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SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO

REVERENDO JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO

MANUAL METODOLÓGICO

São Paulo
2018
SEBASTIÃO ARRUDA, DONIZETE LADEIA

E DARIO CARDOSO

MANUAL METODOLÓGICO

Manual Metodológico elaborado pelos


professores Sebastião Arruda, Donizete
Ladeia e Dario Cardoso com o propósito de
auxiliar os alunos na preparação e
apresentação de trabalhos de pesquisa
científica, exegese e monografia, buscando
incentivar e facilitar a pesquisa acadêmica no
Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José
Manoel da Conceição.

SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO


REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO
São Paulo - 2019
SUMÁRIO

OBJETIVO ....................................................................................................... 5

1 ELEMENTOS BÁSICOS ............................................................................ 8

1.1 FORMATAÇÃO BÁSICA ........................................................................ 8

1.2 CAPA E FOLHA DE ROSTO ................................................................ 10

1.3 LOMBADA ............................................................................................ 10

1.4 FOLHA DE APROVAÇÃO .................................................................... 11

1.5 DEDICATÓRIA ..................................................................................... 11

1.6 AGRADECIMENTOS ........................................................................... 11

1.7 EPÍGRAFE ........................................................................................... 11

1.8 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA ................................................... 11

1.9 PALAVRAS-CHAVE EM PORTUGUÊS ................................................ 12

1.10 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA .............................................. 12

1.11 PALAVRAS-CHAVE EM LÍNGUA ESTRANGEIRA............................... 12

1.12 LISTAS E TABELAS ............................................................................. 13

1.13 SUMÁRIO OU ÍNDICE ......................................................................... 13

1.14 ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS ............................................ 13


2 ELEMENTOS TEXTUAIS ......................................................................... 14

2.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 14

2.2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................... 14

2.3 CONCLUSÃO OU CONCLUSÕES ...................................................... 15

2.4 CITAÇÕES ........................................................................................... 15

2.4.1 Citações diretas ...................................................................... 16

2.4.2 Citações indiretas ou livres ................................................... 17

2.5 NOTAS EXPLICATIVAS NO RODAPÉ ................................................. 18

2.6 REGISTRO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NO RODAPÉ ..... 19

2.7 DÚVIDAS FREQUENTES NO REGISTRO DAS REFERÊNCIAS


BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 20

2.7.1 Kindle e Logos ........................................................................ 20

2.7.2 Autor espanhol ....................................................................... 21

2.7.3 Autor de sobrenomes compostos......................................... 21

2.7.4 Citação de livro com tradutor ................................................ 22

2.7.5 Citação de livro, integrado com edição ................................ 22

2.7.6 Citação de livro com dois autores ........................................ 22

2.7.7 Citação de livro com três autores ......................................... 22

2.7.8 Citação de livro com mais de três autores ........................... 23

2.7.9 Citação de livro com o mesmo autor da citação anterior ... 23

2.7.10 Citação de livro cujo autor é uma entidade ........................ 23

2.7.11 Citação de livros pelo compilador ou organizador ............ 23

2.7.12 Publicações periódicas ........................................................ 23

2.7.13 Artigos ou matéria de periódicos ........................................ 23

2.7.14 Artigos e/ou matéria de jornal convencional ou internet. . 24

2.8 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ......................................................... 25

2.8.1 CD-ROM ................................................................................... 25


2.8.2 Disponíveis na Internet .......................................................... 25

2.8.3 Sem autoria ............................................................................. 25

2.8.4 Publicações periódicas .......................................................... 25

2.8.5 Artigos e/ou matéria de periódicos ....................................... 26

2.9 OUTRAS FONTES ............................................................................... 26

2.9.1 Imagem: ................................................................................... 26

2.9.2 Iconográfico: ........................................................................... 26

2.9.3 Sonoro: .................................................................................... 26

2.9.4 Partitura:.................................................................................. 26

2.9.5 Vídeos do YouTube ................................................................ 26

2.10 A DATA ................................................................................................. 27

2.11 USO DOS TERMOS EM LATIM MAIS FREQUENTES ........................ 27

2.12 NUMERAÇÕES PROGRESSIVAS PARA SEÇÕES DO TEXTO ......... 30

3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................................................ 32

3.1 CAPA .................................................................................................... 32

3.2 FOLHA DE ROSTO .............................................................................. 33

3.3 FOLHA DE APROVAÇÃO .................................................................... 33

3.4 DEDICATÓRIAS................................................................................... 33

3.5 AGRADECIMENTOS ........................................................................... 33

3.6 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA ................................................... 34

3.7 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA .............................................. 34

3.8 SUMÁRIO OU ÍNDICE ......................................................................... 34

4 ELEMENTOS TEXTUAIS ......................................................................... 36

4.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 36

4.2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................... 36

4.3 CONCLUSÃO OU CONCLUSÕES ...................................................... 37

5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ................................................................ 39


5.1 REFERÊNCIAS OU BIBLIOGRAFIA.................................................... 39

5.2 ANEXOS E APÊNDICES ..................................................................... 40

6 GUIA PARA CONFECÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA ..................... 41

6.1 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA? ........................................... 41

6.2 O PESQUISADOR ............................................................................... 42

6.3 O QUE É UMA PESQUISA? ................................................................ 42

6.3.1 O trabalho em si ..................................................................... 43

6.3.2 Que elementos devem constar de um projeto de pesquisa?


...................................................................................................43

6.3.2.1 Capa ............................................................................................... 44

6.3.2.2 Título ............................................................................................... 44

6.3.2.3 Resumo ........................................................................................... 45

6.3.2.4 Introdução ....................................................................................... 45

6.3.2.5 Problema ......................................................................................... 45

6.3.2.6 Hipóteses ........................................................................................ 46

6.3.2.7 Justificativas .................................................................................... 46

6.3.2.8 Viabilidade da pesquisa .................................................................. 47

6.3.2.9 Objetivos ......................................................................................... 47

6.3.2.10 Metodologia.................................................................................... 47

6.3.2.11 Cronograma ................................................................................... 48

6.3.2.12 Referências bibliográficas .............................................................. 48

6.3.2.13 Índice provisório ............................................................................. 48

7 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 50

ANEXOS ........................................................................................................ 52

ANEXO A2 – FORMATO DE INÍCIO DE CADA CAPÍTULO ........................... 54

ANEXO B – MODELO DE CAPA ................................................................... 55

ANEXO C – FOLHA DE ROSTO E CAPA USUAL PARA TRABALHOS ......... 56


ANEXO D – MODELO DE LOMBADA ........................................................... 57

ANEXO E – MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO .................................... 58

ANEXO F – MODELO DE DEDICATÓRIA ..................................................... 59

1 AGRADECIMENTOS ................................................................................ 60

ANEXO G – AGRADECIMENTOS ................................................................. 60

ANEXO H – EPÍGRAFE ................................................................................. 61

2 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ....................................................................... 62

ANEXO I – MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..................................... 62

LISTAS DE ABREVIATURAS ........................................................................ 63

ANEXO J – MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS


..............................................................................................................63

ANEXO K – TUTORIAL PARA NUMERAÇÃO DE PÁGINAS......................... 64


OBJETIVO

Para facilitar a resolução de dúvidas sobre questões metodológicas, a parte


inicial desta versão apresenta informações sobre elementos básicos e, de modo
resumido, responde às perguntas mais frequentes. Contudo, é necessário
compreender que, no decorrer do manual, há outras normas metodológicas. Observe
o sumário e boa leitura.
1 ELEMENTOS BÁSICOS

Segue nesta primeira parte, uma série de informações sobre como proceder
diante da realidade de se fazer trabalhos acadêmicos no Seminário Teológico
Presbiteriano Reverendo José Manoel da Conceição. Há regras gerais,
metodológicas, que precisam ser obedecidas. Quanto à apresentação, comecemos
pelas páginas de um trabalho solicitado pelo professor.

1.1 FORMATAÇÃO BÁSICA

Os trabalhos devem ser entregues em papel A4 (210 mm x 297 mm), branco,


impressos em uma só face da folha. As folhas devem apresentar margem esquerda e
superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm. Tais recomendações ajudam na
encadernação do trabalho (Anexo A1).

Recomenda-se para digitação a utilização de fonte Arial, tamanho 12,


espaçamento de entrelinhas 1,5 cm e espaçamento depois do parágrafo 6pt para o
texto; e, fonte tamanho 10, espaçamento simples, para citações de mais de três linhas;
bem como notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas.

As páginas devem ser numeradas na margem superior direita e a contagem


deve iniciar-se no sumário, mantendo-se constante até o final do trabalho. Embora
seja escrita apenas a partir da primeira página após o índice, a numeração não deve
aparecer nas páginas que abrem dedicatória, agradecimentos, folha de aprovação,
epígrafes, resumos em língua portuguesa ou estrangeira, palavras-chave em língua
9

portuguesa ou estrangeira, listas e tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos e em


nenhuma das páginas de sumário ou índices, nas páginas iniciais de introdução,
conclusão, nas páginas que abrem capítulos.

Cada capítulo deve ser iniciado em nova página. O título dos capítulos deve
ser inserido a cerca de 8 centímetros da borda superior, com letras maiúsculas em
negrito e alinhamento centralizado. O texto dos capítulos deve ser iniciado 5
centímetros abaixo do título (Anexo A2).

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a


numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por
serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-
se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico
ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024 1, no sumário
e de forma idêntica, no texto.

