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PUC – Campinas
2007
ÉRIKA ANDERSON NUNES
PUC – Campinas
2007
2
DEDICATÓRIA
A minha querida
mãe Cristina pelo esforço
dedicado a minha formação.
3
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
SUMÁRIO....................................................................................................................4
RESUMO.....................................................................................................................5
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................6
INTRODUÇÃO ............................................................................................................7
1. HISTÓRIA DA MOTRICIDADE HUMANA ...............................................................8
2. DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA ..........................................17
2.1 Esquema de desenvolvimento infantil dos dois aos cinco anos ......................22
3. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DECORRENTES DOS DISTÚRBIOS
PSICOMOTORES .....................................................................................................32
3.1 Dificuldades do grafismo..................................................................................36
3.2 Disortografias...................................................................................................37
3.3 Discalculias ......................................................................................................38
3.4 Deficiência motora fina ....................................................................................38
3.5 Dislexia ............................................................................................................39
3.6 Hiperatividade ..................................................................................................40
3.7 Dispraxia..........................................................................................................41
4. METODOLOGIA....................................................................................................42
5. RESULTADOS OBTIDOS E ANÁLISES ...............................................................43
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................64
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................65
5
RESUMO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
Dupré afirma que a síndrome não era atribuída a uma lesão cerebral do
sistema piramidal, mas a uma insuficiência, a qual ele denominou “paratomia”. Em
1925, Haeuyer, partindo da perspectiva de Dupré, empregou o termo
psicomotricidade a fim de ressaltar a associação estreita entre o desenvolvimento da
motricidade, da inteligência e da afetividade. Dedicou-se a isolar os transtornos das
funções motrizes que acompanham as do caráter. Através de suas investigações
comprovou a aplicação de um tratamento motriz ás crianças instáveis, com ligeiras
paranóias, e as jovens delinqüentes, emotivos, dentre outros.
1.1 Psicomotricidade
PSICO
Motricidade
- intelectual COMANDO
NEUROLÓGICO - gestos
- emocional
-movimentos
- mental
• Motricidade global
• Esquema corporal
• Organização espacial
• Organização temporal
• Lateralidade
PIRÂMIDE PSICOMOTORA
PRAXIA
FINA
PRAXIA
GLOBAL
TEMPO
ESPAÇO
SOMATOGNOSIA
LATERALIZAÇÃO
EQUILIBRAÇÃO
TONICIDADE
17
Harlow Bromer (1942) citado por Fonseca (1995), demonstra que o córtex
motor exerce uma função determinante em todas as funções de aprendizagem
efetivamente inter-relacionadas em termos de desenvolvimento psiconeurológico.
2 anos
Comunicação e expressão
• Usa freqüentemente a palavra não.
• Atende pelo próprio nome.
• Sua linguagem torna-se útil.
• Começa a construir frases curtas e simples.
• Descreve objetos em termos de suas funções.
Percepção
• Tem preferência por cores.
• Nomeia objetos, reconhece figuras.
• Percebe-se em fotos e espelho.
• Explora o mundo pelos sentidos.
• Distingue o preto do branco.
• Classifica algumas figuras geométricas em termos de forma.
Coordenação fina
• Começa a comer sozinha; usa colher, xícara ou copo sem derramar muito.
• Copia linhas nos sentidos vertical e horizontal.
• Constrói torres de seis a oito cubos com 3cm de lado.
• Fecha zíper.
• Tira os próprios sapatos.
• Apresenta preensão fina nos dedos para: segurar objetos, colocar objetos um
ao lado do outro, folhear, enfiar contas grandes em fio.
• Aponta objetos com o indicador e transporta coisas.
• Apresenta dificuldade para dobrar papel e pintar.
Orientação temporal
• Tem noção do agora.
• Compreende seqüência simples, sem referência ao passado.
Orientação espacial
• É capaz de grandes explorações do espaço.
• Apresenta noções de localização: em cima/embaixo, dentro/fora.
• Compreende as expressões aqui e lá.
