2 – A8,3 e) C19,7 n(n − 3)
b) C10,4 - C9, 3 d) C9,3 - C8,2 14)
2
31) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 será selecionado 9. ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE DADOS
para uma excursão, De quantas maneiras distintas o grupo pode APRESENTADOS EM GRÁFICOS E TABELAS.
ser formado, sabendo que dos dez estudantes dois são marido e
mulher e apenas irão se juntos? ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO
a) 126 b) 98 c) 115 d)165 e) 122 Suponha que em uma urna existam cinco bolas vermelhas e uma bola
branca. Extraindo-se, ao acaso, uma das bolas, é mais provável que esta seja
RESPOSTAS vermelha. Isto irão significa que não saia a bola branca, mas que é mais fácil
Principio fundamental da contagem a extração de uma vermelha. Os casos possíveis seu seis:
1) 63 14) 24
2) 12 15) 90 par e 120 impares
3) 20 16) 18
4) 72 17) 48
5) 6 760 000 18) 72 Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha. Dizemos que a pro-
6) 45 697 600 19) 1 680 5 1
babilidade da extração de uma bola vermelha é e a da bola branca, .
7) 216 20) 504 6 6
8) 180 21) 30 Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a extração de uma ver-
9) 360 22) 20 melha seria certa e de probabilidade igual a 1. Consequentemente, a extração
10) 2 520 23) 720 de uma bola branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.
11) 120 24) 480
12) 4 536 25) 72 Espaço amostral:
13) 60 26) 96 Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do acaso, chamamos
Arranjos simples espaço amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrerem.
1) a) 8 c) 336 b) 56 d) 1680 Vamos indica-lo pela letra E.
2) a) 9 b) 89,6
EXEMPLOS:
3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} Lançamento de um dado e observação da face voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Fatorial
1) e 2) e Lançamento de uma moeda e observação da face voltada para cima:
3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330 E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa.
n+2 5M − 2
4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n +1 M Lançamento de duas moedas diferentes e observação das faces voltadas
5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6 para cima:
E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) }
6) a
Evento:
7) a) S = {10} b) S = {3}
Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral. Tome-
8) n = 5 mos, por exemplo, o lançamento de um dado:
• ocorrência do resultado 3: {3}
9) n = 17 • ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}
Permutações simples • ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
1) a) 40 320 d) 720 2) 144 • ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento impossível)
b) 5 040 e) 4 320 3) 72
c) 120 f) 11 520 4) 288 Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as operações entre
5) 120 conjuntos apresentadas a seguir.

Permutações simples com elementos repetidos • União de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-seunião de
1) d 2) c 3) a 4) d 5) b A e B ao evento formado pelos resultados de A ou de B, indica-se
por A ∪ B.
Combinações simples
n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) 16) 210
(n − p)! 17) a) 28 c) 252
b) 2 b) 224
2) a) n = 7 b) n = 10 18) 70
c) n = 4 19) 55
3) S = {3} 20) 110 • Intersecção de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se in-
4) 70 21) e tersecção de A e B ao evento formado pelos resultados de A e de B.
5) 35 22) b Indica-se por A ∩ B.
6) 10 23) c
7) p=5 24) b
8) S={20} 25) d
9) a) 21 c) 35 26) n =4

Raciocínio Lógico 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
número de elementos desse evento é:
a) 216 b) 210 c) 6 d) 30 e) 36

4) Uma urna contém 7 bolas brancas, 5 vermelhas e 2 azuis. De quan-


tas maneiras podemos retirar 4 bolas dessa urna, não importando a
ordem em que são retiradas, sem recoloca-las?
a) 1 001 d) 6 006
Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mutuamente ex- b) 24 024 e)
14 !
clusivos, isto é, a ocorrência de um deles elimina a possibilidade de ocor- 7! 5! 2!
rência do outro. c) 14!
PROBABILIDADE
Sendo n(A) o número de elementos do evento A, e n(E) o número de
elementos do espaço amostral E ( A ⊂ E), a probabilidade de ocorrência do
evento A, que se indica por P(A), é o número real:

n( A )
P( A )=
• Evento complementar – Chama-se evento complementar do evento A n(E )
àquele formado pelos resultados que não são de A. indica-se por A .
OBSERVAÇÕES:
1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o
número de casos possíveis.
2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral
tiverem a mesma probabilidade.

Aplicações
3) A é o complementar do evento A.
1) Considerar o experimento "registrar as faces voltadas para cima",
em três lançamentos de uma moeda. Propriedades:
a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
b) Escreva o espaço amostral.

Solução:
a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para cada lançamento
temos duas possibilidades e, assim: 2 . 2 . 2 = 8. Aplicações
4) No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de obtermos
b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,C), (R, C, R), (C, cara em ambas?
R, R), (R, R, R) } Solução:
Espaço amostral:
2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara no lançamento de E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4
duas moedas".
Solução: Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1
Cada elemento do evento será representado por um par ordenado. n( A ) 1
Indicando o evento pela letra A, temos: A = {(C,R), (R,C), (C,C)} Assim: P ( A ) = =
n(E ) 4
3) Obter o número de elementos do evento "soma de pontos maior
que 9 no lançamento de dois dados". 5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
Solução: obter cara pelo menos uma vez?
O evento pode ser tomado por pares ordenados com soma 10, soma 11
ou soma 12. Indicando o evento pela letra S, temos: Solução:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒ E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C, R,
⇒ n(S) = 6 elementos R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8

4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o número de elementos do A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C,
evento "número par no primeiro lançamento e soma dos pontos i- R, R) ⇒ n(A) = 7
gual a 7". n( A ) 7
P( A )= ⇒ P(A) =
n(E ) 8
Solução:
Indicando o evento pela letra B, temos:
6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com dois apartamentos por
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos
andar, tem apenas três apartamentos ocupados. A probabilidade de
que cada um dos três andares tenha exatamente um apartamento
Exercícios
ocupado é :
1) Dois dados são lançados. O número de elementos do evento
a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3
"produto ímpar dos pontos obtidos nas faces voltadas para cima" é:
b) 3/5 d) 1/3
a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30
Solução:
2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''escolher 3 pessoas sen-
O número de elementos do espaço amostral é dado por : n(E) = C6,3 =
do que uma determinada esteja sempre presente na comissão".
Qual o número de elementos desse evento? 6!
= 20
a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28 3!3!
3) Lançando três dados, considere o evento "obter pontos distintos". O O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 . 2 . 2 = 8, pois

Raciocínio Lógico 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
em cada andar temos duas possibilidades para ocupa-lo. Portanto, a probabi- 1 1
lidade pedida é : b) d)
2 3
n( A ) 8 2
P( A )= = = (alternativa a)
n ( E ) 20 5
ADIÇÃO DE PROBABILIDADES
7) Numa experiência, existem somente duas possibilidades para o Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E, tem-se que:
1
resultado. Se a probabilidade de um resultado é , calcular a P(A ∪ B) = P (A) + P(B) – P(A ∩ B)
3
probabilidade do outro, sabendo que eles são complementares.
Solução: "A probabilidade da união de dois eventos A e B é igual á soma das pro-
1 babilidades de A e B, menos a probabilidade da intersecção de A com B."
Indicando por A o evento que tem probabilidade , vamos indicar por
3
A o outro evento. Se eles são complementares, devemos ter:
1
P(A) + P( A ) = 1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴
3

2
P( A ) =
3

8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade de obtermos na Justificativa:


face voltada para cima um número primo? Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de elementos dos eventos A
∪ B e A ∩ B, temos que:
Solução:
Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6 n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B) ⇒

Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3 n( A ∪ B) n( A ) n(B ) n( A ∩ B)


⇒ = + − ∴
n(E) n(E ) n(E ) n(E)
n( A ) 3 1
Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) = ∴P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
n(E ) 6 2

9) No lançamento de dois dados, qual a probabilidade de se obter


OBSERVAÇÃO:
soma dos pontos igual a 10?
Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é: A ∩ B = φ,
Solução: então, P(A ∪ B) = P(A) + P(B).
Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos pontos:
A Aplicações
B 1 2 3 4 5 6 1) Uma urna contém 2 bolas brancas, 3 verdes e 4 azuis. Retirando-
1 2 3 4 5 6 7 se uma bola da urna, qual a probabilidade de que ela seja branca
2 3 4 5 6 7 8 ou verde?
3 4 5 6 7 8 9 Solução:
4 5 6 7 8 9 10 Número de bolas brancas: n(B) = 2
5 6 7 8 9 10 11 Número de bolas verdes: n(V) = 3
6 7 8 9 10 11 12 Número de bolas azuis: n(A) = 4
A probabilidade de obtermos uma bola branca ou uma bola verde é
Da tabela: n(E) = 36 e n(A) = 3 dada por:
n( A ) 3 1 P( B ∪ V) = P(B) + P(V) - P(B ∩ V)
Assim: P ( A ) = = =
n ( E ) 36 12 Porém, P(B ∩ V) = 0, pois o evento bola branca e o evento bola verde
são mutuamente exclusivos.

