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SISTEMAS DE HIDRANTES - AULA 7

É uma instalação fixa que depende da presença do homem para a utilização final da água no
combate ao fogo.

A principal instalação fixa de água, de funcionamento manual, é a rede de hidrantes.

A alimentação deste equipamento é feita através de uma rede de tubulação, onde


normalmente estão montados, a qual é abastecida por reservatório ou manancial de água.
Esta é impulsionada na rede através da gravidade ou pelo emprego de bombas que imprimam
pressão e determinada vazão.

As instalações fixas de hidrantes são as mais comuns e podem ser consideradas básicas na
prevenção e combate a incêndio e consideradas indispensáveis, são exigidos obrigatoriamente
pelo Corpo de Bombeiros nos prédios residenciais, comerciais e industriais mesmo que
utilizem outros meios fixos automáticos, como de sistema de chuveiros automáticos
(sprinklers), pois servirão de meios auxiliares ou complementares na extinção do incêndio.

COMPONENTES DO SISTEMA

Um sistema de hidrantes compõe-se basicamente de um reservatório de água elevado ou com


uma bomba de recalque da água para uma tubulação fixa alimentadora de ponto terminais, os
hidrantes propriamente ditos, os quais são distribuídos de uma maneira uniforme e
estratégica.

HIDRANTES

Os hidrantes, estalados internos ou externamente, devem ser colocados de forma a que


qualquer ponto da edificação, possa ser alcançado por um jato d’ água, admitindo para cada
hidrante o alcance máximo de 40m do plano horizontal, 30m de mangueiras e 10m de jato
efetivo d’água.

O hidrante compreende uma tomada de água equipada com um dispositivo de manobra e


uma conexão na saída para possibilitar o emprego das mangueiras baixas, quando se
configurar falta de energia que não acionou a bomba elétrica.

Nas redes pequenas, a bomba regenerativa pode ser substituída por uma garrafa de ar ou
tanque de pressão que utiliza a força de expansão do ar para recuperação da pressão perdida.

Podem ser utilizadas bombas de combustão interna que devem possuir tanques de
combustível para funcionamento mínimo de duas horas e carregador automático de bateria
para mantê-las sempre carregadas; por segurança devem-se usar dois jogos de baterias. O
painel deve permitir o acionamento manual da bomba.

Na instalação de bomba com motor diesel deve ser previsto uma válvula de segurança para
protegê-lo no caso de um golpe de aríete na rede.
HIDRANTE DE RECALQUE

Consiste no prolongamento da rede de canalização ate a entrada principal do risco protegido,


onde são montados os dispositivos de recalque, destinados a receber água de fonte externa
através da utilização de viaturas do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros normalmente exige uma ou mais tomadas de 63mm com registro de
manobra e tampão de engate rápido instalados na calçada ou fachada, de prédios encerrados
em caixas de alvenaria de 0.40 X 0.60 m, tampa metálica e a identificação “INCÊNDIO”.

ABRIGO

Compartimento de aço, alvenaria ou fibra de vidro, destinado a guardar e proteger as


mangueiras e seus pertences, às vezes, o hidrante; também é chamado de caixa de mangueira
ou armário de mangueira.

As mangueiras são acondicionadas no interior dos abrigos, junto aos hidrantes; os abrigos
devem ter dimensões suficientes para abrigar com facilidade o comprimento da mangueira
projetada e acessórios constituídos normalmente de esguicho e chave de mangueira, ambos
de tamanho coerente com o diâmetro da mangueira. Quando necessário o hidrante e a
mangueira poderão ficar no interior do abrigo, desde que este tenha dimensões que permitam
fácil manobra com o material.

O abrigo deve ser seco e ventilado, para proteger os equipamentos das intempéries e dos raios
solares. Ficará situado em local bem visível e de fácil acesso; as mangueiras ficarão dispostas
de maneira a facilitar o uso imediato; as aberturas de ventilação serão protegidas com tela fina
contra entrada de insetos ou animais daninhos. O dispositivo de manobras dos hidrantes
devera ficar a uma altura máxima de 1.30m acima do piso.

HIDRANTES DE PAREDES

• Instruções

- Abra a caixa;

- Abra o registro;

- Estenda a mangueira e coloque-se a uma distância segura;

- Ataque o fogo dirigindo o jato para a base das chamas.

• Cuidados

- O hidrante só deve ser utilizado no combate a incêndios;

- Em hipótese alguma o hidrante deve ser utilizado na lavagem de pisos, paredes, carros ou
outros fins;

- A mangueira deve permanecer constantemente ligada ao registro e no esguicho.

• CANALIZAÇÃO
• É o conjunto de tubos necessários à adução de água recalcada pelas bombas ate os
hidrantes.

• A canalização pode ser aérea ou subterrânea.

• Quando aérea, de aço preto ou galvanizado, com conexões rosqueadas, soldadas ou


flanqueadas.

• A subterrânea de aço galvanizada, aço preto protegido, ferro fundido, cimento-


amianto ou PVC rígido, conforme norma adotada para o projeto. Os diâmetros
deverão ser calculados para obtenção dos índices mínimos exigidos pela norma
adotada.

