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a 11 a 12 ... a 1n
a a 22 ... a 2n
A mxn = 21
... ... ... ...
a m1 a m 2 ... a mn
Usaremos sempre letras maiúsculas para representar matrizes e letras minúsculas para
representar seus elementos.
Para localizar um elemento de uma matriz, dizemos a linha e a coluna (sempre nesta
ordem) em que ele se encontra. Por exemplo, na matriz
− 3 4
A 3 x 2 = 0 − 1
2 1
o elemento que está na segunda linha e primeira coluna é 0, isto é, a 21 = 0 .Ainda nesta
matriz temos a 11 = −3, a 12 = 4, a 22 = −1, a 31 = 2 e a 32 = 1. Como podemos observar, a
disposição dos elementos de uma matriz em linhas e colunas é absolutamente
indispensável.
Uma matriz pode ser definida a partir de uma propriedade característica de seus
i + j, se i ≠ j
elementos. Por exemplo seja a matriz A 3 x 3 = (a ij ), tal que a ij = . Calculando
i - j, se i = j
todos os seus elementos, temos:
0 3 4
A 3 x 3 = 3 0 5
4 5 0
1.2) Tipos Especiais de Matrizes
Ao trabalharmos com matrizes, observamos que existem algumas que, pela sua
ordem ou pela natureza de seus elementos, possuem propriedades que as diferem de uma
matriz qualquer, e, por isso, recebem nomes especiais.
1.2.1) Matriz linha (1xn)
A= [a 11 a 12 ... a 1n ]
2
0, se i ≠ j
III) Matriz identidade de ordem n: I n = (a ij ) a ij =
1, se i = j
1 0 0
1 0
Ex. I 3 = 0 1 0 , I 2 =
0 0 1 0 1
IV) Matriz Triangular Superior: Todos os elementos abaixo da diagonal são nulos,
isto é, a ij = 0, se i > j.
− 2 6 3 − 1
0 3 1 − 2
Ex. A =
0 0 8 3
0 0 0 1
3
V) Matriz Triangular Inferior: Todos os elementos acima da diagonal são nulos , isto
é a ij = 0, quando i < j
2 0 0
2 0
Ex. A = − 3 5 0, B=
2 5 8 - 2 3
1.2.4) Matriz Transposta: Dada uma matriz A = (a ij ) mxn , podemos obter uma nova matriz
A t = (b ij ) nxm , onde b ij = a ji . Em resumo: as linhas de At são iguais às colunas de A e vice-
versa.
2 0
2 4 − 2
Ex1). A = , A = 4 1
t
0 1 3 − 2 3
2 − 3 1 2 − 3 1
Ex2) M = − 3 4 7 , M = − 3 4 7 .
t
1 7 0 1 7 0
Observe que M é uma matriz simétrica e que satisfaz a propriedade : M = Mt.
0 − 2 3 0 2 − 3
Ex3) A = 2
0 1 , A t = − 2 0 − 1 .
− 3 − 1 0 3 1 0
Observe que A é uma matriz anti-simétrica e que goza da propriedade: At = -A (onde –A é a
matriz oposta de A).
Propriedade: (At)t = A
1.2.5) Matriz Nula: a ij = 0, para todo i e para todo j.
0 0
0 0 0 0
Ex. ,
0 0 0 0
4
− 2 3 0 1 − 2
1 − 4 2 + 0 4 , não está definida.
Propriedades da adição de matrizes
Dadas as matrizes A, B e C, de mesma ordem mxn:
I) A+B = B+A (comutativa)
II) A+(B+C) = (A+B)+C (Associativa)
III) A+0 = 0+A (0= Matriz Nula de ordem mxn).
IV) (A+B)t = At+Bt
1.2.2- Multiplicação por Escalar: Dada a matriz A = (a ij ) mxn e o escalar k, definimos o produto
de k pela Matriz A, como sendo uma nova matriz mxn, tal que kA = (ka ij ) .