Exercícios Logo: P(B ∪ V) = P(B) + P(V), ou seja:


1) Jogamos dois dados. A probabilidade de obtermos pontos iguais nos 2 3 5
dois é: P(B ∪ V) = + ⇒ P(B ∪ V ) =
1 1 7 9 9 9
a) c) e)
3 6 36
2) Jogando-se um dado, qual a probabilidade de se obter o número
5 1 4 ou um número par?
b) d)
36 36 Solução:
O número de elementos do evento número 4 é n(A) = 1.
2) A probabilidade de se obter pelo menos duas caras num O número de elementos do evento número par é n(B) = 3.
lançamento de três moedas é; Observando que n(A ∩ B) = 1, temos:
3 1 1 P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
a) c) e)
8 4 5
1 3 1 3 1
⇒ P(A ∪ B) = + − = ∴ P( A ∪ B) =
6 6 6 6 2

Raciocínio Lógico 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
do perfeito é:
3) A probabilidade de que a população atual de um pais seja de 110 1 4 3
milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser 110 milhões ou a) c) e)
menos é 8%. Calcular a probabilidade de ser 110 milhões. 5 25 5
Solução: 2 2
b) d)
Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%. 25 5
A probabilidade de ser 110 milhões é P(A ∩ B). Observando que P(A
∪ B) = 100%, temos: PROBABILIDADE CONDICIONAL
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒ Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento ocorreu modifica a
probabilidade que atribuímos a outro evento. Indicaremos por P(B/A) a proba-
⇒ 100% = 95% + 8% - P(A ∩ B) ∴ bilidade do evento B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicional de
(A ∩ B) = 3% B em relação a A). Podemos escrever:
Exercícios
1) (Cescem) Uma urna contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. Seja o n ( A ∩ B)
experimento "retirada de uma bola" e considere os eventos;
P(B / A ) =
n (A)
A = a bola retirada possui um número múltiplo de 2
B = a bola retirada possui um número múltiplo de 5
Então a probabilidade do evento A ∪ B é: Multiplicação de probabilidades:
13 7 11 A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B é igual ao produto
a) c) e) da probabilidade de um deles pela probabilidade do outro em relação ao
20 10 20 primeiro.
4 3 Em símbolos:
b) d)
5 5 Justificativa:
n ( A ∩ B)
2) (Santa casa) Num grupo de 60 pessoas, 10 são torcedoras do São n ( A ∩ B) n(E)
Paulo, 5 são torcedoras do Palmeiras e as demais são torcedoras P(B / A ) = ⇒ P(B / A ) = ∴
n (A) n (A )
do Corinthians. Escolhido ao acaso um elemento do grupo, a proba-
bilidade de ele ser torcedor do São Paulo ou do Palmeiras é: n(E)
a) 0,40 c) 0,50 e) n.d.a. b) 0,25 d) 0,30 P ( A ∩ B)
∴ P(B / A ) =
P (A)
3) (São Carlos) S é um espaço amostral, A e B eventos quaisquer em P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
S e P(C) denota a probabilidade associada a um evento genérico C
em S. Assinale a alternativa correta. Analogamente:
P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
Eventos independentes:
a) P(A ∩ C) = P(A) desde que C contenha A Dois eventos A e B são independentes se, e somente se: P(A/B) = P(A)
b) P(A ∪ B) ≠ P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ou P(B/A) = P(B)
c) P(A ∩ B) < P(B) Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B forem independentes,
d) P(A) + P(B) ≤ 1 temos:
e) Se P(A) = P(B) então A = B P(A ∩ B) = P(A) . P(B)

4) (Cescem) Num espaço amostral (A; B), as probabilidades P(A) e Aplicações:


1 2 1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e sabendo-se que esta
P(B) valem respectivamente e Assinale qual das carta é de ouros, qual a probabilidade de ser dama?
3 3 Solução:
alternativas seguintes não é verdadeira. Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13 de copas, 13 de
a) A ∪ B = S d) A ∪ B = B paus e 13 de espadas, tendo uma dama de cada naipe.
Observe que queremos a probabilidade de a carta ser uma dama de ou-
b) A ∪ B = φ e) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B) = S ros num novo espaço amostral modificado, que é o das cartas de ouros.
Chamando de:
c) A ∩ B = A ∩ B • evento A: cartas de ouros
• evento B: dama
• evento A ∩ B : dama de ouros
5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um clube A, 70 a um
clube B, 30 a um clube C, 20 pertencem aos clubes A e B, 22 aos
Temos:
clubes A e C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três clubes.
n ( A ∩ B) 1
Escolhida ao acaso uma das pessoas presentes, a probabilidade de P(B / A ) = =
ela: n (A) 13
3
a) Pertencer aos três Clubes é ;
5
b) pertencer somente ao clube C é zero;
c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%;
d) não pertencer ao clube B é 40%;
e) n.d.a.

6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre os 20 inteiros, de


1 a 20. A probabilidade de o número escolhido ser primo ou quadra-

Raciocínio Lógico 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência onde, a partir do
segundo, a diferença entre um termo e seu antecessor é uma constante
que recebe o nome de razão.
AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R
Exemplos:
a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3
1 1 3 1 1 1
b) ( , , , ,. . . . ) a1 = e r=
16 8 16 4 16 16
c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = 3 e r = 0
d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2
2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a probabilidade de obtermos
cara na moeda e o número 5 no dado. Classificação
Solução: As Progressões Aritméticas podem ser classificadas em três
Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1 categorias:
Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1 1.º) CRESCENTES são as PA em que cada termo é maior que o
Sendo A e B eventos independentes, temos: anterior. É imediato que isto ocorre somente se r > 0.
1 1 (1, 5, 10, 15, 20, 25, 30 )
P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ⋅ ∴ (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 )
2 6 2.º) DECRESCENTES são as PA em que cada termo é menor que o
1 anterior. Isto ocorre se r < 0.
P(A ∩ B) = ( 0, - 2, - 4, - 6, - 8, - 10, - 12)
12
( 13, 11, 9, 7, 5, 3, 1 )
3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões no bolso. Um é todo
3.º) CONSTATES são as PA em que cada termo é igual ao anterior.
amarelo, outro é todo vermelho, e o terceiro é vermelho de um lado e
É fácil ver que isto só ocorre quando r = 0.
amarelo do outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao acaso, um
( 4, 4 , 4, 4, 4, 4 )
cartão do bolso e mostra a um jogador. A probabilidade de a face que o
( 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6 )
juiz vê ser vermelha e de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela
é:
As PA também podem ser classificadas em:
1 2 1 2 1 a) FINITAS: ( 1, 3, 5, 7, 9, 11)
a) b) c) d) e)
2 5 5 3 6 b) INFINITAS: ( 2, 3, 5, 7, 11, ...)

Solução: lV - TERMO GERAL


Evento A : cartão com as duas cores Podemos obter uma relação entre o primeiro termo e um termo
Evento B: face para o juiz vermelha e face para o jogador amarela, tendo qualquer, assim:
saído o cartão de duas cores a2 = a1 + r
Temos: a3 = a2 + r = ( a1 + r ) + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = ( a1 + 2r ) + r = a1 + 3r
1 1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅ a5 = a4 + r = ( a1 + 3r ) + r = a1 + 4r
3 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 a10 = a9 + r = ( a1 + 8r ) + r = a1 + 9r
P(A ∩ B) = (alternativa e) logo AN = A 1 + ( N – 1) . R
6
que recebe o nome de fórmula do Termo Geral de uma Progressão
Respostas: Aritmética.
Espaço amostral e evento
1) b 2) d 3) b 4) a V - TERMOS EQUIDISTANTE
Em uma PA finita, dois termos são chamados equidistantes dos
Probabilidade extremos, quando o número de termos que precede um deles é igual ao
1) c 2) b número de termos que sucede o outro.
Adição de probabilidades Por exemplo: Dada a PA
1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e ( a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8 )

PROGRESSÕES ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA.

