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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIARIDO - UFERSA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DISCIPLINA: CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA

DOCENTE: ADRIANO ARON FREITAS DE MOURA

ANTONIO GABRIEL FERNANDES MAIA


ANTONIO NIXON MOURA DE MEDEIROS
DAVI MEDEIROS PIMENTA
GUILHERME QUARESMA MEDINA
RAMON TAVARES CRUZ

TRABALHO AVALIATIVO II

Mossoró - RN

2019
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIARIDO - UFERSA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DISCIPLINA: CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA

DOCENTE: ADRIANO ARON FREITAS DE MOURA

ANTONIO GABRIEL FERNANDES MAIA


ANTONIO NIXON MOURA DE MEDEIROS
DAVI MEDEIROS PIMENTA
GUILHERME QUARESMA MEDINA
RAMON TAVARES CRUZ

TRABALHO AVALIATIVO II

Trabalho proposto como a nota da


segunda avaliação da disciplina da
captação e Utilização de Energia
Eólica do curso de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido – UFERSA

Prof. Dr. Adriano Aron Freitas de


Moura – UFERSA

Mossoró - RN

2019
CENTRO DE ENGENHARIAS - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA

PROF: ADRIANO ARON F. MOURA

“De que serve ao homem conquistar o mundo inteiro se perder a alma?” (Jesus
Cristo)

“Ame o próximo, como a ti mesmo.” (Jesus Cristo)

“Amar não significa amizade, mas ausência de sentimentos negativos, respeito e


ponderação de atitudes”

TRABALHO AVALIATIVO PARA A 2ª NP - Prazo de entrega 30/01/19

Turma de 30 alunos -> Grupos de 5 alunos -> 6 grupos de 5 alunos

Este trabalho possui 11 questões. Cada aluno deve resolver 3 (Aluno 1) ou 2


questões. As questões resolvidas devem ser debatidas no grupo de alunos para que
um consenso do gabarito seja elaborado. A ideia é, então, que os alunos do grupo
possam estudar juntos e desenvolver as questões juntos, um tirando a dúvida do
outro.

Assuntos contemplados:

1) Energia anual produzida por uma turbina eólica


2) Fator de capacidade
3) Limite de Betz
4) Aspectos gerais das turbinas eólicas dos tipos I, II, III e IV
Aluno 1

1) Energia anual produzida por uma turbina eólica

1) Comente e cite cálculos exemplificativos de como as estatísticas de Weibull e


Rayleigh podem ser discretizadas para permitir o cálculo da energia anual
produzida por uma turbina eólica.

A estatística de Weibull e Rayleigh podem ser utilizadas amplamente nos


cálculos para os parâmetros de aplicação da energia eólica. Como por exemplo, pode ser
utilizada a estatística de Weibull para o cálculo da velocidade média de um regime de
ventos apresentados em uma área que está sendo estudada para a instalação de um
parque eólico.

Já a estatística de Rayleigh pode ser utilizada, por exemplo, para poder calcular a
energia produzida por um gerador.

Assim, com a junção dessas estatísticas pode ser exercida uma análise mais
profunda sobre o projeto ao qual pode ser implementado, tanto antes de instalação assim
como após, sendo possível então verificar se está exercendo um funcionamento
conforme o esperado a princípio.

4) Aspectos gerais das turbinas do tipo I, II, III e IV

2) Descreva os aspectos gerais das turbinas do tipo IV.

Essa máquina é do tipo Síncrona, onde podem ser utilizadas tanto como motor
como também como gerador, os quais são utilizados atualmente em larga escala.
Parte girante da máquina pode ser constituída por um pacote de lâminas de um
material ferromagnético envolto num enrolamento constituído de condutores de cobre
chamado de enrolamento de campo, que tem como função produzir um campo
magnético constante assim como no caso do gerador de corrente contínua para interagir
com o campo produzido pelo enrolamento do estator.
Parte fixa da máquina, montada em volta do rotor de forma que o mesmo possa
girar no seu interior, também constituído por um pacote de lâminas de um material
ferromagnético envolto num conjunto de enrolamentos distribuídos ao longo da sua
circunferência e posicionados em ranhuras.

3) As turbinas do tipo IV são consideradas de velocidade fixa, semi-variável ou


variável? Por que?

São consideradas máquinas de velocidade variável, se deve ao fato de esta


máquina operar com uma velocidade de rotação constante sincronizada com a
frequência da tensão elétrica alternada aplicada aos terminais da mesma, funcionando
como motor, já sincronizada com a força mecânica externa aplicada, como por exemplo
o vento, quando utilizado como gerador, ou seja, devido ao movimento igual de rotação,
entre o campo girante e o rotor é chamado de máquina síncrona.
Aluno 2

2) Fator de capacidade

1) Defina fator de capacidade.