• Com demonstração, encaixa quadrado, círculo e triângulo nos respectivos
lugares.
Características sócio-afetivas
• Chama-se pelo seu próprio nome.
• Distingue meninos e meninas.
• A afetividade é viva e explosiva.
• Manifesta emoções sem controle.
• A sociabilidade é pouco diferenciada, com atividade lúdica solitária. Ainda não
divide brinquedos.
• Conhece a diferença entre “eu” e “tu”, mas não entende o que seja o “nós”.
• Mantém distância de estranhos.
25
3 anos
Comunicação e expressão
• Entra na fase dos porquês (pensamento finalista: a criança quer saber na
realidade a finalidade, o “para quê” das coisas).
• É muito curiosa.
• Sabe sua idade.
• Não discrimina realidade e fantasia (pensamento mágico).
• Fala consigo mesma e com pessoas imaginárias.
• Forma frases completas.
• Nomeia o que constrói.
• Sabe dizer seu nome e sobrenome.
• Pode passar por fase de gagueira.
Percepção
• Reconhece as cores primárias.
• Observa detalhes e começa a identificar, classificar e comparar.
• Classifica objetos por cor ou forma.
• Aumenta o interesse em ouvir.
• Discrimina quente/frio.
26
Coordenação fina
• Pode guardar suas próprias roupas, vestir-se e desamarrar cordões, embora
não dê laços. Não consegue distinguir frente/atrás, de certas roupas, escova
os dentes com ajuda e abotoa apenas botões grandes.
• Constrói torre de nove cubos.
• Realiza construções ordenadas e equilibradas.
• Usa corretamente a colher e o garfo.
• Começa a segurar xícara pela asa e a comer sozinha sem derramar.
• Utiliza tesoura e manipula massa de modelar.
• Não consegue despejar líquido de um a outro recipiente, mas pode treinar sob
supervisão.
• Pode copiar um círculo, uma cruz e dobrar papel na horizontal e vertical.
Orientação temporal
• Vocabulário de doze palavras para designar o tempo.
Orientação espacial
• Reconhece a ordem dos objetos familiares.
• Percebe o espaço onde se dá a ação.
• Tem noção de “casa” e de suas partes.
• Orienta-se em itinerários simples.
Características sócio-afetivas
• Trata-se por “eu”! E fala de “meu” (noção do eu e de posse).
27
4 anos
Comunicação e expressão
• Aumenta rapidamente seu vocabulário.
• Não pára de fazer perguntas.
• Fala sozinha.
• Tem imaginação fértil.
• Apresenta curiosidade aumentada, quer saber “como” e “por que”.
• Sabe dizer seu nome, sobrenome e idade quando lhe perguntam.
• Canta bem pequenas canções.
• Gostam de palavras bobas, sem sentido, palavrões.
Percepção
• Reconhece cores e tonalidades tamanhas e formas geométricas.
• Reconhece objetos pelo tato, mesmo sem vê-los.
28
Coordenação fina
• Realiza construções mais difíceis e combina construções.
• Veste-se e abotoa suas roupas, distingue frente/atrás, lava suas mãos e pode
tomar banho sozinho.
• Consegue enfiar fio grosso em agulha para bordar em talagarça.
• Desenha uma pessoa.
• Recorta papel, segura pincel e cola com mais precisão.
• Desenha coisas que já viu.
Orientação temporal
• Demonstra noção de duração das situações.
• Aumenta o vocabulário sobre o tempo.
Orientação espacial
• Tem noção de cidade e de rua.
• Representa mentalmente itinerário.
• Emprega com exatidão o vocabulário relativo ao espaço (sentido de direção e
posições).
Características sócio-afetivas
• Desenvolve o sentido do “eu”.
• Tem mais noção dos limites (meu/teu/nosso, certo/errado).
• Segrega o sexo nos jogos.
• Demonstra autoritarismo, expansividade e iniciativa.
29
5 anos
Comunicação e expressão
• Vence as maiores dificuldades de pronúncia.
