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Marconi Marques, Matheus Bruschi Omizzolo
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APRESENTAÇÃO DO CURSO. LEI Nº 12.342/1994 E SUAS
ALTERAÇÕES (INSTITUI O CÓDIGO DE DIVISÃO E DE
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ) PARTE I
0 –
SUMÁRIO
APRESENTAÇÕES INICIAIS ...................................................................................................... 3
APRESENTAÇÃO DO CURSO ................................................................................................... 6
CRONOGRAMA DE AULAS ...................................................................................................... 8
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................... 10
2 RAIO X DAS ÚLTIMAS PROVAS ..................................................................................... 12
Prova aplicada pela Banca Cespe (Cebraspe) /Juiz Substituto/2012 .............................................. 12
Prova aplicada pela Banca FCC/ Juiz Substituto/2014 .................................................................... 12
APRESENTAÇÕES INICIAIS
Apresentação Pessoal
✓ Aprovado no Concurso Público para o Cargo de Delegado de Polícia Civil do Estado do Pará
2016/2017.
✓ Aprovado no Concurso Público para o Cargo de Agente de Polícia Federal (Prova Objetiva e
Discursiva) 2014/2015.
✓ Aprovado, aos 22 anos, no Concurso Público para Inspetor da Polícia Civil do Estado do Rio
Grande do Sul 2013.
Estudar para Concursos Públicos é como se preparar para uma prova de maratona, em que o atleta
será testado em todos os seus limites físicos, psicológicos até a completa exaustão. Poucos
completam a prova, muitos desistem no meio do caminho. Agora, uma coisa é certa, para ultrapassar
a linha de chegada, e lograr êxito nessa competição tão acirrada, é necessário a conjugação de
diversos fatores: disciplina, perseverança, preparação, resiliência, estratégia.
“
Jim Rohn
APRESENTAÇÃO DO CURSO
O nosso curso de Legislação Específica será pautado de acordo com o EDITAL nº 001/2018, Magistratura
Estadual do Ceará (CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE JUIZ SUBSTITUTO).
Como todos sabem, a Banca organizadora do concurso é o CESPE (CEBRASPE).
Com certeza, meu caro aluno!!! O estudo para a primeira etapa do concurso da MAGISTRATURA
ESTADUAL precisa se pautar na distribuição adequada de tempo investido em cada uma das
disciplinas previstas no edital. Todas as disciplinas previstas no edital são importantes,
principalmente a de Legislação específica, tendo em vista as questões serem de literalidade da Lei.
Primeiramente, traremos para esse curso todas as questões dos últimos concursos para a
Magistratura do Ceará. Tanto o Código de Organização e Divisão Judiciárias quanto as demais leis,
ao longo dos anos, sofreram algumas alterações, sendo assim, apresentaremos as modificações das
Leis dando ênfase para aquilo que possa ser uma possível questão de prova. Os principais pontos
das duas Lei serão explanados de forma esquematizada.
Nossas aulas em PDF serão confeccionadas com o principal objetivo de fazer com que o aluno
assimile o conteúdo necessário para poder gabaritar as questões. Gráficos, mapas mentais,
resumos, bizus, artigos esquematizados, além de outros suportes, serão utilizados para melhorar
a fixação do conteúdo. Não poderia deixar de mencionar: TEREMOS MUITAS QUESTÕES, DE
CONCURSOS ANTERIORES E QUESTÕES INÉDITAS ELABORADAS PELA NOSSA EQUIPE, TODAS
COMENTADAS ITEM A ITEM.
Com relação às videoaulas, estas servirão para complementar o estudo, lógico, dando ênfase,
principalmente, nos principais pontos da lei, isto é, direto ao ponto.
A grande novidade desse curso vai ser o RAIO X das questões de Legislação Específica das últimas
provas aplicadas para a Magistratura Estadual no Estado do Ceará. A intenção é preparar o aluno
para que ele possa elaborar uma melhor estratégia de estudo voltada para a Legislação. Dessa
forma, será realizada uma análise completa e minuciosa das questões, indicando os artigos de maior
incidência nas questões. Assim, o aluno terá uma riqueza de informações que facilitará na
preparação para o concurso.
Outra novidade é que o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Ceará contém
muitos artigos que versam sobre atribuições e atos do Presidente do TJ, da Corregedoria-Geral de
Justiça, do Conselho da Magistratura, do órgão Especial. Diante disso, fizemos uma divisão com
cada artigo previsto no Código, relacionando com as atribuições e atos específicos dessas
autoridades e órgãos citados. Tal novidade é justamente para evitar que o aluno caia em
pegadinhas elaboradas pela a banca com relação às questões que tentam induzir o aluno ao erro,
trocando os nomes das autoridades ou órgãos no que tange às atribuições.
Algumas informações são imprescindíveis para que o aluno comece o estudo do Código de
Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Ceará.
Não poderíamos deixar de mencioná-las:
Marque apenas as palavras-chave dos artigos, não adianta marcar todo o texto;
Utilize cores de marca texto diferentes para cada propósito. Exemplo: o aluno pode marcar
com a cor vermelha as palavras restritivas ou palavras que generalizam assuntos (nunca,
apenas, obrigatoriamente, sempre, todos, salvo, exceto, jamais, independe, depende);
utilize um marca-texto
encontrar nos artigos. Muitas questões já caíram envolvendo esse tipo de pegadinha (o
Muitos
examinadores elaboram questões trocando essas palavras;
Grife os dispositivos (artigos) cobrados nas últimas provas (coloque o número da questão e
o ano do concurso ao lado do dispositivo).
CRONOGRAMA DE AULAS
Vejamos a distribuição das aulas:
As aulas foram distribuídas para que possam tratar de cada conteúdo com a calma e profundidade
necessárias. Caso haja publicação do edital com alguma alteração no conteúdo, faremos os devidos
ajustes e automaticamente vocês serão previamente avisados.
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O primeiro ponto que devemos seguir antes de adentrar o conteúdo propriamente dito é conhecer
a Lei de uma forma geral. Dessa forma, faremos uma apresentação da LEI Nº 12.342/1994 E SUAS
ALTERAÇÕES (INSTITUI O CÓDIGO DE DIVISÃO E DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO
CEARÁ)
A referida lei é dividia em 03 Livros, cada um subdividido em Títulos e Capítulos. Além disso, temos
a Disposição Preliminar que é a parte introdutória (Art. 1° até o 4°). São 558 artigos, contudo,
alguns já foram revogados. Para esclarecer melhor iremos apresentar a divisão dos Livros por artigos:
Essa divisão pessoal, vai facilitar para a realização de um estudo mais estratégico, para que não
desperdicem tempo estudando artigos que possivelmente não irão cair. A prova de magistratura
contém muitas disciplinas, com bastante conteúdo, o candidato que não souber se organizar e,
principalmente, não fazer um planejamento prévio do que estudar, isto é, priorizar cada conteúdo
de acordo com o peso previsto no edital, está fadado ao fracasso.
Então, professor, o senhor tem poderes místicos ou algum mecanismo, igual ao do Filme
Minority Report (Pré-Cogs), para saber quais os artigos devo estudar para essa prova?
