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Propostas do PCB podem ser chamadas de nacional-reformista, influenciavam vários setores

sociais, mesmo os que não militavam no partido. Buscava-se realizar a “revolução burguesa”
no Brasil, pois a sociedade brasileira ainda apresentaria características feudais ou semifeudais,
no campo, entravando o desenvolvimento das forças produtivas capitalistas. (p.25)

Com a posse de joao goular, a ideologia do pcb parecia encontrar uma base real de
sustentação politica. Os comunistas viam em seu governo um passo importante para a efetiva
libertação nacional. O chamado populismo de esquerda e o pcb tinham muitos pontos de
contato, ambos reivindicando a libertação do povo para a construção de uma nação brasileira,
independente do imperialismo e livre do atraso feudal remanescente no campo. (p.26)

Duas corrente surgiram no inicio da década de 60, com certa força, como alternativas à politica
predominante do PCB no seio das esquerdas: a AP (AÇÃO POUPLAR) e a POLOP (ou ORM-PO,
isto é, organização revolucionaria marxista – politica operaria) nasce em 1961, com influencias
nas universidades.

A POLOP contestava as ideias reformistas e pacifistas do PCB, propondo a luta armada


revolucionaria pelo socialismo

A AP surgiu em 1962, implantada no movimento estudantil e manteve a diretoria da UNE.


defendia a criação de uma alternativa politica que não fosse capitalista nem comunista,
inspirada num humanismo cristão mesclado com influencias da revolução cubana, vínculos
com a JUC

Ligas Camponesas, composta por lavradores, estudantes e trabalhadores intelectuais, atuantes


em sua maioria na região nordeste, lutavam pela realização da reforma agraria. Francisco
Juliao

PSB partido socialista brasileiro propunha o socialismo democrático

Em 64 PC do B, PORT

Entre 1965-68 as bases universitárias romperam com o PCB, dissidências estudantis

Parte da MNR + dissidência paulista da POLOP = VPR ( VANGUARDA POPULAR NACIONAL)

POLOP racha em 1967 e forma a COLINA (Comandos de libertação nacional)

VPR + COLINA = VAR – PALMARES (VANGUARDA ARMADA REVOLUCIONARIA)

DVP (Dissidencia da var palmares)

1967+ - Parte da POLOP + dissidência gaúcha do PCB = POC (Partido operário comunista)

“O golpe civil-militar e a derrota sem resistência em 1964 marcaram profundamente os


partidos e movimentos de esquerda brasileiros.” (p. 27)

ALN, VAR-PALMARES, MR-8 maior numero de artistas


Antes de 164 PCB tinha amplo apoio no meio artístico. (P74)

Meio cultural sofreu perseguição direta, tanto pela censura (mais branda entre 64-68), que
impedia a livre manifestação das artes, como pela repressão física configurada em prisões e
torturas (p.74)

O golpe de Estado não foi suficiente para estancar o florescimento cultural diversificado que
acompanhou o ascenso do movimento de massas a partir do final dos anos 50. (Pg 75)

As artes não poderiam deixar de expressar a diversidade e as contradições da sociedade


brasileira da época, incluindo por exemplo a reação e o sentimento social ante o golpe de 64.
Relação de cada uma das artes com a oposição ao regime. (p75)

Aborda a particularidade da guerrilha urbana brasileira e a conexão que teve com o


movimento artístico cultural especifico que se desenvolveu no brasil entre 1964-68. (p75)

Artistas e intelectuais do movimento nacional e popular, como os CPCs, teatro de arena,


cinema novo, primeiramente, empenharam-se em combater o que parecia ser o feudalismo na
zona rural, mas por outro lado identificaram-se com o camponês explorado, no qual estaria
enraizada a genuína arte e sabedoria do povo. (p77) “Essa identidade seria ainda mais forte
após 1964, quando a ameaça da indústria cultural a liberdade artística e intelectual fez-se mais
presente, e o apego as tradições populares pré-capitalistas pareceu a muitos uma forma de
resistência cultural a modernização capitalista nas artes”(p78)