• Domina vocabulário rico.
• Faz muitas perguntas.
• Pode começar a ler algumas palavras.
• Define os objetos segundo seu uso.
• Começa a fazer distinção entre realidade e fantasia. É mais realista.
• Escreve seu primeiro nome.
Percepção
• Aprendem os conceitos e noções básicas de cor, forma, tamanho, espessura,
temperatura, sabor, cheiro e peso.
• Tem percepção de detalhes e é capaz de comparar e seriar.
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Coordenação fina
• Apresenta motricidade fina mais hábil: da nós simples; escreve, modela,
constrói, manipula, veste-se, alimenta-se, lava-se, colore dentro de limites,
utiliza faca ao comer, abotoa, amarra.
Orientação temporal
• Interessa-se pelo tempo presente.
• Compreende as diferenças: dia/noite, manhã/tarde.
• Maneja adequadamente os termos referentes ao tempo.
Orientação espacial
• Começa a diferenciar direito-esquerda.
• Reconhece alguns limites geográficos e consegue-se orientar-se na rua.
• Arma quebra-cabeças.
Características sócio-afetivas
• Demonstra sentido mais seguro do “eu”.
• A mãe continua sendo o centro de seu universo, embora esteja mais
independente dela.
• Inicia atividades grupais, embora com fins mais individuais do que coletivos.
• Começa a interessar-se pelos vizinhos, por pessoas novas.
• Aceita regras e limites e consegue jogar cooperativamente. É mais sociável.
• Aparecem juízos de valor sobre seu próprio comportamento.
• Tem iniciativa e idéias próprias.
• É mais autocrítica e segura.
31
Conheci- Desenvolver
mento do diferentes
corpo noções.
Ponto de
vista motor:
Perceber
as partes
do corpo
Conhecer
sua
denomina-
ção
Conheci- Todos os “Jogos Desenvolver Ponto de vista
mento do de lateralidade” noções em motor
corpo Membros espaço plano e Ordem e
Ponto de inferiores em espaço com sucessão:
De 4 a 5 anos
ção visual.
34
IDADE
reproduzi-
las.
3.2 Disortografias
Exemplos:
- Final e intermediário U eL
3.3 Discalculias
Exemplo:
ROTAÇÃO 4
4
7
3.5 Dislexia
3.6 Hiperatividade
3.7 Dispraxia
DISTÚRBIOS DISTÚRBIOS DE
PSICOMOTORES APRENDIZAGEM
CAUSAS PRINCIPAIS
COGNITIVAS
MOTORAS
EMOCIONAIS
FUNCIONAIS
NEURLÓGICAS
Quadro extraído da palestra da Dra. Beatriz Loureiro (Congresso Mundial de Psicomotriciade, 2007)
4. METODOLOGIA
Para a coleta e análise de dados existem várias técnicas bem como vários
métodos que podem ser utilizados em uma abordagem qualitativa. Um deles é a
pesquisa bibliográfica. Essa técnica consiste na revisão detalhada da literatura
existente sobre o tema.
Existem vários métodos e técnicas de coleta e análise de dados em uma
abordagem qualitativa. Esse método em nada desmerece um trabalho de pesquisa.
Ao contrário ele reforça a importância de retomarmos determinados assuntos e
ampliarmos as pesquisas já existentes.
Desta forma iremos pesquisar em livros, artigos de revistas
psicopedagógicas, internet e textos de palestras. Esse tema estará articulado aos
níveis iniciais de escolarização, portanto a educação infantil.
• O Corpo Vivido
Objetivo
Para isso nós a ajudamos fazendo com que execute movimentos globais
e movimentos precisos.
Estar atendo para que a criança adquira gesto harmônico, bom equilíbrio,
tenha descanso durante e após o exercício.
