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O Governo da Igreja Local

Gustavo Albernaz
O Governo da Igreja Local
Comentário da Lição 12

Você já deve ter ouvido a frase: “Jesus disse para não julgarmos! ”. “Não
julgueis” (Mt 7.1) é o único versículo bíblico que mesmo os críticos estão
convencidos de que é divinamente inspirado, ou então parece ser assim
baseado em quão con antemente eles o utilizam contra os cristãos.
Contudo, o uso indevido desse versículo é extraordinariamente fácil de ser
combatido quando você percebe o que realmente está acontecendo.

Em primeiro lugar, um quali cador. Julgar é encontrar falhas, e a verdadeira


falha — a verdadeira culpa moral — é central para a mensagem cristã. São
as más notícias que tornam as boas notícias de fato boas. Se encontrar
falhas é a nossa característica, isso está errado. Mas, se nosso julgamento é
mera condescendência, então responderemos a Cristo por isso. Nunca
devemos esperar que os não-cristãos se comportem como cristãos. Eles não
têm a capacidade de fazê-lo. Isso deve car claro.

Contudo, não acho que a condescendência em geral seja problema.


Usualmente, algo mais está presente. Por um lado, em uma consideração
inicial, a acusação “quem é você para julgar?” está baseada em um mal-
entendido. Caso se trate de uma solicitação de nossas credenciais morais,
então não temos nada a oferecer. Não criamos as regras que governam o
comportamento. Estamos tanto sob essas responsabilidades — e
condenados por elas — quanto qualquer outra pessoa.

Antes, sendo nós mesmos criminosos, nos foi mostrado o caminho para o
perdão, e nós simplesmente comunicamos as boas novas. Deus é bom e nós
não somos. Há uma justiça e, à parte da misericórdia, nós a sofreremos.
Esclarecer isso para as outras pessoas é bondade, não condescendência.

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Se você fosse passageiro no carro de um amigo e dissesse: “Caso não tenha
notado, você está acelerando e há um policial nesta rua”, ele provavelmente
pensaria que você lhe fez um favor. E você de fato teria feito. A ilustração
tem as suas limitações, é claro, mas acho que ajuda no entendimento dessa
questão.

Há outra coisa que também não quero que você ignore. É a coisa mais
importante a ser conhecida sobre essa contestação. “Quem é você para
julgar?” não é um questionamento, mas uma a rmação disfarçada:
“Ninguém tem permissão para julgar de modo algum”. Se a moralidade for
apenas uma questão de opinião pessoal, todos os julgamentos são
proibidos. Esta é a estratégia do relativista.

É claro que o relativista está sempre enganando a si mesmo nessa questão.


Embora ele possa ter se convencido por um momento, não é nisso que ele
realmente acredita, já que ele é repleto de julgamento quando lhe convém.
De fato — e você já pode ter notado — essa acusação é autodestrutiva, ma
vez que ela é um julgamento implícito do cristão.

Assim, quando os críticos impõem qualquer versão de “não julgue”, não é


um apelo para que você seja virtuoso; é uma demanda para que eles sejam
deixados em paz. Eles citam Jesus não por convicção, mas por conveniência;
não desejando ser sujeitos a qualquer crítica moral.

Então, como podemos lidar graciosamente, e ainda de modo perspicaz,


quando enfrentarmos essa confrontação? Acho melhor lidar com situações
semelhantes a essas fazendo perguntas. À luz das observações acima, aqui
estão algumas que me vêm à mente.

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Seu primeiro passo ao enfrentar qualquer confrontação é simplesmente
perguntar: “O que você quer dizer?”, e esperar uma resposta. Deixe seu
amigo mostrar um pouco de sua inquietação. Obter mais informações lhe
dará mais recursos a serem usados. Caso o seu próprio julgamento tenha
sido motivado por desprezo ou desdém, então um pedido de desculpas
pode ser feito.

Você também pode arriscar: “Fiquei confuso com a sua pergunta. Você acha
que eu estava impondo meu padrão pessoal a você? Se dei essa impressão,
sinto muito. Eu pretendia apenas alertar você a respeito do padrão de Deus,
o mesmo sob o qual eu estou”.

Caso seu interlocutor pareça estar lançando mão do relativismo, pergunte:


“Você está dizendo que nunca é correto apontar um erro? Caso sim, então
por que você está fazendo isso comigo agora?”. Então, deixe-o responder.
Ajude-o a ver que o relativismo pode ser facilmente usado contra ele
mesmo. Se ele diz: “Quem é você para julgar?”, pergunte: “Quem é você para
encontrar falha?”.

O objetivo não é ser inteligente ou eloquente, mas mostrar que ele está se
escondendo da questão real: sua própria culpa diante de Deus. Assegure ao
seu interlocutor que você não está se sentindo superior em relação a ele.
Antes, que você está simplesmente lhe dando informações que poderiam
resgatá-lo, afastando-o de seu pecado e culpa e direcionando-o à
misericórdia de Deus.[2]

Agora que vimos o verdadeiro signi cado da frase: “Não julgueis” nós
podemos passar para a próxima fase de nossa lição que é comentar os
textos que falam do julgamento da igreja local e do poder institucional na
igreja local.

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No texto de 1 Coríntios 6,1-10 Paulo mostra que é contra os processos legais
entre os crentes já que Paulo nos permite entender que os crentes devem
viver acima dos padrões morais estabelecidos pela lei humana, já que
possuem a lei superior de Cristo para obedecerem. Isso, entretanto, fará dos
remidos excelentes súditos, cidadãos exemplares e cumpridores da lei do
seu respectivo país.[3]

No texto de 1 Pedro 5,1-4 vemos uma exortação aos anciãos da igreja. Em


tempos de sofrimento, os anciãos ou líderes da igreja, recebem uma
responsabilidade especial. Devem continuar praticando, com toda diligência,
aquilo que concordam com seus deveres de “sub-pastores”, sob as ordens
do Supremo Pastor Jesus. É como se Pedro dissesse: eu recomendo aos
líderes da igreja que pastoreiem el e altruisticamente o rebanho de Deus.
Que os mais jovens se submetam a eles; e que haja entre todos o respeito
mútuo.[4]

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1. Gustavo Albernaz é formado em Teologia pelo Seminário Teológico
Batista do Sul do Brasil (FABAT), hoje cursa o mestrado pro ssional da
Faculdades Batistas do Paraná (FABAPAR) com ênfase na releitura de
textos e contextos bíblicos. Ministra cursos sobre Homilética e Teologia
Bíblica do Novo e Antigo Testamento. Para contato:
contato.gustavoalbernaz@gmail.com. ↑

2. KOULK, Gregory:
https://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/07/quem-e-voce-para-
julgar/. ↑

3. CHAMPLIN, Russell N. O Novo Testamento interpretado: versículo por


versículo. Vol 4. São Paulo: Hagnos, 2014. p.100. ↑

4. CHAMPLIN, Russell N. O Novo Testamento interpretado: versículo por


versículo. Vol 6. São Paulo: Hagnos, 2014. p.210-211. ↑

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