“Já outros, como os tropicalistas, pareciam ver a inexorabilidade da modernização, cantando


os paradoxos da sobreposição do Brasil agrário-atrasado-oligárquico ao país urbano-moderno-
capitalista, com simpatia pelos espoliados na sua trajetória do campo para a cidade” (p 78)

Antes de 1964 - Concretistas Vanguardistas: bandeira do moderno sem restrições, como se o


avanço técnico e industrial fosse bom X nacional-popular: progresso técnico se da na
libertação popular. Superação do imperialismo norte-americano e do arcaísmo explorador das
oligarquias nas relações de trabalho no campo, numa interpretação politica demarcada pelo
PCB (p 78)

Apoio da incorporação à indústria cultural para subverte-la por dentro – ze celso, Glauber
rocha do cinema novo pós 64 e Gil na musica popular

“A proximidade imaginativa com a revolução social. Antes do golpe a revolução era pensada na
maior parte dos meios artísticos e intelectuais de esquerda como revolução burguesa, pela via
eleitoral, de libertação nacional, anti-imperialista e antilatifundiaria, para supostamente vir a
ser socialista numa etapa seguinte, quando as forças produtivas capitalistas estivessem
suficientemente desenvolvidas” (p.79) Variações no próprio PCB e na AP, POLOP, PORT E
PCDO, ligas camponesas, nacionalistas, etc.

“A ideia de revolução politica, e também econômica, cultural, pessoal, enfim, em todos os


sentidos e com os significados mais variados, marcou profundamente o debate politico e
estético, especialmente entre 1964 e 1968” (p.79)
Debate estético e politico entre 64-68. “Enquanto alguns, por exemplo, inspirados na
revolução cubana, restringiram-se a proposta de mudanças na estrutura econômica, outros
faziam antropofagia do Maio francês, hippie, da contracultura e de outras experiências
internacionais, propondo uma transformação que passaria pela revolução nos costumes.” P79

Após AI5 Censura e ausência de canais de debate e a divulgação de qualquer proposta


contestadora

Duas correntes estéticas nos anos 60 que polarizou do debate cultural: formalista ou
vanguardista e o nacional e popular: cpcs da une, primeira fase do cinema novo, teatro de
arena, a musica de Geraldo vandre, sergio Ricardo, chico Buarque, entre outros artistas que
buscam as raízes da cultura brasileira, libertação nacional, superação do imperialismo

Formalistas: Revolução na forma das artes, como diziam os concretistas em 1961. Teatro
oficina em 1967-68, tropicalismo na musica e em outras manifestações culturais, as artes
plásticas do RJ e SP na exposição “Nova objetividade Brasileira” no MAM, terra em transe de
Glauber Rocha, herdeiros dos teóricos de uma estética concretista dos anos 50

Críticos do nacional popular diziam que não propunham ruptura com o capitalismo, mas
independência do capitalismo cultural. Desenvolvimento autônomo da tradição do povo
brasileiro.

Critica ao caráter historicista da proposta de esquerda de uma cultura nacional e popular,


cabem outras criticas a proposta dos anos 60. Em 67-68 questionavam a pobreza estética da
canção engajada, herdeira da tradição do realismo socialista e de atuação dos cpcs, que
pretendia mobilizar o povo, ouvinte. Segundo os tropicalistas, argumentavam que a canção
engajada em vez de mobilizar o povo, consolavam seus ouvintes. (p.84)

“A “identificação emocional” do publico consumidor das artes com os oprimidos vedaria uma
reflexão politica sobre a sociedade em movimento, servindo mais de catarse coletiva, na qual
as camadas sociais relativamente privilegiada exorcizariam sua culpa pela exploração vigente.”
(p85)

Critica de que as posições culturais do nacional-popular da década de 60 teriam forte


elementos conservadores tanto na forma tradicionalista, que seria avessa a inovações, que
gerava emocionalismo passivo do publico e não de reflexão e ação, quanto a sua forma,
historicismo de louvação ao povo.