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA – (TÍTULO 1 - Capítulos)

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA – (TÍTULO 2)

1.1.1 Seção terciária – (Título 3)

1.1.1.1 Seção quaternária – (Título 4)

1.1.1.1.1 Seção quinária – (Título 5)

Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos


arábicos, sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão
quinária.

Devem ser observadas as instruções específicas para a formatação do


Sumário e das Referências Bibliográficas a serem estabelecidas em seção adiante.

A estrutura de qualquer tipo de trabalho acadêmico, dissertação ou tese é


compreendida por: parte externa e interna. A parte externa é composta de capa e
lombada; na parte interna encontram-se, além do conteúdo propriamente dito, os
elementos pré-textuais (folha de rosto, errata, folha de aprovação, dedicatória,

1ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração progressiva das


seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003, p. 3.
10

agradecimentos, epígrafe, resumos, listas e sumário), os elementos textuais e os


elementos pós-textuais (como as referências, o glossário, o apêndice, o anexo e o
índice), que serão inseridos ao final do texto.

1.2 CAPA E FOLHA DE ROSTO

A capa (anexo B) é a cobertura que reveste o trabalho, deve conter informações


de identificação da obra e ser diferente da folha de rosto em trabalhos de maior
envergadura acadêmica como a monografia e as exegeses. Obs: Em caso de
trabalhos regulares do Seminário a folha de rosto poderá servir de capa (veja no anexo
C).

A capa, que segue à mesma medida que a folha dos trabalhos, deve apresentar
os seguintes elementos

• nome da instituição em letras maiúsculas


• nome do aluno
• título
• subtítulo, se houver;
• local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
• ano da entrega
Em seguida, a folha de rosto deve conter:

• Nome do aluno que é o responsável intelectual pelo trabalho;


• Título do trabalho;
• Subtítulo (se houver);
• A natureza do trabalho (monografia, resumo, análise crítica, artigo,
colóquio) e a identificação da disciplina para a qual o trabalho destina-
se;
• Orientador ou professor da disciplina
• Local;
• Ano (no caso de trabalhos internos, data de entrega)

1.3 LOMBADA

Em trabalhos de maior envergadura acadêmica como a monografia esse é um


elemento necessário para colocar na capa e identificar o trabalho (anexo D). Na
lombada devemos ter:
11

• Nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé


da lombada;
• Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
• Elemento alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. 2;
• Ano do depósito (entrega)

1.4 FOLHA DE APROVAÇÃO

Elemento obrigatório no caso de monografia, nela temos as mesmas


informações da folha de rosto acrescidas de:

• Data de aprovação
• No caso de outras instituições temos os nomes dos componentes da
banca examinadora, bem como, o das instituições que cada membro
pertence (anexo E).

1.5 DEDICATÓRIA

Folha opcional, tem por objetivo o oferecimento do trabalho a determinada(s)


pessoa(s) (anexo F).

1.6 AGRADECIMENTOS

Folha também opcional, contém manifestação de reconhecimento à(s)


pessoa(s) e/ou instituição(ões) que realmente tenham contribuído com o autor na
realização do trabalho, devendo ser expressos de maneira simples e sóbria. Coloca-
se no espaço superior da folha a palavra Agradecimento(s) (anexo G).

1.7 EPÍGRAFE

Tem como função destacar um pensamento por meio de citação, seguida de


indicação de autoria, contudo, sua ênfase é dar um determinado destaque no início
do trabalho e nas suas partes principais (anexo H).

1.8 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA

No caso de monografias em várias instituições é um elemento obrigatório,


consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do texto. Desta forma:
12

• Pôr em evidência os pontos mais importantes do trabalho, dando a


possibilidade ao leitor de conhecer previamente os pontos relevantes
para sua leitura.

• Ter de 150 a 500 palavras e apresentar sucintamente o conteúdo do


trabalho, ou seja, a ideias principais do texto e a conclusão a que se
chegou.

• Deve ser redigido em parágrafo único.

• Espaço simples.

1.9 PALAVRAS-CHAVE EM PORTUGUÊS

Em trabalhos de maior envergadura acadêmica como a monografia as palavras


chaves são apresentadas logo após o resumo. Não há um número mínimo ou máximo
estabelecido pela ABNT, mas são empregadas, em média, quatro palavras.

1.10 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

É a versão do resumo em português para um idioma internacional (Em inglês:


Abstract, em espanhol: Resumen, em francês: Resumée, por exemplo).2

1.11 PALAVRAS-CHAVE EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Também apresentadas em trabalhos de maior envergadura acadêmica como a


monografia, as palavras chaves são utilizadas logo após o resumo. Não há um número
mínimo ou máximo estabelecido pela ABNT, mas são empregadas, em média, quatro
palavras.

2Existem outros pontos que podem ser acrescentados nos trabalhos monográficos: Lista de
Ilustrações. É elemento opcional nas monografias. As ilustrações podem ser esquemas, plantas,
fotografias, gráficos, retratos, organogramas, desenhos, fluxogramas, mapas, quadros. As ilustrações devem
aparecer o mais próximo possível do local em que são mencionadas e destacadas do texto conforme o
projeto gráfico. Lista de Siglas e Abreviaturas - Elemento opcional, é a relação, em ordem alfabética, das
abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso e, se muito numerosas, devem virem listas próprias. A lista de símbolos deve ser elaborada de acordo
com a ordem apresentada no texto, com o seu devido significado.
13

1.12 LISTAS E TABELAS

São elaboradas quando são apresentadas no texto elementos como


ilustrações, quadros, tabelas etc. A função das listas é facilitar o encontro de
conteúdos e serão apresentadas antes do sumário (índice) (anexo I).

1.13 SUMÁRIO OU ÍNDICE

Elemento obrigatório - precede o corpo do trabalho propriamente dito - é a


enumeração das principais divisões, seções e outras partes do documento na mesma
ordem em que a matéria nele sucede, dando a localização dessas partes na obra.
Deve ser apresentado de forma a reproduzir exatamente as seções, considerando
seus títulos e seus níveis.

• Para numerar as divisões e subdivisões de um trabalho, devemos usar


a numeração progressiva;
• A apresentação tipográfica dos títulos das seções e subseções deve ser
a mesma no sumário e no texto;
• Não devem constar nos sumários indicações das partes pré-textuais.
Porém, ele incluirá as referências, o glossário, o(s) apêndice(s) e o(s)
anexo(s).

1.14 ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

É a relação, em ordem alfabética, das abreviaturas e siglas utilizadas no texto,


seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso (anexo
J).
2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Consiste na ordenação sistemática e lógica do conteúdo, tendo sua


organização determinada pela natureza do trabalho.

Apresentam os seguintes elementos obrigatórios:

• Introdução;
• Desenvolvimento;
• Conclusão(ões).

2.1 INTRODUÇÃO

É a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre


sua natureza, importância e critérios de elaboração, tais como: objetivos, métodos e
procedimentos seguidos.

Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do conteúdo


do trabalho, assim como do raciocínio que foi desenvolvido.

2.2 DESENVOLVIMENTO

Parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do


assunto. Divide-se em seções que variam em função da abordagem do tema e do
método.
15

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a


numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por
serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta, recomenda-
se que cada capítulo comece com o título do capítulo a partir de 8 centímetros da
borda superior e o texto cerca de 5cm depois do título. Destacam-se gradativamente
os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo,
caixa alta ou versal, e outros, conforme a NBR 6024,3 no sumário e, de forma idêntica,
no texto.

2.3 CONCLUSÃO OU CONCLUSÕES

É a síntese e resultados do trabalho. Tem por finalidade recapitular


sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.

O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem como,
sobre o seu alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em
trabalhos semelhantes. Na conclusão, o autor deve apresentar os resultados
considerados mais importantes e sua contribuição ao tema.

2.4 CITAÇÕES

Em todas as disciplinas os trabalhos devem ser feitos por meio de boa


pesquisa, revelando fidelidade a Deus e integridade nas apresentações das
pesquisas. Para tanto, é necessário dar crédito às fontes de pesquisa. Isso é feito por
meio de citação, isto é, a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.
Pode ser reproduzida literalmente (direta) ou interpretada (indireta).

Citações são todos os textos documentais levantados, com a máxima


fidelidade, durante a pesquisa bibliográfica e que se prestam a apoiar a hipótese do
pesquisador ou a documentar sua interpretação.

Toda citação deve ser iniciada com o registro do nome do autor citado e
finalizada com a chamada para o rodapé.

3ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração progressiva das


seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003, p. 3.
16

2.4.1 Citações diretas


São transcrições literais extraídas do texto consultado, respeitando todas as
características formais em relação à redação, à ortografia e à pontuação original. A
citação no texto é transcrita entre aspas duplas, no caso de citação textual curta, de
até três linhas, e incorporada ao parágrafo.

Exemplo:

O desabafo de Hookmaaker é um discurso necessário para hoje: “Os


Cristãos precisam acordar. Essa sensação de impotência ou futilidade precisa ser
substituída por um novo ímpeto ao trabalho.”4 O que devemos então fazer, então?

No rodapé:

_________________________
4HOOKMAAKER, H. R.. A Arte Não Precisa de Justificativa. Trad.: Fernando Guarany Jr. Viçosa:
Ultimato, 2010, p. 29.