Não possuo poderes místicos e muito menos tenho mecanismo semelhante ao do Filme Minority
Report (rsrsrs), mas uma coisa é certa: um estudo de lei seca, como é o caso da nossa Legislação,
realizado por meio de um mapeamento de provas anteriores, grifando quais os artigos tiveram maior
incidência nas provas passadas, faz com que o candidato esteja preparado para qualquer tipo de
prova que possa aparecer. Estudo não é questão de quantidade, mas de qualidade. É preciso saber
estudar e estudar, principalmente, o que é cobrado nos concursos. É preciso saber estudar e
estudar, principalmente, o que é cobrado nos concursos. Diante disso, a seguir, mostraremos o
RAIO X das últimas provas de magistratura realizadas pelo Tribunal de Justiça do Ceará nas quais
foram cobradas o CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DO CEARÁ.
Tal certame, não cobrou questões de Legislação Específica do TJ-CE (Código de Organização e
Divisão Judiciárias do Estado do Ceará.)
A prova de 2014, aplicada pela Banca FCC, trouxe 01 questão de Legislação Específica, sendo que
esta se referia ao Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Ceará:
Desta forma do Concurso de 2014, a banca cobrou apenas esta questão do LIVRO II;
O CESPE/CEBRASPE, por meio do Edital nº 01/2018, realizou o Certame para provimento de cargos
de Juiz Substituto do Estado do Paraná. A prova contemplou 02 questões sobre o Código de
Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná.
A divisão dos itens do Código de Organização ficou da seguinte maneira:
Como podemos observar pelo quadro, a Banca priorizou os tópicos do conteúdo previsto no LIVRO
II. Entenderam o motivo daquele Quadro dividindo cada Livro do Código pelos os artigos?! Com a
divisão fica mais fácil de visualizar quais os tópicos de maior recorrência nos certames anteriores.
Vejamos como ficou a distribuição pelo gráfico:
CESPE/TJ-CE-JUIZ SUBSTITUTO/2018
CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DO CEARÁ -
DISTRIBUIÇÃO DAS QUESTÕES : 02 QUESTÕES
Depois de analisar e mapear as últimas 03 provas realizadas em âmbito do TJ-CE, para o Cargo de
Juiz Substituto, no que tange a cobrança do Código de Organização e Divisão Judiciárias, podemos
esclarecer o seguinte:
O LIVRO II, que vai do Art. 18° até o Art. 487°, esteve presente nas últimas 02 provas;
O LIVRO I, que vai do Art. 5° até o Art. 17° (leitura obrigatória), não apareceu nas últimas
03 provas, entretanto, cabe uma leitura detalhada pois é a base para os demais artigos;
O LIVRO III, não apareceu nas últimas 03 provas realizadas para o Concurso da Magistratura
da Ceará.
Disposições preliminares, de igual modo, não apareceu nas últimas 03 provas realizadas
para o Concurso da Magistratura da Ceará.
A banca Cespe/Cebraspe cobrou na questão 96 da prova para o cargo de oficial de justiça, a mesma
questão aplicada na prova de juiz do mesmo ano, com as mesmas alternativas e a mesma resposta.
Ambos os cargos (OFICIAL DE JUSTIÇA E JUIZ SUBSTITUTO) exigem curso superior e possuem um
edital similar no que tange ao assunto de legislação institucional.
Devido a ambos os cargos cobrarem o código de divisão e organização judiciária do estado do Ceará,
a banca optou por cobrar uma questão de igual nível em ambas, questão esta que diz respeito ao
artigo 25 e 26 da lei 13.343/94.
Depois de feita essas análises, vamos partir com tudo para esquematizar e dissecar todo o Código,
lógico, dando ênfase nos artigos que tenham uma maior probabilidade de cair em sua prova. É como
se fosse um atleta maratonista, pois é necessário conhecer todo o percurso e o trajeto da corrida,
antes de começá-la, foi justamente o que fizemos, quando mapeamos as últimas provas de
Legislação Específica (Código de Organização e Divisão Judiciárias).
I o Tribunal de Justiça;
IV os Juízes de Direito;
VI os Juízes Substitutos;
X a Justiça de Paz;
3T
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
TRIBUNAIS DO JÚRI
7J
JUÍZES DE DIREITO
JUÍZES DE DIREITO AUXILIARES
JUÍZES SUBSTITUTOS
JUÍZO MILITAR
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
JUSTIÇA DE PAZ
OUTROS ÓRGÃOS CRIADOS POR LEI
Pessoal, uma informação importante refere-se à Lei nº 16.397/2017 (Dispõe sobre a Organização
Judiciária do Estado do Ceará) que iremos estudar na aula 02. Essa lei, alterou de forma significativa
a Organização Judiciária do Estado do Ceará. Alguns pontos divergem do Código de Organização.
Vai depender do enunciado e das alternativas. Infelizmente teremos que trabalhar dessa forma,
tendo em vista que as bancas podem cobrar a Lei nº 12.342/1994 (como aconteceu
em outros Estados no que tange às provas de magistratura). Da mesma forma podem cobrar
questões com as modificações realizadas pela 16.397/2017.
Mas não se assustem, pessoal, na maioria dessas questões tem como acertar o gabarito somente
lendo o enunciado e as alternativas, lógico, lembrando as duas leis. Pelo menos no enunciado da
questão as bancas já colocam da seguinte maneira: (ATENÇÃO: na maioria das vezes, as bancas
cobram dessa forma, isso não quer dizer que elas não possam cobrar de forma diferente)
Art. 4º - Para assegurar o cumprimento e a execução dos seus atos e decisões, poderão os órgãos judiciários
requisitar o auxílio da polícia civil ou militar, devendo a autoridade a quem for dirigido o pedido prestá-lo, sem
inquirir do fundamento da requisição.
0
Devendo a autoridade a
Poder judiciário quem for dirigido o
do Ceará poderá pedido prestá-lo, sem
requisitar inquirir do fundamento
da requisição.
Art. 5º - A divisão judiciária compreende a criação, alteração e a extinção de unidades judiciárias, sua
classificação e agrupamento.
EXTINÇÃO
ALTERAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
UNIDADES
CRIAÇÃO AGRUPAMENTO
JUDICIÁRIAS
Art. 9º As Comarcas do Estado do Ceará ficam classificadas em 3 (três) entrâncias, denominadas: entrância
inicial, entrância intermediária e entrância final, sendo enquadradas, com os respectivos ofícios do foro
extrajudicial, em:
Parágrafo único. As Comarcas de Caucaia, Maracanaú, Sobral e Juazeiro do Norte, atualmente de 3ª entrância,
ficam classificadas como de entrância final.
Comarca de Fortaleza
1° e 2° Entrância
3° Entrância
INSTÂNCIA:
ENTRÂNCIA:
INSTÂNCIA
Assunto de
natureza
ENTRÂNCIA
Assunto de
jurisdicional. natureza
administrativa.
Jurisdicional =
Julgamento de Administrativa = De
processos, grau de organização.
jurisdição.
População mínima de
10.000 (dez mil)
habitantes
Arrecadação estadual,
Volume de serviços proveniente de
forenses equivalente a tributos, superior a
100 (cem) processos cinco mil vezes o valor
judiciais, no mínimo da unidade fiscal do
Estado do Ceará
Mínimo de 200
Mínimo de 2.000 (dois
(duzentos) prédios na
mil) eleitores inscritos
sede
E, agora, professor?