• A canalização aérea deve ser suportada por ponto de suspensão, dimensionados


segundo o diâmetro e espaçados de maneira adequada com resistência suficiente para
suportar o peso, pressão nas mudanças de direção e eventuais golpes de aríete; a
subterrânea, 10m de profundidade em leito firme, para suportar o provável trânsito
sobre ela, ancorada nas mudanças de direção, com blocos de ancoragem de concreto
alem de abraçadeiras e tirantes de aço.

• A canalização, após a montagem, deve ser submetido a teste de vazamento a uma


pressão equivalente a uma vez e meia a pressão de trabalho, durante 60 minutos sem
apresentar queda de pressão. Antes de entrar em uso deve ser completamente lavada
para retirada de materiais estranhos deixados durante a montagem.

• RESERVATÓRIOS

Os reservatórios exclusivos ou com reserva exclusiva para proteção contra o fogo,


construídos em alvenarias, concretos ou metálicos, de capacidade a atender o risco, segundo a
norma adotada, podem ser elevados ou subterrâneos; os elevados devem ter altura suficiente
para atender a necessidade do projeto, construído especialmente ou aproveitando o desnível
topográfico do terreno; os subterrâneos são os reservatórios construídos nos níveis ou abaixo
do nível do terreno.

• CASA DE BOMBAS

Construída junto aos reservatórios, destinada a abrigar as bombas de recalque. As bombas


devem ter acoplamento direto ao motor, sem sistema de fricção, correias ou correntes. A
fiação das bombas elétricas deve ser independente, de forma a permitir o desligamento geral
da energia elétrica das instalações do risco protegido, sem interromper o funcionamento do
conjunto moto-bomba.

Os fios da ligação de alimentação dentro da área protegida serão resguardados contra


possíveis danos mecânicos, fogo, agente químico e umidade. As bombas devem ser instaladas
de preferência afogadas; quando instaladas com sucção negativa, devem ser equipadas com a
caixa de água para escorva automática. Serão comandadas por painéis elétricos e eletrônicos
que funcionam pela queda de pressão da rede. A automatização da bomba deve ser de tal
maneira que, após a partida automática o desligamento só será obtido por controle manual.
Nas instalações industriais a pressão da rede necessária à automatização de ser mantida por
uma bomba auxiliar de pressurização, denominada “jockey” ou bomba regenerativa; esta
bomba liga e desliga automaticamente, para recuperar a pressão da rede quando houver
pequenas quedas na mesma, devido a vazamentos ou variação atmosféricos, evitando o
funcionamento da bomba de incêndio.

Estas bombas têm pequenas vazão e pressão acima do normal de trabalho da rede;
consequentemente, na abertura de um hidrante ela não conseguira repor a pressão devido a
sua pequena vazão; assim a pressão continuara cair ate o ponto previsto para o
funcionamento da bomba de incêndio. Para comandar a automatização da partida das bombas
e paragem da “jockey”, utilizam-se pressostatos regulados a diferentes pressões inclusive para
a bomba diesel que só devera entrar na faixa mais.

• MANGUEIRAS

São tubos flexíveis de tecidos com revestimento interno de borracha. São fabricadas em
algodão rami, linho, cânhamo, náilon. Nas suas extremidades as juntas permitem o
acoplamento sucessivo de varias mangueiras ou de outros dispositivos usados para combate a
sinistro.

As mangueiras normalmente utilizadas para prevenção e combate a incêndio são de 63mm


(2 ½”). Quando se utiliza mangueiras de 38mm (1 ½”), deve-se utilizar no adaptador do
hidrante uma redução de 63mm engate rápido e substituir o tampão de 63mm por um de
38mm; todas estas peças deve ser de latão ou bronze.

A mangueira no trabalho de combate a incêndio leva o nome de linhas; linhas adutoras


quando empregadas para transporte de água até as proximidades do incêndio e linhas de
ataque quando empregadas para o combate as chamas, isto é, utilizando em sua extremidade
dispositiva como esguicho comum, especial, etc.

• ESGUINCHOS

São peças de latão ou bronze adaptadas às extremidades da mangueira, destinadas a dar


formas dirigir e controlar o jato d’água. Os tipos mais comuns são:

– Esguicho agulheta: constituído de um cone onde uma das extremidades é


ligada à mangueiras e a outras destinadas a dar o jato sólido.

– Esguicho com requinte ou regulável: Possuem um dispositivo especial capaz de


produzir jatos sólidos, chuveiros, neblinas conforme a necessidades.

– Mangotinhos

São mangueiras de borrachas de alta resistência com diâmetro menor que os das mangueiras
comuns geralmente de 19mm a 25mm (3/4 a 1”). São empregas em instalações leves ou
princípios de incêndios.

• Derivantes OU DIVISOR

• São dispositivos destinados a desdobrar uma linha em duas ou mais linhas de ataque.
• Juntas de união

São do tipo rosca macho e fêmea ou tipo “storz” engate rápido, e são fabricadas de latão,
bronze ou alumínio. Ao esguicho ou ao derivante, servem também para ligar os lances de
mangueiras aos carros do Corpo de Bombeiros.

• Manutenção e conservação do material de combate ao fogo

Os materiais de combate a incêndio dentro da empresa representam um investimento elevado


e requer cuidados especiais na conservação e consequente manutenção dos mesmos, a seguir
enumeramos alguns:

• Os cuidados nos treinamentos para evitar bater ao chão juntas de mangueiras,


esguichos, divisores, prevenindo que sejam amassados e tenham uma vida útil
reduzida. Atenção para o contato das mangueiras com cantos cortantes, aquecidas e
excesso de pressão a fim de evitar rompimentos.

