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Os novos rumos do direito são uma necessidade do nosso tempo para adequar o direito à realidade de uma

sociedade que não mede mais sua evolução em séculos e sim em décadas, em especial devido ao papel que a
tecnologia passou a ocupar na vida de cada um de nós. Essa sociedade tecnológica está sempre com pressa e
ávida por mudanças, onde o imediatismo e a inovação são premissas que justificam as constantes
transformações que veem ocorrendo em todas as áreas. No campo das ciências sociais que se subordinavam
ao conhecimento antigo das fórmulas para resolver os problemas, isso não mais é suficiente diante das
exigências da sociedade atual que tem liberdade de se expressar das mais diversas formas e o faz
constantemente, tomando para si o papel de elemento transformador. Assim, pouco importa onde se esteja
desde que se esteja conectado e atuante. Pouco importa qual a nacionalidade uma vez que se compartilhe a
mesma causa. Entender esse mundo no âmbito do direito obriga-nos a uma reavaliação dos princípios do
direito a luz dos novos valores sociais, onde células-tronco, crimes cibernéticos, união homo afetiva, direitos
ambientais, coparticipação pública e privada são alguns dos temas que emergiram nas últimas décadas e que
se encontram em discussão pela sociedade, tornando-se tópicos das políticas públicas. Isso porque a
sociedade moderna não admite mais ser o elemento passivo no processo político. Quando o estado se omite
ou falha em assuntos relevantes, grupos sociais se organizam e buscam uma solução que nem sempre é
aquela pré-estabelecida. Significa dizer que o direito, como instituição de organização social, tem papel
fundamental nesse processo devendo estar em consonância com os anseios da sociedade, interpretando-os e
dando suporte para a concretização do bem estar comum. Segundo alguns pensadores do direito, faz-se
necessário abandonar o excesso de positivismo e erudição que cultuam o nosso meio jurídico, pois para eles
o positivismo e a erudição são meios de manter o continuísmo e a estagnação, produzindo anomalias
jurídicas quando a lei aplicada, por exemplo, torna-se desproporcional ao delito ou é de difícil entendimento
ao indivíduo que a ela se submete. Consideram que o direito deve estar completamente em sintonia com os
preceitos da Constituição Federal, principalmente a dignidade da pessoa humana e as garantias fundamentais
como forma de atingir o objetivo essencial para o qual o direito existe que é promover a justiça.
Nesse processo, o meio jurídico-judiciário deve trabalhar em sinergia a fim de que os vícios do passado
possam ser abandonados e novas diretrizes possam ser admitidas juntando o direito e aproximando-o às
outras ciências sociais, como a sociologia, a política, a história, a psicologia. Por certo que o fenômeno da
globalização funciona como combustível para essa transformação, pois obriga a todos pensar valores éticos
e morais a luz da atualidade, propondo soluções que estejam em sintonia com o nosso tempo.

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