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ANTENAS DE ABERTURA

Marco Antonio Brasil Terada


Professor

Departamento de Engenharia Elétrica


Universidade de Brasília
ANTENAS DE ABERTURA

• Toda antena que possui uma abertura física


– Cornetas
– Refletores
– Guias de ondas e linhas fendidas
– Aplicações em telecomunicações (ERBs de
celulares, satélites, TV, radares, enlaces ponto-
a-ponto, etc...), dado o alto ganho (que aumenta
com a frequência), impedância de entrada
aproximadamente real e largura de banda
considerável.
RADAR SABER: Guias de ondas e
linhas fendidas
RADAR SABER
• Visita em 3 de Junho de 2008:
-100% nacional, incluindo algorítimos, etc...
-Exército, Unicamp (Prof. Hugo Figueroa/Antena), USP e
OrbiSat (Campinas)
-Portátil, instalado em 15 minutos
- 110/200 V - Autonomia de 2 horas com baterias
-pulsado 50 w (média), pico 80 w
-Banda L (1 a 2 GHz)
-60 km de alcance
-distingue helicópteros de aeronaves
-Radar primário baseado em guia de onda fendido (antena)
-possue técnicas de contra-despistamento (mudança de
frequência dividida em 40 canais)
-Linux
-Protótipo em alumínio, produção em fibra de carbono
ANTENAS DE ABERTURA
Esta Apresentação é Baseada em Parte na
Publicação:

ANTENAS REFLETORAS
Wiley Encyclopedia of RF and
Microwave Engineering
(Volume 5, pp. 4450-4474)
Marco A.B. Terada
John Wiley and Sons, 2005.
(Figuras reproduzidas com permissão da INTELSAT, Space
Systems/Loral, National Radio Astronomy Observ. - NRAO, Prodelin
Corp., e John Wiley & Sons)
Índice:
• 1. Introdução
• 2. Antena Refletora Parabólica e Cornetas
– 2.1 Geometria Básica
– 2.2 Polarização Cruzada e Beam Squint
– 2.3 Projeto e Exemplos
• 3. Sistemas Refletores Duplos
– 3.1 Geometria Básica e Equações
– 3.2 Atualização da Antena Refletora (DORA)
Índice:

– 3.3 O Radio Telescópio de Green Bank


• 4. Metódos Númericos
– 4.1 Ótica Geométrica e Física
– 4.2 Implementação Númerica (PRAC)
• 5. Medidas e Considerações Práticas
• 6. Tópicos Avançados de Pesquisa
– 6.1 Refletores Modelados e Propagação
– 6.2 Redes Neurais e Algorítmos Genéticos
– 6.3 Isolação Sistêmica em Redes Sem-Fio
• 7. Conclusões
• Apêndice A. Programa WebPRAC
1. Introdução: Conhecimentos
Necessários
– Computação e engenharia.
– Antenas e microondas cornetas, diplexers,
polarizadores, orthomode transducers, etc…).
– Propagação eletromagnética.
– Redes Sem-Fio
– Engenharia mecânica.
– Engenharia térmica.
– Materiais e processos de fabricação.
– Técnicas de Medidas e testes de qualificação.
1. Introdução
• Um dos dispositivos elétricos mais bem-
sucedidos de todos os tempos:
– Ganho alto: >30 dBi.
– Banda larga: 300 MHz to 200 GHz.
– Telecomunicação e radares.
– Radioastronomia e exploração do espaço.
• História:
– Espelhos refletores em telescópios.
– Evolução de sistemas refletores.
Espelhos refletores em telescópios
2. Antena Refletora Parabólica e Cornetas
• Superfície refletora iluminada por uma antena
alimentadora.
• A “Antena alimentadora” é o elemento de radiação
que ilumina o refletor (por exemplo: dipolo, corneta,
etc.).
• Todos os raios vindo do ponto focal F são refletidos
pela superfície parabólica como um feixe colimado
(concentrado).
• Um refletor parabólico iluminado por uma antena
alimentadora com um centro de fase única localizado
no ponto focal produz uma distribuição uniforme de
fase no plano de abertura.
• A distribuição de amplitude tem impacto direto no
SLL.
• Sistemas simétricos ou offset.
2.1 Geometria Básica
Geometria básica: Corneta Piramidal (a sensibilidade
quanto a posição do alimentador em relação ao ponto
focal pode ser estatisticamente determinada usando-
se a transfromada da incerteza, favor ver a parte de
referências).
2.2 Polarização Cruzada e o Beam
Squint
• A polarização cruzada é ortogonal em relação a
polarização principal da antena alimentada.
• O nível da polarização cruzada (XPOL) é a relação
do máximo do diagrama de radiação na polarização
cruzada e o valor do máximo do diagrama de co-
polarização, normalmente expressado em dB.
• Refletores parabólicos do tipo offset completo
possuem um valor alto de XPOL ( -22 dB), mesmo
quando são iluminados por uma alimentação pura
de polarização linear.
• A polarização cruzada ocorre por causa da curva do
refletor e a inclinação do alimentador.
Refletor Offset Completo de 1.8-m de
diâmetro (14.25 GHz)
Variação do Ângulo do Alimentador
2.2 Beam Squint
• Quando iluminado com polarização circular (CP), os
refletores offset não apresentam um XPOL alto, mas o
feixe principal se desvia da direção esperada (beam
squint).
• O beam squint pode ser um problema grave em
satélites e na comunicação espacial se não for levado
em consideração apropriadamente.
• Campos com alta polarização cruzada linear estão
presentes em qualquer instante de tempo.
• Existe uma inclinação do plano de fase constante na
abertura.
• Alimentação CP fora do ponto focal vai gerar ambos o
beam squint e o desvio do lóbulo principal.
Beam Squint
Terminal VSAT a 18.5 GHz (D =
18.8 )
2.3 Projeto e Exemplos
• 2.3.1 Determinação do diamêtro do Refletor (D):
– O ponto inicial é a eficiência de abertura (por
exemplo: 65%).
• 2.3.2 Determinação da distância de Offset (H):
– Controla a quantidade de bloqueio (tipicamente H 
D/2).
• 2.3.3 Determinação da Curvatura do Refletor:
– (F/Dp) está normalmente entre 0.25 e 1.0 (plano)
• 2.3.4 Determinação do Padrão de Alimentação:
– RI: iluminação do refletor
– Balançeado: q(f = L) = q(f = U)
Eficiência de abertura

4  Diameter 
2

Gnot in dB   ap 
Ap   ap  
2
  

• Ap é a área física da abertura.


• Eficiências de refletores entre 60 e 70 %.
• Eficiência de cornetas em torno de 55%
Refletor Offset Completo com 1.6 m de
diâmetro (Banda C)
Refletor Offset com Abertura
Elíptica e corneta setorial
Tribo Indígena Brasileira
(Camauirá)
3. Sistemas Refletores Duplos
• Hiperbólico (sistema Cassegrain) ou subrefletor
elíptico (sistema Gregoriano).
• As vantagens sobre refletor parabólico simples:
– Guia-de-onda mais curto para alimentar a
antena
– Menos ruído quando utilizada como terminais de
satélites terrestres.
– Grau adicional de liberdade, que pode ser usado
para cancelar o XPOL em sistemas offset, e/ou
definir as distribuições amplitude e de fase na
abertura em refletores duplos modelados.
3.1 Geometria Básica e
Equações
Condição de Rusch para minimizar o
XPOL linear
– O eixo de alimentação coincide com o
eixo principal do refletor de simetria
(alimentação aponta com ângulo de
0o).
– O refletor equivalente é simétrico
(minimiza o spillover).
3.2 Atualização da Antena Refletora

• Emprega moldes existentes para o refletor


principal (investimento mínimo de capital).
• As antenas passam a apresentar baixo XPOL
(por exemplo: XPOL  -35 dB).
• Banda larga e/ou banda dupla de operação.
• Produção em larga escala.
• Limitações industriais: O eixo de
alimentação não pode interceptar o refletor
principal.
Rotação do elipsóide “pai”

1 e
1  e cos180     R  C 
fS
sin180o     R  C   sin   R   
o

1 e
2c  fS  
1  e cos180     R  C 
o
fS
Projeto de refletores duplos (DORA)