O fator de capacidade é uma forma de avaliar o potencial eólico da região, e


pode ser interpretado como o percentual de aproveitamento, efetivo ou estimado, do
total da potência máxima instalada. Portanto seu cálculo depende das características do
aerogerador instalado e das características do local. O fator de capacidade de uma
estação de geração de energia elétrica é a proporção entre a produção efetiva da usina
em um período de tempo e a capacidade total máxima neste mesmo período.
Em geral, o fator de capacidade é expresso em termos de aproveitamento anual,
podendo também ser calculado para analisar outros intervalos de tempo (mensal etc.)

2) Exemplifique como o fator de capacidade pode ser usado para se predizer a


energia anual gerada por uma turbina eólica como o NEG Micon por
exemplo.

O fator de capacidade (FC) de um determinado local é definido como a razão


entre a energia produzida (ou estimada) durante um ano, e a energia que seria produzida
caso o aerogerador operasse em sua potência nominal durante 100% do tempo.

Sendo assim se uma turbina NEG Micon tem potência de 500 KW gerar em um
ano 1234 MW ela terá um fator de capacidade de 28,2% pois, 1234 MW/ (365 dias*
24h*500 KW).

Ou seja se o fator de capacidade for 30% para uma turbina que tem potência de
500 KW ela vai gerar de energia 1300 MW em um ano de vento.

Avanços tecnológicos também são responsáveis pelo aumento do fator de


capacidade. Melhorias na qualidade do funcionamento do aerogerador garantem melhor
aproveitamento eólico e redução de perdas de energia.
Aluno 3

3) Limite de Betz

1) Deduza a obtenção do limite de Betz. O que esse limite representa?

Considerando os planos 2 e 3 como sendo as faces anterior e posterior,


respectivamente, da turbina com área A. Sendo 𝑈1 a velocidade incidente do
vento na turbina do gerador, 𝑈2 = 𝑈3 = 𝑈 a velocidade da turbina na face 𝑈4 a
velocidade do vento após a transferência de energia para a turbina e 𝜌𝑎𝑟 a
densidade do ar, temos que a força exercida nas pás da turbina pode ser dada
pela equação 1:

Mas, também, sabe-se que a força do vento na turbina é a diferença entre


as pressões nas faces 2 e 3 multiplicado pela área, ou seja:

Analisando pela equação de continuidade de Bernoulli têm-se também


que a diferença entre as pressões pode ser dada pela equação 3:

Igualando-se as equações 2 e 3 têm-se a relação:

A potência útil da turbina, sendo Q a vazão mássica, pode ser dada pela
equação da energia cinética:

Porém, a energia total do vento com velocidade 𝑈1, para Q = 𝑈1A pode
ser dada pela equação:

O coeficiente de Betz é dado pela relação 𝑃𝑢 = 𝑃𝑡.


Derivando 𝐶𝑏𝑒𝑡𝑧(𝛾) e igualando a zero têm-se que 𝛾𝑚á𝑥 = 1/3, logo:

2) Pesquise na internet e no livro do Milton Pinto, outros limites teóricos do


máximo aproveitamento de uma turbina eólica.

O modelo GSS oferece uma abordagem mais conservadora em relação ao


limite de Betz. Considera uma turbina de avião para um ângulo de filtração ∅
que varia entre 0, sem filtração ,com filtração máxima, com eficiência
máxima de 0,3012 para ϕ = .O dr. Ing. Petre Terzi defende que o limite
pode chegar a 66% com base na teoria do impulso no estudo de hélices
horizontais principalmente aplicadas em turbinas de avião. Já o limite de Sabinin
postula que não existe o limite de Betz, que o aproveitamento máximo chega a
68,1%.
Aluno 4

4) Aspectos gerais das turbinas do tipo I, II, III e IV

1) Descreva os aspectos gerais das turbinas do tipo I.


As turbinas do tipo I, também denominado de gaiola de esquilo, funciona por
meio de um ímã que gira na presença das barras circuitadas. A geração ocorre por meio
de indução eletromagnética, provocando, assim, uma corrente no estator, durante o giro
do ímã.
Têm a vantagem de ter baixo custo e manutenção simples. A principal
desvantagem é a falta de possibilidade de regulação de tensão e de frequência, opera
apenas em velocidade fixada pela frequência da rede.
Os geradores de indução de gaiola de esquilo de velocidade fixa são
normalmente aplicados em parques eólicos de potência mais baixa. É uma solução mais
adequada e de menor custo global em aplicações que tenham possibilidade de geração
descentralizada de energia.

2) As turbinas do tipo I são consideradas de velocidade fixa, semi-variável ou


variável? Por que?

As turbinas do tipo I são consideradas de velocidade fixa. Por poderem ser


conectadas diretamente à rede elétrica, sem o uso de conversores, a velocidade de
operação é fixada pela frequência da rede, o que torna esta máquina de velocidade fixa.
Aluno 5

4) Aspectos gerais das turbinas do tipo I, II, III e IV

1) Descreva os aspectos gerais das turbinas do tipo II e III.


