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AS ENTREVISTAS PRELIMINARES NA PSICANÁLISE COM CRIANÇAS

Leda Mariza Fischer Bernardino

RESUMO
O artigo aborda as especificidades das entrevistas preliminares na clínica psicanalítica com crianças, a
partir de oito pontos recolhidos da prática clínica: a apresentação enviesada e indireta da queixa, que se
refere ao filho, mas é enunciada pelos pais; o narcisismo dos pais e uma contradição na relação
transferencial; a diferença entre a criança dos pais e a criança que vem ao tratamento; a diferença entre
psicanálise e psicoterapia para o filho; a escuta da criança e suas questões, a construção do contrato de
trabalho e o lugar da criança analisante. Como conclusão aponta a questão do estilo e do desejo do
analista.
PALAVRAS-CHAVE: psicanálise de crianças; entrevistas preliminares; direção do tratamento; demanda;
escuta.

O trabalho psicanalítico tem como alicerce as entrevistas preliminares. Freud


(1913) já se referia a este momento, que chamava de “experimental”, no sentido de que
seria um tempo provisório de aceitação do paciente, a fim de conhecer o caso e decidir
se seria apropriado para a psicanálise; e “preliminar”, pois mesmo sendo provisório
deve se conformar às regras da psicanálise. Freud também se referia à função
diagnóstica destas entrevistas, principalmente para diferenciar neurose e psicose. Já no
ano seguinte, em Recordar, Repetir e Elaborar Freud (1914) refere-se a fases da
análise, considerando um primeiro tempo, “pré-psicanalítico”, como o tempo da catarse
e da localização do sintoma.
Lacan propõe o conceito de “direção do tratamento”, ao afirmar que “o
psicanalista dirige o tratamento” (Lacan, 1966, p. 586), muito embora não deva “de
modo algum dirigir o paciente” (idem). As entrevistas preliminares fazem parte desta
“direção da cura” e constituem um momento do tratamento em que se decide sobre a
pertinência ou não da entrada em análise. Como salientam Costa e Poli (2006), “as
entrevistas preliminares são assim denominadas por serem prévias à construção da
transferência e à entrada num percurso de análise” (p. 18). As autoras destacam a
necessidade do que denominam “tempo de apropriação” das formações do inconsciente,
que “requer a inclusão em um circuito de transferência” (p. 16).
Na clínica psicanalítica com crianças, como pensar estas entrevistas
preliminares, já que esta clínica apresenta especificidades, oriundas do entrecruzamento
dos tempos cronológico e lógico, próprio ao seu estado de ser em desenvolvimento?
Assim, está em questão uma discussão quanto à participação dos pais, encarnações reais
da função do Outro na infância, a particular relação da criança com o tempo e com a
linguagem. Tendo em vista estas especificidades, cabe uma reflexão mais aprofundada
sobre este tema, tanto para incrementar a discussão sobre a formação do psicanalista que
pratica esta clínica, quanto para sustentá-la teoricamente.
Para Jorge Volnovich (1991), na psicanálise de crianças, há um “tempo
preliminar”, que teria como função “isolar os temas principais da problemática da
criança e da família, organizar a demanda, assim como colocar as bases de uma possível
análise” (p. 106). Trata-se, pois, de acolher a queixa, desdobrá-la em demanda, à escuta
do desejo que está em jogo, tanto dos pais quanto da criança, para então firmar um
contrato de trabalho sustentado pela transferência, que permitirá o início da análise.
O objetivo deste artigo é focar este momento inicial da psicanálise de crianças,
seus desafios e sua importância, a partir do levantamento de alguns pontos recolhidos da
prática psicanalítica.
1. A apresentação enviesada e indireta da queixa, que se refere ao filho, mas é
enunciada pelos pais
Geralmente são os pais que localizam e que trazem a queixa, que pode ser a sua
própria, a da escola que fez o encaminhamento, a do pediatra que percebeu e indicou, ou
ainda, mais raramente, a queixa pode ter sido expressa pela própria criança. Esta
contingência determina uma duplicidade da demanda nesta clínica e um questionamento
do clínico quanto à presença ou não dos pais no tratamento. A condição de minoridade
obriga a criança a ser “traduzida” e “trazida” pelos pais, quanto menor ela for do ponto
de vista desenvolvimental. Do ponto de vista subjetivo, por sua vez, há um longo
percurso entre a passagem da posição de infans para a de falante e a possibilidade que a
criança tem de sustentar uma posição de sujeito que fala em seu próprio nome. Como os
pais (ou seus substitutos) têm o papel de encarnar a função de Outro para a criança,
condição estrutural para sua entrada na linguagem e no discurso, e como ela se sustenta
enquanto sujeito, referenciada a esta encarnação da função, o momento preliminar para
a escuta do sujeito e para o estabelecimento da transferência não pode deixar de incluir
os pais. Dolto aponta ainda que é neste momento do trabalho, preliminar, que os pais
“falam ao analista sobre a sua própria história” (p. 1), entendendo que a história da
criança precisa desta rede significante antecedente para se articular.