Observe a seguinte sequência: (5; 9; 13; 17; 21; 25; 29)


Cada termo, a partir do segundo, é obtido somando-se 4 ao termo a2 e a7 são equidistantes dos extremos
anterior, ou seja: a3 e a6 são equidistantes dos extremos
an = an – 1 + 4 onde 2 ≤ n ≤ 7
E temos a seguinte propriedade para os termos equidistantes: A soma
Podemos notar que a diferença entre dois termos sucessivos não de dois termos equidistantes dos extremos é uma constante igual à soma
muda, sendo uma constante. dos extremos.
a2 – a1 = 4 Exemplo:
a3 – a2 = 4 ( -3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 )
.......... - 3 e 29 são extremos e sua soma é 26
a7 – a6 = 4 1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26
Este tipo de sequência tem propriedades interessantes e são muito 5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26
utilizadas, são chamadas de PROGRESSÕES ARITMÉTICAS. Dessa propriedade podemos escrever também que:
Se uma PA finita tem número ímpar de termos então o termo central é
Definição: a média aritmética dos

Raciocínio Lógico 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Solução:
VI - INTERPOLACÃO ARITMÉTICA Aplicando a fórmula do termo geral, teremos que o décimo termo é: a10
Dados dois termos A e B inserir ou interpolar k meios aritméticos entre = a1 + ( 10 – 1 ) r ou seja: 83 = a1 + 9 . (-2) ⇒ - a1 = - 18 - 83 ⇒
A e B é obter uma PA cujo primeiro termo é A, o último termo é B e a razão ⇒ a1 = - 101 ⇒ a1 = 101
é calculada através da relação:
B−A 6) Determinar a razão (r) da PA, cujo 1º termo (a1) é - 5 e o 34º
termo (a34) é 45.
K +1 Solução:
Exemplo: a1 = -5 a34 =- 5+ (34 - 1) .r
Interpolar (inserir) 3 meios aritméticos entre 2 e 10 de modo a formar a34 = 45 45 = -5 + 33 . r
uma Progressão Aritmética. n = 34 33 r = 50
Solução: 50
1º termo A = 2 R=? r=
B−A 33
Aplicando a fórmula: último termo B = 10
K +1
k meios = 3 PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Substituindo na forma acima vem:
B−A 10 − 2 8 1 - DEFINIÇÃO
⇒ = = 2
K +1 3 +1 4 Vejamos a seqüência 2, 6, 18, 54, 162
portanto a razão da PA é 2
Onde cada termo, a partir do 2.º, é obtido multiplicando-se o termo
A Progressão Aritmética procurada será: 2, 4, 6, 8, 10. anterior por 3, ou seja:
VII –SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PA an = an – 1. 3 n = 2, 3, . . . , 5
Podemos determinar a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma Observe que o quociente entre dois termos sucessivos não muda,
PA Sn da seguinte forma: sendo uma constante.
Sn = a1 + a2 + a3 +....+ an -2 + an -1 + an ( + ) a2 6
= = 3
Sn = an -2 + an -1 + an +....+ a1 + a2 + a3 a1 2
2Sn = (a1+ an) + (a1+ an)+ (a1 + an)+....+ (a1+ an) a3 18
= = 3
Observe que aqui usamos a propriedade dos termos equidistantes, a2 6
assim: 2Sn = n (a1+ an)
a4 54
( A1 + A N ) ⋅ N = = 3
logo: SN = a3 18
2
a5 162
EXERCICIOS
= = 3
a4 54
Não esquecer as denominações:
an → termo de ordem n
Sequências onde o quociente entre dois termos consecutivos é uma
a1 → 1º termo
constante também possuem propriedades interessantes. São também úteis
n → número de termos para a Matemática recebem um nome próprio: PROGRESSÕES
r → razão GEOMÉTRICAS.

1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...) PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS é toda sequência em que cada
Resolução: termo, a partir do segundo, é igual ao produto do seu termo precedente por
a1 = 2 an = a1 + (n - 1) . r uma constante. Esta constante é chamada razão da progressão
r = 5 - 2 = 8 –5 = 3 a20 = 2+ (20 - 1) . 3 geométrica.
n = 20 a20 = 2+ 19 . 3 Em símbolos:
a20 = ? a20 = 2+ 57 AN = A N - 1 . Q N = 1, 2, 3, . . .
a20 = 59 a 2 a3 a 4
ou seja: = = =. . .=q
2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete termos. a1 a2 a3
Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5 = 7
a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12 CLASSIFICAÇÃO E TERMO GERAL
a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17 Quanto ao número de termos, podemos classificar a Progressão
a5 = a4 + r = 17 + 5 = 22 Geométrica em:
a6 = a5 + r = 22 + 5 = 27 - FINITA: quando o nº de termo for finito: 2, 4, 8, 16, 32, 64 ( 6
a7 = a6 + r = 27 + 5 = 32 termos)
- INFINITA: quando o número de termos for infinito: 2, 4, 8, 16, 32,
Logo, a PA solicitada no problema é: (2, 7, 12, 17, 22, 27, 32) 64, . . .
3) obter a razão da PA em que o primeiro termo é - 8 e o vigésimo é
30. Quanto à razão, podemos classificar a PG em:
Solução: - CRESCENTE: quando cada termo é maior que o anterior: 2, 4,
a20 = a1 + 19 r = ⇒ 30 = 8 + 19r ⇒ r = 2 8, 16, 32
- DECRESCENTE: quando cada termo é menor que o anterior: 16,
4) Calcular r e a5 na PA (8, 13, 18, 23, ....) 8, 4, 2, 1, 1/2, 1/4, ..,
Solução: - CONSTANTE: quando cada termo é igual ao anterior: 3, 3, 3,
23 - 18 = 13 - 8 = 5 a5 = a4 + r 3, 3, . . . (q = 1)
a5 = 23 + 5 - OSCILANTE OU ALTERNANTE: quando cada termo, a partir do
a5 = 28 segundo tem Sinal contrário ao do termo anterior.

5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que r = - 2 e a10 = 83. Em alguns problemas, seria útil existir uma relação entre o primeiro

Raciocínio Lógico 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
termo e um termo qualquer. Vejamos como obtê-la.
(a1 + an )n [ 1+ ( n - 1) ] ⋅ n - 1 ⇒ S = n (n − 1)
a2 = a1. q S= ⇒S=
a3 = a2. q = ( a1 . q ) . q = a1 . q2 2 2 2
a4 = a3. q = ( a1 . q2 ) . q = a1 . q3
a5 = a4. q = ( a1 . q3 ) . q = a1 . q4 Assim, podemos afirmar que:
. . . . . . . . . . . . . n ( n -1)
an = an -1. q = ( a1 . qn -2 ) . q = a1 . qn -1 PN = A N • Q 2
AN = A1.Q N -1 1
Esta última expressão é chamada termo geral de uma Progressão
Geométrica. V - INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA.
Inserir ou interpolar k meios geométricos entre os números A e B,
EXERCÍCIOS significa obter uma PG de k+2 termos, onde A é o primeiro termo e B é o
1) Determinar o 9.º termo (a9) da P.G. (1, 2, 4, 8;....). K +1 B
último e a razão é dada por: Q =
Solução: A
an → termo de ordem n
a1 → 1º termo VI - SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PG
n → número de termos Seja uma PG de n termos a1 , a2, a3, ...., an
q → razão
A soma dos n primeiros termos será indicada por: Sn = a1 + a2 + a3 +
FÓRMULA DO TERMO GERAL: an = a1. qn –1 .... + an
a1 = 1 q = 2 n = 9 a9 = ?
a9 = 1 . 29 –1 ⇒ a9 = 1 . 28 ⇒ Observe que, se q = 1, temos S = n . a1. Suponhamos agora que, na
a9 = 1 . 256 ∴ a9 = 256 progressão dada, tenhamos q ≠ 1. Multipliquemos ambos os membros por
2) Determinar a1 (1º termo) da PG cuja a8 (8º termo) é 729, sabendo-se q.
que a razão é 3. Sn. q = a1. q + a2. q + a3. q +....+ an –1. q + an. q
Solução: Como a1. q = a2 , a2 . q = a3 , ... an –1. q = an temos:
a1 = ? q = 3 n=8 a8 = 729 Sn. q = a2 + a3 + a4 +....+ an + an. q
a8 = a1. 38 –1
728 = a1. 37 E sendo a2 + a3 + a4 +....+ an = Sn – a1 , vem:
36 = a1. 37 Sn. q = Sn – a1 + an. q
a1 = 36: 37
Sn - Sn. q = a1 - an. q
1
a1 = 3 –1 ⇒ a1 =
3 a1 - an . q
Sn = ( q ≠ 1)
3) Determinar a razão de uma PG com 4 termos cujos extremos são 1 1- q
e 64. a1 - a1 . qn -1 ⋅ q
Solução: 64 = 1 . q4 -1 Sn =
43 = 1 . q3 1- q
43 = q3 a1 - a1 . qn
q =4 Sn =
1- q
TERMOS EQUIDISTANTES 1 - qn
Em toda PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos Sn = a1 ⋅ ( q ≠ 1)
1- q
extremos é igual ao produto dos extremos.
Exemplo:
( 1, 3, 9, 27, 81, 243 ) VII - SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA COM - 1 < Q < 1
1 e 243 extremos → produto = 243 Vejamos como calcular S = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + . . .
3 e 81 equidistantes → produto = 3 . 81 = 243 2 4 8 16
9 e 27 equidistantes - produto = 9 . 27 = 243 1
Desta propriedade temos que: Neste caso, temos a soma dos termos de uma PG infinita com q = .
Em toda Progressão Geométrica finita com número ímpar de termos, o 2
termo médio é a média geométrica dos extremos. Multiplicando por 2 ambos os membros, temos:

Exemplo: ( 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192) 1 1 1 1


2S = 2 + 1 + + + + + . ..
242 = 3 . 192 2 4 8 16
S
IV - PRODUTO DOS N PRIMEIROS TERMOS 2S=2+S ⇒ S=2
DE UMA PG
Sendo a1, a2, a3, ..., an uma PG de razão q, indicamos o produto dos 1 1 1
Calculemos agora S = 1 + + + + ...
seus n primeiros termos por: Pn = a1 . a2. a3 .... . an 3 9 27
Multiplicando por 3 ambos os membros, temos:
0bserve que:
Pn = a1. ( a1 . q ) . (a1 . q2) . (a1. q3) ... (a1. qn –1) 1 1 1
3 S = 3 +1 + + + +...
Pn = ( a1. a1 . a1 . . . . a1 ) .( q1. q2. q3. . . qn –1) 3 9 27
Pn = a1n . q1+ 2 + 3 + . . . + (n -1) S
3
3S = 3 + S ⇒ 2S = 3 ⇒ S =
Mas 1 + 2 + 3 + .... + (n -1) é uma PA de (n -1) termos e razão 1. 2
Considerando a fórmula da soma dos termos de uma PA, temos: Vamos obter uma fórmula para calcular a soma dos termos de uma PG
infinita com -1 < q < 1, Neste caso a soma converge para um valor que será
indicado por S

Raciocínio Lógico 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
S = a1 + a2 + a3 +....+ an + . . . Para que (x + 1 ; x + 9 ; x + 15) seja PG, devemos ter:
S = a1 + a1. q + a1. q2 +....+ a1. qn –1+ . . . x + 9 x + 15
= e, então:
multiplicando por q ambos os membros, temos: x +1 x+9
Sq = a1q+a1 q2 + a1 q3 +....+ a1 qn+ . . . ⇒ (x + 9)2 = (x + 1)(x + 15) ⇒
⇒ Sq = S – a1 ⇒ S – Sq = a1 ⇒ x2 + 18x + 81 = x2 + 16x + 15 ⇒
a1
⇒ 2x = - 66 ⇒ x = - 3
⇒ S(1 – q) = a1 ⇒ S =
1− q
Resumindo: 1. DEDUÇÃO LÓGICA; PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS;
se - 1 < q < 1, temos:
SILOGISMOS CATEGÓRICOS; LÓGICA PROPOSICIONAL.
a1
S = a1 + a2 + a3 + .... + an + . . . = 2. LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM.
1− q
Os problemas seguintes requerem raciocínio para sua solução. A fim
EXERCÍCIOS de provar que uma resposta é correta, uma vez encontrada, necessita-se
1) Determinar a soma dos termos da PG de um raciocínio cujas premissas estejam contidas no enunciado do pro-
1 1 1 blema, e cuja conclusão seja a resposta ao mesmo. Se a resposta é corre-
( 1, , , . . . . , )
2 4 64 ta, poder-se-á construir um raciocínio válido. 0 leitor é solicitado, ao traba-
lhar com estes problemas, a preocupar-se não só em encontrar as respos-
1 tas corretas, mas em formular também os raciocínios que provem a corre-
Solução: a1 = 1 q=
2 ção das respostas.
a1 - an . q
Sn = Daremos, a seguir, alguns exercícios resolvidos para que o candidato
1- q possa inteirar-se do funcionamento do assunto.
1 1 1 Exercício 1
1- . 1- Assinale a alternativa que não faz parte do conjunto dado:
Sn = 64 2 ⇒ S = 128
1 n
1 a) São Paulo
1- b) Campinas
2 2 c) Porto Alegre
127 d) Santos
127 127 e) Franca
Sn = 128 = ⋅ 2 ⇒ Sn = ou Resposta: C – São Paulo, Campinas, Santos e Franca são cidades do
1 128 64 Estado de São Paulo, ao passo que Porto Alegre não é cidade do nosso
2 Estado.
Sn = 1,984375
Exercício 2
Assinale o número que completa a sequência apresentada:
2) Determinar a soma dos oito primeiros termos da PG (2, 22, 23 , . . .).
1, 3, 5, 7, 9, ...
Solução:
1) 13
a1 = 2 q = 2 n=8
2) 11
a1 ⋅ ( 1 - qn ) 3) 15
Sn = 4) 17
1- q
5) 19
2 ⋅ ( 1 - 28 ) 2 ⋅ ( 1 - 256) Resposta: b – Os números 1, 3, 5, 7, 9 formam uma sequência, ou se-
S8 = = = ja, a sequência dos números ímpares. Portanto, o próximo número é 11.
1- 2 -1
2 ⋅ ( - 255) Exercício 3
= = 510 ∴ S8 = 510
−1 REAL está para BRASIL assim como DÓLAR está para .................
a) Estados Unidos
1 1 1 b) França
3) Determinar a razão da PG ( 2 ; 1; ; ; ; ... ) c) Canadá
2 4 8 d) Austrália
Solução: De a2 = a1. q tiramos que: e) Alemanha
a 1 1
q= 2 = ⇒ q= Resposta – A - Real é a moeda brasileira e dólar é a moeda dos Es-
a1 2 2
tados Unidos.
1
4) Achar o sétimo termo da PG ( ; 1 ; 2 ; . . .) Exercício 4
2
Solução: O carro amarelo anda mais rapidamente do que o vermelho e este
mais rapidamente que o azul. Qual o carro que está se movimentando
1 com maior velocidade?
A PG é tal que a1 = e q=2
2 a) o amarelo
Aplicando então a fórmula do termo geral, teremos que o sétimo b) o azul
termo é: c) o vermelho
1 1 d) o vermelho e o azul
a7 = a1 ⋅ q(7 - 1) = ⋅ 26 = ⋅ 64 e) impossível responder
2 2
portanto ( ∴) a7 = 32 Resposta – A – Lendo direitinho o enunciado vemos claramente que o
carro amarelo anda mais depressa.
5) Qual é o número que deve ser somado a 1, 9 e 15 para que se
tenha, nessa ordem três números em PG ? Solução: Exercício 5