• A utilização pelo menos uma vez por ano ou de preferência semestralmente dos
equipamentos a fim de evitar ressecamento de mangueiras, ferrugem de esguichos,
divisores, adaptadores, chaves, etc.

A limpeza e lubrificação periódica dos materiais.

• O acondicionamento adequado em locais onde não haja umidade elevada, muito calor
a fim de prevenir o mofo. Importante estarem armazenadas em posições
recomendadas para prevenir diminuição de vida útil.

• Importante prevenir o contato dos equipamentos com substancias corrosivas, como


ácidos, gasolinas, removedores e óleos que causam o desgaste e enfraquecimento dos
materiais.

ARMAÇÃO DE LINHAS – AULA 8

• CONCEITO E FINALIDADE

Denomina-se Auto Bomba Armar, um conjunto de operações que visa estabelecer a viatura
tipo Auto Bomba para inflamável.

• GUARNIÇÃO

A guarnição do ABI, para fins de aplicação das técnicas contidas neste manual, compõe-se de
um grupo de 09 (nove bombeiros) assim denominada, da direita para a esquerda:

• Condutor e Operador de Viatura;

• Chefe da Guarnição (CG);

• Auxiliar da Guarnição (AG);

• Pares 1, 2 e 3, composto de Chefe de Linha e Ajudante de Linha, respectivamente.


• ATRIBUIÇÕES DOS INTEGRANTEA DA GUARNIÇÃO

• Condutor e Operador de Viatura;

1. Conduzir a viatura com segurança ao local do evento;

2. Efetuar operações com finalidade de suprir de água a viatura bem como as linhas de
mangueiras.

• Chefe da Guarnição (CG);

1. Acompanhar o Comandante do Socorro, no reconhecimento do local sempre que


solicitado;

2. Ao tanque ou voz de Bomba Armar, dizer em voz alta e clara o número de mangueiras
que serão utilizadas na operação;

3. Transportar o Aparelho Divisor, para o local tecnicamente recomendado;

4. Ficar na posição em que possa orientar as linhas de mangueira no que tange às operações
de combate.

• Auxiliar da Guarnição (AG);

1. Munir-se de mangueira, conforme a operação de combate;

2. Ficar na posição em que possa abrir e fechar as válvulas do Aparelho Divisor;

3. Corrigir a ligação, sempre que for necessário;

4. Fazer as anotações atinentes à parte do Comandante do Socorro.

• Chefe de Linha

1. Munir-se de esguicho e mangueira, conforme a operação de combate;

2. Utilizar os tipos de jatos de água de forma criteriosa;

3. Conferir o material, ao término das operações.

• Ajudante de Linha

1. Munir-se de mangueira(s);

2. Sempre que for estender mangueiras, só fazê-lo, através das juntas Storz;

3. Corrigir as linhas, sempre que for necessário.

• TERMINOLOGIA APLICADA E CONSIDERAÇÕES

• Linha – É a mangueira ou serie de mangueiras, que conduz a água do Aparelho Divisor


ao esguicho, tomando a denominação da 1ª, 2ª e 3ª linhas da direita para a esquerda,
quando ligada a boca de expulsão da viatura, hidrante ou preventivo, denomina-se
linha direta.

• Ligação – É a mangueira ou série de mangueira que canaliza a água da boca de


expulsão da viatura, hidrante ou outro manancial ao Aparelho Divisor.

• Estabelecimento – É o conjunto de operações técnicas e táticas que visam dispor o


material em condições de combate ao incêndio.

• Transportar – É a operação pela qual, a mangueira é transportada, sendo introduzidos


os dedos à altura do terceiro espiral, aproximadamente. Os braços do bombeiro
devem ficar estendidos naturalmente.

• Desenrolar – É a operação pela qual se desenrola a mangueira de 1 ½”, a mão direita


do bombeiro segura firmemente, as juntas Storz, na posição superior, enquanto a mão
esquerda segura a parte inferior da mangueira, que será arremessada ao chão.

• No caso da mangueira de 2 ½”, deposita-se esta ao solo e prende-se a junta Storz, que
está na parte externa, sob o pé direito, enquanto a junta Storz interna é segura com as
duas mãos, faz-se então, um movimento brusco e simultâneo no sentido frontal e
superior. Dependendo da operação, a mangueira pode ser desenrolada através da
forma tradicional utilizada na Corporação.

• Enrolar – É a operação que para ser efetuada, a mangueira deve estar totalmente
estendida em linha reta sobre o solo. Uma das juntas Storz deve ser conduzida, sobre a
extensão da mangueira, até à distância de aproximadamente, de 30 a 50 centímetros.

• Estender – É a operação pela qual se determina que a mangueira só pode ser


estendida através das juntas Storz. Quando as juntas estão conectadas, o bombeiro
deve segurar a mangueira de forma que as juntas fiquem à altura da caixa torácica do
homem.

• Guarnecer – É a forma pela qual evita-se que as juntas Storz seja arrastada no solo, ou
sofra impacto. Por tanto, basta que se pise na mangueira.

• Pronta a Ligação/Linha – É a voz emitida, no sentido de configurar a condição


adequada em que se encontra a Ligação ou Linha para execução da missão. Essa voz
deve ser alta e em bom tom e a uma distância mínima de 04 (quatro) metros do
interlocutor, no caso Condutor da Viatura e Auxiliar da Guarnição (AG)
respectivamente.