• Conjunto de códigos de computador


desenvolvido para a síntese de
antenas duplas Gregorianas do tipo
offset.
• Incorpora todas as especificações de
projeto previamente discutidas para
uma performance otimizada.
• Usuários Comerciais do DORA:
– SEAVEY (EUA)
– Prodelin Corp. (EUA)
A versão atualizada da Teoria do Envelope
3.3 O Radio Telescópio de Green Bank
($70M)
O Radio Telescópio de Green Bank:
Operacional desde 2000

PRAC
O Rádio Telescópio de VLA consiste de 27
antenas refletoras duplas de 25-metros.
VLA (Novo México, EUA):
Contato?
4. Metódos Númericos e Avaliação
4.1 Ótica Geométrica e Física
• O objetivo é determinar correntes equivalentes que
podem ser integradas para obter os diagramas de
irradiação de campos distantes.
• A onda incidente da antena alimentadora é tratada
localmente como uma onda plana.
• No ponto de reflexão o refletor é considerado plano e
perfeitamente condutor.
• Modelos matemáticos de alimentação simples são
normalmente empregados. Os modelos normalmente
descrevem bem o comportamento de COPOL de cornetas
cônicas corrugadas, que são bastante utilizadas.
• Os resultados são válidos para o lóbulo principal e os
laterais mais próximos. Teoria da Difração Geométrica ou
Física (GTD e PTD) precisa ser utilizada para a
determinação completa do diagrama.
Ótica Geométrica (GO):
• O vetor unitário normal à superfície e o campo
elétrico incidente precisam ser conhecidos ou
aproximados.
• O uso da teoria da imagem permite que seja
necessário a determinação do campo elétrico apenas
na abertura projetada.
• Os diagramas de campo distantes normalmente são
calculados utilizando a transformada bi-dimensional
de Fourier, que é matematicamente equivalente a se
determinar correntes equivalentes e integrá-las.
• As correntes equivalentes GO são definidas na
abertura plana projetada.
Ótica Física (PO):
• O vetor unitário normal à superfície e o campo
magnético incidente precisam ser conhecidos
ou aproximados.
• É suposto que as correntes só existam no lado
do refletor diretamente iluminado pela antena
alimentadora.
• O diagrama de campo distante pode ser
determinado somando-se as contribuições
individuais de cada ponto sobre a superfície,
levando em conta as amplitudes e fases
diferentes devidas à alimentação e posições.
Ótica Física (PO):
• No limite, como a distribuição de corrente torna-se
contínua, a soma podenrada de ondas esféricas
(funções de Green do espaço-livre) torna-se uma
integral, determinando o diagrama de irradiação.
• O uso de uma transformação Jacobiana mapeia as
correntes de PO na superfície curva do refletor para
o plano de abertura, possibilitando a utilização da
transformada de Fourier para realizar a integração.
• A integração analítica só é possível para refletores
simétricos.
• O PO é geralmente considerado mais preciso que o
GO para avaliar refletores offset, especialmente se o
XPOL for de interesse.
4.2 Implementação Númerica (PO)
• A seguinte integral de radiação é utilizada (PO):

• Onde corresponde a e é incluída para


retirar o componente radial (aproximação de
campo distante). A diádica unitária é igual a
matriz de identidade, e uma transformação
Jacobiana foi utilizada.
4.2 Implementação Númerica
• O metódo Jacobi-Bessel:
– Expansão ortogonal usando polinômios
modificados de Jacobi na direção radial e uma
série de Fourier na direção circunferencial da
abertura do refletor.
– Integração numérica é necessária apenas para a
avaliação dos coeficientes de expansão da série
(algoritmo de integração de Gauss-Zernike).
– Uma vez determinados os coeficientes, o diagram
de irradiação pode determinado analiticamente.
– Extremamente preciso e significativamente mais
rápido que procedimentos tradicionais,
especialmente para refletores muito grandes (por
exemplo: 5000 ).
PRAC - Código de Análise de
Refletores Parabólicos
• PRAC é um código amigável desenvolvido
para analisar refletores parabólicos
simétricos e do tipo offset.
• Os campos radiados de polarização-
cruzada são determinados com alta
precisão e eficiência.
• Uso comercial do PRAC:
– COMSAT/RSI (EUA)
– NorSat (Canadá)
– Prodelin Corp. (EUA)
– Comtech (EUA)
Refletor Parabólico do tipo Offset Completo com
1.8-m de Diâmetro e Corneta Cônica Corrugada
Comparação de Valores Medidos e Simulados
de COPOL e XPOL (14.25 GHz)
• Desempenho do Sistema:

Medido: PRAC : GRASP:


Ganho (G), dBi 46.78 47.59 47.52
XPOL, dB -22.00 -21.27 -21.29
SLL, dB -23.50 -25.94 -26.40
Efic. de Abertura, % 66.03 79.63 78.27
Comparação de Valores Medidos e Simulados
de COPOL e XPOL (14.25 GHz)
5 Medidas e Considerações Práticas
(Satélites e Aplicações Espaciais)
• Fabricantes de Satélites:
– Space Systems Loral (EUA)
– Boeing (EUA)
– Lockheed Martin (EUA)
– Harris Corporation (EUA)
– Alcatel (França)
– Matra Marconi Space (França/Inglaterra –
EADS/Astrium)
– DASA (Alemanha – EADS/Astrium)
– Alenia (Itália – EADS/Astrium)
• Projeto/Simulação (RX & TX C/I; EOC w/ PE)
• Processo de Fabricação (Distorção Térmica; PIM)
• Testes de Qualificação (Hardware de Vôo)
MBSAT: Satélite de propriedade do Mobile
Broadcasting Corporation do Japão e SK
Telecom da Coréia utiliza um refletor de 12-
metros que se abre no espaço (banda S)
Novo Mecanismo de
Instalação e Abertura

PRAC
INTELSAT 8: Rede de Alimentação ($6M),
2 Hemis, 5 Zonas, Pol. Dupla (CP), 5 kW.
As múltiplas áreas de cobertura do satélite
INTELSAT 901 incluem todo o território
nacional. O 901 está a 342 graus Leste e
opera na banda C e Ku.
INTELSAT 8: Testes no CATR (Banda C)

• 25x18x11 m
• Sistema Offset
Cassegraniano
• Principal: 75 ton.
• Sub: 50 ton.
• Área de silêncio:
5x6 m (cilindro)
• $ 20 M
Satélite INTELSAT 903 no CATR
Série Intelsat 9: sete satélites
nas bandas C e Ku
iPSTAR: 7 refletores para gerar 84 lóbulos na
banda Ku e 16 na Ka
Testes de Qualificação (Hardware
de Vôo)
• Rede de alimentação (BFN)
• “Sniffing” daa antenaa alimentadoras
• Testes em campo próximo antes e depois
de testes no meio ambiente (vibração,
condições quentes e frias)
• Sistema de antenas no mockup no CATR
(Compact Antenna Testing Range)
• Sistema de antenas na estrutura real
CATR antes e depois de testes no meio
ambiente (vibração e vácuo térmico)
Medidas de Antenas e Campo Elétrico
3.5 Isolação: Contornos de 6 dBs para a
Rússia e Índia/Oriente-Médio

9.1 Peak Directivity


A
* 34.01 dBi

* Relative Contour Levels

A -6.00

Peak Directivity
Elevation (Deg.)