Raciocínio Lógico 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Um tijolo pesa 1 quilo mais meio tijolo. Quanto pesam três tijolos?
a) 5 kg Resposta – b – Aranha tem oito patas. As outras têm seis.
b) 4 kg
c) 4,5 kg Exercício 15
d) 5,5 kg Assinale qual destes animais, cujos nomes estão ocultos entre as
e) 3,5 kg letras, é o menor:
a) OSÃBI
Resposta C – Pelo enunciado, um tijolo pesa um quilo e meio. Portan- b) TOGA
to, três tijolos deverão pesar 3 x 1,5 = 4,5 kg. c) LIVAJA
d) ATOR
Enunciado para as próximas questões: e) RAFAGI
Cinco moças estão sentadas na primeira fila da sala de aula: são
Maria, Mariana, Marina, Marisa e Matilde. Resposta: D – RATO (as outras: bisão, gato, javali, girafa)
Marisa está numa extremidade e Marina na outra. Mariana senta-se
ao lado de Marina e Matilde, ao lado de Marisa. Exercício 16
Responda as perguntas: Escreva o número que falta:
6 – Quantas estão entre Marina e Marisa? 20 17 14 ...... 8 5
7 – Quem está no meio?
8 – Quem está entre Matilde e Mariana? Resposta: 11
9 – Quem está entre Marina e Maria? 20 – 3 = 17; 17 – 3 = 14; 14 – 3 = 11; 11 – 3 = 8; 8 – 3 = 5
10 – Quantas estão entre Marisa e Mariana?
Exercício 17
Se lermos direitinho o enunciado podemos concluir e fazer um desenho
O vaqueiro está tocando as vaca numa estrada. Uma delas anda
para ilustrar e assim responder a todas as perguntas:
na frente de duas outras, uma anda entre duas e uma anda atrás de
duas. Quantas eram as vacas?
MARISA MATILDE MARIA MARIANA MARINA
Resposta: 3
Respostas:
6 – três
VACA VACA VACA
7 – Maria
8 – Maria
Exercício 18
9 – Mariana
Como dispor oito oitos de forma que a soma seja 1.000?
10 – duas
Resposta: 888 + 88 + 8 + 8 + 8 = 1.000
Exercício 11
Exercício 19
Qual o número que falta no quadro a seguir?
A mãe de Takada tem cinco filhos: Tanaco, Taneco, Tanico, Tano-
5 10 5
co. Qual é o quinto filho?
6 14 8
a) Tanuco
3 10 ......
b) Takuda
c) Tanuka
Resposta: 7 – A soma dos extremos é o número central.
d) Takada
5 + 5 = 10
6 + 8 = 14
Resposta: D – Takada. É claro que é Takada, que também é sua filha,
3 + 7 = 10
de acordo com o enunciado do problema.
Exercício 12
Exercício 20
Qual a palavra que não faz parte do grupo?
Sabendo-se que seis raposas, em seis minutos, comem seis gali-
a) LIVRO
nhas, pergunta-se: Quantas raposas, em sessenta minutos, comem
b) REVISTA
sessenta galinhas?
c) JORNAL
d) ENCICLOPÉDIA
Resposta: 6 raposas (é só fazer o cálculo).
e) CARNE

Resposta E – Os quatro primeiros são vendidos em livrarias e carne não.


TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA
Exercício 13
ALTO está para BAIXO, assim como GRANDE está para .................
a) nanico 1. Escreva o número que falta.
b) baixinho 18 20 24 32 ?
c) pequeno
d) gabiru 2. Escreva o número que falta.
e) mínimo

Resposta: C – O contrário de grande é pequeno.

Exercício 14
Assinale a alternativa que não tem as mesmas características das
demais, quanto às patas:
a) formiga
b) aranha
3. Escreva o número que falta.
c) abelha
212 179 146 113 ?
d) traça
e) borboleta
Raciocínio Lógico 46 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4. Escreva o número que falta. 1 9 ?

19. Escreva o número que falta.


11 12 14 ? 26 42

20. Escreva o número que falta.


8 5 2
4 2 0
9 6 ?

21. Escreva o número que falta.


5. Escreva o número que falta.
6 8 10 11 14 14 ?

6. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


17 (112) 39
28 (...) 49

7 Escreva o número que falta.


7 13 24 45 ?

8. Escreva o número que falta. 22. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
3 9 3 341 (250) 466
5 7 1 282 (. . .) 398
7 1 ?
9. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 23. Escreva o número que falta.
234 (333) 567
345 (. . .) 678

10. Escreva o número que falta.

24. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


12 (336) 14
15 (. . .) 16

11. Escreva o número que falta. 25. Escreva o número que falta.
4 5 7 11 19 ? 4 7 6
8 4 8
12. Escreva o número que falta. 6 5 ?
6 7 9 13 21 ?
13. Escreva o número que falta. RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE NUMËRICA
4 8 6
6 2 4 1. 48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16).
8 6 ? 2. 24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os números
aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6).
14. Escreva o número que falta. 3. 80. (Subtraia 33 de cada número).
64 48 40 36 34 ? 4. 5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se subtraem,
para obter o número da cabeça).
15. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 5. 18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumenta de 4 em 4 e
718 (26) 582 a outra de 3 em 3).
474 (. . .) 226 6. 154. (Some os números de fora do parêntese e multiplique por 2).
7. 86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e 4).
16. Escreva o número que falta. 8. 3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e divida por 2).
9. 333. (Subtraia o número da esquerda do número da direita para
obter o número inserto no parêntese).
10. 5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos números dos
pés).
11. 35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades sucessivamente).
12. 37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para obter o seguin-
te).
13. 7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma dos números
17. Escreva o número que falta. das outras duas colunas).
15 13 12 11 9 9 ? 14. 33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamente).
15. 14. (Some os números de fora do parêntese e divida por 50 para
obter o número inserto no mesmo).
18. Escreva o número que falta. 16. 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por 3).
9 4 1 17. 6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3 em 3; a outra
6 6 2

Raciocínio Lógico 47 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
de 2 em 2).
18. 4. (Cada fileira soma 14).
19. 18. (Dobre cada termo e subtraia 10 para obter o seguinte).
20. 3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na primeira fileira, 2
na segunda e 3 na terceira).
21. 18. (Os números são o dobro de seus opostos diametralmente).
22. 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e multiplique o
resultado por dois).
23. 21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e 8).
8. Assinale a figura que não tem relação com as demais.
a) 480. (O número inserto no parêntese é o dobro do produto dos
números de fora do mesmo).
25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a primeira e a segun-
da).

TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL

1. Assinale a figura que não tem relação com as demais. 9. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

* Não ter relação no sentido de não conservar as mesmas relações


com as demais, por questão de detalhe, posição etc.
2. Assinale a figura que não tem relação com as demais. 10. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

3. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

11. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

4. Escolha, dentre as numeradas, a figura que corresponde à incógnita.


12. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

13. Assinale a figura que não tem relação com as demais.


5. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

6. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

14. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

7. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

Raciocínio Lógico 48 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

15. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

23. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

16. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

24. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

17. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

25. Assinale afigura que não tem relação com es demais.

18. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

26. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

19. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

20. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

27. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

21. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

28. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

22. Assinale a figura que não tem relação com as demais.


29. Assinale a figura que não tem relação com as demais.

Raciocínio Lógico 49 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
7. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS; FRAÇÕES
ALGÉBRICAS; OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
ALGÉBRICAS; EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS.

EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
30. Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
A) INTRODUÇÃO
A1 — O cálculo algébrico também é conhecido como cálculo literal. Uma
expressão literal ou algébrica é um conjunto de algarismos e letras, unidos pelos
sinais das operações.

A2 — Valor de uma expressão literal:


Portanto, numa dada expressão literal, atribuindo-se a cada variável um de
seus valores, resulta uma expressão que, uma vez simplificada permite identifi-
car o número ela representado. Ex.: 3x + 4y + abc As letras: a, b, c, x,y represen-
tam um número real qualquer.

A3 —Expressões Monômios:
RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE VÍSUO - ESPACIAL Um produto de números quaisquer, todos ou em parte com representação
literal, chama-se expressão monômio ou simplesmente monômio.
1- 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem qualquer
−3
diferença). Ex.: − 2 ⋅ m; y ⋅ ⋅ x ⋅ 10
2- 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 5
3- 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
4- 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa para o Os monômios também são chamados termos algébricos.
outro lado). A4 —Partes de um termo algébrico ou monômio:
5- 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).  sinal : −
6- 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrario aos ponteiros do 
 coeficient e numéric : (-8)
relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos mencionados ponteiros).  coeficient e do termo : (-8a 2 b )