• Posição de Combate/Chefe de Linha/Ajudante de Linha – É a operação pela qual, o


Chefe de Linha e o Ajudante ficam com as pernas em posição de base, à distância de
aproximadamente 01 (um) metro, de um para o outro, em lados opostos da
mangueira.

• Conexão Esguicho/Junta – É a técnica pela qual se utiliza apenas um homem nesta


operação.
• Bomba Desarmar – É o conjunto de operações que se processa de modo inverso ao
estabelecimento.

• Aumentar – É a técnica empregada, pela qual o Chefe de Linha manda dar a voz de
“Auto à Linha” e o ajudante transmite a ordem ao Auxiliar da Guarnição (AG), ao
mesmo tempo, em que se mune de uma mangueira.

O Chefe de Linha entrega a junta Storz ao Ajudante para a conexão e estende a mangueira
com auxilio deste ajudante. Terminada a operação, manda que dê a voz de “Ponta a Linha”.

• Diminuir – É a técnica empregada, pela qual o Chefe de Linha providencia a execução


de “Auto à Linha” e procede-se, então, de forma já descrita.

O ajudante desfaz a conexão das juntas Storz da linha. O Chefe desconecta o esguicho e vai
ao encontro do Ajudante, efetua a conexão do esguicho na junta que recebeu do Ajudante e
em seguida, manda que este dê a voz de “Ponta a Linha”.

• Avançar/Recuar – Esta operação é executada através da forma tradicional utilizada na


Corporação. (Fig. 15).

• Perigo Iminente – É a comunicação efetuada, pela qual a guarnição deve abandonar o


local imediatamente.

• ARMAÇÃO DE AUTO BOMBA TANQUE NO PLANO HORIZONTAL

• AUTO BOMBA ARMAR

• Guarnição – 08 (oito) homens.

• Discriminação

01 (um) Chefe da Guarnição (CG),

01 (um) Auxiliar da Guarnição (AG)

03 (três) Linhas compostas de Chefe e Ajudante.

• DESENVOLVIMENTO

Para se fazer Armação com 01 (uma) mangueira na ligação e 01 (uma) em cada linha, procede-
se da seguinte maneira.

DA LIGAÇÃO

– O Chefe da Guarnição (CG) transporta o Aparelho Divisor ao local


tecnicamente recomendado; volta-se até às proximidades da boca de expulsão
da viatura ou hidrante, onde ira encontrar uma das extremidades da
mangueira de 2 ½”, ali deixada pelo Auxiliar de Guarnição (AG). Estende a
mangueira e conecta a junta Storz desta na boca de admissão do Aparelho
Divisor, ao mesmo tempo em que manda o Auxiliar da Guarnição (AG) dar a
voz de “Pronta a Ligação”.
– O Auxiliar de Guarnição (AG) transporta 01 (uma) mangueira de 2 ½”, até a
boca de expulsão da viatura ou hidrante. Desenrola-a, solta o tampão da boca
de expulsão e faz a conexão da junta Storz desta mangueira, guarnecendo-a
para que o Chefe da Guarnição (CG) possa estendê-la, e, em seguida dá a voz
de “Pronta a Ligação”, após determinação do Chefe da Guarnição (CG).

– DA ARMAÇÃO DE LINHAS

– O ajudante de Linha transporta 01 (uma) mangueira de 2 ½”, até as


proximidades da boca de expulsão do Aparelho Divisor, desenrola-a e entrega
uma das extremidades ao Chefe de Linha, enquanto conecta a outra
extremidade no Aparelho Divisor. Após a ordem do Chefe de Linha, dá a voz de
“Pronta a Ligação” e, em seguida, guarnece a mangueira na posição de
combate.

– O Chefe de Linha, estende a mangueira recebida e conecta, de forma imediata,


o esguicho, e ordena ao Ajudante, que dê a voz de “Pronta a Ligação”,
identificando-a

– OBS.: Os procedimentos para Armação das 1ª, 2ª e 3ª linhas, são idênticos.

– Tempo de Armação: 12 (doze) segundos

– ARMAÇÃO DE BOMBA NO PLANO VERTICAL

Para se armar bomba no plano vertical existem dois procedimentos:

A armação é feita no plano horizontal, normalmente, caso uma linha ou mais tenha que
tomar posição em andares superiores procede-se da seguinte forma:

O Chefe de Guarnição determina qual linha, ou linhas, a tomar posição no andar desejado.

O Chefe de Linha, após ouvir ordem do Chefe de Guarnição, determina ao seu ajudante para
que se dê “alto na sua linha”, e, apanhar um cabo e uma mangueira se necessário. Após o seu
ajudante dar alto a linha, o mesmo desconecta o esguicho, já transportando a extremidade da
mesma para as proximidades do prédio, onde, vai ser içada a mangueira. Em seguida sobe para
o andar determinado e faz a amarração com a extremidade do cabo em um ponto fixo.