Caso o texto apresente mais de três linhas, caracteriza-se citação textual longa,
e deve ser apresentada em parágrafo isolado, utilizando-se recuo de margem à
esquerda de 4 centímetros, com o corpo da letra menor que o do texto (10pt), sem as
aspas, tendo como limite a margem direita do trabalho e com espaço de entrelinha
simples. Veja o exemplo do Guia Mackenzie de Trabalhos Acadêmicos.

Exemplo:

De modo mais preciso, ser capaz de um senso de justiça é ser capaz de


compreender, de aplicar e normalmente de ser movido por um desejo
eficaz de agir a partir de princípios de justiça (e não simplesmente de
acordo com eles) na condição de termos equitativos de cooperação social.
Ser capaz de uma concepção do bem é ser capaz de formar, de revisar e
de buscar racionalmente uma concepção assim, isto é, uma concepção do
que é, para nós, uma vida humana que merece ser vivida.28

No rodapé:
____________________
28RAWLS, J. Justiça e Democracia. Trad.: Irene A. Paternot. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p.
158.

Parte do trecho transcrito pode ser omitida mediante o emprego de reticências


entre colchetes [...].

Exemplo:
17

Nesse sentido, Rawls conclui que Hegel e Kant são considerados filósofos “[...]
radicalmente opostos ao utilitarismo” na justificação do sistema do direito e que isso é
“característico de um liberalismo da liberdade”.27

No rodapé:

______________________
27RAWLS, J.. Lectures on the History of Moral Philosophy. Cambridge: Harvard University, 2000. p. 343
(tradução minha).

2.4.2 Citações indiretas ou livres


As referências às fontes e aos autores não precisam ser transcritas
literalmente. Nestes casos, podem ser utilizadas citações indiretas ou livres. Apesar
de livres, devem ser fiéis ao sentido do texto original. Devem iniciar com a menção ao
nome do autor citado, sem o uso de aspas e expressar as ideias ou informações do
autor citado nas próprias palavras do aluno. Ao final da apresentação da ideia insere-
se a chamada para o rodapé. No rodapé os dados devem ser precedidos da sigla “cf.”
– conforme e indicar a referência bibliográfica com as páginas de referência.

Exemplo:

Como aponta Waltke a teologia natural em comparação com a teologia bíblica


apresenta divergências por causa das bases epistemológicas diferentes. A primeira está
fundamentada na revelação geral na criação, consciência humana e na razão humana;
já a segunda, tem base na revelação dos livros bíblicos.4

No rodapé

_______________________
4Cf.WALTKE, Bruce K.. Teologia do Antigo Testamento. Uma abordagem exegética, canônica e temática.
Trad. Marcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 72.

Quando se tratar de informação de natureza genérica o nome do autor citado


pode ser omitido no corpo do trabalho.

Exemplo:
18

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas


por Pedro Álvares Cabral. À primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande
monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira
missa no Brasil.

Informações presentes no senso comum dispensam a indicação de fontes


bibliográficas.

Exemplo:

O pensamento do reformador protestante João Calvino aponta para nítida


compreensão da soberania de Deus na salvação dos eleitos.

Outra importante regra sobre citação é quando o aluno faz uso do apud. O apud
é uma expressão latina, que em normas metodológicas se refere a uma citação de um
texto que o pesquisador não teve acesso direto, mas que é citado por outro autor que
o pesquisador está examinando. Por exemplo, você está utilizando como fonte para
seu trabalho uma obra de um determinado autor, e nessa obra, ele cita o trabalho de
um outro autor. Isso é uma citação de citação, e se você quer usá-la no seu trabalho
deve usar o Apud (citado por):

Exemplo:

Strawson, citado por Nancy Pearcey, relata o conflito em termos marcantes:


“Poderosas razões lógicas ou metafísicas para supor que não podemos ter forte vontade
continuam a aparecer contra igualmente poderosas razões psicológicas de por que não
podemos deixar de acreditar que nós a possuímos.”4

___________________________
4.Strawson,Galen. One Free Will, Richmond Journal of Philosophy 4, Apud PEARCEY, Nancy. A Busca da
Verdade. Trad. Letícia Scotuzzi. São Paulo: Cultura Cristã, 2015, p. 111.

2.5 NOTAS EXPLICATIVAS NO RODAPÉ

Ao redigir seu texto, o pesquisado percebe que, a certa altura, deveria fazer
alguma observação oportuna, entretanto, a inclusão de tal observação no corpo do
19

texto poderia quebrar a sequência fundamental do discurso. Tais observações devem,


pois, aparecer em notas de rodapé.

Toda nota no rodapé da página deve corresponder ao número de chamada no


texto. Os números das notas de rodapé devem ser escritos em algarismos arábicos,
em ordem crescente (não reiniciar a cada capítulo). Nas notas de rodapé utiliza-se
espaço simples de entrelinha e fonte Arial 10pt.

O software Word formata automaticamente a página inserindo uma linha de


separação entre o texto e as notas. Essa linha, a partir da margem esquerda, avança
cerca de um terço da página.

2.6 REGISTRO DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NO RODAPÉ

O registro de referências bibliográficas deve obrigatoriamente ser feito por meio


de notas no rodapé da página. Não serão aceitos outros sistemas de referência.

No registro das referências os itens a seguir são obrigatórios na primeira vez


que uma obra for citada no trabalho: autor (es) (SOBRENOME, Prenome), título (em
itálico): subtítulo (se houver), tradutor (a) (se houver), edição, local, editora e data da
publicação. Número página precedido pela abreviação “p.”. O registro bibliográfico é
feito em espaço simples tanto nas notas de rodapé quanto na bibliografia.

Exemplo:

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Trad.: Odayr Olivetti. 3ª ed. Campinas: Luz Para o
Caminho, 1990, p. 131.

Nas demais ocorrências a referência deverá ser abreviada usando os seguintes


critérios:

• Primeira referência numa página: Autor, título da obra e página


Exemplo:

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. p. 134.

• Se a nova ocorrência for em sequência e na mesma página: Ibidem (ou


Ibid.), página.
Exemplo:
20

1.BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. p. 134.

2.IBIDEM, p. 144.

• Se a nova ocorrência for na mesma página, mas separada por outra


obra: Autor, ibid.,
Exemplo:

1. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Trad.: Odayr Olivetti. 3ª ed. Campinas: São Paulo,
1990, p. 131.

2. GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a Partir de Daniel: Fundamentos para sermões


expositivos. Trad.: Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 45.

3. BERKHOF, Louis. IBIDEM. p. 134.

Em virtude da fluidez da redação nos softwares de edição de texto, estes


ajustes devem ser feitos após o trabalho completo e uma revisão completa deve ser
feita sempre que houver alteração do texto.

2.7 DÚVIDAS FREQUENTES NO REGISTRO DAS REFERÊNCIAS


BIBLIOGRÁFICAS

Seguem abaixo, repostas às questões mais frequentes sobre várias citações


envolvendo autores, editoras, locais, edições e sobre publicações eletrônicas.4

2.7.1 Kindle e Logos


Em virtude de não seguir, necessariamente, os padrões editoriais, os livros
disponibilizados em bibliotecas eletrônicas nem sempre atendem os requisitos
estabelecidos para registro de referências bibliográficas. Em nosso contexto, os
programas mais comuns utilizados são o KINDLE e o LOGOS BIBLE. Uma vez que
não há norma estabelecida pela ABNT quando as citações vierem dessas fontes, o
aluno deverá utilizar o padrão de referência estabelecido pelo próprio programa.

KINDLE:

4Os exemplos foram retirados das seguintes obras: SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer
Uma Monografia. 11ª ed., São Paulo: Martins Fontes, 2004, pp. 394ss. SEVERINO, Antônio Joaquim.
Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed., São Paulo: Cortez, 2010, pp. 184ss
21

Keller observa: “A única maneira de duvidar do cristianismo com propriedade


e justiça é descobrir a crença alternativa implícita em cada uma de suas dúvidas e,
em seguida, indagar de si mesmo os motivos que o levam a defendê-la.”1

No rodapé:

____________________________
1KELLER, Timothy (2017-03-23T22:58:59). A Fé na era do ceticismo: Como a razão explica Deus
(Locais do Kindle 279-281). Vida Nova. Edição do Kindle.

LOGOS:

Configurar a citação para o “Manual de estilo SBL”. Acrescentar ao final da


referência a expressão: “Edição do Logos Bible”.

Calvino escreveu:

Vejamos, porém, o que Paulo requer da unidade cristã. Se alguém almeja


distinções mais refinadas, ele deseja que, antes de tudo, sejam eles unidos
numa só mente [pensamento]; em seguida, num só parecer [juízo]; em
terceiro lugar, ele deseja que os coríntios declarem verbalmente sua
concordância.1

No rodapé:
______________________________________________________
1CALVINO, João. 1 Coríntios. Organizado por Tiago Santos. Traduzido por Valter Graciano Martins.
Primeira Edição. Série Comentários Bíblicos. São José dos Campos, SP: Fiel Editora, 2013. Edição
do Logos Bíble.

2.7.2 Autor espanhol

Sempre quando o autor tem nome em espanhol deve-se colocar os dois últimos
sobrenomes, e não apenas o último, como em português. Veja o exemplo que segue:

ALONSO GARCIA, Manuel. Derecho del trabajo. Barcelona: Bosh, 1960.

2.7.3 Autor de sobrenomes compostos

Quando o autor tiver sobrenome composto deve-se colocar os dois nomes:

CASTELO BRANCO, Camilo.