7- 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 8 a 2 bxy :  2
8- 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrario aos ponteiros do  parteliter al : ( a bxy )

 parte das cons tan tes : (a b )
2
relógio, exceto o 4 que gira no mesmo sentido dos mencionados pon-
teiros).  parte das variáveis : (xy)
9- 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem no plano
do papel). Obs.: Quando no monômio não vier expresso o coeficiente numérico e
10 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). os expoentes da parte literal subtende-se iguais a 1 (um). E, quando sem
11 - 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão esquerda; a de sinal, subtende-se positivo,
n.° 3 é o esquema de urna mão direita). Ex.: ax2y⇔ 1 . a1 . x2 . y1.
12 - 3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrario aos ponteiros do A5 —Monômios semelhantes: Recebem este nome os monômios que tive-
relógio, porém o sombreado preto avança urna posição a mais, exce- rem a mesma parte variável.
to em 3, que é, portanto, a figura que não corresponde as demais). Ex.: 0,8xy2 ; 6xy2 e + 6xy2
13 - 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
14 - 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). A6, —Polinômios:
15 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Antes de examinarmos o que são polinômios, observemos que podem exis-
16 - 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de 90° cada tir dois tipos de expressões algébricas: as racionais e as irracionais.
vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram suas posições. Em a) racionais: uma expressão é racional quando suas variáveis estão sujeitas
todas as demais figuras o + está na mesma fileira que o círculo pre- apenas às operações racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão e
to). potências de expoente inteiro).
17 - 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Exs.:
18 - 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 3ax 1 2 1
19 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 1) 2) 3x + x + x3 3) 2x +
20 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). y 2 x
21 - 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem girando 45°.
A figura 5 não pode sobrepor-se porque a cruz e o circulo interiores As expressões racionais ainda podem dividir-se em racionais inteiras e ra-
ficariam em posição diferente). cionais fracionárias: 1° —racionais inteiras: a expressão algébrica é racional
22 - 4. (Os setores preto, brancoouhachurgiram em sentido contrario aos inteira quando suas variáveis não aparecem em denominador (ou não estão
ponteiros do relógio; na figura 4 os setores branco e hachur estão em sujeitas a expoentes negativos). Ex.:
posição diferente). 1) 3a 2 xy
23 - 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
24 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 1
2) ax − 3ax 2 − x 3
25 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 2
26 - 3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. Em cada
2 3
dupla os retângulos preto e hachur alternam sua posição; a figura 3 3) ax 2 + 5x +
tem o sombreado em posição diferente). 3 2
27 - 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
28 - 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2.° —racionais f racionarias: a expressão algébrica racional é fracionária
29 - 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). quando uma de suas variáveis, aparece em denominador (ou está sujeita a
30- 3. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio; a seta, expoente negativo).
no sentido contrario). 2x 2 a-b
Ex.: 1) 2) 3)
y 3x a+b

Raciocínio Lógico 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
tão assinalados do mesmo modo.
b) Irracionais: uma expressão é irracional quando uma de suas variáveis es- P1 + P2=-7a + 2bx+ 1 +3 - 9bx– 2m + a
tá sujeita a uma operação irracional (radiciação ou potência de expoente fracio- P1 + P2 = - 6a – 7b + 4 – 2m
nário).
1 2° processo:
Ex.: 1) 2 x 2) 5x y − 3) x - 1 + x 1/ 3 a) ordenam-se os polinômios (preferivelmente na ordem decrescente)
x b) colocam-se os polinômios em linhas diferentes de modo que os termos
semelhantes fiquem numa mesma coluna. Ex.:
— POLINÔMIO: é a expressão algébrica racional e inteira de dois ou mais P1+ P2+P3 para:
termos, enquanto o monômio é de um só termo. P1= 3x2 - x - 1
P2= 5x2 – 4x3 - 2 +x
—Polinômio na variável x: expressões polinômias com uma só variável x P3= 2x –x3+ 4
sem termos semelhantes com 4x2 – 5x + 6, denominaram-se polinômios na
variável x, e possuem a forma geral. ordenando-se os termos semelhantes:
P1= 3x -x+ 1
a0 + a1x+ a2x2 .......................an xn P2= -4x:+ 5x3+x: - 2
P3=-x+ 2x+ 4
sendo que: a0 ; a1 ; a2 ................... an – são números reais, que recebem o P1+ P2+ P3=-5x3 + 8x2+2x+3
nome de coeficientes do polinômio.
B2 —Subtração:
Os expoentes 1,2, .........n são números naturais e a; é uma variável real; is- P1 – P2, sendo: l
to é o valor de x pode ser qualquer número real.
1
P1 = 3 x 4 − 2x 3 + 3 x 2 + x −1 e
—Grau de um “polinômio”, chama-se grau de um polinômio não nulo, o 2
maior expoente com que a variável figura nos termos de coeficientes diferentes 1
de zero. P2 = 5 x 4 + 2x + 3 x 3 − x 2 −
a) 7x2 + 4x3(binômio de grau 3) 3
b) 5x4 + 3x2 - v (trinômio de grau 4).
Como devemos calcular P1 — P2, bastará colocar Pg entre parênteses pre-
—Redução de termos semelhantes: Dois termos são semelhantes quando cedido de sinal negativo(—), eliminar esses parênteses e reduzir os semelhan-
tiverem a mesma parte literal. tes. Portanto para subtrairmos dois polinômios basta adicionar ao primeiro, o
oposto do segundo (como nos racionais relativos).
Para reduzirmos estes termos basta somarmos os coeficientes conservan-
do a parte literal dos termos semelhantes. 1 1
P1 − P2 = 3 x 4 − 2 x 3 + 3 x 2 + x − 1 − (5 x 4 + 2 x + 3 x 3 − x 2 − ) ou
4 3
Ex. 1 (5 + 5 - 2) a= 3a+ 5a. - 2a 1 1
P1 − P2 = 3 x 4 − 2 x 3 + 3 x 2 + x − 1 − 5 x 4 − 2 x − 3 x 3 − x 2 +
2 3
3a+ 5a - 2a = 6a 3
P1 − P2 = −2 x 4 − 5 x 3 + 4 x 2 − x −
2
2 3
Ex. 2: termos semelhantes em a e b
1 B3 —Eliminação de parênteses, colchetes, etc.
5a + 3b − 2a + b − 8a Basta aqui observar que os parênteses precedidos de sinal positivo são e-
2
liminados conservando-se os sinais dos termos que eles contém e se, precedi-
1 dos de sinal negativo, são liminados trocando-se os sinais dos termos que eles
(5a − 2a − 8a) + (3b b)
2 contém. Esta eliminação deve obedecer à seguinte ordem:
1 1) eliminam-se os parênteses
(5 − 2 − 8)a + (3 + )b 2) eliminam-se os colchetes
2 3) eliminam-se as chaves
7 4) reduzem-se os termos semelhantes
− 5a + b
2
B4 —Multiplicação de polinômios:
Ex. 3: 1° tipo: monômio por polinômio. Ex.:
3a (2a2 - 3a - 1) = 6a3 - 9a2 - 3a
1 3
2ax − 3ay + 4ax − ay + ax + ay 2º tipo: polinômios por polinômios. Ex.:
2 2 (a+ b + c). (x + y) chamando
associando-se os semelhantes vem: (a + b+ c)= P, então
1 3 P . (x + y) = Px +Py donde:
(2ax + 4ax + ax ) + ( −3ay − ay + ay (a + b + c) .(x+ y)= (a + b + c) x + (a + b + c)y =
2 2
=ax + bx + cx + ay + by + cy.
1 3 Ex.: efetuar:
ou (2 + 4 + )ax + ( −3 − 1 + )ay
2 2 (4a3 2ab3 + 5ab3) . (2a 3ab2)ordena-se em relação à nossa variável e co-
13 5 loca-se na seguinte disposição:
ou ax - ay 4a 3 + 5a 3 b − 2ab 2
2 2
2a 2b + 3ab 2
8a b + 15a 3 b 3 − 2ab 2
5
B) OPERAÇÕES COM EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
B —Adição: para monômios e polinômios. Consideremos os seguintes poli- + 12a 4 b 2 + 15a 3 b 3 − 6a 2 b 4
nômios: P1 e P2 8a b + 22a 4 b 2 + 11a 3 b 3 − 6a 2 b 4
5

P1= -7a+ 2bx; + 1 B5 —Divisão:


P2 = 3 - 9bx - 2m+ a. 1° tipo: polinômio por monômio lembrando a seguinte propriedade:

1° processo: basta colocar P1 P2 e reduzir os termos semelhantes que es-

Raciocínio Lógico 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a b c b) 321
(a + b + c ) : m = + + ; c) 347
m m m
d) 198
1
a 0 = 1; a1 = a; a −1 = e) n.d.a.
a
No exemplo 8. Para transportar certo volume de areia para urna construção, foram
(12 x 4 − 3 x 3 + 5 x 2 − 8 x ) ÷ ( −4 x ) = necessários 20 caminhões com 4 m3 de areia cada um. Se cada
caminhão pudesse conter 5 m3 de areia, quantos caminhões seriam
12 x 4 3 x 3 5x 2 8x necessários para fazer o mesmo serviço?
− + − =
− 4x − 4x − 4x − 4x a) 16
3x 2 5x b) 20
= −3 x 3 + − +2 c) 22
4 4
(12.r« -3x» + ')x2 - 8a-) -(-4a;)= d) 14
e) n.d.a.