1 0 0 3 0 0
0 − 3 0 6
Ex. − 2. = , 3.0 1 0 = 0 3 0
2 5 − 4 − 10 0 0 1 0 0 3
Propriedades: Sejam A e B matriz mxn e k, k 1 e k 2 escalares;
I) k(A+B) = kA + kB;
II) (k 1 + k 2 )A = k 1 A + k 2 A;
III) (k 1 k 2) A = k 1 (k 2 A);
IV) (-1)A = -A ; (-A é denominada a matriz oposta de A), onde A+(-A) = 0 (onde 0 é a matriz
nula mxn)
V) 0.A = 0 mxn ( o produto do número zero por uma matriz mxn resulta na matriz nula mxn)
VI) (kA)t = k(At)
VII) É bom lembrar que A – B = A+(-B)
EXERCÍCIOS
2 1
- 2 3 0 0 - 2 1
1) Dadas as matrizes A = , B = - 3 3 5 e C = - 5 0 , resolva as operações
- 1 2 - 4 - 4 3
abaixo, se forem definidas:
a) A+B b) B+A c) A + C d) At + B e) At + Bt f) A + Ct g) (A+B)t h) Ct -2 A , i
i) tr(A)
2) Se A é uma matriz anti-simétrica, então A+At = ___________
3) Se A é uma matriz simétrica então A – At = ______
4) Se A é uma matriz triangular superior, então At = _________
5
1.2.3)Multiplicação de matrizes
Consideremos o seguinte problema, antes de enunciarmos a regra para multiplicação de
matrizes.
Suponhamos que a seguinte tabela forneça as quantidades de vitaminas A, B e C obtidas em cada
grama dos alimentos I e II.
A B C
A lim ento I 4 5 4
Alimento II 5 3 0
Se ingerirmos 6 unidades do alimento I e 4 unidades do alimento II,
a)quanto consumiremos de cada tipo de vitaminas?
b) Se o custo dos alimentos depender somente do seu conteúdo de vitaminas e se o preço por
unidade das vitaminas A, B e C é, respectivamente, 20, 30 e 50 centavos, quanto pagaríamos
pela ingestão dos alimentos I e II?
Vamos representar o consumo dos alimentos I e II, nesta ordem, pela matriz
M = [6 4]
A quantidade ingerida de cada vitamina será fornecida pela “combinação” da matriz M com as
colunas da matriz das vitaminas. Podemos representar essa combinação através da operação
4 5 4
[6 4] .
5 3 0
= [6.4 + 4.5 6.5 + 4.3 6.4 + 4.0]
= [44 42 24]
De acordo com o resultado acima podemos afirmar que serão ingeridas 44 unidades de vitamina
A, 42 de B e 24 de C.
Para respondermos ao quesito b) faremos a seguinte combinação
0,20
[44 42 24] . 0,30
0,50
= [44x0,20+42x0,30+24x0,50]
= [33,40]
Isto é, pagaríamos R$ 33,40.
Observamos que ao realizarmos os produtos envolvendo as matrizes nos quesitos a) e b), cada
elemento da matriz resultante foi obtido combinando a linha da primeira matriz com uma coluna
na segunda matriz.
Vamos considerar as matrizes
b11 b12
a 11 a 12 a 13
A 2x3 = e B 3 x 2 = b 21 b 22
a 21 a 22 a 23 b 31 b 32
c c12
A matriz-produto é a matriz C 2x2 = 11 , onde cada elemento de C será obtido pela
c 21 c 22
combinação dos elementos de uma linha da primeira matriz com os elementos de uma coluna da
segunda matriz, isto é:
Cada elemento da matriz C é obtido pela soma dos produtos dos
elementos de uma linha de A por uma coluna de B
6
Assim,
C 11 = a 11 .b 11 + a 12 .b 21 +a 13 .b 31 (Primeira linha x Primeira coluna)
C 12 = a 11 .b 12 + a 12 .b 22 +a 13 .b 32 (Primeira linha x Segunda coluna)
C 21 = a 21 .b 11 + a 22 .b 21 +a 23 .b 31 (Segunda Linha x Primeira coluna)
C 22 = a 21 .b 12 + a 22 .b 22 +a 23 .b 32 )Segunda Linha x Segunda coluna)
Exemplos
1) Calcular AB:
3 − 2
1 - 1 2
a) A = 0 1 B=
2 4 - 2 0 3
Solução:
Aqui, A é de ordem 3x2 e B é de ordem 2x3. Como o número de colunas de A é igual ao
número de linhas de B, o produto de A por B está definido, e AB = C, onde C é de ordem
3x3 (conserva o número de linhas de A e o número de colunas de B), isto é:
c11 c12 c13
C = c 21 c 22 c 23
c 31 c 32 c 33
O cálculo dos elementos de C será feito de acordo com a regra da multiplicação:
c11 = 3.1 + (−2).(−2) = 7 c 21 = 0.(1) + 1.(−2) = −2 c31 = 2.1 + 4.(−2) = −6
c12 = 3.(−1) + (−2).0 = −3 c 22 = 0.(−1) + 1.0 = 0 c32 = 2.(−1) + 4.0 = −2
c13 = 3.2 + (−2).3 = 0 c 23 = 0.2 + 1.3 = 3 c33 = 2.2 + 4.3 = 16
Assim,
7 −3 0
AB = − 2 0 3
− 6 − 2 16
Propriedades da Multiplicação
Sejam A , B e C matrizes cujas operações indicadas estejam definidas:
1) AB + AC = A(B+C) (distributiva)
2) (AB)C = A(BC) (Associativa)
3) k(AB) = (kA)B= A(kB), k = constante
4) (AB)t = BtAt.