• Andar:
- andar normal,
- andar por cima de objetos colocados no chão,
- andar de quatro,
- andar de joelhos,
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• Corridas:
- livres,
- com um vencedor,
- de revezamento,
- corrida de obstáculos,
• Saltos (alguns deles podem ser realizados com pés unidos ou não):
- por cima de uma corda,
- por cima de objetos pequenos,
- de um ou de dois degraus de escada,
- por baixo de uma cadeira,
- de uma mesa,
- o mais longe possível (executar sobre areia ou tapete),
- de arco em arco.
• Jogos de equilíbrio:
- andar sobre um banco (não-virado, se for um banco de ginástica);
- passar de uma cadeira a outra;
- andar de quatro por baixo de bancos;
- pular com um pé;
- ficar equilibrado em um pé.
• Jogos de inibição:
- parar de correr ao toque do apito;
- parar diante de um obstáculo;
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- jogo de “estátuas”.
A partir de 3 anos
• Jogo de pião.
Objetivo
2. OUTROS EXERCÍCIOS
A partir de 3 anos
47
• Jogos de lateralidade
Objetivos
• Pular em um só pé.
• Pode-se organizar este jogo em foram de corrida de revezamento. O trajeto será
feito na ida com a perna que a criança escolher espontaneamente, a volta deverá
ser feita com a outra perna.
• Coloca-se um saco de grãos em um dos pés da criança e pede-se-lhe que vá em
frente sem deixá-lo cair.
• Exercício de equilíbrio: manter-se, durante o maior tempo possível, sobre um pé e
depois sobre o outro.
Objetivo
CRUZAR AS INSTRUÇÕES
A partir de 5 anos
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Este jogo é bastante divertido, mas exige muita variedade (inventar outros
gestos).
A partir de 5 anos
• Todas as crianças estão em fila e olham o educador que diz: “Levantem o braço
direito!”
Todos os braços se levantam do mesmo lado.
FRENTE A FRENTE
A partir de 5 anos
50
• “Mostre a mão direita de seu amigo que está de frente para você”.
• “Toque com a mão esquerda a mão direita de seu amigo... a mão esquerda de seu
amigo”.
• “Mande-o levantar p joelho direito e verificar se ele não se enganou”.
• Dêem todos um passo para esquerda... vocês se afastam. Dêem um passo para
direita... vocês se aproximam”.
• “Batam primeiro sua mão esquerda, depois sua mão direita, uma contra a outra”.
Adquire-se esta reversibilidade com perfeição apenas aos 8-9 anos.
Objetivo
• A criança deverá:
- ir jogar um papel no lixo;
- ir ao banheiro;
- reconhecer sua cadeira;
- dispor as cadeiras em círculo;
- empurrar ou puxar uma mesa;
- reconhecer seu cabide para casado.
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• Obstáculos:
- colocar na sala diversos obstáculos e pedir para que as crianças façam um trajeto
simples sem esbarrar em nada.
• Noções de situações:
dentro ___ fora
frente ___ atrás
no alto ___ embaixo
sobre ___ sob
contra ___ entre ___ ao lado
à esquerda ___ à direita
longe ___ perto
em volta
• Noções de tamanho
Grosso ___ fino (espesso ___ delgado)
Grande ___ médio ___ pequeno
Estreito ___ largo ___
Côncavo ___ plano ___ convexo
• Noções de posição:
Em pé ___ deitado
Ajoelhado ___ sentado com as pernas crizadas
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• Noções de movimentos:
Levantar ___ abaixar
Empurrar ___ puxar
Dobrar ___ estender
Andar ___ correr
Avançar ___ retroceder
Girar ___ rolar
Cair ___ levantar-se
Inclinar-se ___ saúda
Subir ___ descer
Galgar ___ escorregar ___ carregar
• Noções de formas:
Circulo ___ Triângulo
Quadrado ___ retângulo
• Noções de qualidade:
Cheio ___ vazio
Mais que ___ menos que
Pouco ___ muito
Inteiro ___ metade
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• Orientação Espacial
Objetivo
A partir de 4 anos
Adquirir a noção de
• Fila:
- Passar uma bola sob a perna das crianças.