O Ajudante de Linha após ouvir determinação do Chefe de Linha, corre e dá algo a linha e vai
até a viatura, onde apanha o cabo e a mangueira se necessário. Em seguida corre para próximo
do chefe e desenrola a mangueira conectando a mesma, logo após, transporta a conexão das
mangueiras para junto do prédio, sobe para o andar determinado, desenrola o cabo, dá uma
extremidade para o chefe e joga a outra para baixo, avisando: “lá vai cabo”. Após receber a
ordem de içar a mangueira, realiza esta operação, e faz uma amarração com o cabo da vida, ou
o próprio com que içou a mangueira, em um ponto fixo, deixando um espaço da mangueira
suficiente para a movimentação e/ou atingir o foco do incêndio.

O Auxiliar da Guarnição apanha a extremidade do cabo lançado e faz uma amarração (fiel ou
laçada) na extremidade da mangueira com o esguicho e completa com o cote na extremidade
deste, após manda içar a linha. Enquanto a mangueira estiver sendo içada, o mesmo a
guarnece para evitar choque com a parede ou vidraças da edificação.

• OBS.: Após a mangueira ser amarrada, o Chefe de Linha ordena que se dê pronto à
mesma. O Ajudante de Linha chegando a janela ou sacada do prédio, transmite a
ordem recebida identificando-a

• Para se armar bomba no plano vertical a segunda opção é a seguinte:

• O Chefe da Guarnição transmite aos integrantes as ordens, já determinando em que


andar se deve tomar posição e quantas mangueiras e serão usadas na respectiva
armação.

• A ligação é feita como na armação no plano horizontal.

• Da armação de linhas.

• Os chefes munem-se de esguichos e os ajudantes de mangueiras e os cabos a serem


usados, todos colocam o material próximo ao prédio, já conectado normalmente.
Quando ao restante da operação precede-se da maneira já citada anteriormente.

• OBS.: Enquanto as linhas estiverem trabalhando, o Chefe da Guarnição acompanha o


serviço, orientando os comandados.

• O auxiliar da Guarnição assume o aparelho divisor, quando as linhas estiverem em


posição de combate das chamas.

FORMAS DE ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS

• ACONDICIONAMENTO EM ASPIRAL:

• - Estender a mangueira ao solo, retirando as torções que surgem.

• - Enrolar a partir de uma extremidade em direção à outra, mantendo as voltas


paralelas e juntas.

• - Colocar a junta sobre o rolo, ficando a mangueira em condições de ser transportada.

• ACONDICIONAMENTO ADUCHADA

A mangueira deve ficar totalmente estendida no solo e as torções, que por ventura ocorrerem,
deve ser eliminados.

Uma das extremidades deve ser conduzida e colocada de modo que fique sobre a outra,
mantendo uma distância de 90 cm entre as juntas de união, ficando a mangueira sobreposta.

Enrolar, começando pela dobra, tendo o cuidado de manter as voltas ajustadas.

Para ajustar as voltas é necessário que o outro bombeiro evite folgas na parte interna.

Parar de enrolar quando atingir a junta de união da parte interna e trazer a outra junta de
união sobre as voltas.
• Posição dos bombeiros junto às linhas de mangueiras

Como já foi visto anteriormente os acoplamentos dos equipamentos hidráulicos deverão ser
feitos segurando-se uma junta de união em cada mão, encaixando-se pinos nas fendas e
girando as mãos em sentido contrário até encontrar resistência.

Seja qual for o tipo de jato a ser utilizado numa extinção de fogo, as linhas de ataque
deverão sempre se compor de dois bombeiros no mínimo, preferencialmente dispostos em
lados opostos da mangueira.

• Esgotamento de mangueiras

Primeiramente eleva-se um de suas extremidades dando um passo a frete para dar uma folga
logo após coloca-se a extremidade no chão e o bombeiro segue elevando a mangueira por
toda sua extensão até a outra extremidade para que a água escoe totalmente.

NORMATIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO – AULA 9

23.1 Disposições gerais.


23.1.1 Todas as empresas deverão possuir:
a) proteção contra incêndio;
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
e) Saídas

23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de


modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e
segurança, em caso de emergência.

23.7 Combate ao fogo.


23.7.1 Tão cedo o fogo se manifeste, cabe:
a) acionar o sistema de alarme;
b) chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
c) desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver
riscos adicionais;
d) atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.

23.7.2 As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio
deverão conter placa com aviso referente a este fato, próximo à chave de interrupção.
23.7.3 Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja grande
o risco de incêndio, requisitos especiais de construção, tais como portas e paredes corta-fogo
ou diques ao redor de reservatórios elevados de inflamáveis.

23.8 Exercício de alerta.


23.8.1 Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando:
a) que o pessoal grave o significado do sinal de alarme;
b) que a evacuação do local se faça em boa ordem;
c) que seja evitado qualquer pânico;

d) que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados;


e) que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas.

23.8.4 Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem
se realizar periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das
condições reais de luta contra o incêndio.
23.8.5 As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão
ter alguns membros do pessoal operário, bem como os guardas e vigias, especialmente
exercitados no correto manejo do material de luta contra o fogo e o seu emprego.