LIMA OLIVEIRA, Lauro de.

FROTA-PESSOA, O.
22

Autor com partículas no nome

VON ZUBEN, Newton A.

MAC DOWELL, João A.

McMAHON, David.

DE BLASI, Marlena.

O’NEILL, Joseph.

Autor com sobrenome designativo de parentesco

LOURENÇO FILHO, M. B.

JORDÃO NETO, Antônio.

Autores compostos, consagrados pela literatura

MACHADO DE ASSIS, José M.

MONTEIRO LOBATO, José B.

Autores com sobrenome tendo preposição

SILVA, Arthur da Costa e.

ANDRADE, Carlos Drummond de.

Livro com subtítulo

CRAIG, William L.. A Veracidade da Fé Cristã: Uma apologética contemporânea. Trad. Hans Udo
Fuchs. São Paulo: Vida Nova, 2004, p. 95.

2.7.4 Citação de livro com tradutor


BODENHEIMER, Edgar. Ciência do direito: sociologia e metodologia teóricas. Trad. Enéas Marzano.
Rio de Janeiro: Forense, 1966, 460p.

2.7.5 Citação de livro, integrado com edição


MODESTO, Clóvis A. Inquérito por falia grave. 3ª ed., Curitiba: Juruá, 1976, 540p.

2.7.6 Citação de livro com dois autores


HENRIQUES, Antônio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito. São Paulo: Atlas.
1999, 430p.

2.7.7 Citação de livro com três autores


TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Julianne. Metodologia do trabalho acadêmico.
Curitiba: Juruá, 1998, p. 45.
23

2.7.8 Citação de livro com mais de três autores


SELLTIZ, C. et al. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Herder, 1965, p. 34

A expressão latina “et al” significa “e outros”, desta forma, fica identificado que
o autor que primeiramente foi citado está acompanhado de outros autores na obra em
questão. Fica lembrado, porém, que o pesquisador pode ou não optar por essa
metodologia.

2.7.9 Citação de livro com o mesmo autor da citação anterior


Este caso aplica-se somente à bibliografia e não deve ser aplicado às notas de
rodapé.

NERI, Imideo G. Metodologia do ensino superior. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1967.

_____. Educação e metodologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1973.

2.7.10 Citação de livro cujo autor é uma entidade


Quando uma entidade coletiva assume integral responsabilidade por um
trabalho, ela é tratada como autor.

INSTITUTO PANAMERICANO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA (Venezuela). Fontes docuinentales para


Ia independência de America. Caracas, 1976. 3 v.

BRASIL. Ministério da Justiça e Negócios Civis. Estabelecimentos penais

IBGE. Diretoria Técnica. Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: sltj> 1977. 5 v.

2.7.11 Citação de livros pelo compilador ou organizador


BRANDÃO, Alfredo de Barros L. (Comp.). Modelos de contrato, ações, requerimentos e petições. 5.
ed. São Paulo: Trio, 1974.

Importante: tanto a expressão “Ed.” para editor, como “Org.” para organizador,
e “Comp.” para compilador, devem começar sempre com maiúscula.

2.7.12 Publicações periódicas

REVISTA DE DIREITO MACKENZIE, São Paulo: Ed. Mackenzie, ano 2, n. 1, jan./jun. 2001.

2.7.13 Artigos ou matéria de periódicos


1) Com indicação de autoria

PORTELA, Solano. A Legitimidade do Governo e da Política em Calvino, Kuyper e Dooyeweerd. Fides


Reformata, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 95 - 114, ago. 2009., p. 100.

MARQUES, Renata Ribeiro. Aspectos do comércio eletrônico aplicados ao Direito Brasileiro. Jus
Navigandi, Teresina, A. 6, n. 52, nov. 2001. Disponível em:
<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2467>. Acesso em: 20 set. 2003.
24

BUARQUE, Cristovam. Uma revolução no ensino. Ensino Superior, São Paulo, ano 5, n. 59, p. 30-34,
ago. 2003.

JARDINI, Maria Aparecida Neves; PUSTIGLIONI, Francisco Emílio. Estudo biomédico do espaço
biológico em humanos por meio de sondagem transulcular. Revista da Pós-Graduação, São Paulo, v.
7, n. 4, p. 295-302, out./dez. 2000.

SANTORO, Flávia Maria; SANTOS, Neide; BORGES, Marcos R. S.. A avaliação de estudantes em
ambientes de aprendizagem cooperativa apoiados por computadores. Educação em Foco, Juiz de
Fora, v. 7, n. 1, p. 25-46, mar./ago. 2002.

SILVA, Adriana Canejo da; ARAÚJO, Ana Lúcia Gonçalves de Souza; XIMENES FILHO, João;
TOMAZINHO, Regina Célia Zanotti. Atos de alguns professores para a construção da moral infantil.
Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 13-34, 2001.

OLIVER, R. C.; BROWN, J.; LÓE, H. Periodontal disease in the United States population. Journal of
Periodontoly, Chicago, v. 69, no. 2, p. 269-278, Feb. 1998.

GOULART, A. C. R. Transmissão de Bipolaries sorokimiana de sementes ao coleoptilo de trigo.


Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, n. 22, p. 268, ago. 1997. Suplemento

Importante: nos casos citados a produtora, sendo revista ou entidade, é que


recebe o destaque, como negrito, itálico ou sublinha.

2) Sem indicação de autoria

EM SE PLANTANDO, tudo dá. Ciência hoje, São Paulo, v. 32, n. 131, p. 81, mar. 2003.

RESPONSABILIDADE e sensatez. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 57, n. 1, p. 6-7, jan. 2003.

OS DESTRUIDORES de documentos. Boletim CRB7, Rio de Janeiro, v. 27, n. 10. p. 12, ago./dez.
2002.

2.7.14 Artigos e/ou matéria de jornal convencional ou internet.


1) Com indicação de autoria

BOAVENTURA, Jorge. Nacionalismo e sucessão. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. A3, 6 mai. 2002.

ARAÚJO, Vera. As novas granadas do tráfico. O Globo, Rio de Janeiro, p. 1, 9 jun. 2002.

MEDEIROS, Martha. O que você vai fazer hoje? Zero Hera, Porto Alegre, ano 39, n. 13.731, p. 3, 26
mar. 2003.

FELINTO, Marilene. Propaganda e mentira: da Shell à reforma agrária. Folha de S. Paulo, São Paulo,
30 abr. 2002. Folha Cotidiana, p. C2.

2) Sem indicação de autoria

BRASOFT quer mais títulos com temas totalmente nacionais. Diário de Pernambuco, Recife, n. 85, 26
mar. 2003. Informática, p. E7.

O TEMPO do Brasil. Zero Hora, Porto Alegre, ano 39, n. 13.731, p. 30, 26 mar. 2003.

EUA manterão talibãs presos em Guantánamo. O Globo, Rio de Janeiro, 28 jan. 2002. Caderno
Economia, p. 21.
25

Observe que nas obras sem autoria a primeira palavra dos artigos são escritas
em maiúsculo.

2.8 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

2.8.1 CD-ROM
KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta:
Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

2.8.2 Disponíveis na Internet5


SANTOS, Marly da Silva. Metodologia da resolução de problemas como atividade de investigação: um
instrumento de mudança didática. 1993. 235 f. Tese (Doutorado)-Universidade de São Paulo, São
Paulo, 1993. Disponível em: <http:// www.ct.ibictbr:81/site/owa/si-resultado>. Acesso em: 22 jan. 2001.

CONGRESSO BRASILEIRO DE ORTODONTIA, 12, 2000, São Paulo; Simpósio De Informática Na


Ortodontia E Ortopedia Facial, 5., 2000, São Paulo. Grade científica... São Paulo: VM Comunicações,
2000. Disponível em: <http:// ortodontia.com.br/orto2000/>. Acesso em: 27 jul. 2000.

SEMINÁRIO DO PROSSIGA, 2., 1999, Rio de Janeiro. Programa: falas e apresentações. Rio de
Janeiro, 1999. Disponível em: <http://www.prossiga.br/seminario/pro-grama/html>. Acesso em: 20 mar.
2001.

WORKSHOP RNP2: memória do evento, 2., 2000, Belo Horizonte. Programação e agenda... Belo
Horizonte, 2000. Disponível em: <http://www.unp.br/workshop-unp2/>. Acesso em: 21 jul. 2000.

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA. Cursos de graduação em turismo. Rio de Janeiro, 2003.


Disponível em: <www.uva.br/cursos/graduacao/turismo.htm>. Acesso em: 10 mar. 2003.

2.8.3 Sem autoria


EDITORAÇÃO eletrônica: 10 anos. São Paulo: IDG, [2002?]. Disponível em: <http://
publish.terra.com.br/materia.php>. Acesso em: 13 set. 2002.

2.8.4 Publicações periódicas


1) Consideradas no todo (coleção):

VIRTUAL JOURNAL OF ORTHODONTICS. Florence: VJCO, 1996. Irregular. Disponível em:


<http://www.vjco.it/024/mip.html>. Acesso em: 16 jun. 1999.

2) Consideradas em parte:

JADA: The Journal of the American Dental Association. Chicago: American Dental Association, v. 131,
July 2000. Disponível em: <http:www.ada.org/adapco/jada/j-menus.html>. Acesso em: 19 jul. 2000.