9. Uma árvore de 4,2 m de altura projeta no solo urna sombra de 3,6 m.


PROVA SIMULADA
No mesmo instante, uma torre projeta urna sombra de 28,80 m. Qual
1. Um parafuso penetra 3,2 mm a cada 4 voltas. Quantas voltas deverá é a altura da torre?
dar para penetrar 16 mm? a) 33,60
a) 20 voltas b) 28,90
b) 18 voltas c) 32,00
c) 22 voltas d) 19,12
d) 16 voltas e) N.D.A.
e) n.d.a.
10. Para assoalhar urna sala de 80 m2 de área, foram necessários 900
2. Sabe-se que 8 kg de café cru dão 6 kg de café torrado. Quantos kg de tacos de madeira. Quantos tacos iguais a esses seriam necessários
café cru devem ser levados ao forno para obtermos 27 kg de café para assoalhar urna sala de 60 m2 de área?
torrado? a) 700
a) 36 b) 800
b) 40 c) 760
c) 38 d) 675
d) 26 e) n.d.a.
e) n.d.a.
11. Uma torneira despeja 40 litros de água em 5 minutos. Em quanto
3. 40 pintores pintam um edifício em 10 dias. Querendo fazer o mesmo tempo esta torneira encheria um reservatório de 2 m3 de capacidade?
serviço em 8 dias, quantos pintores seriam necessários? a) 230min
a) 50 b) 220 min
b) 48 c) 250 min
c) 60 d) 242 min
d) 62 e) n.d.a.
e) n.d.a.
4. 8 máquinas produzem 600 peças de metal por hora. Quantas 12. Uma vara de bambu de 1,5 m de altura projeta no solo uma sombra
máquinas idênticas às primeiras são necessárias para produzir 1 500 de 1 m. Quanto medirá a sombra projetada no mesmo instante por um
peças de metal por hora? prédio de 18 m de altura?
a) 30 a) 13 m
b) 25 b) 12 m
c) 40 c) 10,5 m
d) 20 d) 14,2 m
e) n.d.a. e) n.d.a.

5. Com velocidade de 60 km/h, um automóvel leva 50 minutos para ir de 13. Para construir urna quadra de basquete, 30 operários levam 40 dias.
urna cidade X a urna cidade Y. Se a sua velocidade fosse de 75 km/h, Quantos dias levariam 25 operários, de mesma capacidade que os
quanto tempo levada para cobrir a mesma distância? primeiros, para construir urna quadra idêntica?
a) 45 min a) 52 dias
b) 38 min b) 46
c) 40 min c) 48
d) 42 min d) 45
e) n.d.a. e) n.d.a.

6. Uma roda de automóvel dá 2 500 voltas em 10 minutos. Quantas 14. Com a velocidade de 80 km/h, um automóvel leva 1 hora e meia para
voltas dará em 12 minutos? percorrer certa distância. Se a sua velocidade fosse de 72 km/h, qual
a) 3280 o tempo que seria gasto para cobrir a mesma distância?
b) 2967 a) 100 min
c) 3020 b) 98 min
d) 3000 c) 102 min
e) n.d.a. d) 110 min
e) n.d.a.
7. Para paginar um livro com 30 linhas em cada página, são necessárias
420 páginas. Quantas páginas (iguais às anteriores) de 40 linhas 15. Um muro deverá ter 40 m de comprimento. Em três dias, foram
(iguais às anteriores) cada uma seriam necessárias para paginar o construídos 12m do muro. Supondo que o trabalho continue a ser feito
mesmo livro? no mesmo ritmo, em quantos dias será construído o restante do
a) 315 muro?

Raciocínio Lógico 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) 10 dias 24. A 6ª série C teve, durante todo o ano, 50 aulas de Educação Física.
b) 7 dias Um aluno faltou a 8 aulas. Qual foi a taxa de faltas desse aluno?
c) 8 dias a) 12
d) 6 dias b) 18
e) n.d.a. c) 16
d) 14
16. Uma folha de alumínio de 250 cm2 de área pesa 400 g. Quanto e) n.d.a.
pesará uma peça quadrada, de 10 cm de lado, da mesma folha de
alumínio? 25. O preço de custo de um objeto é R$ 1 750,00. Sendo esse objeto
a) 160 g vendido a R$ 2 499,00, qual a taxa de lucro sobre o preço de custo?
b) 145 g a) 42,8
c) 165 g b) 43,7
d) 178 g c) 39,8
e) n.d.a. d) 44,0
e) n.d.a.
17. Com certa quantidade de arame, constrói-se uma tela de 20 m de
comprimento por 3 m de largura. Diminuindo-se a largura em 1,80 m, 26. Um quadro de futebol disputa 16 partidas, vencendo 10 e empatando
qual seria o comprimento de outra tela fabricada com a mesma 2. Pede-se :
quantidade de arame? 1º) a taxa de vitórias em relação ao número de partidas disputadas;
a) 48 m 2º) a taxa de empates em relação ao número de partidas disputadas.
b) 50m
c) 52 m a) 62,5 e 12,5
d) 54 m b) 61,0 e 11,9
e) n.d.a. c) 63,1 e 13,3
d) 62,1 e 11,9
18. Para azulejar uma parede de 15 m2 de área foram usados 300 e) n.d.a.
azulejos. Quantos azulejos iguais a esses seriam usados para
azulejar uma parede retangular de 8 m por 3 m? 27. Em 1980, a população de uma cidade era de 60 000 habitantes. Em
a) 479 1981, a população da mesma cidade é de 61920 habitantes. Qual foi
b) 500 a taxa de crescimento populacional em relação à de 1980?
c) 566 a) 4,1
d) 480 b) 3,1
e) n.d.a. c) 3,2
d) 1,9
19. A velocidade de um automóvel é de 72 km/h. Qual seria a sua e) n.d.a.
velocidade em m/s?
a) 22 28. Dos 15.000 candidatos que inscreveram-se para o vestibular na
b) 18 PUC.SP. Foram aprovados 9600. Qual a taxa de aprovação?
c) 32 a) 67
d) 20 b) 71
e) n.d.a. c) 66
20. Um terreno retangular tem 10 m de frente por 40 m de lateral. Se d) 64
diminuirmos 2 m da frente do terreno, quantos m devemos aumentar e) n.d.a.
ao comprimento a fim de conservar a sua área?
a) 11 m 29. Em dezembro de 1996, o preço da gasolina passou de R$ 0,45 para
b) 12 m R$ 0,51 o litro. De quanto % foi o aumento?
c) 10 m a) 13,3
d) 9 m b) 12,9
e) n.d.a. c) 11,8
d) 14,1
21. $ 6 400,00 representam quantos % de $ 320 000,00? e) n.d.a.
a) 3
b) 2 30. Na compra de uma bicicleta, cujo preço é R$ 180,00, dá-se um
c) 4 desconto de R$ 27,00. De quanto % é o desconto dado?
d) 5 a) 17
e) n.d.a. b) 15
c) 13
22. 150 alunos representam quantos % de 2 000 alunos? d) 11
a) 7,5 e) n.d.a.
b) 6,7
c) 7,1 31. $ 300,00 representam 24% de uma quantia x. Qual é o valor de x?
d) 8,1 a) 1320
e) n.d.a. b) 1250
c) 1145
23. Uma prova de Matemática tem 50 questões. Um aluno acertou 40
d) 1232
dessas questões. Qual foi a sua taxa de acertos?
a) 90% e) n.d.a.
b) 88%
c) 77% 32. Numa prova de Matemática, um aluno acertou 36 questões, o que
d) 80% corresponde a 72% do número das questões. Quantas questões havia
e) n.d.a. na prova?
a) 44

Raciocínio Lógico 53 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
b) 48 e) 18h 30min 15s
c) 50
d) 53 40. As rodas traseiras de um carro têm 3,25 metros de circunferência.
e) n.d.a. Enquanto as rodas dianteiras dão 20 voltas, as traseiras dão somente
12. Qual é a circunferência das rodas dianteiras?
33. Num colégio X, 520 alunos estudam no período da manhã, o que a) 1,95 m
corresponde a 65% do número total de alunos do colégio. Quantos b) 2,05
alunos tem esse colégio? c) 1,88
a) 861 d) 1,90
b) 982 e) 2,01
c) 870
d) 800 41. Um viajante vai da cidade X à cidade Z em um trem que faz 60 km/h
e) n.d.a. e volta em outro cuja velocidade é de 96 km/h, Sabendo-se que a
viagem de ida e volta durou, ao todo, 9 horas e 58 minutos, pergunta-
34. Uma peça de ouro foi vendida com um lucro de $ 300,00. Sabe-se se: qual a distância entre as duas cidades?
que essa quantia representa 25% do preço de custo da peça. Qual o a) 368
preço de custo e por quanto foi vendida essa peça? b) 388
a) 1200 e 1500 c) 402
b) 1220 e 1488 d) 379
c) 1180 e 1520 e) 354
d) 1190 e 1980
e) n.d.a. 42. Certa máquina, trabalhando 12 horas por dia, consome, em 30 dias, 9
780 quilos de carvão. Qual o custo do carvão gasto por essa máquina
35. Uma salina produz 18% de sal em volume de água que é levada a durante 90 dias, sabendo-se que nesse período trabalhou 12 horas e
evaporar. Para produzir 117 m3 de sal, quantos m3 de água são 30 minutos por dia e que cada tonelada de carvão custou R$ 800 00?
necessários?
a) 24.450,00
a) 750
b) 25.000,00
b) 587
c) 23.450,00
c) 710
d) 22.980,00
d) 650
e) 24.680,00
e) n.d.a.