“: os espetáculos artístico na linha do nacional popular, (...), contribuíam para ir formando ao


longo dos anos 60 uma massa politica critica, especialmente nas camadas sociais
intelectualizadas, isto é, naquelas que tinham mais acesso a cultura e que se radicalizaram em
1967 e 1968” (p.86)

Antes do golpe a posição formalista era defendia pelos concretistas, irmãos Campos e Decio
Pitgnatari. Tropicalismo colocaria a bandeira da revolução estética formal, carregava uma
mensagem politicamente rebelde e anárquica (Marcelo Ridenti), para uns revolucionaria e
para outros reacionária, expressa das canções de gil, nas artes plásticas por hélio oticica.
Roberto Schwarz critica o formalismo, progresso técnico e conteúdo social reacionário andam
juntos pg87

Estética da fome, influencio VPR, na visão de Schwarz teria um impulso genuinamente


revolucionário. P88

Se havia ingenuidade revolucionaria nos tropicalistas em aderir a indústria cultural também


tinha dos estetas da fome e do nacional popular em julgar que numa sociedade capitalista eles
poderiam manter um bom grau de independência ante o “aparelho tecnológico e econômico”
da indústria cultural. P 88-89

Ressaltar elementos negadores da ordem capitalista, presentes nas varias posições estéticas e
que tiveram peso na formação de militantes com maior acesso a cultura, que aderiram as
esquerdas armadas

Mostrar que por nas artes e através dela difundia-se nos meios intelectualizados uma rebeldia
anticapitalista, em diversos matizes. (p.89)

Nacional popular é verdadeiro porque suas premissas são confirmadas pelo mercado, e o
mercado é inocente porque não está a serviço da mas-valia e sim de um projeto nacional
popular

Ridenti tenta olhar a confluência das duas posições político-estéticas paradigmáticas,


adeversarias na decade de 60, vanguardista e nacional-popular, contra a ordem do regime
militar na formação do ideário mobilizador de frações da sociedade, principalmente as
intelectualizadas, que estavam presentes nos movimentos sociais e nos grupos de esquerda do
período. (p90)

Golpe de 64 o marco da hegemonia burguesa no Brasil. Não houve uma hegemonia de


esquerda cultural na sociedade Brasileira, no máximo um esboço de uma contra hegemonia.
Visão de mundo, ideais, valores da burguesia sempre foram dominantes. Vem exercendo sua
hegemonia em todos os campos, se se consolidou com o golpe. A disseminação de ideias
criticas acabou sendo usada de forma distorcida pela mídia, método Paulo freire virou o
MOBRAL, para a consolidação da hegemonia burguesa. Ela incorporou esses elementos
críticos.

Novo governo era pró americano, antipopular e moderno. Implantada uma ideologia de
segurança para o desenvolvimento, caracterizada pelo nacionalismo e pela competência das
soluções técnicas para os problemas nacionais. Paralelamente, crescia e se consolidava uma
indústria cultural autolegitimada pela ideologia do nacional popular de mercado.

Relativo vácuo cultural entre 1964-68, quando a comercialização de produtos culturais


começou a crescer. O vácuo seria causado pela supressão da ideologia populista, incompatível
com o capitalismo. Forte presença cultural da esquerda nesse período, essa presença pode ser
entendida como o fruto das fissuras que qualquer ideologia ou hegemonia burguesa
necessariamente apresenta. Ambiguidade da indústria cultural dos anos 60, no tropicalismo
estaria presente na maneira como a critica social violente e no comercialismo. No teatro de
Arena na operação simultânea do distanciamento critico da plateia e na identificação do
publico com os atores.

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