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FACULDADE EVANGÉLICA DE RUBIATABA

BRUNA SOUZA
EDVILSON GONÇALVES
GABRIELA LAÍS
JOÃO VITOR ASSUNÇÃO
MURILO HENRIQUE
PEDRO HENRIQUE SAINÇA

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

STJ

RUBIATABA
2019
FACULDADE EVANGÉLICA DE RUBIATABA

BRUNA SOUZA
EDVILSON GONÇALVES
GABRIELA LAÍS
JOÃO VITOR ASSUNÇÃO
MURILO HENRIQUE
PEDRO HENRIQUE

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

STJ

Trabalho apresentado com o objetivo de obtenção de nota para


aprovação no 3º período do curso de Direito, na matéria de Teoria
Geral do Processo, pela Faculdade Evangélica de Rubiataba sob
orientação da professora Me. Fabiana Savini B. P. de Almeida
Resende.

RUBIATABA
2019
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ….……………………………………………………………………...4

2- RECURSO ESPECIAL………………………………………………………………...5

3- COMPETÊNCIAS…………………………………………………………………...….6

4- COMPOSIÇÃO……………………………………………………………………...….8

4.1- MINISTROS……………………………………………..…………….…..8

4.2- ORGANIZAÇÃO INTERNA ...……………..…………..………………..9

5- JURISPRUDÊNCIAS…………………………………………………………………10

6- CONCLUSÃO………………………………………………………………………….11

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………...12
INTRODUÇÃO

Dentre as funções administrativas do Poder Judiciário que é responsável pela


resolução de conflitos e garantia de direito da sociedade é dirigido pelo Supremo
Tribunal Federal (STJ) E Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O Superior Tribunal de Justiça foi criado pela a Constituição Federal de 1988 com a
finalidade exclusiva de uniformizar a interpretação da lei em todo o Brasil tendo
como responsabilidade a solução definitiva de todos os casos civis e criminais desde
que não envolvam matérias constitucionais e nem justiça especializada. Para buscar
essa uniformização, o principal tipo de processo julgado pelo STJ é o recurso
especial. Esses recursos servem fundamentalmente para que o tribunal resolva
interpretações divergentes sobre um determinado dispositivo de lei. Desde 2008, os
recursos especiais podem ter caráter repetitivo. Isso ocorre quando há múltiplos
recursos com fundamento na mesma questão legal. Nesse caso, o STJ pode
determinar a suspensão dos processos que tratem da mesma matéria, até que
julgue um recurso representativo da controvérsia. O STJ também é responsável
também pela administração da Justiça Federal, por meio do Conselho da Justiça
Federal. A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados também
funciona junto ao tribunal.
Suas competências estão definidas no art. 105, de forma taxativa, da Constituição
Federal. Entre as principais estão sua capacidade de processar e julgar os crimes
comuns de Governadores (Estados e Distrito Federal) e os crimes de
responsabilidade de, entre outros, membros dos seus tribunais subordinados e dos
Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho; avaliar os conflitos entre quaisquer
tribunais, mesmo aqueles da Justiça Especial, exceto em casos que estão sendo
averiguados pelo STF; julgar, em recurso ordinário, habeas corpus e mandatos de
segurança decididos pelos Tribunais Regionais Federais; e averiguar a homologação
de sentenças estrangeiras. Em casos de violações de direitos humanos que
incorram no descumprimento de tratados internacionais, o STJ pode decidir, junto
com o Procurador-Geral da República, a "federalização" do caso, ou seja, sua
transferência da esfera estadual para a federal.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é composto por, no mínimo, 33 ministros
nomeados pelo presidente da República, após aprovação do Senado Federal. Essa
composição é estabelecida pelo art. 104 da Constituição Federal, segundo o qual o
cargo deve ser preenchido por brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos de
idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. O presidente do STJ também
dirige o Conselho da Justiça Federal (CJF), órgão responsável por promover a
integração das instituições que compõem a Justiça Federal.