JÁ CAIU EM PROVA
Art. 13 - Para a elevação de comarca à segunda ou à terceira entrância, devem ser observados os seguintes
requisitos:
a) população mínima, respectivamente, de 25.000 (vinte e cinco mil) habitantes ou 12.500 (doze mil e
quinhentos) eleitores e 45.000 (quarenta e cinco mil) habitantes ou 15.000 (quinze mil) eleitores, apurada pela
última estimativa oficial;
b) arrecadação estadual mínima proveniente de tributo, superior, respectivamente, a treze mil (13.000) e vinte
e cinco mil (25.000) vezes o valor da unidade fiscal do Estado do Ceará, relativo ao ano anterior;
c) movimento forense, respectivamente, de duzentos (200) e quatrocentos (400) feitos judiciais, que exijam
sentença de que resulte coisa julgada com relação ao último ano;
d) existência de edifícios públicos com capacidade e condições para funcionamento do Fórum, da cadeia
pública e casas para residência do Juiz e do Promotor de Justiça, de acordo com a nova entrância e que
integrarão o domínio do Estado.
e) extensão territorial.
§ 2º - Se um dos requisitos não alcançar o quantitativo mínimo mas, dele se aproximar, a critério do Tribunal
de Justiça, poderá ser proposta a elevação de entrância da comarca.
§ 3º - Os Juízes das comarcas que sofrerem elevação de entrância permanecerão nas respectivas funções até
serem removidos ou promovidos.
Aqui cabe uma pausa para ressaltar a importância não só dos requisitos para elevação, mas também
para o parágrafo 2° do artigo 13 que é constituído por uma EXCEÇÃO, em que há possibilidade de
proposta de elevação mesmo que um dos requisitos não alcance o quantitativo mínimo exigido por
lei, desde que, se aproxime dele. Obviamente, no ordenamento jurídico brasileiro existe a regra que
é cumprir o disposto em lei, salvo quando ela mesma impõe uma exceção, por isso cabe uma atenção
diferenciada para este dispositivo.
Art. 13 - Para a elevação de comarca à segunda ou à Art. 20. Para a elevação de comarca entre entrâncias
terceira entrância, devem ser observados os seguintes devem ser observados requisitos relativos à
requisitos: população, eleitorado e demanda, nos seguintes
a) população mínima, respectivamente, de 25.000 (vinte termos:
e cinco mil) habitantes ou 12.500 (doze mil e quinhentos) I da entrância inicial para a intermediária:
eleitores e 45.000 (quarenta e cinco mil) habitantes ou
15.000 (quinze mil) eleitores, apurada pela última a) população mínima de 30.000 (trinta mil)
estimativa oficial; eleitorado não inferior a 60% (sessenta
b) arrecadação estadual mínima proveniente de tributo,
novos, considerado o triênio anterior ao da elevação,
superior, respectivamente, a treze mil (13.000) e vinte e
igual ou superior a 1.300
cinco mil (25.000) vezes o valor da unidade fiscal do
ou
Estado do Ceará, relativo ao ano anterior;
b) população mínima de 40.000 (quarenta mil)
c) movimento forense, respectivamente, de duzentos
inferior a
(200) e quatrocentos (400) feitos judiciais, que exijam
sentença de que resulte coisa julgada com relação ao
último ano; anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao
da elevação, igual ou superior a 1.200 (um mil e
d) existência de edifícios públicos com capacidade e
condições para funcionamento do Fórum, da cadeia
pública e casas para residência do Juiz e do Promotor de c) população mínima de 50.000 (cinquenta mil)
Justiça, de acordo com a nova entrância e que integrarão não inferior a 60% (sessenta por
o domínio do Estado.
novos, considerado o triênio anterior ao da elevação,
e) extensão territorial.
igual ou superi
II da entrância intermediária para a final: população
mínima de 200.000 (duzentos mil) habitantes e
eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de
anual de casos novos,
considerado o triênio anterior ao da elevação, igual ou
superior a 8.000 (oito mil) feitos.
REBAIXAMENTO OU EXTINÇÃO
Art. 14 - A comarca poderá ser rebaixada ou extinta em caso de regressão ou extinção das condições necessárias
e essenciais para seu funcionamento.
Art. 19. O Tribunal de Justiça tem sede na Capital, jurisdição em todo o território do Estado e compõe-se de 27
(vinte e sete) desembargadores, nomeados entre juízes de última entrância, observado o quinto constitucional.
A Lei nº 16.397/2017 (Dispõe sobre a Organização Judiciária do Estado do Ceará) alterou esse
número: O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado do
Ceará, compõe-se de 43 (quarenta e três) desembargadores, nomeados na forma prevista nas
Constituições Federal e Estadual e na Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal
e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados
de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados
em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que,
nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
3 Câmaras Cíveis 4
Isoladas Desembargadores
Funcionarão
2 Câmaras 4
Criminais Isoladas Desembargadores
Art. 25. As substituições de Desembargadores, a qualquer título, por período superior a 30 (trinta) dias, far-se-
ão de acordo com o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça:
§ 1º - O julgamento que tiver sido iniciado prosseguirá, computando-se os votos já proferidos, ainda que o
magistrado afastado seja o relator;
§ 2º - Somente quando indispensável para decidir nova questão surgida no julgamento, será dado substituto ao
ausente, cujo voto, então, não se computará.
O artigo 25 também cabe tecer comentários, pois ele diz respeito ao julgamento iniciado no
caso de um juiz em que termina por ser afastado, até mesmo por licença, férias ou qualquer outro
motivo, os votos proferidos por ele NÃO SERÃO DESCARTADOS, não faz sentido retornar um
posicionamento ao seu início sendo que o seu substituto entrará podendo até mesmo se basear em
uma outra tese.
Portanto, atenção ao § 1º e ao caput, pois ali temos o prazo de 30 dias que é conditio sine qua
non para a aplicação do parágrafo primeiro. Indo mais fundo em relação a este assunto, é possível
que se perceba o princípio constitucional da segurança jurídica nas decisões jurisdicionais,
garantindo até mesmo lisura a este poder.
Vejamos como este assunto foi cobrado em uma recente prova do Tribunal de Justiça do Ceará:
CESPE / TJ-CE - Juiz Substituto / 2018 - Um desembargador integrante de câmara cível isolada do TJ/CE
e relator de determinado processo, cujo julgamento já foi iniciado, teve que se afastar de suas funções
por período superior a trinta dias. Nesse processo, o relator chegou a apresentar o seu voto em
sessão. À luz do Código de Divisão e de Organização Judiciária do Estado do Ceará, assinale a opção
correta em relação ao julgamento do processo já iniciado pelo magistrado afastado.
a) Obrigatoriamente, será feita a substituição do desembargador por outro magistrado, devendo o
voto do substituto ser computado na ocasião do julgamento.
b) O julgamento deverá prosseguir, sendo computados os votos já proferidos.
c) Deverá haver sorteio para a escolha de um novo relator entre os desembargadores que compõem
a turma, sendo convocado um juiz substituto para completar os votos.
JUIZ SUBSTITUTO
ENTRÂNCIA INICIAL
JUIZ DE DIREITO
ENTRÂNCIA
JUIZ SUBSTITUTO
INTERMEDIÁRIA
Art. 9º - As comarcas classificam-se em quatro entrâncias, a saber: primeira, segunda e terceira entrâncias e
entrância especial, conforme a classificação do quadro mencionado no artigo sétimo deste Código.
