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Colégio Estadual Presidente Médici.

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Aluno/a:______________________________________________________________________
Série: 3º Turma: Turno: Professora: _____________________
Critérios Avaliativos: Valor: 3,0
 Domínio do conteúdo apresentado em sala; Nota:
 Capacidade de interpretação;
 Construção crítica das respostas.

ATIVIDADE AVALIATIVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2ª Chamada

O texto abaixo é uma redação nota mil do ENEM de 2018. Leia atentamente para responder às questões
de 1 a 4:

Redação do ENEM 2018


TEMA: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Na obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, o realista Machado de Assis expõe, por meio da repulsa do
personagem principal em relação à deficiência física (ela era “coxa), a maneira como a sociedade brasileira trata os
deficientes.
Atualmente, mesmo após avanços nos direitos desses cidadãos, a situação de exclusão e preconceito permanece e
se reflete na precária condição da educação ofertada aos surdos no País, a qual é responsável pela dificuldade de inserção
social desse grupo, especialmente no ramo laboral.
Convém ressaltar, a princípio, que a má formação socioeducacional do brasileiro é um fator determinante para a
permanência da precariedade da educação para deficientes auditivos no País, uma vez que os governantes respondem aos
anseios sociais e grande parte da população não exige uma educação inclusiva por não necessitar dela.
Isso, consoante ao pensamento de A. Schopenhauer de que os limites do campo da visão de uma pessoa determinam
seu entendimento a respeito do mundo que a cerca, ocorre porque a educação básica é deficitária e pouco prepara cidadãos
no que tange ao respeito às diferenças.
Tal fato se reflete nos ínfimos investimentos governamentais em capacitação profissional e em melhor estrutura
física, medidas que tornariam o ambiente escolar mais inclusivo para os surdos.
Em consequência disso, os deficientes auditivos encontram inúmeras dificuldades em variados âmbitos de suas
vidas. Um exemplo disso é a difícil inserção dos surdos no mercado de trabalho, devido à precária educação recebida por
eles e ao preconceito intrínseco à sociedade brasileira.
Essa conjuntura, de acordo com as ideias do contratrualista John Locke, configura-se uma violação do “contrato
social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis (como
direito à educação de qualidade) para a manutenção da igualdade entre os membros da sociedade, o que expõe os surdos a
uma condição de ainda maior exclusão e desrespeito.
Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que a Escola promova a formação de cidadãos que respeitem às
diferenças e valorizem a inclusão, por intermédio de palestras, debates e trabalhos em grupo, que envolvam a família, a
respeito desse tema, visando a ampliar o contato entre a comunidade escolar e as várias formas de deficiência.
Além disso, é imprescindível que o Poder Público destine maiores investimentos à capacitação de profissionais da
educação especializados no ensino inclusivo e às melhorias estruturais nas escolas, com o objetivo de oferecer aos surdos
uma formação mais eficaz.
Ademais, cabe também ao Estado incentivar a contratação de deficientes por empresas privadas, por meio de
subsídios e Parcerias Público-Privadas, objetivando a ampliar a participação desse grupo social no mercado de trabalho.
Dessa forma, será possível reverter um passado de preconceito e exclusão, narrado por Machado de Assis e ofertar condições
de educação mais justas a esses cidadãos.

Isabella Barros Castelo Branco (Piauí)


1. Qual é a tese da redação da candidata?
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2. O texto de Isabella Barros é introduzido a partir de uma comparação da realidade atual com uma obra de
arte. Que obra é essa?

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3. A candidata usou duas outras referências para fundamentar seu argumento ou fazer comparações. Quais
foram?
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4. Quais foram os argumentos desenvolvidos pela candidata para fundamentar a tese apresentada?
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5. Leia a oração e indique quais termos desempenham as seguintes funções sintáticas:

A pergunta foi respondida por Rogério, estrangeiro recém-chegado no Brasil.