5Temos visto a necessidade de registrar também o horário da consulta, desta forma, depois da data se
coloca também o horário conforme o exemplo: UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA. Cursos de
graduação em turismo. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em:
<www.uva.br/cursos/graduacao/turismo.htm>. Acesso em: 10 mar. 2003, (11: 26).
26

2.8.5 Artigos e/ou matéria de periódicos


MARSICO, Maria Aparecida de Reis. Noções básicas de conservação de livros e documentos. Boletim
Informativo da Rede Sirius, Rio de Janeiro, v. 4, n. 38, out./nov. 2002. Disponível em:
<http://www.uerj.br/rsirius/boletin/artigos>. Acesso em: 23 jan. 2003.

BARBAS, Carmem Sílvia Valente; BUENO, Marco Aurélio Scarpinella; AMATO, Marcelo Britto Passos;
HOELZ, Cristiane; RODRIGUES JÚNIOR, Milton. Interação cardiopulmonar durante a ventilação
mecânica. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, São Paulo, v. 8, n. 3, 1998.
Disponível em: <http:// www.socesp.org.br/revista/v8n3/711.htm>. Acesso em: 17 mar. 2001.

TRAEBERT, Jefferson Luiz, et al. Prevalência e severidade da cárie dentária em escolares de seis a
doze anos de idade. R Saúde Pública, São Paulo, v. 35, n. 3, jun. 2001. Disponível em:
<http://www.scielo.br/cgi-brin/wxis.exe/iah>. Acesso em: 8 mar. 2002.

2.9 OUTRAS FONTES

2.9.1 Imagem:
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel
Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

2.9.2 Iconografia:
FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2.
1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-Cola.

2.9.3 Sonoridade:
SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V. Tremel
e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes sonoros. Entrevista concedida ao Projeto
Memória do SENAI-SP.

2.9.4 Partitura:
GALLET, Luciano (Org.). Canções populares brasileiras. Rio de Janeiro: Carlos Wehns, 1851. 1
partitura (23 p.). Piano.

BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso: op. 19. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra.

OLIVA, Marcos; MOCOTÓ, Tiago. Fervilhar: frevo. [19--?]. 1 partitura. Piano. Disponível em:
<http://openlink.br.inter.net/picolino/partitur.htm>. Acesso em: 5 jan. 2002.

2.9.5 Vídeos do YouTube


Nos vídeos do YuoTube os elementos que devem ser apontados para citações
nos trabalhos acadêmicos são: o Título do vídeo, o diretor, produtor, data e suporte.
Os termos disponível em, junto com o link da consulta e o acesso com dia, mês
abreviado.e ano.

MINHA CIDADE PELO AVESSO – LUTA MEDIEVAL. Direção e produção: TV Mackenzie. São Paulo:
Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2014. Online.
Disponívelem:<https://www.youtube.com/watch?=qUntjkm84bw&list=LLAR79TJYxboP51zxAKK4wPw
>. Acesso em: 05 de maio 2014.
27

2.10 A DATA

Se nenhuma data de publicação, distribuição, impressão etc. puder ser


determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:

Exemplos:

[1971 ou 1972] um ano ou outro

[1969?] data provável

[1973] data certa, não indicada no item

[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos

[d.a. 1960] data aproximada

[197-] década certa

[197-?] década provável

[18--] século certo

[18--?] século provável

2.11 USO DOS TERMOS EM LATIM MAIS FREQUENTES

É recomendável o uso de expressões latinas, tais como:

apud – citado por; FAZER NOTA

idem ou Id. – o mesmo autor;

ibidem ou Ibid. – na mesma obra;

cf. – confira confronte;

sic. - assim

ed.

et all

e. g.

c.

v. versículo

vv. versículos

Referência bíblica. No texto – por extenso com separação de um ponto entre


capítulo e versículo. Ao final de citação – nome do livro abreviado com duas letras
seguindo o padrão da Sociedade Bíblica do Brasil
28

idem (id.) - do mesmo autor

Expressão usada para nota de rodapé, cujo autor da obra citada é o mesmo da
nota anterior. Nesse caso, coloca-se a expressão idem e, logo em seguida, os demais
dados da referência.

Exemplo:

DEMO, Pedro. Metodologia científica: em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995. p. 112.

IBIDEM, p. 113.

BUBER, Martin. Eu e tu. São Paulo: Centauro, 2001, p. 150.

IDEM. O socialismo Utópico. São Paulo: Perspectiva, 2000, p. 300.

IDEM. Do diálogo e do diálogo. São Paulo: Perspectiva, 2007, p. 16.

ibidem (ibid) - na mesma obra

Expressão usada quando duas ou mais notas de rodapé referem-se à mesma


obra, sendo apresentadas na mesma página, uma imediatamente após a outra. Deve-
se indicar a página de onde foi retirada a informação ou citação, mesmo que coincida
com a da nota anterior.

Exemplo:

ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977, p. 13.

Ibidem. p. 13.

Ibidem. p. 95.

Opus Citatum (Op. Cit.) - na obra citada.

Essa expressão significa que se está referindo a uma obra citada nas páginas
anteriores ou na mesma página, tendo ou não outra nota intercalada. É usada logo
após o nome do autor ou do título (quando a obra não tiver autor), seguida do número
da página da citação ou informação e do número da nota do rodapé a que se está
referindo.

Exemplo:

Menção posterior, apresentada na mesma página.

REY, L.. Como Redigir Trabalhos Científicos. São Paulo: Edgard Blúcher, 1972.

REGO, A. S. Lições de Metodologia e Críticas Históricas. Porto: Por


tucalense, 1969.
29

REGO, A. S. Op. cit. p. 126, nota 2.

Menção posterior, apresentada em páginas seguintes.

Página anterior:

SALOMON, D. V. Como Fazer uma Monografia. São Paulo: Martins


Fontes, 1999.

SALVADOR, A. D. Métodos e Técnicas de Pesquisa Bibliográfica.


2. ed. Porto Alegre: Sulina, 1970.

Id. Como Redigir uma Tese. Porto Alegre: Globo, 1990.

Página posterior

SALOMON, D. V.. Op. cit. p. 1149, nota1.

Ressaltamos a possibilidade de se usar outra forma, ao invés do op. cit. (= na


obra citada). Que segundo Antônio Joaquim Severino é uma forma consagrada, mas
que pode trazer confusão quando se trabalha várias obras do mesmo autor e, às
vezes, “forçando a voltar atrás para se procurar qual foi a obra citada em páginas
anteriores, principalmente quando temos muitas páginas, sobretudo quando o texto
não for familiar ao leitor.”6 A melhor maneira seria apenas indicar o nome do autor, o
título da obra e a página(as) utilizadas:

SALOMON, D. V.. Como fazer uma monografia. p.1149.

Contudo, é sempre bom ressaltar que ao começar com uma das formas acima,
deve-se terminar com o mesmo método. Aconselho, porém, que ao examinar a
bibliografia do trabalho a ser realizado, defina-se qual a melhor opção.

Passim (aqui e ali).

Essa expressão é usada para indicar que a informação obtida é tratada em


várias passagens ao longo do texto referido.

Exemplo:

CASTRO. C. M. Estrutura e Apresentação de Publicações Científi


cas. São Paulo: MacGraw-HilI do Brasil, 1990. Passim.

Apud (citado por).

6 SEVERINO, Antônio Joaquim.Op. Cit., p.110. nota 23.


30

Expressão usada quando se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um


autor, sendo ditos pelo autor da fonte em que se está consultando diretamente.

Exemplos:

CASTRO, 1976. Apud KOTAIT, I. Editoração científica. São Paulo:


Ática, 1981. p. 12.

ASTI VERA, A. Metodologia da Pesquisa Científica. Porto Alegre:


Globo, 1973. p. 50. Apud SCHIMITH. L. Sistematização No Uso de
Notas de Rodapé e Citações Bibliográficas de Trabalhos Acadêmicos. Revista de Biblioteconomia
de Brasília. Brasília: v. 9, n2 l, p. 35-41,jan./jun. 1981. p. 36.

2.12 NUMERAÇÕES PROGRESSIVAS PARA SEÇÕES DO TEXTO

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a


numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por
serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta, recomenda-
se que cada capítulo comece a 8 centímetros da borda superior da folha e o texto,
propriamente dito, 5 centímetros depois do título. Destacam-se gradativamente os
títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo,
caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024,7 no sumário e de forma idêntica,
no texto.

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA – (TÍTULO 1)

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA – (TÍTULO 2)

1.1.1 Seção terciária – (Título 3)

1.1.1.1 Seção quaternária – (Título 4)

1.1.1.1.1 Seção quinária – (Título 5)

Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos


arábicos, sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão
quinária.

7ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração progressiva das


seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003, p. 3.
31

Como foi dito acima o que temos aqui é uma proposta para facilitar a vida de
nossos alunos quanto a dúvidas mais corriqueiras, porém, recomendamos a leitura de
restante da apostila para uma melhor compreensão na produção de monografias,
trabalhos estes que exigem mais conhecimento das normas técnicas.

