Vous êtes sur la page 1sur 2

Universidade Agostinho Neto

Faculdade de Ciências
Departamento de Matemática
Correção da 1a Prova Parcelar de Análise Matemática I

1. (a) Utilizando a denição de subtração, a propriedade distribuitiva e facto de que


a(−b) = −(ab) obtemos

a(b − c) = a(b + (−c)) = ab + a(−c) = ab + (−ac) = ab − ac.

.
(b) Como a ∈ R e a 6= 0 então a > 0 ou a < 0. Se a > 0, resulta que a · a > 0 · a,
que é equivalente a a2 > 0. Por outro lado, se a < 0 então −a > 0 e portanto
(−a)(−a) > 0.(−a), ou seja, a2 > 0.
2. (a) Para n = 1 temos: (1 + x)1 ≥ 1 + 1 · x ⇔ 1 + x ≥ 1 + x que é verdadeira para
cada x ≥ −1. Suponhamos que a desigualdade também se verica para n = k ,
quer dizer, (1 + x)k ≥ 1 + kx para algum k ∈ N arbitrário, então
(1 + x)k+1 = (1 + x)k (1 + x) ≥ (1 + kx)(1 + x) = 1 + (k + 1)x + kx2 ≥ 1 + (k + 1)x,

onde a última desigualdade resulta do facto de que kx2 ≥ 0 para todo k ∈ N e


para cada x ≥ −1.
(b) Para n = 1 temos: sen x2 cos x = sen 1·x
2
cos 1+1
2
x, ou seja, a igualdade de verica.
Suponhamos que a igualdade também é satisfeita quando n = k , com k um inteiro
positivo qualquer, ou seja,
x kx k+1
sen (cos x + cos(2x) + · · · + cos(kx)) = sen cos x,
2 2 2
então, somando sen x2 cos(k +1)x em ambos membros da última igualdade obtemos
x kx k+1 x
sen (cos x + cos(2x) + · · · + cos(k + 1)x) = sen cos x + sen cos(k + 1)x
2 2  2  2 
1 3 x
= sen k + x − sen
2 2 2
k+1 k+2
= sen x cos x,
2 2
onde as duas últimas desigualdades resultam das identidades trigonométricas
1
sen a cos b = (sen (a + b) + sen (a − b))
2
e
a−b a+b
sen a − sen b = 2sen cos
2 2
n 1 nsen n!
3. (a) Como |sen n!| ≤ 1 para todo n ∈ N e lim 3 = lim 2 = 0, então lim 3 =
n→∞ n + 1 n→∞ n n→∞ n + 1
0, porque é o produto de uma sucessão limitada por um innitésimo.

1
√ 
(b) Como lim , n + 2n − n = 1 estamos em presença de uma indeterminação do
2
n→∞
tipo 1∞ , portanto
√ n h √ in
lim n2 + 2n − n = lim 1 + ( n2 + 2n − n − 1
n→∞ n→∞
nh √ i √ 1 on(√n2 +2n−n−1)
2
n +2n−n−1
= lim 1 + ( n2 + 2n − n − 1
n→∞
n (n2 + 2n − (n + 1)2 ) −n
lim √ lim √
= en→∞ n2 + 2n + n + 1 = en→∞ n2 + 2n + n + 1
1
= e−1/2 = √ .
e

(c) Utilizamos o critério de Stolz com an = k! + (k+1)!


1!
+ · · · + (k+n)!
n!
e bn = nk+1 , visto
que bn é estritamente crescente e lim bn = ∞ para todo k ∈ N, assim
(k+n+1)!
an+1 − an (n+1)! (n + k + 1)(n + k)(n + k − 1) · · · (n + 2)
lim = lim k+1 k+1
= lim
n→∞ bn+1 − bn n→∞ (n + 1) −n n→∞ (n + 1)k+1 − nk+1
nk nk 1
= lim k+1 k+1
= lim k+1 k k+1
= .
n→∞ (n + 1) −n n→∞ n + (k + 1)n + . . . + 1 − n k+1

(d) Calculando alguns termos da sucessão, observamos que a1 = 1, a2 = 1, a3 = 1,


a4 = 1 ..., isto nos sugere que se trata de uma sucessão estacionária que toma o
valor constante 1. Para a averiguar procedemos por indução. Suponhamos que
an = 1 para algum inteiro positivo n. Então

2(an + 1) 2(1 + 1)
an+1 = = = 1.
an + 3 1+3
Logo, an = 1 para todo n ∈ N e resulta que lim an = 1.
n→∞

4. Seja ε > 0. Consideremos inicialmente n0 = [(4034)1/3 ] + 1, então para todo n ≥ n0


temos 2 2 2
n + 1 n + 1 2n 4
n3 − 2017 ≤ n3 − 1 n3 ≤ 1 n3 = n .

2 2

Queremos que n4 seja menor queε, para tal é suciente que n ≥ 4ε + 1. Redenimos
 

agora n0 como sendo n0 = max [(4034)1/3 ] + 1, 4ε + 1 . Com esses ajustes obtemos


 

que
n2 + 1 4

n3 − 2017 ≤ n < ε,

para todo n ≥ n0 .

Vous aimerez peut-être aussi