Obs.: 1) Mk = MM ...M (k≥1 vezes) , neste caso a matriz deve ser quadrada (por que?);
2) a multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, é possível que AB ≠ BA , para
matrizes A e B, ainda que AB e BA estejam definidas.
7
Exercícios
1) Dadas as matrizes
- 2 1 - 4 2 - 3
1 2 4 − 1 3
A = 3 2 0 , B = 2 4 , C =
e D=
3 2 1 0 2
3 2 1 - 1 0
Calcule, quando existir:
a) AB b) AC c) AD d) AA e) BC f) CD g) A(B+C) h) A(B+Ct) i) CA j) DC
1 1
2) Se A = , determine:
1 1
a) A2, b) A3, c) An
3) Se A é uma matriz quadrada de ordem n e se I é uma matriz identidade de ordem n,
mostre que AI = IA = A.
4) Se A é uma matriz linha e se B é uma matriz coluna e se AB está definido, então AB é
uma matriz de ordem ___________
5) Determine A tal que
x x + y
A y = x − y
z 0
6)Decida se a afirmação é sempre verdadeira ou às vezes falsa. Justifique sua resposta dando
um argumento lógico ou um contra-exemplo .
a) Se A é uma matriz quadrada com duas linhas idênticas, então AA tem duas linhas idênticas;
b) Se A é uma matriz quadrada e se AA tem uma coluna constituída somente de zeros, então A
tem uma coluna toda constituída de zeros;
c) Se a soma AB + BA estiver definida, então A e B necessariamente devem ser matrizes
quadradas.
d) tr(A+B) = tr(A) + tr(B)
8
V1 V2
V3
V5 V4
Na verdade, uma rede de comunicação pode possuir milhares, até milhões de vértices, o que
dificultaria a representação gráfica da rede. Uma alternativa é criar uma matriz A, nxn,
denominada Matriz de Adjacência, cuja entrada é
1, se {Vi , Vj } é uma aresta do grafo
a ij =
0, se não existir aresta conectando Vi e Vj
A matriz de adjacência para o grafo da figura acima é
0 1 0 0 0
1 0 0 0 1
A = 0 0 0 1 1
0 0 1 0 1
0 1 1 1 0
Nota-se que A é uma matriz simétrica pois a ij = a ji .
Definição: Um caminho no grafo é uma sequência de arestas unindo um vértice a outro.
Por exemplo, na figura acima, as arestas { V 1 , V 2 }, { V 2 , V 5 }, { V 5 , V 3 } é um caminho do
vértice V 1 ao vértice V 3 . Podemos representar esse caminho de um modo mais simples como
V1 → V2 → V5 → V3 .
O comprimento de um caminho consiste no número de arestas que vão de um vértice ao outro.
Assim, o comprimento do caminho de V 1 a V 3 é 3, enquanto o comprimento do caminho de V 2 a
V 4 pode ser 2 ou 3 (por que?)
Definição: O número de caminhos do vértice V i ao vértice V j que tem o comprimento k é dado
pelo elemento a ij da potência Ak da matriz de adjacência.
Como exemplo, vamos determinar o número de caminhos de comprimento 3 entre alguns
vértices do grafo da figura dada.
0 2 1 1 0
2
0 1 1 4
A 3 = 1 1 2 3 4
1 1 3 2 4
0 4 4 4 2
9
{0, 1, 1, 1, 0}}
{{1, 0, 0, 0, 1}, {0, 2, 1, 1, 0}, {0, 1, 2, 1, 1}, {0, 1, 1, 2, 1},
{1, 0, 1, 1, 3}}
(a.a).a
{{0, 2, 1, 1, 0}, {2, 0, 1, 1, 4}, {1, 1, 2, 3, 4}, {1, 1, 3, 2, 4},
{0, 4, 4, 4, 2}}
MatrixForm[%]
0 2 1 1 0
2 0 1 1 4
Definição 2: Uma solução de uma equação linear a n incógnitas é uma seqüência de números s 1 ,
s 2 , ..., s n , tais que a equação é satisfeita quando substituímos x 1 , x 2 ,...,x n , respectivamente por s 1 ,
s 2 , ..., s n . Exemplo: O par ordenado (4, -1) é solução da equação 2x + 3y = 5 enquanto o terno
ordenado (2, 1, -3) é solução da equação x 1 + 5x 2 – x 3 = 10.