Art. 9º As Comarcas do Estado do Ceará ficam classificadas em 3 (três) entrâncias, denominadas: entrância
inicial, entrância intermediária e entrância final, sendo enquadradas, com os respectivos ofícios do foro
extrajudicial, em: (Redação dada pela Lei N° 14.407, de 15.07.09)
JÁ CAIU EM PROVA
Após a aprovação em concurso, o magistrado da esfera estadual inicia a carreira como juiz
substituto. Sua atuação se dá inicialmente em pequenas cidades, onde estão sediadas as chamadas
Comarcas de entrância inicial, substituindo ou trabalhando em conjunto com o juiz titular. Com o
passar do tempo, ele pode se candidatar à remoção ou promoção para Comarcas de entrância
superior, sediadas, em geral, em cidades maiores e capitais dos Estados.
Pelo CODJCE, são Juízes Substitutos os de início de carreira, para substituição nas entrâncias inicial
e intermediária com sede na comarca que encabeçar a respectiva seção, nomeados mediante
concurso. Além disso, são Juízes de Direito Substitutos de primeiro grau os de entrância final,
quando não titulares de varas, para substituição nas comarcas dessa categoria sediadas na Região
Metropolitana de Fortaleza e em outras Regiões Metropolitanas, promovidos entre os de entrância
intermediária ou removidos de uma para outra das comarcas de entrância final.
Com relação aos Juízes de Direito Substitutos em Segundo Grau são os classificados na entrância
final, com preenchimento do cargo mediante remoção, observados, alternadamente, os critérios
de antiguidade e de merecimento. Lembre-se que Juízes de Direito Substitutos em Segundo Grau
não se trata de degrau de carreira, tanto é que, caso o Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau
queira pleitear remoção para a titularidade de uma vara de entrância final, a hipótese é plenamente
possível.
No que tange a eleição a cargo diretivos, vejamos o que diz o CDJCE:
Art. 51 - O Tribunal de Justiça é dirigido por um dos seus membros, como Presidente, desempenhando dois
outros as funções de Vice-Presidente e as de Corregedor Geral da Justiça.
§ 1º - O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da Justiça são eleitos por seus pares, pela maioria
dos membros efetivos, por votação secreta, dentre seus juízes mais antigos, com mandato por 02 (dois) anos,
proibida a reeleição. Quem tiver exercido quaisquer cargos de direção por quatro (04) anos, ou o de Presidente,
não figurará mais entre os elegíveis, até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade. É obrigatória
a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleição.
§ 2º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao juiz eleito, para completar período de mandato inferior
a 01 (um) ano.
§ 3º - As eleições realizar-se-ão na última sessão ordinária do ano do Tribunal Pleno, e na mesma oportunidade
serão eleitos os membros das Comissões Permanentes do Tribunal, cujo mandato também é de 02 (dois) anos.
Os eleitos tomarão posse em sessão solene, no primeiro dia útil de fevereiro do ano seguinte ao da eleição,
prestando compromisso e lavrando-se termo em livro especial, que será assinado pelo Presidente do Tribunal
de Justiça.
Vamos lá pessoal, não percam o fôlego !!!! o assunto é extenso, mas não é imbatível!!
Antes de esmiuçar o artigo 51 do Código de divisão judiciária do Ceará, vejamos como este artigo
foi cobrado em uma prova recente do mesmo tribunal:
CESPE / TJ-CE - Juiz Substituto / 2018 - De acordo com a organização judiciária do estado do Ceará,
o TJ/CE é dirigido:
a) por todos os membros do tribunal pleno.
b) por todos os membros do órgão especial.
c) por membros da corte, sob a supervisão do presidente do TJ/CE.
d) pelo presidente, vice-presidente e corregedor-geral da justiça.
e) pelo diretor do foro da capital, sob a supervisão do presidente do TJ/CE.
Comentários: Importante ressaltar que esta não é uma questão de nível difícil e está presente em
prova para magistratura. O próprio caput do artigo 51 responde de modo claro quem são aqueles
que dirigem a organização judiciária do Ceará. A questão poderia ter ido bem mais a fundo
cobrando prazos de mandato e como são realizadas as eleições. Tais assuntos são explicados por
meio dos parágrafos do mesmo artigo que estudaremos a seguir.
DA ELEIÇÃO
Art. 51 - O Tribunal de Justiça é dirigido por um dos seus membros, como Presidente, desempenhando
dois outros as funções de Vice-Presidente e as de Corregedor Geral da Justiça.
§ 1º - O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da Justiça são eleitos por seus pares, pela
maioria dos membros efetivos, por votação secreta, dentre seus juízes mais antigos, com mandato por 02 (dois)
anos, proibida a reeleição. Quem tiver exercido quaisquer cargos de direção por quatro (04) anos, ou o de
Presidente, não figurará mais entre os elegíveis, até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade.
É obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleição.
§ 2º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao juiz eleito, para completar período de mandato
inferior a 01 (um) ano.
Como falei no começo da aula, estudo não é questão de quantidade, mas de qualidade. É de
fundamental importância que o aluno consiga encontrar uma estratégia de estudo que faça com que
facilite a assimilação e melhore na aprendizagem. Pensando nisso, tendo em vista o alto índice de
questões envolvendo pegadinhas que misturam atribuições e atos de determinadas autoridades,
principalmente nos assuntos de Legislação específica cujo o conteúdo é pura letra de lei, levando
em consideração que o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Ceará contém
muitos artigos que versam sobre atribuições e atos do Presidente do TJ, da Corregedoria-Geral de
Justiça, do Conselho da Magistratura, do órgão Especial, fizemos uma divisão com cada artigo
previsto no Código, relacionado com as atribuições e atos específicos dessas autoridades e órgão
citados. Portanto, preste muita atenção no tópico a seguir, pois a probabilidade de cair uma questão
dessa em seu concurso é enorme.
I - superintender, na qualidade de Chefe do Poder Judiciário do Estado, todo o serviço da Justiça, velando
pelo regular funcionamento de seus órgãos e pela observância do cumprimento do dever por parte dos
magistrados, serventuários e servidores de justiça;
VII - apresentar, anualmente, por ocasião da reabertura dos trabalhos do Tribunal, relatório das
atividades do Poder Judiciário, expondo as condições da administração, suas necessidades e demais
problemas relacionados com a regular distribuição da justiça;
VIII - ordenar o pagamento resultante de sentenças proferidas contra a Fazenda Pública, segundo
as possibilidades das dotações orçamentárias de créditos consignados ao Poder Judiciário;
IX - convocar Juízes de Direito da Comarca de Capital, na forma do Regimento Interno, para completar,
como vogal, o quorum de julgamento quando por suspeição ou impedimento dos integrantes do
Tribunal, não for possível a substituição de um membro do Tribunal por outro;
XII - levar ao conhecimento do Chefe do Ministério Público a falta de Procurador de Justiça que,
indevidamente, haja retirado autos por mais de 30 (trinta) dias, após a abertura de vista ;
XIII - mandar coligir documentos e provas para verificação de crime comum ou de responsabilidade,
cujo julgamento couber ao Tribunal;
XV - determinar a abertura de concurso para o cargo de Juiz Substituto, notário, registrador e servidor
do Poder Judiciário;
XVIII - proceder à distribuição dos feitos da competência do Tribunal, nos termos do Regimento
Interno;
XXII - indicar o Diretor do Fórum da Capital e, com relação às comarcas do interior com mais de uma
vara, designar o Juiz que deva exercer a função de Diretor do Fórum, observando-se, quanto a este,
o rodízio, permitindo-se a recondução por mais de um período;
XXIII - mandar publicar mensalmente, no órgão oficial, dados estatísticos sobre os trabalhos do Tribunal
referente ao mês anterior, observadas as disposições do art. 37 da Lei Complementar nº 35, de 14 de março
de 1979;
XXVII - exercer as demais atribuições constantes neste Código e as especificadas na Lei Orgânica da
Administração do Poder Judiciário;
XXIX - praticar os atos gerais de administração com exemplar continência aos princípios do art. 37, caput,
da Constituição Federal.