2. Uma questão estrutural: o narcisismo dos pais e uma contradição na relação


transferencial
Levar uma criança para tratamento “psi” é, por estrutura, um forçamento para os
pais, pois implica a abertura de uma ferida narcísica: um filho, por definição, vem para
restituir as falhas narcísicas maternas e paternas, não poderia, por conseguinte,
apresentar “falhas”. Para os pais, ter que se dirigir a alguém para falar disso situa esta
posição de endereçamento em um lugar paradoxal. Por um lado, é alguém que tem um
saber que lhes falta para cuidar de seu filho, que os remete a uma falha então
narcisicamente redobrada, um lugar marcado pela castração. Por outro lado, é alguém
em quem se deve confiar para poder “entregar” o filho aos seus cuidados, em termos
psíquicos. As entrevistas preliminares constituem o enquadramento propício para este
paradoxo se desdobrar, com a oferta de um acolhimento ao sofrimento narcísico dos
pais e com a escuta atenta de suas preocupações em relação ao filho.

3. A diferença entre a criança dos pais e a criança que vem ao tratamento


Consequência dos dois pontos anteriores, chegamos à questão da demanda. Como
são os pais que enunciam a queixa, em primeiro lugar a demanda é deles, são eles que
vêm pedir algo ao analista. O que eles geralmente pedem, em primeira instância, tendo
em vista a estrutura narcísica da relação pais/filhos, é a restituição de seu ideal de filho,
ideal que se refere ao ideal de filho que se apresentou para eles próprios na sua relação
com seus pais. Então, trata-se aí da criança dos pais, muito mais do que do filho deles
propriamente dito. Constitui um desvio necessário nas entrevistas preliminares o
direcionamento da escuta para a infância dos pais, para dar lugar a estas representações
de filhos que sustentam, para eles, o lugar que deram ao filho em questão e que
permanece como pano de fundo à queixa que trazem em relação ao seu filho. É preciso
dar lugar a esta criança narcísica dos pais para que eles possam abrir espaço para esta
criança da realidade, aquela que vem para o tratamento.
Serge Leclaire (1977), em Mata-se uma criança, fez um estudo magistral sobre esta
questão, demonstrando a relação entre o narcisismo primário e esta criança imaginária,
ideal, que permanece no inconsciente como “representação primordial” (p. 11), que
podemos relacionar, de acordo com ele, com o lugar do filho no inconsciente dos pais.
Leclaire afirma: “Existe para cada um sempre uma criança a matar, um luto a cumprir e
a refazer continuamente, de uma representação de plenitude, de gozo imóvel...”
(LECLAIRE, 1977, p. 11). Renunciar à criança narcísica que o filho representa para
propiciar o surgimento da subjetividade do filho é um difícil exercício para os pais, que
precisam, nestas entrevistas, ser sustentados e ao mesmo tempo conduzidos a enfrentar
esta questão. Sem isto, não há possibilidade de análise, no sentido da decisão a que nos
referimos acima, que Freud propunha, quando devemos avaliar a procedência desta
indicação.

4. A diferença entre psicanálise e psicoterapia para o filho


Neste ponto, abre-se uma interrogação: há realmente demanda de análise para este
filho ou o que se pede é uma psicoterapia? Dificilmente, em nosso país, os pais sabem
esta diferença, ou mesmo vêm com uma demanda específica de análise, isto é muito
raro quando se sai da comunidade psicanalítica, no que se refere às crianças.
Segundo Bergès e Balbo (2010), a prática da psicoterapia é marcada pela sugestão,
em que o Outro é “apresentado como sem falha, como infalível” (p. 66), já o
psicanalista “postula a insistência do inconsciente e do recalcamento”, o que impede de
ter um saber que não seja através “do desvio do discurso e de seus significantes”
(BERGÈS & BALBO,2010, p. 63). Os autores resumem assim a diferença de posições:
“a psicoterapia lida com o conhecimento, ao passo que a psicanálise lida com o saber
inconsciente” (p. 72).
Esta diferença se desvela nas entrevistas preliminares, através do desdobramento da
queixa, para se chegar à demanda. O que os pais esperam deste trabalho para o filho: é
realmente a restituição do ideal, ou a retificação do que a criança apresenta de errado do
ponto de vista psíquico? Neste caso, podemos entender que o pedido é de psicoterapia.
Se os pais não consentem em abdicar da criança da infância deles representada neste
ideal de filho, para dar lugar às questões próprias do filho que trazem, o que esperam é
um tratamento no sentido psicoterápico. Se, por outro lado, neste trabalho preliminar de
desdobramento da demanda, eles se dão conta da diferença que o filho tem em relação a
eles e da diferença entre o sofrimento proveniente de suas próprias questões de criança
em sua infância perdida e o sofrimento do próprio filho. Se eles se dispõem a dar lugar e
a pagar o preço para que o filho encontre um lugar de escuta e de palavras, os pais
entenderam de que se trata uma análise e o caminho está facilitado (no sentido de
“trilhamento” freudiano) para o início da análise da criança propriamente dita. Na
análise, com os pais, deve constituir-se, como sugerem Costa e Poli (2006) quanto à
psicanálise em geral, “um campo relacional no qual esteja em causa a hipótese do
inconsciente”, o que “implica a suposição de um saber que não se sabe, mas que é
suposto” (p. 17). Este percurso, no entendimento das autoras, pressupõe uma série de
balizas: a posição diante da queixa, que deve passar de uma desimplicação para uma
responsabilização subjetiva; uma passagem da queixa à demanda; a presença de
“formações do inconsciente como enigmas a serem trabalhados pelas palavras”
(COSTA & POLI, 2006, p. 18).

5. A escuta da criança e suas questões: as diferentes crianças que recebemos e o


manejo
Temos que nos deter agora para refletir sobre uma outra questão importante desta
clínica: sob o significante “criança” há uma multidão de posições. Podemos citar, de
modo esquemático, pelo menos dois grandes grupos. O primeiro, da posição daquelas
crianças que não se apresentam como sujeitos em potencial ou cujo encaminhamento
para a posição de sujeito está gravemente obstaculizado. Trata-se da clínica das graves
psicopatologias da infância, o campo dos autismos e das psicoses da infância. O
segundo, da posição daquelas crianças que se apresentam como já sujeitos ou com
possibilidades de advir enquanto tal, embora com algumas dificuldades. Neste segundo
grupo, temos que distinguir ainda três subgrupos: a clínica com bebês e crianças
pequenas, em que se está em pleno processo de constituição do sujeito, a presença do
representante do Outro sustenta a posição do infans e do pequeno falante que engatinha
na língua; a clínica da psicossomática; dos problemas do desenvolvimento em geral; das
dificuldades com a imagem corporal. A clínica da criança dita edípica, que está nos
embates da trajetória edipiana, a criança com sintomas neuróticos, paralisada diante o
enigma de sua identidade sexuada. E a clínica situada no período de latência, a criança
que já tem uma posição de sujeito, mas vacila em dar conta desta posição,
predominantemente uma clínica das inibições. Para cada uma destas diferentes clínicas,
o manejo das entrevistas preliminares deverá ser diferente, pois a posição dos pais
enquanto representantes do Outro é muito diferente, em função dos diferentes estatutos
que a função de Outro vai adquirindo no processo de constituição subjetiva.

6. A construção do contrato de trabalho


Além do acolhimento da queixa e do desdobramento das questões em torno da
demanda, outra função das entrevistas preliminares na clínica com crianças é a
construção do contrato de trabalho com os pais, que permitirá o trabalho enfim com a
criança e o contrato com ela própria. Este é o alicerce sobre o qual a análise se
constituirá, portanto, o cuidado deste ponto é crucial para a continuidade da análise e
seu desenrolar. Pressupõe que os pais confiem no analista, porque ele se situou para eles
no lugar transferencial de Sujeito Suposto Saber conduzir este processo. O que significa
que já se trabalhou com eles, psicanaliticamente, a não resposta à demanda e mesmo
assim eles apostam neste tipo de abordagem, porque puderam minimamente simbolizar
este lugar transferencial, após terem-no desimaginarizado. É necessária uma
desimaginarização deste lugar do analista para que os pais se referenciem realmente ao
analista enquanto função que permite a instauração da análise e seu espaço aberto para a
palavra da criança, seja na dimensão que for para que o significante apareça. Isto quer
dizer que os pais renunciaram ao psicoterapeuta e à promessa de ter seu ideal devolvido.
Este contrato pressupõe ainda que os pais vão pagar o preço requerido em uma análise –
representado certamente pelo valor monetário que foi acordado, mas que implica a
disposição dos pais de aceitar que a criança se apresente ali como o sujeito – em
potencial ou já presente – que ela é. Como afirmam Bergès e Balbo (1997) “o contrato
analítico é a primeira colocação em ato transferencial da realidade do inconsciente dos
pais e de seu filho” (p. 55). Estes autores mostram como este ato os conjuga e separa ao
mesmo tempo, o que só é possível pela simbolização que se efetivou ao trabalhar-se a
demanda de cada um.

7. O lugar, enfim, da criança analisante


Abordemos agora o que há de preliminar nas entrevistas com a criança mesma.
Primeiramente, podemos citar três pontos levantados por A. Jerusalinsky (2011)
para indicar especificidades desta clínica: a relação da criança com o fantasma, em que
há uma primazia do registro imaginário; o tempo lógico da infância, em que o Outro
está situado em uma posição futura e a posição da criança em um vir a ser; a relação da
criança com o ato, que não se apresenta para ela como sexual; e a posição transferencial
do analista, situado como aquele que permite a “expansão ficcional do Outro” (p. 28).
Portanto, há que apresentar à criança um setting propício para o imaginário se expandir,
há que respeitar o tempo referido ao futuro da criança e o que ela poderá encenar dos
ideais a que deve responder; há que dotar seu ato com a importância do significante, que
tem ali uma função; e, ainda, há que representar esta função de Outro disposto a
compartilhar o faz-de-conta em que terá lugar a associação livre da criança.
Temos então o plano do acolhimento da criança e de suas manifestações
espontâneas no espaço analítico. Temos a descoberta, da parte dela, deste outro
enigmático com quem ela irá – ou não – relacionar-se. Trata-se, para o analista, de dar
lugar e de mergulhar na rede de significantes que a criança vai armar, sobre o pano de
fundo dos significantes familiares trazidos pelos pais. Trata-se de indicar para a criança
a especificidade deste lugar próprio da análise: um lugar de palavras, onde quer que elas
se manifestem, já que as formas de expressão da criança são variadas. Finalmente, trata-
se de abordar o sofrimento psíquico e o que a análise propõe como solução: a fala em
associação livre e a escuta. Dolto (1985), para diferenciar a posição do analista do
médico, do psicólogo, do reeducador, fala daquele que pode “modificar a angústia que
se supõe ser a responsável pelos sofrimentos e dificuldades da pessoa que vem à
consulta” (p. 5). Quando a criança indica que entendeu este funcionamento e começa a
endereçar-se ao analista, de modo direto ou enviesado, pode-se então iniciar a análise
enquanto tal. Não se trata de retificação subjetiva, mas muito mais de “indicação
subjetiva”, ao situar para a criança a importância da sua palavra e do seu ato ali.
Além disso, as entrevistas preliminares com a criança são o momento de se deixar
enredar pela rede de significantes em que ela está imersa, para poder em um segundo
momento interpretar de modo tal que os significantes da interpretação possam ser
recebidos e articulados por ela. A interpretação será o ato analítico que porá fim a este
tempo preliminar e dará início à análise.
Vale ressaltar que ao destacar estes pontos não se pretende propor uma “técnica”,
pois como diz Lacan, o que há é o estilo, próprio de cada um, na sua própria relação
com a psicanálise, ou seja, refere-se ao desejo do analista. Bergès e Balbo (2010) são
enfáticos neste aspecto: “é o desejo do analista que qualifica a clínica de psicanalítica”
(p. 73). Assim, se vai se receber primeiro os pais, depois a criança; se vai se tratar de
entrevistas conjuntas, se vai se trabalhar em parceria com outro analista que ouvirá os
pais, depende da escolha que cada analista fará, a partir de cada caso e a partir de sua
própria maneira de trabalhar. Dispomos de vasta literatura a respeito, com testemunhos
de vários analistas sobre sua clínica.
O que é importante demarcar é que “nada garante o analista no exercício da
psicanálise” (Mathelin, 1994), a não ser, diríamos, sua própria relação com a
psicanálise, que dispõe sobre seu desejo de analista e, no caso, sobre seu desejo de
analisar crianças.

REFERÊNCIAS

BERGÈS, J. & BALBO, G. A criança e a psicanálise. 2ª ed. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1997.
BERGÈS, J. & BALBO, G. Psicoterapias de criança, crianças em psicanálise. Porto
Alegre: CMC Editora, 2010.
COSTA, A.M. & POLI, M.C. “Alguns fundamentos da entrevista na pesquisa em
psicanálise”. Pulsional, Rev. de Psicanálise. Ano XIX, n. 188, dez. 2006.
DOLTO, F. Seminário de psicanálise de crianças, vol. 2. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara, 1985.
FREUD, S. (1913). Sobre o início do tratamento (Novas recomendações sobre a técnica
da psicanálise I). Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud, vol. XII, (pp. 164-187). Rio de Janeiro: Imago, 1974.
FREUD, S. (1914. Recordar, repetir e elaborar (Novas recomendações sobre a técnica
da psicanálise II) Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud, vol. XII, (pp. 193-203). Rio de Janeiro: Imago, 1974.
JERUSALINSKY, J. Para compreender a criança: chaves psicanalíticas. São Paulo:
Instituto Langage, 2011.
LACAN, J. La direction de la cure et les príncipes de son pouvoir. Écrits. Paris : Seuil,
1966, (pp 585-645).
MATHELIN, C. Clinica psicoanalitica com niños. Buenos Aires> Ediciones Nueva
Visión, 1994.
VOLNOVICH, J. Lições introdutórias à psicanálise de crianças. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 1991.

Sobre a autora:
Psicanalista, analista membro da Associação Psicanalítica de Curitiba e da Association
Lacanienne Internationale, membro da Associação Universitária de Pesquisa em
Psicopatologia Fundamental, doutora pela USP e pós-doutora pela Universidade de
Paris 7.

Publicado em:
Associação Psicanalítica em Revista, , nº 23, 2011, pp.65-73.

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