* 34.42 dBi
A

Relative Contour Levels

A -6.00

Wed May 21 16:46:40 2003


-0.4 80.0 deg. East
-8.7 Azimuth (Deg.) 8.7
Isolação RX & TX em Redes de
Comunicações Sem-Fio
• O satélite geo-síncrono está em uma localização
orbital de 80 graus Leste
• A potência de entrada e a densidade de fluxo
em lóbulos diferentes são consideradas
uniformes
• O XPOL não é considerado
• O pior caso de isolação TX é para a cobertura do
Oriente Médio (dB em 90% da área coberta):
25.52
• O pior caso de isolação RX é para a cobertura da
Rússia (dB em 90% da área coberta): 24.04
6. Tópicos Avançados de Pesquisa
6.1 Refletores Modelados e Lóbulos
Múltiplos
• Modelamento de antenas refletoras levando em
conta condições de propagação.
– Pode fornecer disponibilidade uniforme sobre a
área de serviço, permitindo que operadores
empreguem o mesmo tamanho de terminais.
• Melhorias no PRAC:
– Configurações duplas, ambas modeladas.
– Extensão de algoritmo de análise para
processamento paralelo.
– Acesso cliente/servidor pela Internet (Java applet).
– Teoria da difração nas bordas (PTD).
– Camadas de dielétricos dissipativos (chuva, gelo,
etc.).
6.1 Refletores Modelados e Lóbulos
Múltiplos
• A flexibilidade de cobertura e a entrega
mais rápida de satélites hoje em dia são
altamente requisitadas do ponto de vista de
negócios.
– Antenas inteligentes (conjuntos faseados
dinâmicos) ainda não são muito usados,
especialmente para TX onde a eficiência é baixa.
– Antenas refletoras de lóbulos podem fornecer a
flexibilidade de cobertura necessária nas bandas
Ku e Ka.
– A junção da TV de Satélite com a Internet e
banda larga são eminentes (AOL/Hughes).
6.2 Redes Neurais e Algorítmos
Genéticos
• QAM 16 & 64 começam a tornar-se padrão em
satélites (o 256 já é usado na TV digital full
HD a cabo)
– O isolamento de antena de satélite é o fator
limitante (níveis de potência baixa quando
comparados com outros esquemas).
– Redes neurais para reduzir o XPOL e demais
interferências de enlace.
– Ponto de partida: rede de Kohonen
(reconhecimento de padrões).
– É necessário o re-treinamento periódico e
processamento de sinais em tempo real.
6.2 Redes Neurais e Algorítmos
Genéticos
• Síntese de antenas (cornetas, refletores,
antenas de fio, etc…).
• Redes Neurais:
– O conceito básico é mapear as características
elétricas desejadas (por exemplo, G, SLL e
impedância de entrada) à geometria física das
antenas conhecidas que as geraram (treinando a
rede a partir de valores computados ou medidos).
Depois usa-se como entrada para a rede um
desempenho desejado, resultando na geometria
necessária.
– Ponto de partida para o projeto de cornetas
(sistema não linear): rede Perceptron com uma
camada escondida de 3 neurônios.
6.2 Redes Neurais e Algorítmos
Genéticos
• Algoritmos Genéticos:
– Representam as geometrias como
cromossomos (agregado de seqüências
binárias).
– Usa um algorítimo de análise para determinar
os parâmetros utilizados para a evolução.
– Crossover (com ou sem seleção natural) e
mutação podem ser ajustadas.
– Flexibilidade de poder selecionar a solução
mais conveniente para a fabricação.
6.3 Taxa de Rejeição Sistêmica em
Redes de Comunicações Sem-Fio
• O objetivo principal é avaliar e melhorar a
performance de redes de comunicações sem-fio
em ambientes de lóbulos múltiplos.
• São consideradas tanto redes terrestres (WLANs)
como espaciais.
• Produção de novas configurações de antenas
bem integradas com as demais camadas da
rede.
• A taxa de rejeição sistêmica é selecionada como
o elemento de integração dos diversos
parâmetros sistêmicos.
• A taxa de rejeição é normalmente considerada
somente a nível de antenas, a não ser que
modelos simples para as antenas sejam usados.
6.3 Taxa de Rejeição Sistêmica:
Impactos
• É esperado um uso crescente de lóbulos
múltiplos em redes de comunicações sem-
fio
• Uma melhor taxa de rejeição sistêmica
permite:
– Uso de níveis mais altos de potência
– Redução de interferências
– Serviços mais confiáveis, seguros e eficientes
– Melhor índice de Qualidade de Serviços (QoS)
– Maior disponibilidade na banda de frequências e
rapidez em bits/s
– Possível desenvolvimento e implementção de
serviços novos
6.3 Taxa de Rejeição Sistêmica:
Descrição
• Algorítimos são independentes da
tecnologia de implementação
• Adicionar às técnicas disponíveis de
análise diversos parâmetros sistêmicos:
– Protocolos de comunicações
– Esquemas de acesso e modulação
– Algorítimos de criptografia e códigos de erros
– Esquemas adaptivos e de diversidade (tempo,
espaço, frequência, polarização, diagramas
de radiação, etc…)
– Integração entre as camadas de análise e
otimização
Conceito Fundamental
Conceito Fundamental