A resposta é !
Art. 54. O Presidente do Tribunal poderá delegar, sempre com reserva de poderes, e nas condições que definir,
atribuições administrativas a auxiliares da administração.
IV - rubricar os livros da
III - participar com função
Secretaria Geral do Tribunal de
julgadora, das sessões dos órgãos
Justiça;
do
V - presidir ao concurso para
Tribunal de Justiça, na forma do
provimento do cargo de Juiz
Regimento Interno;
Substituto;
IX - ministrar instruções aos Juízes, de ofício ou respondendo a consultas escritas sobre matéria
administrativa;
XII - baixar, com aprovação prévia do Conselho da Magistratura, provimento sobre atribuições dos servidores
da Justiça, quando não da competência da Presidência;
XIII - providenciar a verificação da assiduidade, produtividade e diligência do juiz, bem como sua residência
na Comarca;
XIV - adotar providências para que as suspeições de natureza íntima sejam devida e imediatamente
comunicadas ao Conselho da Magistratura;
6 QUESTÕES
I. Em matéria cível, dentre outros, compete aos juízes substitutos do Ceará processar e julgar
os feitos de jurisdição contenciosa ou voluntária, de natureza cível ou comercial, e os correlatos
processos cautelares e de execução, assim como os feitos que, por força de lei, devem ter curso
no juízo universal de falência ou recuperação judicial.
II. Em matéria criminal, dentre outras, compete aos juízes substitutos do Ceará processar e
julgar as ações penais e seus incidentes, por crimes e contravenções, inclusive as de natureza
falimentar não atribuídas a outra jurisdição, assim como proceder a instrução criminal e
preparar para julgamento processo-crime da competência do Tribunal do Júri e outros
Tribunais de Primeiro Grau instituídos por lei.
III. Em matéria das execuções criminais, poderá o juiz substituto do Ceará exercer as funções
correspondentes, decidindo os incidentes da execução, inclusive quanto a indulto e anistia.
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I.
(D) II.
(E) I e III.
Com o falecimento do oficial de registro dos serviços do foro extrajudicial do TJ/CE, o juiz
diretor do fórum comunicou o fato ao presidente do tribunal e solicitou-lhe a nomeação de
outro oficial de registro aprovado em concurso público. Em resposta, a presidência do TJ/CE
afirmou que a validade do último concurso realizado se esgotou e que a previsão de conclusão
de um novo concurso público para o cargo era de dois anos.
Nessa situação hipotética, o juiz diretor do fórum deverá
b) convocar o primeiro classificado na lista de reserva dos aprovados no último concurso para
ocupar a vaga.
Sobre o Poder Judiciário do Estado do Ceará, assinale a alternativa como Certo ou Errada.
d) Apresentar, anualmente, por ocasião da reabertura dos trabalhos do Tribunal, relatório das
atividades do Poder Judiciário, expondo as condições da administração, suas necessidades
e demais problemas relacionados com a regular distribuição da justiça;
Qual destes requisitos não se enquadra nos essenciais para a implantação de comarca de
acordo com o código de Divisão e Organização Judiciária do Ceará:
b) arrecadação estadual, proveniente de tributos, superior a cinco mil vezes o valor da unidade
fiscal do Estado do Ceará;
b) As correições gerais serão realizadas fora da comarca, iniciando, por meio de edital do
Corregedor, convidando, previamente, as autoridades judiciárias, serventuários e servidores
de justiça, com indicação do dia, hora e local em que os trabalhos terão começo.
d) Os autos, livros e papéis serão examinados exclusivamente nas secretarias de varas, exceto
quando sob a guarda de Oficiais de Registro Civil dos distritos, nas comarcas do interior, caso
em que o serviço correcional far-se-á no local destinado às audiências do Juízo.
d) O paciente deverá ser afastado, desde logo do exercício do cargo, até final decisão,
devendo ficar concluído o processo no prazo de setenta (70) dias;
6.2-Gabarito
Q04. E Q10. A
Q05. E Q11. D
Q06. C Q12. A
I. Em matéria cível, dentre outros, compete aos juízes substitutos do Ceará processar e julgar
os feitos de jurisdição contenciosa ou voluntária, de natureza cível ou comercial, e os correlatos
processos cautelares e de execução, assim como os feitos que, por força de lei, devem ter curso
no juízo universal de falência ou recuperação judicial.
II. Em matéria criminal, dentre outras, compete aos juízes substitutos do Ceará processar e
julgar as ações penais e seus incidentes, por crimes e contravenções, inclusive as de natureza
falimentar não atribuídas a outra jurisdição, assim como proceder a instrução criminal e
preparar para julgamento processo-crime da competência do Tribunal do Júri e outros
Tribunais de Primeiro Grau instituídos por lei.
III. Em matéria das execuções criminais, poderá o juiz substituto do Ceará exercer as funções
correspondentes, decidindo os incidentes da execução, inclusive quanto a indulto e anistia.
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I.
(D) II.
(E) I e III.
Art. 85, I: Compete aos Juízes Substitutos: I - Em matéria cível: a) processar e julgar, dentre outros: 1 - os feitos
de jurisdição contenciosa ou voluntária de natureza cível ou comercial e os correlatos processos cautelares e de
execução; (...) 3 - os feitos que, por força de lei, devem ter curso no juízo universal de falência ou concordata.
II) CORRETA
Art. 85, IV: Compete aos Juízes Substitutos: (...) IV - Em matéria criminal, dentre outras: a) processar e julgar as
ações penais e seus incidentes, por crimes e contravenções, inclusive as de natureza falimentar não atribuídas a
outra jurisdição; (...) d) proceder a instrução criminal e preparar para julgamento processo-crime da competência
do Tribunal do Júri e outros Tribunais de Primeiro Grau instituídos por lei.
III) INCORRETA
Art. 85, IV, 't': Compete aos Juízes Substitutos: (...) IV - Em matéria criminal, dentre outras: (...) t) exercer as
funções de Juiz das Execuções Criminais, decidindo os incidentes da execução, salvo quanto a graça, indulto e
anistia.
Art. 51 - O Tribunal de Justiça é dirigido por um dos seus membros, como Presidente, desempenhando dois outros
as funções de Vice-Presidente e as de Corregedor Geral da Justiça.
Com o falecimento do oficial de registro dos serviços do foro extrajudicial do TJ/CE, o juiz
diretor do fórum comunicou o fato ao presidente do tribunal e solicitou-lhe a nomeação de
outro oficial de registro aprovado em concurso público. Em resposta, a presidência do TJ/CE
afirmou que a validade do último concurso realizado se esgotou e que a previsão de conclusão
de um novo concurso público para o cargo era de dois anos.
