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Linguagem Corporal

Aula 10

Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho


Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.
O acesso às atividades, conteúdos multimídia e interativo, encontros virtuais, fóruns de
discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente
virtual de aprendizagem UNINOVE.

Uso consciente do papel.


Cause boa impressão, imprima menos.
Aula 10: A dança – linguagem promotora de saúde e qualidade de
vida

OBJETIVO: Apresentar a importância da dança como linguagem corporal apropriada


a pessoas de todas as idades.

“Todos têm o direito de dançar: baixos, altos,


gordos, magros, novos e velhos.”
(Antônio Gades)

Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem


e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam,
correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua
expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a
criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento,
como se este se projetasse em suas posturas.

O papel do professor na Educação Infantil como mediador da expressividade


corporal

O movimento é uma linguagem que comunica estados, sensações, idéias – o


corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar
situações e atividades em que as crianças conheçam e valorizem as possibilidades
expressivas do próprio corpo. E as pessoas idosas? Elas gostam também?

A educação e a terceira idade

A educação assume papel relevante como condição para permitir ao idoso


viver e acompanhar as constantes evoluções da sociedade, adaptando e
participando ativamente nesse ritmo acelerado de mudanças. A concepção de
educação permanente deve ser evidenciada por meio de cursos de atualização em
diversas áreas, tendo como alvo o público da terceira idade.
A educação se configura como uma alavanca de resgate para a autoestima,
autoconfiança e qualidade de vida dessa faixa etária. Esse modelo reforça a
participação e integração do idoso na sociedade, repudiando a segregação e o
isolamento da população idosa. No entanto, aqui repousa como relevante um
questionamento: esse modelo e vivenciado pelos idosos brasileiros? (Oliveira,
1999).
Feldenkrais (1984) afirma que a qualidade de vida está ligada à qualidade do
nosso movimento e que as mudanças na percepção sinestésica e na autoimagem
resultam em mudanças em todos os outros aspectos que compõem o ser humano.

Para refletir

Você pensa que velhice é sinônimo de doença e que, nessa fase da vida, o
vigor físico jamais estará à sua disposição? Acredita que idosos não podem
aprender mais? Observe essa foto e surpreenda-se!
Dança: uma forma de linguagem

Se o corpo é o que determina nossa relação com o meio, a dança utiliza o


que se pode chamar de linguagens sonoras, táteis e visuais. E como, ao dançar,
fundem-se essas percepções, pode-se dizer que este tipo de atividade física é
também uma forma de criação e de expressão corporal. Na dança, movimenta-se o
corpo para que a alma se expresse.
Bailar... bailar... bailar...
Deixar-se inebriar pela suavidade de uma melodia ou movimentar seu corpo
em um ritmo frenético.
O que importa?
Apenas bailar.
Abordamos temas que remetem à leitura de um corpo que tem algo a dizer a
todo o momento. Corpo este de pessoas “normais” que não apresentam problemas
físicos ou neurológicos. Faz-se necessário analisar a mobilidade de indivíduos com
restrição de movimentos; planejar e propor atividades motoras adaptadas. É o que
faremos nas aulas a seguir.
Um filme que aborda essas situações é Elza e Fred. Que tal assisti-lo?

REFERÊNCIAS

FELDENKRAIS, M. Vida e movimento. São Paulo: Summus, 1984.


OLIVEIRA, Rita de Cássia. Terceira idade: do repensar dos limites aos sonhos
possíveis. São Paulo: Paulinas, 1999.
TODARO, Mônica de Ávila; FILHO, Wilson Jacob. Dança: uma atividade física de
corpo e alma. Campinas: Alínea, 2002.

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