36. Na 6ª série B, 6 alunos foram reprovados, o que representa 15% do 43. Se um homem caminha à razão de 4 quilômetros e 500 metros por
número de alunos da classe. Quantos alunos há na 6ª série B? hora, em quantas horas, minutos e segundos, percorrerá a distância
de 14 quilômetros e 415 metros?
a) 38
a) 3h 12min 12s
b) 42
b) 3h 11min 19s
c) 40
c) 2h 59min 2s
d) 45
d) 3h 21min 5s
e) n.d.a.
e) n.d.a.
37. Na compra a prazo de um aparelho, há um acréscimo de R$ 150,00, o
que corresponde a 30% do preço a vista do aparelho, Qual é o preço 44. Sabendo que 3/4 de certa obra foram feitos por 33 pessoas em 1 ano
a vista do aparelho, e quanto vou pagar? de trabalho, determinar quantas pessoas seriam necessárias para
fazer a obra toda em metade do tempo.
a) 500 e 640
a) 91
b) 510 e 630
b) 88
c) 530 e 678
c) 79
d) 500 e 650
d) 85
e) n.d.a.
e) n.d.a.
38. Para assoalhar uma casa foram necessárias 18 dúzias de tábuas de 2 45. Sabendo que três operários, trabalhando 7 horas por dia, durante 2
metros e 30 centímetros de comprimento por 10 centímetros de dias, fizeram 126 metros de certa obra, calcular quantos metros da
largura. Quantas tábuas seriam necessárias para assoalhar a mesma mesma obra farão dois operários, trabalhando 5 dias a 3 horas por
casa se elas tivessem 1 metro e 80 centímetros de comprimento por 3 dia.
decímetros de largura?
a) 88
a) 92
b) 92
b) 104
c) 98
c) 98
d) 95
d) 89
e) 90
e) 95
46. Trabalhando 4 horas diárias, durante 18 dias, 64 operários abriram
39. Uma torneira pode encher um tanque em 9 horas e outra pode encher uma vala de 36 metros de comprimento, em terreno de dureza 3.
o mesmo tanque em 12 horas. Se essas duas torneiras funcionassem Determinar o comprimento de outra vala, aberta por 56 operários, que
juntas e, com elas, mais uma terceira torneira, o tanque ficaria cheio trabalharam 5 horas por dia, durante 16 dias, em terreno de dureza 2.
em 4 horas. Em quantas horas a terceira torneira, funcionando a) 61,4
sozinha, encheria o tanque? b) 49,8
a) 18 horas c) 52,5
b) 20 d) 49,1
c) 22 e) n.d.a.
d) 16

Raciocínio Lógico 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
47. Uma torneira que jorra 1.035,5 litros de água por hora enche certo b) 43.987,20
reservatório em 12 horas. Determinar em quanto tempo outra torneira, c) 45.080,00
que jorra 20 litros por minuto, encheria o mesmo reservatório. d) 43.600,00
a) 10h 21min 18s e) n.d.a.
b) 11h 10min 12s
c) 9h 31min 17s 55. Uma pessoa aplicou $ 110 000,00 do seguinte modo:
d) 10h 17min 32s $ 68 000,00 a 5% a.a. e $ 42 000,00 a uma taxa desconhecida.
e) n.d.a. Sabendo-se que, no fim de meio ano, a primeira importância tinha
rendido $125,00 a mais do que a segunda, pergunta-se: a que taxa
48. 27 operários, trabalhando 8 horas diárias durante 15 dias, fizeram um esta última foi aplicada?
muro de 20 metros de comprimento, 1 metro e 80 centímetros de a) 8,3% a.a.
altura e 30 centímetros de espessura. Quantos operários seriam b) 7,5
necessários para a construção de outro muro de 30 metros de c) 6,7
comprimento, 2 metros de altura e 27 centímetros de espessura, se
d) 6,9
eles trabalhassem 9 horas por dia durante 18 dias?
e) n.d.a.
a) 33
b) 37
56. A soma de um capital com os seus juros, aplicado durante 110 dias, à
c) 29
taxa de 7% a.a., é igual a R$ 2 553,47. Determinar o valor dos juros,
d) 27 considerando-se o ano com 360 dias.
e) 30 a) 53,47
b) 51,12
49. Vinte e cinco tecelões, trabalhando 7 horas por dia, durante 18 dias,
fizeram 750 metros de certo tecido. Quantos tecelões, trabalhando 9 c) 49,22
horas por dia, durante 14 dias, seriam necessários para fazer 630 d) 48,98
metros do mesmo tecido? e) n.d.a.
a) 23
b) 24 57. Determinar a que taxa mensal esteve aplicado um capital de R$ 48
c) 21 000,00 que, em 3 meses e 20 dias, rendeu R$ 440,00 de juros.
d) 17 a) 0,25% a.m.
e) 20 b) 0,40
c) 0,34
50. O volante de uma máquina, dando 318 voltas em 6 minutos, põe em d) 0,21
movimento uma fieira que produz 265 metros de tecido em 60 e) 0,49
minutos. Que tempo será preciso para fabricar 564 metros de tecido,
se o volante der 376 voltas em 4 minutos? 58. Certo capital, acrescido dos juros resultantes de sua aplicação
a) 75 min durante 8 meses, eleva-se a R$ 23 100,00. O mesmo capital,
b) 72 min acrescido dos juros resultantes de 13 meses de aplicação, à mesma
c) 69 taxa, eleva-se a R$ 23 475,00. Calcular o capital e a taxa anual.
d) 65 a) 22.500,00 e 4% a.a.
e) n.d.a. b) 21.000,00 e 5%
51. Certo capital, acrescido de juros de 6,5% a.a. em 1 ano e 4 meses, c) 23.650,00 e 5%
importa em $ 7 824,00. Determinar o capital. d) 21.654,00 e 4%
a) 7.200,00 e) n.d.a.
b) 6,980,00
c) 7.430,00 GABARITO
d) 8.020,00
e) n.d.a.
1. A 21. B 41. A
2. A 22. A 42. A
52. Um capital, com os juros correspondentes a 5 meses, eleva-se a R$ 3. A 23. D 43. A
748,25. O mesmo capital, com os juros correspondentes a 8 meses, 4. D 24. C 44. B
eleva-se a R$ 759,20. Determinar o capital. 5. C 25. A 45. E
a) 770,00 6. D 26. A 46. C
b) 760,00 7. A 27. C 47. A
c) 695,00 8. A 28. D 48. E
d) 730,00 9. A 29. A 49. C
e) n.d.a. 10. D 30. B 50. B
11. C 31. B 51. A
53. Determinar o capital e os juros cuja soma, no fim de 5 meses, à taxa 12. B 32. C 52. D
de 5,5% a.a., atingiu R$ 17 676,00. 13. C 33. D 53. A
a) 17.280,00 e 396,00 14. A 34. A 54. D
15. B 35. D 55. B
b) 16.980,00 3 400,00
16. A 36. C 56. A
c) 18.960,00 e 385,00 17. B 37. D 57. A
d) 17.680,00 e 411,00 18. D 38. A 58. A
e) n.d.a. 19. D 39. A
20. C 40. A
54. Qual é o capital que, acrescido dos seus juros produzidos em 270
dias, à taxa de 4,5% a.a., se eleva a R$ 45 071,50?
a) 44.000,00

Raciocínio Lógico 55 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
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Raciocínio Lógico 56 A Opção Certa Para a Sua Realização

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