Nessa situação hipotética, o juiz diretor do fórum deverá
b) convocar o primeiro classificado na lista de reserva dos aprovados no último concurso para
ocupar a vaga.
Sobre o Poder Judiciário do Estado do Ceará, assinale a alternativa como Certo ou Errada.
GABARITO: INCORRETO
Art. 13 - Para a elevação de comarca à segunda ou à terceira entrância, devem ser observados os
seguintes requisitos:
a) população mínima, respectivamente, de 25.000 (vinte e cinco mil) habitantes ou 12.500 (doze mil
e quinhentos) eleitores e 45.000 (quarenta e cinco mil) habitantes ou 15.000 (quinze mil) eleitores,
apurada pela última estimativa oficial;
c) movimento forense, respectivamente, de duzentos (200) e quatrocentos (400) feitos judiciais, que
exijam sentença de que resulte coisa julgada com relação ao último ano;
e) extensão territorial.
§ 2º - Se um dos requisitos não alcançar o quantitativo mínimo mas, dele se aproximar, a critério
do Tribunal de Justiça, poderá ser proposta a elevação de entrância da comarca.
§ 3º - Os Juízes das comarcas que sofrerem elevação de entrância permanecerão nas respectivas
funções até serem removidos ou promovidos.
d) Apresentar, anualmente, por ocasião da reabertura dos trabalhos do Tribunal, relatório das
atividades do Poder Judiciário, expondo as condições da administração, suas necessidades
e demais problemas relacionados com a regular distribuição da justiça;
GABARITO: LETRA E
LETRA A - CORRETA
LETRA B - CORRETA
III - dirigir os trabalhos do Tribunal e presidir as sessões do Tribunal Pleno, do Conselho da Magistratura e de
outros órgãos, na forma do Regimento Interno;
LETRA C - CORRETA
V - conceder licenças e vantagens previstas em lei a magistrados, serventuários e servidores do Poder Judiciário,
e apreciar, em grau de recurso, justificativas de faltas;
LETRA D - CORRETA
VII - apresentar, anualmente, por ocasião da reabertura dos trabalhos do Tribunal, relatório das atividades do
Poder Judiciário, expondo as condições da administração, suas necessidades e demais problemas relacionados
com a regular distribuição da justiça;
LETRA E - INCORRETA
e) ministrar instruções aos Juízes, de ofício ou respondendo a consultas escritas sobre matéria
administrativa;
GABARITO: LETRA C
LETRA A - CORRETA
LETRA B - CORRETA
IV - relatar e processar representação contra magistrados de primeiro grau, submetendo-a ao Tribunal de Justiça,
na forma do Regimento Interno;
LETRA C - INCORRETA
LETRA D - CORRETA
VII - propor ao Presidente do Tribunal a realização de concursos destinados ao provimento de cargos de notários,
registradores e servidores do Poder Judiciário;
LETRA E - CORRETA
IX - ministrar instruções aos Juízes, de ofício ou respondendo a consultas escritas sobre matéria administrativa;
Qual destes requisitos não se enquadra nos essenciais para a implantação de comarca de
acordo com o código de Divisão e Organização Judiciária do Ceará:
b) arrecadação estadual, proveniente de tributos, superior a cinco mil vezes o valor da unidade
fiscal do Estado do Ceará;
LETRA A - CORRETA
LETRA B - CORRETA
b) arrecadação estadual, proveniente de tributos, superior a cinco mil vezes o valor da unidade fiscal do Estado
do Ceará;
LETRA C - INCORRETA
LETRA D - CORRETA
LETRA E - CORRETA
a) Cada distrito judiciário terá, pelo menos, um ofício de registro civil de pessoas naturais e
um juizado de paz
b) A instalação do distrito ter-se-á por feita com a posse da terceira pessoa que ocupar o cargo
de Oficial do Registro Civil de Pessoas Naturais.
c) O cargo de Oficial do Registro civil de Pessoas Naturais será provido após seletivo,
elaborado na conformidade de ato regulamentar baixado pelo regimento interno.
GABARITO: LETRA A
Art. 16 - Cada distrito judiciário terá, pelo menos, um ofício de registro civil de pessoas naturais e um juizado de
paz.
LETRA B - INCORRETA
Art. 16 - Cada distrito judiciário terá, pelo menos, um ofício de registro civil de pessoas naturais e um juizado de
paz.
§ 1º - A instalação do distrito ter-se-á por feita com a posse da primeira pessoa que ocupar o cargo de Oficial do
Registro Civil de Pessoas Naturais.
LETRA C - INCORRETA
Art. 16 - Cada distrito judiciário terá, pelo menos, um ofício de registro civil de pessoas naturais e um juizado de
paz.
§ 2º - O cargo de Oficial do Registro civil de Pessoas Naturais será provido após concurso público de provas,
elaborado na conformidade de ato regulamentar baixado pelo Tribunal de Justiça.
LETRA D - INCORRETA
Art. 16 - Cada distrito judiciário terá, pelo menos, um ofício de registro civil de pessoas naturais e um juizado de
paz.
b) O Tribunal possui órgãos julgadores, órgãos diretivos e, como integrante de sua estrutura
administrativa, mas não possui Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará.
GABARITO: LETRA C
Art. 19. O Tribunal de Justiça tem sede na Capital, jurisdição em todo o território do Estado e compõe-se de 27
(vinte e sete) desembargadores, nomeados entre juízes de última entrância, observado o quinto constitucional.
Vimos que a Lei nº 16.397/2017 (Dispõe sobre a Organização Judiciária do Estado do Ceará) alterou
esse número: O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado
do Ceará, compõe-se de 43 (quarenta e três) desembargadores, nomeados na forma prevista nas
Constituições Federal e Estadual e na Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Mas, como a questão
cobrou especificamente o Código de Organização, is litters C está correta. (CUIDADO
COM ISSO)
LETRA A - INCORRETA
Art. 19. O Tribunal de Justiça tem sede na Capital, jurisdição em todo o território do Estado e compõe-se de 27
(vinte e sete) desembargadores, nomeados entre juízes de última entrância, observado o quinto constitucional.
§ 1º - O Tribunal possui órgãos julgadores, órgãos diretivos e, como integrante de sua estrutura administrativa,
a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará.
LETRA B- INCORRETA
Art. 19. O Tribunal de Justiça tem sede na Capital, jurisdição em todo o território do Estado e compõe-se de 27
(vinte e sete) desembargadores, nomeados entre juízes de última entrância, observado o quinto constitucional.
§ 1º - O Tribunal possui órgãos julgadores, órgãos diretivos e, como integrante de sua estrutura
administrativa, a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará.
LETRA D - INCORRETA
Art. 19. O Tribunal de Justiça tem sede na Capital, jurisdição em todo o território do Estado e compõe-se de 27
(vinte e sete) desembargadores, nomeados entre juízes de última entrância, observado o quinto constitucional.
b) Funcionarão três (03) Câmaras Administrativas Isoladas e duas (02) Câmaras Criminais
Isoladas, todas ordinalmente enumeradas.
GABARITO: LETRA A
Art. 21. A composição, a organização e o funcionamento dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão
disciplinados no Regimento Interno do Tribunal.
LETRA B - INCORRETA
Art. 21. A composição, a organização e o funcionamento dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão
disciplinados no Regimento Interno do Tribunal.
LETRA C - INCORRETA
Art. 21. A composição, a organização e o funcionamento dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão
disciplinados no Regimento Interno do Tribunal.
LETRA D - INCORRETA
Art. 21. A composição, a organização e o funcionamento dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão
disciplinados no Regimento Interno do Tribunal
§ 3º - As Câmaras Reunidas, Cíveis e Criminais, são integradas pelos membros das respectivas Câmaras
Isoladas.
GABARITO: LETRA D
Art. 21. A composição, a organização e o funcionamento dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão
disciplinados no Regimento Interno do Tribunal.
LETRA A - INCORRETA
Art. 20 - Dependerá de proposta do Tribunal de Justiça a alteração numérica dos seus membros, sempre que o
total de processos judiciais, distribuídos e julgados no ano anterior, superar o índice de trezentos (300) feitos por
Juiz.
LETRA B - INCORRETA
Art. 20 - Dependerá de proposta do Tribunal de Justiça a alteração numérica dos seus membros, sempre que o
total de processos judiciais, distribuídos e julgados no ano anterior, superar o índice de trezentos (300) feitos por
Juiz.
§ 1º - Se o total de processos judiciais distribuídos ao Tribunal de Justiça, durante o ano anterior, superar o índice
de 600 (seiscentos) feitos por juiz e não for proposto o aumento do número de desembargadores, o acúmulo de
serviço não excluirá a aplicação das sanções previstas em lei.
LETRA C - INCORRETA
Art. 20 - Dependerá de proposta do Tribunal de Justiça a alteração numérica dos seus membros, sempre que o
total de processos judiciais, distribuídos e julgados no ano anterior, superar o índice de trezentos (300) feitos por
Juiz.
§ 2º. Para efeito do cálculo referido no § 1º deste artigo, não serão computados os membros do Tribunal no
exercício dos cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor Geral da Justiça.
GABARITO: LETRA A
LETRA B - INCORRETA
Art. 23 - O Presidente do Tribunal de Justiça é substituído pelo Vice-Presidente e este e o Corregedor, pelos demais
membros desimpedidos na ordem decrescente de antiguidade.
LETRA C - INCORRETA
Art. 23 - O Presidente do Tribunal de Justiça é substituído pelo VicePresidente e este e o Corregedor, pelos demais
membros desimpedidos na ordem decrescente de antiguidade.
LETRA D - INCORRETA
Art. 23 - O Presidente do Tribunal de Justiça é substituído pelo Vice-Presidente e este e o Corregedor, pelos demais
membros desimpedidos na ordem decrescente de antiguidade.
§ 2º - O Desembargador que exercer a Presidência, em substituição, por período superior a trinta (30)dias,
devolverá para redistribuição os feitos em seu poder e aqueles em que tenha lançado relatório, bem como os
que pôs em mesa para julgamento, mediante compensação. Os feitos em que seja revisor passarão ao
substituto legal.
LETRA E - INCORRETA
Art. 24 - Os membros do Conselho da Magistratura, exceto o seu Presidente, nos casos de licença ou
impedimentos, serão substituídos pelos respectivos suplentes.
b) As correições gerais serão realizadas fora da comarca, iniciando, por meio de edital do
Corregedor, convidando, previamente, as autoridades judiciárias, serventuários e servidores
de justiça, com indicação do dia, hora e local em que os trabalhos terão começo.
d) Os autos, livros e papéis serão examinados exclusivamente nas secretarias de varas, exceto
quando sob a guarda de Oficiais de Registro Civil dos distritos, nas comarcas do interior, caso
em que o serviço correcional far-se-á no local destinado às audiências do Juízo.
GABARITO: LETRA C
Art. 61 - As correições gerais abrangem os serviços judiciais e extrajudiciais de uma Comarca ou de apenas uma
vara, bem como de ofícios notariais e de registros.
§ 2º - As autoridades judiciárias e servidores de justiça comparecerão com seus títulos, pondo à disposição do
Corregedor os autos, livros e papéis sob sua guarda, e prestando-lhe as informações de que necessitar.
LETRA A - INCORRETA
Art. 61 - As correições gerais abrangem os serviços judiciais e extrajudiciais de uma Comarca ou de apenas uma
vara, bem como de ofícios notariais e de registros.
LETRA B - INCORRETA
Art. 61 - As correições gerais abrangem os serviços judiciais e extrajudiciais de uma Comarca ou de apenas uma
vara, bem como de ofícios notariais e de registros.
§ 1º - As correições gerais serão realizadas na sede da comarca, iniciando, por meio de edital do Corregedor,
convidando, previamente, as autoridades judiciárias, serventuários e servidores de justiça, com indicação do dia,
hora e local em que os trabalhos terão começo.
LETRA D - INCORRETA
Art. 61 - As correições gerais abrangem os serviços judiciais e extrajudiciais de uma Comarca ou de apenas uma
vara, bem como de ofícios notariais e de registros.
§ 3º - Os autos, livros e papéis serão examinados nas secretarias de varas ou nos notariados e ofícios de
registros a que pertencerem, exceto quando sob a guarda de Oficiais de Registro Civil dos distritos, nas comarcas
do interior, caso em que o serviço correcional far-se-á no local destinado às audiências do Juízo.
LETRA E - INCORRETA
Art. 61 - As correições gerais abrangem os serviços judiciais e extrajudiciais de uma Comarca ou de apenas uma
vara, bem como de ofícios notariais e de registros.
c) O Corregedor será substituído nos seus impedimentos, férias e licenças, pelo Desembargador
mais antigo desimpedido na ordem crescente de antiguidade.
GABARITO: LETRA B
Art. 56 - A Corregedoria Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação administrativa, será
exercida em todo o Estado por um Desembargador com a denominação de Corregedor Geral da Justiça.
Parágrafo único - A Corregedoria elaborará seu Regimento Interno que será submetido à aprovação do
Conselho da Magistratura.
LETRA A - INCORRETA
Art. 56 - A Corregedoria Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação administrativa, será
exercida em todo o Estado por um Desembargador com a denominação de Corregedor Geral da Justiça.
LETRA C- INCORRETA
Art. 57 - O Corregedor será substituído nos seus impedimentos, férias e licenças, pelo Desembargador mais
antigo desimpedido na ordem decrescente de antiguidade.
LETRA D - INCORRETA
Art. 58 - O Corregedor Geral da Justiça será auxiliado em suas atividades ordinárias, sindicâncias e inquéritos
administrativos, bem como em correições gerais e especiais ou parciais, por quatro (04) Juízes de Direito da
Capital, um para cada entrância, devendo sua escolha ser referendada pelo Tribunal de Justiça, em sessão
plenária, e por 02 (dois) assessores escolhidos entre Bacharéis em Direito, com mais de dois (02) anos de
formado, com atribuições definidas no Regimento Interno da Corregedoria.