A estrutura de qualquer tipo de trabalho acadêmico, dissertação ou tese é


compreendida de: parte externa e interna. A parte externa é composta de capa e
lombada; na parte interna encontram-se, além do conteúdo propriamente dito, os
elementos pré-textuais (folha de rosto, errata, folha de aprovação, dedicatória,
agradecimentos, epígrafe, resumos, listas e sumário), os elementos textuais e os
elementos pós-textuais (como as referências, o glossário, o apêndice, o anexo e o
índice), que serão inseridos ao final do texto.
3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

É necessário ressaltar que nesta parte do trabalho estamos definindo as


normas para compor um trabalho monográfico, por isso, muito do que temos aqui é,
na verdade, uma forma de preparar o aluno para o último trabalho do Seminário, ou,
mais especificamente, um dos últimos trabalhos que é chamado de monografia.8

Os elementos pré-textuais são chamados assim por conter informações


fundamentais para a identificação e a utilização do trabalho. São eles:

3.1 CAPA

Elemento obrigatório; é a cobertura que reveste o trabalho e deve conter


informações de identificação da obra, na seguinte ordem:9

• Nome da instituição;
• Nome do autor;
• Título;
• Subtítulo (se houver);

8O melhor seria monografia mesmo, tendo em vista que dissertação é um trabalho com vistas à
formação do mestrado e tese com vistas à formação do doutorado.

9Observe os exemplos no final do trabalho.


33

• Finalidade do trabalho: deve constar: natureza do trabalho, curso, e o


professor da cadeira;
• Número de volume (se houver mais de um, deve constar, em cada
capa);
• Local (cidade);
• Ano.
3.2 FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto é elemento obrigatório nas monografias, menos nos resumos


e análises críticas (no caso de nosso curso do Seminário).

• Nome do autor do trabalho;


• Título;
• Subtítulo;
• Nome do orientador (ou professor da cadeira);
• Local;
• Ano.
3.3 FOLHA DE APROVAÇÃO

Elemento obrigatório no caso de monografia, nela temos as mesmas


informações da folha de rosto e:

• Data de aprovação
• No caso de outras instituições temos os nomes dos componentes da
banca examinadora, bem como, o das instituições que cada membro
pertence.

3.4 DEDICATÓRIAS

Folha opcional, tem por objetivo o oferecimento do trabalho a determinada(s)


pessoa(s).

3.5 AGRADECIMENTOS

Folha também opcional, contém manifestação de reconhecimento à(s)


pessoa(s) e/ou instituição(ões) que realmente tenham contribuído com o autor na
realização do trabalho, devendo ser expressos de maneira simples e sóbria. Coloca-
se no espaço superior da folha a palavra Agradecimento(s).
34

3.6 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA

No caso de monografias em várias instituições é um elemento obrigatório,


consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do texto. Desta forma:

1. Pôr em evidência os pontos mais importantes do trabalho, dando a


possibilidade do leitor evidenciar pontos relevantes para sua leitura.
2. Não deve ser tão extenso e as ideias principais do texto devem levar
para a conclusão do todo do trabalho.
3. Deve ser redigido em parágrafo único.
4. Espaço simples.
5. Frases claras seguidas das palavras chaves.

3.7 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

É a versão do resumo em português para um idioma internacional (Em inglês:


Abstract, em espanhol: Resumen, em francês: Resumée, por exemplo).10

3.8 SUMÁRIO OU ÍNDICE

Elemento obrigatório - precede o corpo do trabalho propriamente dito - é a


enumeração das principais divisões, seções e outras partes do documento na mesma
ordem em que a matéria nele sucede, dando a localização dessas partes na obra.
Deve ser apresentado de forma a reproduzir exatamente as seções, considerando
seus títulos e seus níveis.

• Para numerar as divisões e subdivisões de um trabalho, devemos usar


a numeração progressiva;
• A apresentação tipográfica dos títulos das seções e subseções deve ser
a mesma no sumário e no texto;

10Existem outros pontos que podem ser acrescentados nos trabalhos monográficos: Lista de
Ilustrações. É elemento opcional nas monografias. As ilustrações podem ser esquemas, plantas,
fotografias, gráficos, retratos, organogramas, desenhos, fluxogramas, mapas, quadros. As ilustrações devem
aparecer o mais próximo possível do local em que são mencionadas e destacadas do texto conforme o
projeto gráfico. Lista de Siglas e AbreviaturasElemento opcional, é a relação, em ordem alfabética, das
abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso e, se muito numerosas, devem virem listas próprias. A lista de símbolos deve ser elaborada de acordo
com a ordem apresentada no texto, com o seu devido significado.
35

• Não devem constar do sumário indicações das partes pré-textuais.


Porém, ele incluirá as referências, o glossário, o(s) apêndice(s) e o(s)
anexo(s).
4 ELEMENTOS TEXTUAIS

Consiste na ordenação sistemática e lógica do conteúdo, tendo sua


organização determinada pela natureza do trabalho.

Apresentam os seguintes elementos obrigatórios:

• Introdução;
• Desenvolvimento;
• Conclusão(ões).

4.1 INTRODUÇÃO

É a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre


sua natureza, importância e critérios de elaboração, tais como: objetivos, métodos e
procedimentos seguidos.

Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do conteúdo


do trabalho, assim como do raciocínio que foi desenvolvido.

4.2 DESENVOLVIMENTO

Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada


do assunto. Divide-se em seções que variam em função da abordagem do tema e do
método.
37

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a


numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por
serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta, recomenda-
se que cada capítulo comece com o título do capítulo a 8 centímetros da borda
superior e o texto a 5 centímetros depois do título. Destacam-se gradativamente os
títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo,
caixa alta ou versal, e outros, conforme a NBR 6024,11 no sumário e de forma idêntica,
no texto.

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA – (TÍTULO 1)

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA – (TÍTULO 2)

1.1.1 Seção terciária – (Título 3)

1.1.1.1 Seção quaternária – (Título 4)

1.1.1.1.1 Seção quinária – (Título 5)

Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos


arábicos, sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão
quinária.

Importante ressaltar, também, que os títulos das seções primárias – por serem
as principais seções de um texto, devem iniciar em folha distinta.

Os títulos sem indicativo numérico, como agradecimentos, dedicatória, resumo,


abstract, referências e outras, devem ser centralizados.

4.3 CONCLUSÃO OU CONCLUSÕES

É a síntese dos resultados do trabalho. Tem por finalidade recapitular


sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.

O autor manifestará seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem como,
sobre o seu alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em

11ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração progressiva das


seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003, p. 3.
38

trabalhos semelhantes. Na conclusão, o autor deve apresentar os resultados


considerados mais importantes e sua contribuição ao tema.
5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

São elementos que complementam o trabalho, sendo eles:

• Referências;
• Apêndice(s);
• Anexo(s).
5.1 REFERÊNCIAS OU BIBLIOGRAFIA

Elemento obrigatório, é o conjunto de informações sobre textos ou documentos12


utilizados, organizados segundo uma ordem específica e contendo elementos
descritivos de documentos, de modo a permitir sua identificação. A referência pode
aparecer: no rodapé; no fim do texto ou do capítulo; em lista de referências.

A lista de referências deve ser apresentada em ordem alfabética de autores


pessoais ou entidades e títulos, ao final do trabalho; mesmo quando apresentadas em
nota de rodapé, aparecerão, também, repetidas na lista no final do trabalho.

As referências podem ser identificadas por duas categorias de componentes:


elementos essenciais e elementos complementares.

12Conforme a ABNT: “Qualquer suporte que contenha informação registrada, formando uma unidade,
que possa servir para consulta, estudo ou prova. Incluem impressos, manuscritos, registros
audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entre outros”. Cf. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de
Janeiro, 2002, p.2.
40

Os elementos complementares dizem respeito aos dados como número das


edições, as páginas citadas, os volumes da obra.

Elementos essenciais: são as informações indispensáveis à identificação do


documento, e estão estritamente vinculados ao suporte documental, variando
conforme o tipo.

5.2 ANEXOS E APÊNDICES

Esses constituem desenvolvimentos autônomos, geralmente elaborados pelo


próprio autor, têm como função complementar os argumentos, a linha de raciocínio,
sem prejudicar a parte de maior concentração e valor da unidade de pesquisa. Por
exemplo:

Apêndices: quando houver a necessidade de apresentação de tabelas,


quadros, gráficos que são detalhes do texto é necessário englobá-los no final da
obram depois da Conclusão. Tais folhas devem ter o número de páginas e são abertas
com título. É necessário dizer que tais informações são geradas pelo próprio aluno,
diferente de anexos que é algo gerado pela captação de informações de autores
pesquisados.

Anexos: são constituídos de elementos que geram esclarecimentos, contudo,


não são da autoria do aluno e sim de autores pesquisados. Os anexos devem ser
limitados, incluindo apenas o estritamente necessário à compreensão de partes de
uma determinada obra ou artigo, ou documentos antigos xerocopiados, etc.

Tanto em anexos como em apêndices, em determinado momento do trabalho,


é importante indicar a existência de tais materias por meio do próprio texto em que se
está trabalhando. Seria algo assim: “quanto ao determinado assunto, observe o anexo
2 de nosso trabalho” ou o “apêndice 3”.

Recomenda-se também que os alunos façam uma lista de tabelas, ou de


gravuras, ou mapas. Isso pode facilitar a pesquisa de quem examina o trabalho.
6 GUIA PARA CONFECÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

O material que segue é um pequeno manual com o objetivo de orientar o aluno


na estruturação do Projeto de Pesquisa que é solicitado no término do curso de
graduação de Teologia do Seminário Teológico Presbiteriano Reverendo José Manoel
da Conceição. Nele o aluno vai encontrar as informações necessárias para
desenvolver cada etapa do projeto com vista à produção monográfica. Contudo,
outras informações sobre a produção de texto acadêmico se encontram na apostila
de Metodologia da Pesquisa Científica, apresentada neste seminário.