• BER p/ QPSK em QAM 16 BER p/ QPSK em QAM 64


Conceito Fundamental
• Sem perda de generalidade, considere para este exemplo que
o BER aceitável é de 10-3
• Portanto, uma antena com lóbulos laterais simétricos que
provoque uma interferência aceitável nos 2 casos estaria
aproximadamente 6,5 dB abaixo do limiar necessário para
garantir o BER no caso QAM16 (menos sensível pois usa
menos bits por símbolo).
• A antena pode ser assimétrica possibilitando o lóbulo lateral
que interfere no enlace QAM16 ser 6,5 dB superior ao
anterior.
• A possibilidade de ajuste em um dos lóbulos laterais baseado
no esquema de modulação (multiplexações e outros
parâmetros serão considerados oportunamente) insere um
grau adicional de liberdade no projeto da antena, o que leva a
novas técnicas de síntese e geometrias melhor adaptadas aos
cenários reais de uso.
6.3 Taxa de Rejeição Sistêmica: :
Tópicos de Pesquisa
• Expansão/desenvolvimento de técnicas numéricas para a
análise de sistemas de antenas em redes de comunicações
sem-fio: Método dos Momentos, Ótica Física e Diferenças-
Finitas no Domínio do Tempo
• Melhoria da taxa de rejeição sistêmica através da integração
e otimização de antenas e demais parâmetros de
comunicações: Redes Neurais, Algorítimos Genéticos e
Método do Gradiente
• Novas geometrias de antenas e configurações de conjuntos
para uma melhor taxa de rejeição: Configurações tri-
dimensionais de conjuntos distribuídos projetadas para o
controle dos campos eletromagnéticos em um volume
espacial pré-definido (redes de comunicações sem-fio de
alcance seletivo)
• Procedimentos de síntese de campos de onda em três
dimensões para uma melhor taxa de rejeição sistêmica
(graus adicionais de liberdade na determinação das
condições de contorno)
7. Conclusões
• Antenas de abertura são todas as antenas que
possuem uma abertura física, apresentando alto
ganho e largura de banda.
• Discutiu-se em detalhe a análise e projeto de
sistemas refletores iluminados por cornetas,
incluindo métodos numéricos.
• Discutiu-se aspectos práticos de construção e
medidas.
• Diversos exemplos de aplicações em
telecomunicações e radares foram ilustrados.
• Alguns tópicos avançados de pesquisa foram
apresentados.
Apêndice A: WebPRAC

Programa computacional na tecnologia Java


applet (executa diretamente no browser),
acessível em:

http://www.ene.unb.br/~terada/antennas
Webprac
• O WebPRAC (Parabolic Reflector Analysis Code para a
web) é um software amigável para a análise de
antenas parabólicas que produz resultados com alta
precisão.
• A tecnologia Java applet , permite que o programa
seja executado diretamente na janela de um
navegador qualquer, como o Internet Explorer ou o
Firefox e, por estar escrito em Java, o WebPRAC pode
ser executado em praticamente qualquer sistema
operacional (Windows, Linux, Macintosh, Solaris,
etc...), desde que exista uma máquina virtual Java
instalada.
Webprac
Webprac
Webprac: Diagrama de 1 elemento
Referências
• M. Terada, “Reflector Antennas”, Wiley Encyclopedia of
RF and Microwave Engineering, edited by Kai Chang,
Vol. 5, pp. 4450-4474, John Wiley and Sons, 2005.
• R. Rabelo, M. Terada and W. Stutzman, “Analysis of
Reflector Antennas through the World Wide Web”, IEEE
Antennas and Propagation Magazine, v. 49, p. 113-116,
Apr. 2007.
• L. Menezes, A. Soares, F. Silva, M. Terada and D.
Correia, "A New Procedure for Assessing the Sensitivity
of Antennas Using the Unscented Transform”, IEEE
Transactions on Antennas and Propagation, Vol. 58, No.
3, pp. 988 - 993, March, 2010.

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