1.

EVOLUÇÃO/CARACTERÍSTICAS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL

 Universal: Abrange todos os entes do globo terrestre;

 Paritária: Uma vez que nela existe igualdade jurídica;
 Aberta: Significa que qualquer ente que reúna determinadas características pode
se unir a sociedade Internacional.
o Sociedade internacional aberta a:
 novos sujeitos
 novas fontes

 Multiplicidade de sujeitos e atores internacionais: Estados, Organizações

Internacionais, indivíduo, empresas multinacionais, ONG’s.

DIREITO INTERNACIONAL CLÁSSICO

 Voluntarismo absoluto - Predominava a ideia do voluntarismo absoluto, ou seja, eu só

me obrigo ao que eu voluntariamente aderi.

o Hoje, ainda existe o voluntarismo, todavia foi relativizado, tendo em vista as

normas de ius cogens.

 Proteção da integridade territorial – O interesse do Estado se vinculava à integridade

territorial.
o primazia da força política
o uso lícito da força
o proteção de fronteiras
o Relações comerciais
o Não protegia os indivíduos

 ideia de Domínio Reservado – Determinados assuntos, como de direitos humanos,

eram tratados como atos de império. Chamava-se de domínio reservado do Estado.
o Depois da primeira e da segunda guerra mundial, o Estado pode sofrer
influência de outros Estados, no que tange à proteção do indivíduo.
SUJEITOS INTERNACIONAIS e CAPACIDADE INTERNACIONAL

Ressalte-se que a capacidade internacional dos sujeitos de Direito Internacional não tem o
mesmo alcance, havendo sujeitos com capacidade plena (como os Estados) e outros com
capacidade limitada (como as Organizações Internacionais e os indivíduos).

 Caso Bernadotte (1949) – Caso das Reparações por danos

O caso é consequência do assassinato do diplomata sueco Folke Bernadotte em

Jerusalém, em 1948, onde atuava como mediador da Organização das Nações Unidas.
Parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça assegurou à ONU o direito de
formular reclamações internacionais contra o governo de outros Estados com o intuito
de receber reparação de danos.

Esse parecer institui o status de personalidade jurídica internacional para a ONU e cria
jurisprudência em relação ao tema. Além disso, ao garantir o direito da ONU de solicitar
reparação, a CIJ estabeleceu superioridade da proteção funcional, proporcionada pelo
exercício de sua função na ONU, em relação à proteção diplomática, que seria garantida
pela Suécia.

Relevância do caso para o DIP:

 Declara a ONU um sujeito de Direito Internacional Público;
 Assegura a primazia da proteção funcional sobre a proteção
diplomática;
 Define a teoria dos poderes implícitos, que garante a possibilidade de
Organizações Internacionais serem sujeitos de DIP.

SUJEITOS: B-O-B-S-E-I

1. ESTADOS
2. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
3. BLOCOS REGIONAIS
4. SANTA SÉ
5. INDIVÍDUO
6. BELIGERANTES / INSURGENTES / MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL

PRINCIPAIS PRERROGATIVAS DE UM SUJEITO INTERNACIONAL

1. Capacidade normativa: criar normas internacionais;

2. Ser destinatário das normas internacionais, ou seja, ser titular de direitos recorridos
em normas internacionais;
3. Capacidade para exigir responsabilidade internacional;
4. Capacidade para sofrer consequências pela violação de obrigações internacionais
(possibilidade de ser responsabilizado internacionalmente por um ato ilícito).
SUJEITOS INTERNACIONAIS X ATORES INTERNACIONAIS (Personalidade Jurídica de Direito
Internacional)

 Sujeitos internacionais – Detentor de uma das 4 capacidades

 Atores internacionais – ONG’s e Multinacionais

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE UM ESTADO

 Território
 Povo
 Governo Soberano
o Soberania Interna
o Soberania Externa

Obs.: Um Estado não precisa do reconhecimento de outros Estados para existir.

Obs.2: Reconhecimento de Estado é diferente de reconhecimento de governo (venezuela)

IMUNIDADES DO ESTADO

 IMUNIDADE DE EXECUÇÃO NO BRASIL

A imunidade de execução permanece quase absoluta. em todo caso, podem ser elencadas
algumas possibilidades de satisfação do débito do ente estatal estrangeiro derrotado em um
processo judicial:

Desde que:

a) pagamento voluntário;

b) negociações sejam por via diplomática;

c) expedição de carta rogatória ao estado estrangeiro;

d) Que a execução seja de bens não afetos aos serviços diplomáticos e consulares*;

EXTRADIÇÃO MEDIDAS DE RETIRADA COMPULSÓRIA (PARTE FINAL DO SLIDE DE MIGRAÇÃO) –

Página 31 a 58

2. DIREITOS DOS REFUGIADOS – ASILO X REFÚGIO

3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
4. SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS
5. SISTEMA INTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS