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3 de janeiro – “Filhos nascidos de Deus”.

1Jo 2,29-3,6; Sl 97; Jo 1,29-34.

Na I leitura encontramos uma afirmação circular da nossa condição de filhos de Deus graças
ao amor que Ele nos tem e nos manifestou em Cristo. A consequência dessa filiação é
empenharmo-nos no amor e erradicar de nossa vida o pecado que Cristo Jesus veio apagar,
como testemunha João Batista na página evangélica: “Este é o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo” (1,29b); o Servo do SENHOR (Is 53,7), o Cordeiro imolado, inocente e
solidário com os pecadores, que doou plenamente sua vida, findando assim, o tempo do
pecado, e trouxe-nos o conhecimento de Deus – um germe de vida: a revelação, a palavra
acolhida na fé – para que vencêssemos o pecado. E João reconhece e testemunha o
Messias, o ungido de Deus, que batiza no Espírito Santo e é o Filho de Deus (1,34), que nos
cumula com o dom de salvação.

Todo o evangelho, especialmente o do Natal, é alegre notícia do amor sublime que Deus tem
aos seus filhos. A encarnação de Cristo, Palavra e Sabedoria de Deus, na natureza humana
põe em ação a maior revolução da história, pois abre ao ser humano a possibilidade de
alcançar a sua mais alta dignidade. “A quantos O acolhem com o coração aberto, Jesus “lhes
dá o poder de tornar-se filhos de Deus, se acreditam em seu nome” (1,12).

Nosso agir e vida demonstra este novo nascimento, o do homem novo, pelo qual somos
chamados a ser imitadores do Pai numa progressiva assimilação e comunhão com Ele? Em
que reside o valor de nossas vidas, no fato de sermos filhos, salvos por um Pai que nos ama e
nos dá confiança? Somos solidários com Cristo, que Se solidarizou conosco? Somos
cooperadores da ação salvífica de Deus? Neste mundo tão desorientado por inúmeras
ideologias e opiniões, aceito Jesus como Aquele que dá sentido e orienta definitivamente à
minha vida? Neste ambiente hostil à fé, adoro Jesus como o único em quem repousa
plenamente o Espírito de Deus?
Qual a centralidade do amor de Deus como chave da história da salvação, que a devoção ao
Sagrado Coração quer nos ensinar? “Na história de amor que a Bíblia nos narra, Deus vem ao
nosso encontro, procura conquistar-nos – até a Última Ceia, até o Coração trespassado na
cruz, até as aparições do Ressuscitado...”.
A devoção ao Sagrado Coração nos lembra também como Jesus doou a si mesmo “de todo o
coração”, ou seja, de bom grado e com entusiasmo. Assim, nos é dito que o bem deve ser
feito com alegria, pois “há mais felicidade em dar que em receber” (At 20,35) e “Deus ama a
quem dá com alegria” (2Cor 9,7). Isso todavia, não deriva de um simples propósito humano,
mas é uma graça que o próprio Cristo nos obtém, é um dom do Espírito Santo que torna
fáceis todas as coisas e nos sustenta no caminho cotidiano mesmo nas provações e nas
dificuldades.

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