Os aspectos principais abordados pela NR-23 são:

Saídas;

Portas;

Escadas;

Ascensores;

Portas corta-fogo;

Combate ao fogo;

Exercícios de alerta;

Classes de fogo;

Extinção por meio de água;

Extintores (tipo, inspeção, quantidade, localização, sinalização);

Sistemas de alarme.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Na ação contra o fogo enfocaremos principalmente a proteção contra incêndio que se


compõe em dois ramos:

• Prevenção

• Extinção

Tecnicamente, devemos considerar a prevenção de incêndio em dois setores distintos:

Prevenção Construtural

Prevenção Operacional
Prevenção Construtural

É aquela que trata da aplicação da legislação e das medidas preventivas de incêndio,


relacionadas com a construção de prédios e o planejamento dos meios fixos de prevenção
taticamente neles instalados, conforme a área, altura e ocupação, com a finalidade de evitar o
alastramento do incêndio, combatê-lo em sua fase inicial e retardar sua ação até a chegada
dos bombeiros. Têm, ainda, o objetivo de dotar as edificações de saídas de emergências
estabelecendo uma rota para o público em caso de sinistro.

Prevenção Operacional

Também denominada prevenção ocupacional, seu objetivo é tratar da aplicação da legislação,


normas e instruções relacionadas com o armazenamento de materiais, métodos e processos
de utilização de equipamentos e conhecimentos de prevenção a incêndio, bem como da
disposição temporária de equipamentos e elemento humano em local ou evento, com vistas a
prevenir a ocorrência de incêndios.

Sistemas ou Meios de Prevenção

Compreende um conjunto de instalações destinado à proteção contra incêndio em uma


determinada área que, acionado, funciona com auto-suficiência. Divide-se em:

 Meios que retardam a propagação do fogo;

 Meios de evacuação;

Meios que retardam a propagação do fogo

Parede corta-fogo

Porta corta-fogo

Pisos e tetos incombustíveis ou resistentes ao fogo

Vidros entelados

Compartimentação e Afastamento

Parede corta-fogo

Pode ser definida como uma parede construída para evitar a propagação do fogo. Para que
cumpra este desempenho, precisa ter uma suficiente resistência ao fogo, a fim de suportar os
efeitos de sua severidade e do seu volume que ocorre nos prédios durante os incêndios e de
maneira a constituir-se numa total barreira à propagação das chamas. Qualquer abertura na
parede corta-fogo deverá ser imediatamente protegida, para não constituir um ponto fraco
que facilite a passagem do fogo. Todas as passagens através das mesmas devem ser
constituídas de portas corta-fogo.

Porta corta-fogo

São elementos utilizados nas paredes corta-fogo para proteção de suas aberturas.
São utilizadas para separação de risco de incêndio de duas áreas contínuas e em saídas de
emergência a prova de fogo e fumaça. Devem atender às exigências da EB – 132/61 (porta
corta fogo de madeira revestida de metal, também chamada porta corta-fogo industrial) e à EB
– 920/80, que especifica as portas das escadas enclausuradas, à prova de penetração de fogo e
fumaça.

Segundo sua resposta à curva tempo - temperatura integrante do método de ensaio será
classificada em:

- Classe P-30: para resistência mínima de 30 minutos;

- Classe P-60: para resistência mínima de 60 minutos;

- Classe P-90: para resistência mínima de 90 minutos;

- Classe P-120: para resistência mínima de 120 minutos.

OBS: O material utilizado no interior da porta corta-fogo chama-se “vermiculida”.

Pisos e tetos incombustíveis ou resistentes ao fogo

Consideram-se como tal os pisos e tetos que, submetidos à ação do calor, o suportam pelo
período de aproximadamente três horas, não permitindo a passagem do fogo para o lado
oposto nem sofrendo os nefastos efeitos da elevada temperatura de um incêndio durante este
período.

Até a temperatura aproximada de 1000ºC os coeficientes de dilatação técnica do concreto e


do ferro são praticamente iguais. O ferro vincula-se ao concreto por aderência e ambos
trabalham como um único sólido, não havendo esforço diferencial.

No entanto, à temperatura entre 1000ºC e 4000ºC, aproximadamente, o concreto apresenta


uma contração da ordem de 0,5% enquanto o ferro apresenta dilatação.

Vidros entelados

Também chamados vidros armados, tais vidros possuem uma tela de arame de ferro entre
suas faces, o que aumenta sua resistência ao calor. A tela tem a função de distribuir, rápida e
uniformemente, o calor recebido em uma das faces, evitando a formação de tensões e, ao
mesmo tempo, a tela mantém estável o vidro por mais tempo e a fusão ocorrerá à
temperatura em torno de 1000ºC, enquanto o vidro não entelado romper-se-á bruscamente à
temperatura de 200ºC.

Compartimentação e Afastamento

Para efeito de prevenção contra incêndio, consideram-se compartimentação os diversos


setores separados entre si por elementos divisórios capazes de atuar como barreira à
propagação do incêndio.
A eficiência de compartimentação dependerá do grau de resistência ao fogo dos elementos
divisórios e da situação de cada setor. Naturalmente, quanto maiores forem os obstáculos
existentes maior será a capacidade de retardar a propagação de incêndio.

 Meios de Evacuação

Escadas enclausuradas

Saídas de Emergência

Elevador de Segurança

Área de Refúgio

Passarelas e Pontes de Ligação

Escadas enclausuradas

Estas escadas como componentes das saídas de emergência, devem atender às seguintes
exigências: construção em material incombustível, normalmente de alvenaria ou concreto
armado, com paredes resistentes a quatro horas de fogo e entradas através de antecâmaras
constituídas por um vestíbulo, balcão ou terraço. As comunicações de entrada, tanto de
antecâmara como da escada propriamente dita, serão de portas para saídas de emergência,
tipo corta-fogo, segundo a EB-920 da ABNT.