O gerador síncronos de pólos salientes e rotor bobinado (Gerador do Tipo
2) é utilizado em turbinas eólicas conectadas à rede elétrica, devido a sua
viabilidade de ser construído com elevado número de pólos e com alta potência,
permitindo a conexão direta do rotor da turbina eólica ao gerador. Para operação
em turbinas eólicas é preferível que o gerador de rotor bobinado seja alimentado
através de um conversor de potência, projetado para a potência nominal da
turbina eólica, conforme a Figura 1.
Esse sistema permite a execução da turbina eólica em velocidade variável.
Além disso, irá operar com um armazenador das flutuações de potência, gerada
pelas variações na velocidade do vento e, também, para os transientes oriundos
da rede elétrica. Observando a Figura 1, o circuito de excitação controla o
torque eletromagnético do gerador, enquanto o inversor controla a potência ativa
e reativa enviadas pelo sistema à rede elétrica. A potência do circuito de
excitação é na faixa de 0.5% da potência nominal do gerador.
Algumas características positivas da turbina eólica com Rotor de Bobinado são:

(i) A operação em velocidade variável numa faixa de velocidade maior


(0.5-1.1ωn​22​), como resultado, a capacidade de armazenar energia cinética na
massa girante é utilizada para uma faixa maior de operação e, deste modo a
energia produzida pode ser mais bem explorada;

(ii) A eliminação da caixa de engrenagem diminui os custos e as perdas do


conjugado de acionamento;

(iii) Conexão com a rede elétrica é mais suave, pois o conversor de potência
desacopla a turbina eólica da rede elétrica, permitindo que as perturbações na
turbina não sejam completamente transferidas para a rede elétrica e, por outro
lado, que as perturbações na rede elétrica não sejam completamente transferidas
para a turbina eólica.

Nos geradores desse tipo há também​ características negativas como:

(i) para incorporar um elevado número de pólos é necessário um maior diâmetro


do gerador, que resulta em um gerador de elevado peso. Isso é uma
desvantagem, visto que o gerador é colocado no topo da torre;

(ii) a necessidade de conversor adicional para a excitação do gerador;


(iii) Alto custo do gerador e do conversor de potência.

Figura 1: Sistema para geração eólica com gerador do tipo 2

O GIDA ou Gerador do tipo 3 vem sendo bastante utilizado em turbinas


eólicas conectadas à rede elétrica, principalmente por permitir a operação em
velocidade variável através da inserção de um conversor de potência no circuito
rotórico. A razão para se introduzir um conversor no circuito rotórico é a
reduzida potência deste conversor, tipicamente ¼ da potência nominal do
gerador.
Isso é devido ao fato do conversor controlar apenas a potência de
escorregamento do rotor, ou seja, a potência do conversor depende diretamente
da faixa de variação de velocidade do rotor com relação à velocidade síncrona
do gerador e da potência reativa necessária para magnetizar o gerador.
Geralmente, para uma faixa de variação de velocidade de aproximadamente
10% é necessário, tem-se um conversor com 30% da potência nominal do
gerador para controlar a potência ativa e reativa, fornecida pela turbina eólica à
rede elétrica. O sistema de geração eólico com GIDA é mostrado na Figura 2.
Figura 2: Gerador de dupla alimentação tipo 3 (GIDA).

Geralmente, o Conversor 1 controla a potência ativa e reativa do circuito


estatórico, enquanto o Conversor 2 regula o barramento CC e controla o fator de
potência entre o circuito rotórico e a rede elétrica.
Se o gerador é rapidamente desconectado da rede elétrica quando acontece
uma falta, por exemplo, uma elevada corrente ocorrerá no circuito estatórica e
estas irão induzir altas tensões no circuito rotórico. Para prevenir isso, um
circuito de proteção contra sobre-tensão deve ser colocado no rotor. Este circuito
é denominado ​crowbar.​
As principais vantagens das turbinas eólicas com GIDA são:

(i) Reduzida potência dos conversores de potência do circuito rotórico,


conseqüentemente diminuindo o custo do sistema;
(ii) Alta eficiência do sistema,devido à diminuição das perdas do conversor.

Por outro lado, as desvantagens deste sistema são:


(i) A necessidade de uma manutenção periódica,devido à utilização de escovas
no circuito rotórico;
(ii) A operação deste sistema é dependente das características da rede, devido à
conexão direta do estator à rede elétrica;

(iii) A necessidade da caixa de engrenagem.

2) As turbinas dos tipos II e III são consideradas de velocidade fixa, semi-variável


ou variável? Por que?

Elas (rotor bobinado (Gerador do Tipo 2) e GIDA ou Gerador do tipo 3)


possuem essa características por permitir a utilização de um conversor do lado
da rede e do outro lado do motor (rotor). Com esses conversores, controla-se a
tensão do rotor mantendo-se a velocidade variável e controlando o fluxo de
potência na máquina

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