RECURSO ESPECIAL

Para buscar essa uniformização, o principal tipo de processo julgado pelo STJ é o
recurso especial. Esses recursos servem fundamentalmente para que o tribunal
resolva interpretações divergentes sobre um determinado dispositivo de lei.

Por exemplo: um tribunal em São Paulo chega a uma determinada interpretação de


um artigo de uma lei, mas um tribunal de Minas Gerais chega à conclusão diferente
ao ler o mesmo artigo. Pode ser possível recorrer das decisões, para que o STJ
defina qual é a mais adequada. Essa decisão do STJ passa então a orientar as
demais cortes.

Desde 2008, os recursos especiais podem ter caráter repetitivo. Isso ocorre quando
há múltiplos recursos com fundamento na mesma questão legal. Nesse caso, o STJ
pode determinar a suspensão dos processos que tratem da mesma matéria, até que
julgue um recurso representativo da controvérsia.

Quando essa decisão é tomada, os demais tribunais devem aplicar o mesmo


entendimento do STJ para os recursos pendentes. Se a decisão contestada no
recurso coincide com o STJ, o recurso não tem seguimento. Mas se o tribunal não
concorda com a orientação firmada pelo STJ no recurso repetitivo, o tribunal local
tem que julgar novamente o caso. Como a decisão do STJ não é vinculante, se o
tribunal local insistir em interpretar a lei de forma divergente, o recurso especial terá
continuidade e pode chegar ao STJ.
COMPETÊNCIAS

Como definidas no art. 105, de forma taxativa, da Constituição Brasileira:

I - Processar e julgar, originariamente:

a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes


e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos
Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e
do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais
Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado,
dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas
mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição,
Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no
art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes
vinculados a tribunais diversos;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de
suas decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da
União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou
do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for
atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou
indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos
órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça
Federal;
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas
rogatórias;
II - Julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas-corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de
um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
III - Julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância,
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito
Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;


b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: ("Caput" do
parágrafo único com redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe,


dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção
na carreira; (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a
supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo
graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões
terão caráter vinculante. (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004).
COMPOSIÇÃO

MINISTROS

O STJ é composto, de acordo com o artigo 104 da Constituição Federal, de no


mínimo 33 ministros nomeados pela Presidência da República, sendo um terço
dentre Juízes dos Tribunais Regionais Federais (TRF), um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça (TJ) e um terço, alternadamente, dentre
advogados e membros do Ministério Público (MP) Federal, Estadual e do Distrito
Federal e dos Territórios.

A escolha dos juízes e desembargadores é feita pelo Plenário do STJ entre os que
se candidatam. O tribunal forma, para cada vaga, uma lista tríplice dos candidatos
mais votados, que é submetida à Presidência da República para indicação de um
nome. Entre advogados e membros do MP, o Plenário recebe uma lista sêxtupla
formada por entidades representativas das classes e seleciona três nomes, também
submetidos à Presidência.

Após a indicação pelo Presidente da República, o candidato é submetido à sabatina


e votação na Comissão de Cidadania, Constituição e Justiça do Senado Federal e à
votação no Plenário do órgão. As votações, tanto no STJ quanto no Senado, são
secretas. Após aprovação do Senado, o escolhido é nomeado pelo Presidente da
República. O passo final é a posse do nomeado como ministro do STJ.

Para sua composição inicial, a Constituição de 1988 determinou o aproveitamento


dos ministros que integravam o Tribunal Federal de Recursos (TFR), extinto e
substituído pelos cinco TRFs existentes hoje.

Os ministros dividem-se em três seções especializadas de julgamento, cada uma


delas composta por duas turmas, que analisam e julgam matérias de acordo com a
natureza da causa submetida a apreciação. Acima delas está a Corte Especial,
órgão máximo do Tribunal. A Primeira Seção (Primeira e Segunda Turmas) trata de
questões de Direito Público, especialmente Direito Administrativo, Direito Tributário e
Direito Previdenciário, bem como mandados de segurança impetrados contra atos
de ministros de Estado. A Segunda Seção (Terceira e Quarta Turmas) julga matérias
de Direito Privado, tratando de Direito Civil e Direito Comercial. A Terceira Seção
(Quinta e Sexta Turmas) é voltada para as causas de Direito Penal.

ORGANIZAÇÃO INTERNA

Plenário

O Plenário é composto por todos os ministros do STJ. Os magistrados convocados


não participam de suas reuniões. O órgão possui competência administrativa: elege
membros para os cargos diretivos e de representação, vota mudanças no regimento
e elabora listas tríplices de indicados a compor o tribunal.

Corte Especial

A Corte Especial é composta pelos 15 ministros mais antigos do Tribunal e julga as


ações penais contra governadores e outras autoridades. A Corte também é
responsável por decidir recursos quando há interpretação divergente entre os órgãos
especializados do Tribunal.

Seções e Turmas

As três seções do STJ são especializadas. Dentro de cada especialidade, elas


julgam mandados de segurança, reclamações e conflitos de competência. Elas
também são responsáveis pelo julgamento dos recursos repetitivos.

Cada Seção reúne ministros de duas Turmas, também especializadas. As Seções


são compostas por dez ministros e as Turmas por cinco ministros cada.

Nas Turmas são julgados os recursos especiais sem caráter repetitivo, habeas
corpus criminais, recursos em habeas corpus, recursos em mandado de segurança,
entre outros tipos de processo.
JURISPRUDÊNCIAS

Jurisprudência é uma expressão jurídica que significa um conjunto de decisões


que foram dadas por um Tribunal de Justiça. Esse conjunto contém decisões que
são semelhantes, em relação a casos que envolvem questões parecidas.

Estas decisões devem ser coerentes entre si e devem ter a interpretação da lei de
forma equivalente.

A jusrisprudência (ou entendimento jurisprudencial) funciona com uma orientação


sobre qual tipo de decisão deve ser tomada em um caso ou sobre como uma lei
deve ser interpretada. Ela representa qual é o entendimento adotado por um
Tribunal sobre uma determinada questão.

Dessa forma, a jurisprudência é uma orientação que deve ser usada em outros
casos parecidos e que serve para uniformizar as decisões judiciais, dando um
padrão aos julgamentos em situações semelhantes. Quando se fala em
uniformização das decisões judiciais, fala-se em uniformização de jurisprudência.

Outra função da jurisprudência é ajudar a solucionar questões que não estejam


claramente definidas em uma lei. Quando isso acontece no Direito, se diz que existe
uma "lacuna na lei". Nesses casos a jurisprudência pode ser usada para auxiliar na
decisão de uma questão que não está expressamente prevista na legislação. Desta
forma, a jurisprudência também é uma fonte do Direito.
CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos mencionados, pode- se entender que a corte (STJ) segue todos
os princípios constitucionais com o dever de garantir a defesa do Estado de Direito.
Citamos, no entanto as funções que o Judiciário brasileiro faz distinção entre dois
tipos de justiça: a Comum e a Especial (ou especializada). A atribuição crucial do
Supremo Tribunal Federal - a uniformização das leis - ocorre da seguinte maneira:
quando dois tribunais subordinados fazem interpretações divergentes sobre uma
mesma lei federal, um recurso pode ser apresentado ao STJ, que o avaliará. Findo o
caso, a interpretação do Tribunal é considerada a oficial para todo o país, orientando
as demais cortes em casos similares. Vale notar, porém, que as decisões do STJ
não têm efeito de vínculo, ou seja, não obrigam os tribunais a seguir a mesma
interpretação em outros julgamentos. Embora conserve a independência das
instâncias inferiores, isso tende a inundar o STJ com recursos de tópicos para os
quais ele já estabeleceu claros precedentes. A Lei no 11.672, de 2008, tenta
disciplinar um pouco esta situação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Institucional/Atribui
%C3%A7%C3%B5es

2. http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Institucional/Hist%C3%B3ria/Nasce-o-
Recurso-Especial

3. http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Institucional/Composi
%C3%A7%C3%A3o

4. https://pt.wikipedia.org/wiki/Superior_Tribunal_de_Justi%C3%A7a

5. https://www.todapolitica.com/jurisprudencia/

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