As escadas e patamares serão construídos em concreto armado. Os lances das escadas serão
retos, em nenhuma hipótese se devem usar degraus em leque; nos pisos materiais
incombustíveis e antiderrapantes; a altura do degrau deverá estar entre 16 e 18 centímetros;
os patamares existentes entre os lances retos da escada deverão situar-se entre dois níveis de
no máximo, 2.70 metros. Quando existir um lance reto e longo, os patamares intermediários
devem ter no mínimo 1.50 metros de comprimento.

ILUMINAÇÃO DAS ESCADAS

A caixa de luz da escada enclausurada, à prova de fumaça, deverá ser equipada com um
sistema de iluminação de emergência, alimentado por uma fonte segura, diferente da rede
normal e de funcionamento automático após a queda de energia normal, devendo acender-se
quase imediatamente.

É admitida a iluminação natural obtida através de caixilhos fixos com vidros aramados de
espessura mínima de 6 mm, tela com malhas de 12,5mm.

Saídas de Emergência

Considerado como o fim primeiro da proteção contra incêndio à preservação de vidas


humanas, apresenta-se de real importância o estudo cuidadoso dos meios de saída de prédios
e cuja finalidade é fornecer um percurso seguro para seu abandono, nos casos de sinistros.

Meio de fuga é uma via contínua e segura, ligando qualquer ponto de um edifício até a saída.

Elevador de Segurança
Nos edifícios de uso não residencial e com mais de vinte pavimentos, deverá haver um
elevador de segurança com as seguintes características:

a) Caixa com paredes resistentes a duas horas de fogo;

b) Portas abrindo para as antecâmaras das escadas enclausuradas;

c) Possuir comando automático manual, reversível por chave de comando apropriada,


localizada na descarga e que comanda a volta do elevador para este local;

d) Possuir um circuito independente de alimentação elétrica, separado dos circuitos de


alimentação geral do prédio e com chave independente da chave geral;

e) Possuir dispositivo que possibilite sua alimentação externa mediante uma chave reversível,
possibilitando a uma viatura-geradora de energia do Corpo de Bombeiros alimentá-lo.

Área de Refúgio

Assim denominada a parte da área total de um pavimento separada do restante do prédio por
porta corta-fogo e parede resistente a duas horas sob ação do fogo.

São indicadas para edifícios não residenciais, como escritórios comerciais, com mais de 20
pavimentos, ou área superior a 1000m² por andar.

Passarelas e Pontes de Ligação

Consideram-se assim as construções interligando dois edifícios altos que visam a facilitar o
escape de pessoas nos casos de emergência, principalmente quando os meios convencionais
de saídas (escadas e elevadores) estiverem intransitáveis em consequência de incêndios,
desabamentos ou outros sinistros.

As passarelas de emergência devem ser protegidas e construídas de materiais


incombustíveis e possuírem portas corta-fogo em ambos os lados.

Sistemas de Alarme

Na equação dos problemas de proteção contra o fogo, na prevenção e combate a incêndios


são utilizados Sistemas de Alarme e Sinalização com objetivo de alcançar uma proteção geral
nos riscos.

Funções do Sistema de Alarme

Em princípio o sistema de alarme deve ser utilizado para:

I. Abandono de Local

II. Convocação de brigadas de Bombeiros

III. Supervisão de Instalações de Combate a Incêndios

IV. Supervisão de Processos


V. Supervisão de pessoal, para fins de Vigilância ou outras operações:

Classificação dos Sistemas de Alarme

Sistemas de Alarmes Manuais:

São os dependentes da ação humana para acionamento, os conhecimentos pontos ou


estações de alarme, constituídos por mecanismos de transmissão do alarme.

Sistema de Alarmes Automáticos:

São não dependentes do homem, mas de fator decorrente dos fenômenos da


combustão ou calor, os quais serão detectados pelos sensores (detectores) que, ao serem
sensibilizados, produzem o sinal de alarme.

principais tipos de Detectores são os seguintes

I. Detectores de calor, sensíveis a uma temperatura anormalmente alta ou à elevação rápida


da temperatura ambiental; detectores com compensação; detectores técnicos de líquido
expansível, de solda, etc;

II. Detectores de chamas, sensíveis aos raios infravermelho, ultravioleta ou radiações


visíveis, produzidas pelo fogo;

III. Detectores de fumaça, sensíveis às partículas visíveis ou invisíveis da combustão;

IV. Detectores de gases, sensíveis aos gases produzidos pela combustão. As centrais de
alarme são os equipamentos para onde convergem os alarmes captados pelos sistemas de
detecção.

Sinalização e Aviso

São dispositivos destinados a indicar as saídas, escadas, passagens e rotas de fuga, em caso de
emergência e localização de equipamento de combate a incêndio.

Estes dispositivos serão compostos de:

 Sinalização Luminosa

 Sinalização Escrita

 Pinturas

Sinalização Luminosa

A sinalização luminosa deverá atender as seguintes exigências:

Possuir seta indicativa de “saída” em sinal luminoso, na cor vermelha;

A sinalização deverá ser visível à distância e em qualquer ponto do recinto;


A sinalização poderá possuir fonte de alimentação de energia independente e deverá ter
funcionamento contínuo, mesmo quando se apagarem as luzes do recinto.