Sujeito: _______________________________________________________________________
Predicado:_____________________________________________________________________
Agente da passiva:______________________________________________________________
Aposto:_______________________________________________________________________

6. Indique qual oração não apresenta um predicativo do sujeito.


a) Vocês parecem ansiosas.
b) Eu acho aquele professor fantástico.
c) Ele é o amor da minha vida.
d) Meu irmão anda nervoso.

Justifique sua resposta: ______________________________________________________________________


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7. Em se tratando de verbos transitivos, sabemos que estes não possuem sentido por si só, necessitando,
portanto, de um complemento – objeto direto ou indireto. Com base nesse pressuposto, analise as orações
expostas conforme indica o modelo:

a) Necessitamos de sua ajuda na pesquisa.


Necessitamos – Verbo transitivo indireto d) Eu lhe entreguei as encomendas.
de sua ajuda – objeto indireto
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b) O diretor fez as recomendações aos alunos. ______________________________________
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____________________________________ e) Carlos entregou ao professor os livros
____________________________________ emprestados.

c) Sua mente será ampliada pela leitura. ______________________________________


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8. (Fuvest-2004) Leia a anedota a seguir:

Conversa no ônibus
Sentaram-se lado a lado um jovem publicitário e um velhinho muito religioso. O rapaz falava
animadamente sobre sua profissão, mas notou que o assunto não despertava o mesmo entusiasmo no parceiro.
Justificou-se, quase desafiando, com o velho chavão:
- A propaganda é a alma do negócio.
- Sem dúvida, respondeu o velhinho. Mas sou daqueles que acham que o sujeito dessa frase devia ser o
negócio.

a) A palavra alma tem o mesmo sentido para ambas as personagens? Justifique.


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b) Seguindo a indicação do velhinho, redija a frase na versão que a ele pareceu mais coerente.
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9. Leia o trecho da crônica abaixo para responder às questões seguintes:

Me devolva o Neruda
(que você nem leu)

Quando o Chico Buarque escreveu o verso acima, ainda não tinha o “que você nem leu”. A palavra Neruda
– prêmio Nobel, chileno, de esquerda - era proibida no Brasil. Na sala da Censura Federal o nosso poeta negociou
a proibição. E a música foi liberada quando ele acrescentou o “que você nem leu”, pois ficava parecendo que
ninguém dava bola para o Neruda no Brasil. Como eram burros os censores da ditadura militar! E coloca burro
nisso!!!
Mas a frase me veio à cabeça agora, porque eu gosto demais dela. Imagine a cena. No meio de uma
separação, um dos cônjuges (me desculpe a palavra) me solta esta: me devolva o Neruda que você nem leu! Pense
nisso. Pois eu pensei exatamente nisso quando comecei a escrever esta crônica, que não tem nada a ver com o
Chico, nem com o Neruda e, muito menos, com os militares.
É que eu estou aqui para dizer um tchau. Um tchau breve porque, se me aceitarem - você e o diretor da
revista -, eu volto daqui a dois anos. Vou até ali escrever uma novela na Globo (o patrão vai continuar o mesmo)
e depois eu volto. Esperando que você já tenha lido o Neruda. [...]
(PRATA, Mario. Revista Época. São Paulo. Editora Globo, Nº324, 02 de agosto de 2004, p. 99).

De acordo com as relações sintático-semânticas, marque a alternativa incorreta:

a) Na oração “A palavra Neruda – prêmio Nobel, chileno, de esquerda - era proibida no Brasil”, a palavra
“proibida” é o predicativo de “A palavra Neruda”.
b) Ao criticar os censores da ditadura militar, o cronista utiliza a oração “Como eram burros os censores da
ditadura militar!”. Nessa oração, “eram” é um verbo de ligação que usa o predicativo “burros” para
qualificar o sujeito “os censores da ditadura militar”.
c) Na oração “Na sala da Censura Federal o nosso poeta negociou a proibição”, o termo “Na sala de censura”
é um adjunto adverbial de lugar.
d) Em “[...] eu volto daqui a dois anos”, o verbo é transitivo indireto.
e) Na frase “Pense nisso”, o verbo é transitivo indireto.

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