d) O paciente deverá ser afastado, desde logo do exercício do cargo, até final decisão, devendo
ficar concluído o processo no prazo de setenta (70) dias;
GABARITO: LETRA B
Art. 286 - A aposentadoria compulsória dos magistrados, por invalidez, observará o que preceitua o Regimento
Interno a respeito de verificação deste estado, com a observância dos seguintes requisitos:
I - O processo terá início a requerimento do magistrado, por ordem do Presidente do Tribunal, de ofício ou em
cumprimento de deliberação do plenário ou, ainda, por provocação da Corregedoria Geral da Justiça;
LETRA A - INCORRETA
Art. 286 - A aposentadoria compulsória dos magistrados, por invalidez, observará o que preceitua o Regimento
Interno a respeito de verificação deste estado, com a observância dos seguintes requisitos:
LETRA C - INCORRETA
Art. 286 - A aposentadoria compulsória dos magistrados, por invalidez, observará o que preceitua o Regimento
Interno a respeito de verificação deste estado, com a observância dos seguintes requisitos:
II - Tratando-se de incapacidade mental, o Presidente do Tribunal nomeará curador ao paciente, sem prejuízo da
defesa que este queira oferecer pessoalmente, ou por procurador que constituir;
LETRA D - INCORRETA
Art. 286 - A aposentadoria compulsória dos magistrados, por invalidez, observará o que preceitua o Regimento
Interno a respeito de verificação deste estado, com a observância dos seguintes requisitos:
III - O paciente deverá ser afastado, desde logo do exercício do cargo, até final decisão, devendo ficar concluído
o processo no prazo de sessenta (60) dias;
7 RESUMO
Não poderíamos acabar essa aula, sem deixar para os nossos alunos, um resumo dos principais
pontos estudados ao longo da aula. O resumo, pessoal, é uma das técnicas de aprendizagem muito
importante para assimilação do conteúdo. O volume de assuntos que caem para a prova de
Magistratura é surreal.
Não há como memorizar todo o conteúdo previsto no edital somente lendo e relendo teoria sem
destacar os pontos principais. Por isso, aproveitem esse resumo! Leem, principalmente, antes de
iniciar a leitura da aula seguinte.
Um bônus que deixarei para meus alunos do Curso Estratégia, ao final das nossas aulas, é o que
chamo de REVISÃO DE VÉSPERA PREMONIÇÃO (RVP). É uma revisão a ser estudada na véspera da
prova.
É uma aula complementar com os principais pontos de todo conteúdo estudado. Além disso, nesse
material, iremos apresentar algumas pegadinhas que a banca pode trazer para sua prova.
Agora, sem mais conversa, vamos para o resumo da aula!!!
PONTO 1: O Código dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Ceará e disciplina a constituição,
a estrutura, as atribuições e a competência do Tribunal de Justiça, de Juízes e dos Serviços Auxiliares, observados os
princípios constitucionais que os regem.
Cuidado com as possíveis pegadinhas da banca: quem exerce a Administração da Justiça é o Poder Judiciário e não o
Legislativo ou o Executivo.
PONTO 4: O Tribunal de Justiça tem sede na Capital, jurisdição em todo o território do Estado e compõe-se de 27 (vinte
e sete) desembargadores, nomeados entre juízes de última entrância, observado o quinto constitucional.
OBS: Vimos que a Lei nº 16.397/2017 (Dispõe sobre a Organização Judiciária do Estado do Ceará) alterou esse
número: O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado do Ceará, compõe-se
de 43 (quarenta e três) desembargadores, nomeados na forma prevista nas Constituições Federal e Estadual e na Lei
Orgânica da Magistratura Nacional.
PONTO 5: A comarca poderá ser rebaixada ou extinta em caso de regressão ou extinção das condições necessárias e
essenciais para seu funcionamento.
PONTO 6: As Comarcas do Estado do Ceará ficam classificadas em 3 (três) entrâncias, denominadas: entrância inicial,
entrância intermediária e entrância final.
PONTO 7: A composição, a organização e o funcionamento dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão
disciplinados no Regimento Interno do Tribunal.
Funcionarão três (03) Câmaras Cíveis Isoladas e duas (02) Câmaras Criminais Isoladas, todas ordinalmente
enumeradas. Cada uma das Câmaras Isoladas constituir-se-á de quatro (04) Desembargadores. As Câmaras Reunidas,
Cíveis e Criminais, são integradas pelos membros das respectivas Câmaras Isoladas. O Conselho da Magistratura tem
a composição definida no art.37, § 1º, deste Código.
3 Câmaras Cíveis 4
Isoladas Desembargadores
Funcionarão
2 Câmaras 4
Criminais Isoladas Desembargadores
PONTO 8: Art. 13 § 2º - Se um dos requisitos não alcançar o quantitativo mínimo, mas, dele se aproximar, a critério do
Tribunal de Justiça, poderá ser proposta a elevação de entrância da comarca.
PONTO 09: O Presidente do Tribunal poderá delegar, sempre com reserva de poderes, e nas condições que definir,
atribuições administrativas a auxiliares da administração.
PONTO 10: O Corregedor Geral da Justiça será auxiliado em suas atividades ordinárias, sindicâncias e inquéritos
administrativos, bem como em correições gerais e especiais ou parciais, por quatro (04) Juízes de Direito da Capital,
um para cada entrância, devendo sua escolha ser referendada pelo Tribunal de Justiça, em sessão plenária, e por 02
(dois) assessores escolhidos entre Bacharéis em Direito, com mais de dois (02) anos de formado, com atribuições
definidas no Regimento Interno da Corregedoria.
PONTO 11: As substituições de Desembargadores, a qualquer título, por período superior a 30 (trinta) dias, far-se-ão
de acordo com o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça:
§ 1º - O julgamento que tiver sido iniciado prosseguirá, computando-se os votos já proferidos, ainda que o magistrado
afastado seja o relator;
PONTO 12: - O Tribunal de Justiça é dirigido por um dos seus membros, como Presidente, desempenhando dois outros
as funções de Vice-Presidente e as de Corregedor Geral da Justiça.
O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da Justiça são eleitos por seus pares, pela maioria dos membros
efetivos, por votação secreta, dentre seus juízes mais antigos, com mandato por 02 (dois) anos,
proibida a reeleição. Quem tiver exercido quaisquer cargos de direção por quatro (04) anos, ou o de Presidente, não
figurará mais entre os elegíveis, até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade. É obrigatória a
aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleição.
PONTO 13: Para assegurar o cumprimento e a execução dos seus atos e decisões, poderão os órgãos judiciários
requisitar o auxílio da polícia civil ou militar, devendo a autoridade a quem for dirigido o pedido prestá-lo, sem inquirir
do fundamento da requisição.
8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Meus futuros Magistrados, chegamos ao final de nossa aula inaugural. Continuem firmes no estudo
para a Magistratura. Lembrem-se que as oportunidades só chegam para quem se acredita
suficientemente forte para agarrá-las, isto é, tenham autoconfiança. Nas belas palavras de
“ A r medo de tentar coisas boas que
Esperamos que tenham gostado da aula. Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em
contato conosco. Estou disponível no fórum no Curso, por e-mail ou pelo Instagram.
@profmarconimarques - @profmatheusomizzolo
profmarconimarques@gmail.com
SONHE GRANDE. Muitas pessoas recomendam que façamos planos a curto, médio e longo prazos. Eu concordo.
Mas, antes da elaboração de um projeto, é preciso que cometamos um assassinato, celebremos um funeral e
promovamos um enterro. Há uma mediocridade que habita em cada um de nós. Uma espécie de pensamento
mesquinho que se encontra arraigado em nosso ser desde os tempos de infância. É preciso matar a pequenez de
raciocínio É P P C
c P E P N Faça
um favor a si mesmo neste dia: mate a sua mentalidade medíocre. Em seguida, faça um funeral.
T P V P J D “ A