Sinalização Escrita

A sinalização escrita deverá atender a:

• Instalações de alarme: deverá possuir seta com a inscrição “Alarme”, indicativa do


interruptor;

• Portas corta-fogo: deverão possuir internamente, no pavimento da descarga, placa


indicativa de “Acesso à rua”;

• Nos locais de colocação dos extintores deverão existir setas indicativas deles.

Pinturas

Deverão ser pintadas de vermelho:

• As tubulações de rede hidrantes quando expostas;

• As tampas dos abrigos dos hidrantes internos e externos;

• No piso, logo abaixo dos extintores e dos hidrantes internos, nas edificações
destinadas a indústria, depósitos e garagens, um retângulo margeado por uma faixa
amarela.

SISTEMAS AUTOMÁTICOS AULA - 12

• CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)

• O objetivo de um sistema de sprinklers é extinguir um incêndio na sua fase inicial,


rápida e automaticamente, antes que tenha tempo suficiente de se alastrar e causar
um estrago maior.

• O sistema de proteção através de chuveiros automáticos consiste em uma rede


integrada de tubulações, dotadas de dispositivos especiais que automaticamente,
descarregam água sobre o fogo de incêndio, em quantidade suficiente para extingui-
lo. Este sistema de proteção é dotado de alarme que é acionado automaticamente
assim que o mesmo entra em funcionamento, para alertar a segurança do
estacionamento e os ocupantes do próprio edifício.

• FUNCIONAMENTO

• O mecanismo de operação dos sprinklers tipo bulbo ocorre através da dilatação do


líquido detector sob a ação do calor ao atingir sua temperatura nominal, o bulbo
rompe-se e libera o selo de vedação do orifício.

– Abastecimento do Sistema de Chuveiro Automático


É vital para qualquer sistema hidráulico dispor de abastecimento confiável de água, com
pressão e vazão adequada. O abastecimento de água para o sistema de chuveiros automáticos
e fornecidos:

• Por gravidade (através de reservatórios elevados);

• Por bombas de recalque;

• Por tanque de pressão.

– Tipos de chuveiros automáticos

• Chuveiro do tipo convencional: são aqueles cujo defletor é desenhado para permitir
que uma parte da água seja projetada para cima, contra o teto, e a outra para baixo,
adquirindo forma aproximadamente esférica;

• Chuveiro do tipo spray: são aqueles cujo defletor é desenhado para que a água seja
projetada para baixo, adotando forma esférica;

• Chuveiro do tipo lateral: são aqueles desenhados para distribuir a água de maneira
que quase a totalidade da mesma seja aspergida para frente e para os lados, em forma
de esfera, com uma pequena quantidade contra a parede, atrás do chuveiro;

• Chuveiro do tipo especial: são aqueles projetados, por razões estéticas, para serem
embutidos ou estarem rentes ao forno falso. ESTE TIPO DE CHUVEIRO SOMENTE
PODERÁ SER INSTALADO NA POSIÇÃO PENDENTE;

• Chuveiros de média velocidade: dotados ou não de elementos termo-sensível, são


fabricados com defletor para vários ângulos de descarga, fazendo com que a água seja
lançada em forma de cone;

• Chuveiros de alta velocidade: são fabricados sem elemento termo-sensível (aberto) e


seu orifício de descarga é dotado de um dispositivo interno cuja função é provocar
turbulência na água nebulizando e lançando-a, extremamente pulverizada na forma de
cone.

– Tipos de Sistema de Chuveiros Automáticos

No Brasil, existem basicamente 3 tipos de sistemas de chuveiros automáticos:

• Sistema de cano molhado;

• Sistema de cano seco;

• Sistema de cano dilúvio;

• Sistema de cano molhado


• Compreende uma rede de tubulação permanentemente cheia de água sob pressão,
em cujos ramais os chuveiros são instalados.

• Os chuveiros automáticos desempenham o papel de detectores de incêndio, só


descarregando água quando acionados pelo calor do incêndio. É o tipo de sistema
mais utilizado no Brasil.

• Quando um ou mais chuveiros são abertos, o fluxo de água faz com que a válvula se
abra, permitindo a passagem da água da fonte de abastecimento. Simultaneamente,
um alarme é acionado. Indicando que o sistema está em funcionamento.

• Sistema de cano seco

• Compreende uma rede de tubulação permanentemente seca, mantida sob pressão (de
ar comprimido ou nitrogênio), em cujos ramais são instalados os chuveiros. Estes ao
serem acionados pelo calor do incêndio liberam o ar comprimido (ou nitrogênio),
fazendo abrir automaticamente uma válvula instalada na entrada do sistema é o mais
indicado para as regiões extremamente frias, sujeitas a temperatura de congelamento
da água, ou locais refrigerados (como frigoríficos).

• Sistema tipo dilúvio

• Compreende uma rede de tubulações secas, em cujos ramais são instalados chuveiros
do tipo aberto (sem elemento termo-sensível). Na mesma área dos chuveiros é
instalado um sistema de detectores, ligados a uma válvula do tipo dilúvio, existente na
entrada do sistema. A atuação de quaisquer detectores, ou então a ação manual de
comando à distância, provoca a abertura da válvula, permitindo a entrada da água na
rede, descarregada através de todos os chuveiros, e, simultaneamente, fazendo soar o
alarme de incêndio. Este tipo de sistema é normalmente utilizado na proteção dos
hangares (galpões para aeronaves).

Cor do líquido na ampola dos sprinklers

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