6.1 O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA?

Projeto de pesquisa é o roteiro do planejamento de uma pesquisa científica que


se pretende realizar. É como a planta de um prédio ou um mapa de uma viagem. Para
a elaboração de um projeto, é necessário pesquisa, e para que os resultados sejam
satisfatórios, tal pesquisa precisa estar baseada em planejamento cuidadoso,
reflexões conceituais sólidas e alicerçadas em conhecimentos já existentes.

O sucesso de uma pesquisa dependerá do procedimento seguido, do seu


envolvimento com ela e de sua habilidade em escolher o caminho para atingir os
objetivos.
42

6.2 O PESQUISADOR

O pesquisador deve ser antes de tudo um comunicador, sua escrita faz de suas
informações um valioso instrumento de transmissão de conhecimento para todos os
interessados naquele assunto.

Outras qualidades devem ser observadas, além do conhecimento do assunto:

1. ter curiosidade;
2. criatividade;
3. integridade;
4. humildade;
5. atitude autocorretiva;
6. imaginação;
7. disciplina;
8. perseverança;
9. paciência;
10. confiança na experiência.

6.3 O QUE É UMA PESQUISA?

Seria procurar respostas para indagações propostas. Ou mais ainda, seria o


ato constante de buscar repostas sobre nossas indagações. Uma atividade de busca
pela realidade – a arte de fazer perguntas, na tentativa constante de tentar achar
respostas aos problemas.

Uma pesquisa pode ter seu valor Básico (quando o seu valor é universal, sem
um direcionamento), e um valor Aplicativo (quando envolve a resolução de
problemas específicos ou locais).

Antônio Carlos Gil13 nos fala que a pesquisa deve ser entendida como:

1. Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o


problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses.
Envolve levantamento bibliográfico;14 entrevistas com pessoas que

13GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisas. São Paulo: Atlas, p. 27.

14Para nós a mais utilizada é a pesquisa bibliográfica: quando elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de livros, artigos e de periódicos.
43

tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de


exemplos que estimulem à compreensão. Assume, em geral, as formas
de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Casos.
2. Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados:
questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de
Levantamento.

3. Pesquisa Explicativa: visa a identificar os fatores que determinam ou


contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das
coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método
experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método
observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e
Pesquisa Expost-facto.

6.3.1 O trabalho em si

Como diz Goldenberg, é desejável que uma pesquisa científica preencha os


seguintes requisitos: “a) a existência de uma pergunta que se deseja responder; b) a
elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a indicação
do grau de confiabilidade na resposta obtida”.15

O planejamento de uma pesquisa dependerá basicamente de três fases:

1. Fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à delimitação


do problema de pesquisa.
2. Fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à
execução da pesquisa propriamente dita.
3. Fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas
na fase construtiva. É a organização das ideias de forma sistematizada
visando à elaboração do relatório final.
6.3.2 Que elementos devem constar de um projeto de pesquisa?
• Capa;

15GOLDENBERG, Mirian. A Arte de Pesquisar. Rio de Janeiro: Record, p. 15.


44

• Título;
• Resumo (ou síntese. Em caso de dissertação e tese, o resumo no
vernáculo será seguido pelo Abstract);
• Introdução;
• Problema;
• Hipóteses;
• Justificativa;
• Viabilidade da pesquisa;
• Objetivos;
• Metodologia;
• Cronograma;
• Referências bibliográficas;
• Índice Provisório;
• Capítulo de análise.
"Destrinchando" os elementos constituintes do projeto de pesquisa

6.3.2.1 Capa

• Instituição onde se realizará a pesquisa;


• Título;
• Pesquisador;
• Orientador (quando necessário);
• Data.
6.3.2.2 Título

• Explicativo e sintético;
• Deve conter o que efetivamente a pesquisa vai tratar.16
A pergunta é esta: O que eu pretendo abordar? É um aspecto ou uma área de
interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. Escolher um título

16Gosto da explicação de Salomon, para ele o tema já está diametralmente ligado ao problema, para
isso ele aponta o seguinte exemplo: o perfil da mãe que deixa o filho recém-nascido para adoção; o
problema: quais condições exercem mais influências na decisão das mães em dar os filhos recém-
nascidos para adoção. Observa-se o quanto é fundamental a escolha do tema à luz de todo o exame
da pesquisa.Cf. SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer Uma Monografia. São Paulo:Martins Fontes, 2ª
Ed. 2004. p. 219.
45

significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou


restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida.

A definição do título pode surgir de várias formas:

• Das necessidades já vistas em sua igreja;


• No seu interesse por uma área da matéria de Teologia;
• De algumas pesquisas já realizadas por você;
• Por contato com professores de determinadas áreas do Seminário.
6.3.2.3 Resumo

• Como a própria palavra sugere, é uma síntese da pesquisa


propriamente.
• Deve apresentar os objetivos do projeto.
• Deve apresentar os procedimentos a serem seguidos para que se
alcancem os objetivos pretendidos.
6.3.2.4 Introdução

• Deve ser compreensível mesmo a quem não seja especialista no


assunto;
• Ao mesmo tempo, não pode ser muito óbvia ou elementar;
• Deve transmitir segurança quanto ao conhecimento do título;
• Não obstante, não se deve prometer o que não se pode cumprir;
• Ter três ou quatro parágrafos.

6.3.2.5 Problema

Nesta parte você irá refletir sobre a dificuldade que pretende resolver na
pesquisa, se é realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar uma solução
para ele. O seu trabalho depende da formulação adequada do problema, isso porque
objetiva buscar sua solução.

• É o núcleo, o coração da pesquisa. Em outras palavras: do que a


pesquisa vai tratar?
• Deve ser formulado em forma de pergunta;
• A constatação de um fato em si não se constitui obrigatoriamente em
possibilidade de avanço da ciência ou construção do conhecimento;
46

• Se há relações claras e óbvias entre causa e efeito, não haverá


necessidade nem justificativa de estudo;
• Por outro lado, se tais relações não forem muito claras, aí sim, eis um
problema que merece ser devidamente investigado.

Como determinar o problema a ser pesquisado?

Na verdade, não há regra sobre como determinar um problema. Mas há


princípios que podem ser úteis. Tais princípios têm a ver com: Experiência
(profissional, pessoal do pesquisador). Revisão bibliográfica (a leitura poderá
despertar e sugerir problemas, e abre possibilidades para pesquisas posteriores).

6.3.2.6 Hipóteses

Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma afirmação


categórica (uma suposição), que tenta responder ao Problema levantado no tema
escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho
de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada.

Por exemplo:

Problema: Precisamos preparar nossas crianças para continuarem o


presbiterianismo em nossa Pátria?

Hipótese: Nossas crianças não têm recebido a devida atenção da liderança,


sendo isso um erro com graves consequências para o futuro.

6.3.2.7 Justificativas

Para a elaboração do projeto de pesquisa pergunte a você mesmo:

• O tema é relevante, e se é, por quê?


• Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem proposta?
• Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá
proporcionar?
A justificativa deverá convencer quem for ler o projeto, com relação à
importância e à relevância da pesquisa proposta.
47

6.3.2.8 Viabilidade da pesquisa

Neste caso o aluno provará que é possível realizar tal pesquisa, seria de fato
mostrar que há tranquilidade quanto ao tempo, material disponível, a capacidade de
compreensão de material ligado à área de pesquisa.

É necessário cuidado com este item, quando não se prova que há viabilidade
da pesquisa o projeto terá de ser refeito, ou, em último caso, é necessário abandoná-
lo.

6.3.2.9 Objetivos

Objetivo é sinônimo de meta, fim. A definição dos Objetivos determina o que o


pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Alguns autores
separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra
a ser cumprida quanto a isso e outros autores consideram desnecessário dividir os
Objetivos em categorias.

Use verbos no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo;
permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa, etc.

6.3.2.10 Metodologia

O aluno pode seguir um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para


que chegue em seu objetivo, isso se chama metodologia. Como já vimos nas aulas
de metodologia o método é a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa.

Os métodos são:

• Dedutivo: do geral para o particular;


• Indutivo: do particular para o geral;
• Hipotético-dedutivo: proposto por Popper: são formulações de
conjecturas de hipóteses. Dessas hipóteses surgem possíveis
respostas, que deverão ser falseadas. Desta forma, quanto mais uma
hipótese resiste ao sistema de falseamento, mais deve ser recebida
como verdadeira;
• Dialético: Tudo está suscetível à contradição;
• Fenomenológico: A formulação do conhecimento está intimamente
ligada ao autor da pesquisa. A realidade depende de quem a interpreta.
48

Mais considerações:

Nesta parte do projeto imagine você respondendo como será executada a


pesquisa, será do tipo quantitativa, qualitativa, descritiva, explicativa ou exploratória,
ou tudo, ou alguns destes exemplos citados?17

6.3.2.11 Cronograma

Nesta parte, você identificará cada etapa da pesquisa: elaboração do projeto,


coleta de dados, tabulação e análise de dados, elaboração do relatório final.

Apresente um cronograma estimando o tempo necessário para executar cada


uma das etapas.

1º 2º 3º 4º 5º
mês mês mês mês mês
Levantamento de bibliografia
Montagem do Projeto
Processamento dos dados
Elaboração final
Revisão do Texto
Entrega Ex.

6.3.2.12 Referências bibliográficas

Nesta parte você deve indicar a bibliografia pesquisada (ou possivelmente


utilizada) conforme ordem exigida pelo Seminário no final do projeto. Não significa que
seja a literatura definitiva do trabalho, afinal, pode ser que muitas você não use, mas
deve ser um número razoável de indicações que serão importantes para o trabalho.
No mínimo trinta (30) para começar.

6.3.2.13 Índice Provisório

Nesta parte, o aluno estabelecerá um índice com tópicos e subtópicos com


possíveis seções primárias, secundárias, terciárias e assim por diante.

Exemplo:

17Poderia ser também um levantamento, um estudo de caso, uma pesquisa experimental, etc .
49

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃ O ........................................................................................................7
2. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO..........................................................8
2.1. Parte externa.........................................................................................................9
2.2. Parte interna .......................................................................................................13
2.2.1. Elementos pré-textuais.....................................................................................13
2.2.2. Elementos Textuais..........................................................................................36
3. FORMATAÇÃ O DE TEXTO...................................................................................38
7 BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos –


apresentação. Rio de janeiro, 2000.

______. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos –


apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções


de um documento: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.


______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de


Janeiro, 2003.

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de


Janeiro, 2003.


______. NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de


Janeiro, 2004.

BUNGE, Mario. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Perspectiva, 2002.

DESCARTES, Rene. Discurso do Método. Para bem conduzir a própria razão e


procurar a verdade nas ciências. São Paulo: Paulus, 2002.
51

Galliano. A.G. O Método Científico. São Paulo: Editora Harbra.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisas. São Paulo: Atlas, 1993.

GOLDENBERG, Mirian. A Arte de Pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1996.

LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A. Metodologia Científica. São Paulo:


Atlas, 2004.

MANUAL METODOLÓGICO DA FACULDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. São


Paulo: Faculdade Presbiteriana Mackenzie, 13. ed., 2007.

MORGAN, Clifford T. & DEESE, James. Como Estudar. Rio de Janeiro: Freitas Bastos.

PARRA filho, Domingos, SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo:
Futura,6. ed., 2003.

SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer Uma Monografia. São Paulo:Martins Fontes,
2. ed. 2004.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,


22. ed., 2002.

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Guia Mackenzie de trabalhos


acadêmico. São Paulo: Editora Mackenzie.
ANEXOS
53

ANEXO A1 – FORMATO DE MARGENS

Margem superior: 3 cm

Margem esquerda: 3 cm Margem direita: 2 cm

Margem inferior: 2 cm
54

ANEXO A2 – FORMATO DE INÍCIO DE CADA CAPÍTULO

8cm

CONHECIMENTO CIENTÍFICO
5cm

O material que segue é uma formulação rápida e objetiva de Galiano


quanto às principais correntes de pensamento epistemológico,1 tais linhas
de raciocínio são importantes e ajudam o aluno a compreender o valor da
pesquisa.

Segundo Kant, existem conhecimentos de natureza formal, a priori,


recebendo estes o conteúdo dado pela experiência. Esse conhecimento
formal que obtém na experiência o seu conteúdo é o conhecimento
científico. É universalmente aceita a ideia de que o conhecimento humano
não se limita ao mundo fenomênico, mas avança até a esfera metafísica,
na busca de uma visão filosófica do universo.

A fé religiosa também dá a sua interpretação do universo e da sua


existência. A discussão principal é como se relacionam a religião e a filosofia,
a fé e o saber. Alguns admitem uma identidade entre religião e filosofia, ou
seja, não há diferença entre uma e outra: a religião é filosofia e a filosofia é
religião. O objetivo de ambas é a busca do saber.
55

ANEXO B – MODELO DE CAPA

SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO


REVERENDO JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO
CALVINO LUTERO KNOX DA SILVA

TÍTULO DO TRABALHO

São Paulo
2018
56

ANEXO C – FOLHA DE ROSTO E CAPA USUAL PARA TRABALHOS

CALVINO LUTERO KNOX DA SILVA


(Nome do aluno- Fonte 14)

TÍTULO DO TRABALHO
(Fonte 20)

Resumo apresentado atendendo às


exigências da matéria História da
Filosofia. Prof. Rev. Donizeti Rodrigues
Ladeia
(Fonte 12)

SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO


REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO
São Paulo - 2010
(Fonte 14)
57

CALVINO LUTEROS KNOX DA SILVA CAMINNH0S REFORMADOS PARA EDUCAÇÃO 2018


ANEXO D – MODELO DE LOMBADA
58

ANEXO E – MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO

CALVINO LUTERO KNOX DA SILVA

TÍTULO DO TRABALHO

Trabalho atendendo às exigências da


matéria Monografia 2, do Seminário
Presbiteriano Rev. José Manoel da
Conceição, como requisito parcial à
obtenção de título de Bacharel em
Teologia.

Aprovação em

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________________
Profº Rev. João Alves

________________________________________________________
Profº Rev. Sebastião Arruda

________________________________________________________
Profº Rev. Ageu Magalhães
59

ANEXO F – MODELO DE DEDICATÓRIA

À minha esposa, pelo constante


incentivo e apoio; a meus pais e
irmãos, pela confiança na realização
deste trabalho.
60

ANEXO G – AGRADECIMENTOS

1 AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar a Deus, que foi meu maior alicerce até aqui.

Aos meus pais, que foram suportes em todos esses anos, e por
terem me ensinado tanto e estabelecido as bases para a minha formação.

Ao meu Presbitério de ________________, por todo auxílio


financeiro, e ao meu tutor eclesiástico _______________________, por
todos os conselhos e orientações.

Ao meu professor, mestre e orientador


_______________________, pela orientação, sem a qual não teria
conseguido desenvolver este trabalho.

À Igreja Presbiteriana____________________________, pelo


auxílio _______________________, espiritual e emocional dado em
todos esses anos, e ao amado conselho da Igreja que foi sempre muito
compreensivo comigo.

Ao Seminário Presbiteriano José Manoel da Conceição,


professores e funcionários, por promoverem um ambiente instrutivo para
o meu crescimento intelectual.
61

ANEXO H – EPÍGRAFE

“Os homens, pois, só serão


bem-aventurados depois que
forem gratuitamente
reconciliados com Deus e
reputados por ele como justos” ‒
João Calvino.
62

ANEXO I – MODELO LISTA DE ILUSTRAÇÕES

2 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1 – Apresentação do Mapa do Crescente Fértil 1...........................18

Gráfico 2 – Apresentação do Mapa do Crescente Fértil 2...........................20

Gráfico 3 – Evolução da participação das crianças na Escola Dominical....26

Gráfico 4 – Apresentação de desenhos ilustrativos das peças do templo de


Jerusalém..................................................................................................32
63

ANEXO J – MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

LISTAS DE ABREVIATURAS

ARA Almeida Revista e Atualizada

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ARC Almeida Revista e Corrigida

CFW Confissão de Fé de Westminster

BCW Breve Catecismo de Westminster

CMW Catecismo Maior de Westminster

SBB Sociedade Bíblica do Brasil


64

ANEXO K – TUTORIAL PARA NUMERAÇÃO DE PÁGINAS

Como já dito anteriormente, as instruções para a numeração de páginas são:


a) páginas devem ser numeradas na margem superior direita; b) a contagem deve
iniciar-se na primeira página após o sumário; c) o número de página não deve
aparecer na página inicial dos capítulos. É recomendável também que o número de
página não apareça no sumário, muito embora ele seja contado na numeração.

As instruções para fazer isso no Microsoft Word 365 são:

Passo 1: Crie uma nova seção. Essa nova seção irá se iniciar na página
subsequente ao sumário, que inicia o primeiro capítulo (ou Introdução). Para isso é
necessário criar uma quebra de seção. Navegue na barra superior até Layout >
Quebras > Quebras de Seção.

Passo 2: Desvincule o cabeçalho da nova seção da seção anterior. Para isso,


dê um duplo clique no cabeçalho da primeira página da nova seção criada. Na seção
Design do Cabeçalho que aparece na barra superior procure a opção Vincular ao
anterior, e desmarque.

Passo 3: Use a opção “Primeira página diferente”. Isso é necessário para que
a primeira página de cada seção não exiba a numeração de páginas. Essa opção
também deve aparecer na seção Design do Cabeçalho, na barra superior.

Passo 4: Insira o número de página no cabeçalho. Vá até a segunda página da


nova seção criada. Então, navegue na barra superior até Inserir > Número de Página >
Início da página, e escolha a opção em que a numeração de página aparece no canto
superior direito.
65

Passo 5: Reinicie a numeração de página. A numeração de página deve contar


as páginas do sumário. Para isso não acontecer, navegue até Inserir > Número de
Página > Formatar números de Página, e usando a opção “Iniciar em” defina o número
de página da qual ele deve começar a contar. Lembre-se que as páginas do sumário
devem ser consideradas.

Passo 6: Crie novas seções a cada capítulo. Para cada novo capítulo, crie uma
nova quebra de seção, usando o recurso já referido no passo 1. Normalmente a nova
seção repete a configuração das seções anteriores. Caso isso não aconteça, repita
os passos 2 a 5 para cada nova seção. A numeração das seções subsequentes devem
continuar a numeração da seção anterior (veja passo 5).

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