- As crianças ficam em fila e passam uma após a outra: através de um arco... sobre
um banco...
• Fileira: dispor as crianças em fileira...
• Frente a frente:
- Dança a dois.
- Duas crianças içam sentadas com as pernas afastadas, frente a frente, uma
jogando a bola para a outra.
• Memória espacial
• Grafismo
A partir de 4 anos
• Traçar verticais:
- Ponto de partida do movimento o mais alto possível. No início, o braço está
estendido; a criança vai dobra-lo durante a execução do movimento.
- A criança traça quatro ou cinco linhas sem mexer os pés; depois dá um passo para
a direita e traça de novo quatro ou cinco verticais.
• O quadrado.
• Para que a criança perceba os cantos, pede-se que levante o giz a cada mudança
de direção. O quadrado a ser traçado deve ser grande, para que assim a criança
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• O círculo.
- O movimento será executado sempre da direita para a esquerda.
- No momento da aprendizagem, a criança traça a metade
superior do círculo vai depender do comprimento de seu traço.
- Mais tarde, o diâmetro do círculo vai diminuir, pois a criança será
incentivada a trabalhar com o cotovelo.
- Finalmente, ela deverá executar pequenos círculos, fazendo movimentos na altura
do ombro.
- É importante que a professora mantenha o antebraço da criança bem firme,
enquanto ela estiver traçando o círculo.
A partir de 5 anos
• O caracol
• As ondas.
• As pontes.
• As espirais.
- Fig. c e d: É preciso com que a criança perceba que deve estender o braço e d
para traçar a espiral grande, e que para traçar a espiral pequena o cotovelo deve
ficar dobrado.
- Fig. c e f: A criança deve traçar espirais entre duas linhas verticais. Para consegui-
lo, ela deve controlar o abaixamento progressivo do braço no sentido vertical.
No início, ela ultrapassará a linha direita, pois está muito acostumada a trabalhar no
sentido horizontal; pode-se, então, fazer os exercícios suplementares de traçados
verticais (ver mais acima).
• A linha e os telhados.
- A criança recebe desenos variados que a façam perceber a noção de ponta.
a.
- Quando traçarem os telhados bem simétricos, elas são convidadas a traçar uma
linha quebrada: como se estivessem desenhando os telhados de uma rua inteira... e
sem parar! (Fig. a).
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• O triângulo
Depois de assimilar corretamente a linha quebrada, a criança chegará facilmente ao
triângulo: bastará fechar o teto da casa.
A partir de 4 anos
A partir de 5 anos
• Outros exercícios:
- Exercícios em que a criança deve
contornar um traçado previamente
desenhado.
- Exercícios em que a criança deve
traçar um caminho entre duas linhas
paralelas.
- Exercícios com normógrafo: a
criança deve seguir a lápis o interior de uma forma. Estes exercícios exigem
moderação da força e velocidade de trabalho para que o traçado não saia fora do
normógrafo.
- Colorir: a criança não pode virar sua folha durante o exercício. Também, é preciso
exigir que ela trace todas as linhas na mesma direção; cabe à criança perceber
quando deve aumentar ou diminuir o comprimento dos traços. Terminado o trabalho,
o professor mostrará a ela que o colorido ficou mais bonito nos lugares onde a
pressão do lápis foi uniforme.
Exemplos:
Para esse grafismo: desenhar com lápis de cor as quatro primeiras linhas.
A relação: Psicopedagogia/Psicomotricidade
Nesse caso que observei pude perceber a grande dificuldade motora fina
da criança, ela precisava de estímulo para pegar no lápis, montar jogos, recortar,
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETO, Francisco Rosa. Manual de Avaliação Motora. 1ªed. Porto Alegre: Artmed,
2002.
Artigos:
Consulta a sites:
www.geocities.com/lourdes_mimura/desenvolvimento/motor0a6anos.html acesso em
01/09/2007
www.ispegae-oipr.cpm.br/psico_oque.php acesso em 17/09/2007