AX=B
‘ onde
a 11 a 12 ... a 1n x1 b1
a a 22 ... a 2 n x2 b
A = 21 , X= e B = 2
... ... ... ... ... ...
a n1 a n2 ... a nn x n b n
Definição 5: Uma n-pla (conjunto ordenado de números reais) , (s 1 , s 2 , ..., s n ) constitui uma
solução do sistema linear se todas as equações do sistema se tornam
identidades quando substituímos as incógnitas x 1 , x 2 ,...,x n , respectivamente por
s 1 , s 2 , ..., s n . Por exemplo, o sistema
x 1 + 5x 2 - x 3 = 10
2x 1 + x 2 - 2x 3 = 11
possui a solução (2, 1, -3), pois quando substituímos x 1 por 2, x 2 por 1 e x 3 por –3, nas duas
equações, ambas se tornam identidades. No entanto, o conjunto ( 1, 2, 1) não é solução do
sistema uma vez que estes números satisfazem apenas à primeira equação.
Como sabemos, os gráficos destas equações são retas e que se o ponto (x,y) está na reta então ele
satisfaz a equação da reta. Sejam r 1 e r 2 as retas associadas às equações do sistema. Existem três
possibilidades relativas à interseção destas retas:
i) as retas podem ser paralelas, caso em que não há interseção e consequentemente não
existe nenhuma solução para o sistema;
ii) as retas podem ser concorrentes em um único ponto, caso em que o sistema possui uma
única solução;
iii) as retas podem ser coincidentes, caso em que existe uma infinidade de soluções.
x x x
Resumo:
Deter min ado
Possível
In det er min ado
Sistema Linear
Im possível
2.3) Um método para resolver sistemas lineares m x n
2.3.1-Definição 1) Operações Elementares
São três as operações elementares sobre as linhas de uma matriz mxn:
i) A permuta de duas linhas entre si;
− 2 5 4
Exemplo: Dada a matriz A= 2 3 − 2 . Permutando as linhas L1 e L 3 , que
3 2 7
indicamos como
3 2 7
L1 ↔ L 3 , obtemos a matriz B= 2 3 − 2
− 2 5 4
ii) Cada coluna que contém o pivô, possui todos os seus outros elementos
iguais a zero;
iii) O número de zeros que antecedem o pivô aumenta de uma linha para outra,
a partir das primeiras para as últimas linhas;
iv) Caso ocorram linhas formadas somente de zeros, elas deverão ocupar as
últimas posições na matriz.
2.3.3- Como obter uma matriz escada a partir de uma matriz dada, usando operações
elementares
Exemplo: Dada a matriz 3x4,
1 4 3 1
A= 2 5 4 4 :
1 − 3 − 2 5
a) para anular os elementos abaixo do pivô da primeira linha devemos aplicar a operação iii)
duas vezes:
1 4 3 1
− 2L1 + L 2 → L 2
→ 0 − 3 − 2 2
− 1L1 + L 3 → L 3
0 − 7 − 5 4
b) Para obter o pivô da Segunda linha, aplicamos a operação ii)
1 4 3 1
1
− L 2 → L 2 → 0 1 2 / 3 − 2 / 3
3
0 − 7 − 5 4
c) Para anular o elemento abaixo do pivô da Segunda linha aplicamos novamente a operação iii)
1 4 3 1
7 L 2 + L 3 → L 3 } → 0 1 2 / 3 − 2 / 3
0 0 − 1 / 3 − 2 / 3
d) finalmente, para obter o pivô da terceira linha usamos a operação ii)
1 4 3 1
− 3L 3 → L 3 } → 0 1 2 / 3 − 2 / 3 . Esta última matriz encontra-se na forma escada.
0 0 1 2
Exercícios
1) Verifique quais das matrizes dadas abaixo estão na forma escada:
13
a)
0 1 2 3
1 0 0 1 2 0 1 0 1 0 0 1 2
1 2 3 4 0 0 1 2
0 0 1 2 b) 0 0 1 c) 0 0 1 d) 0 0 e) 0 1 0 2 4 f) 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 6
0 0 0 0
2)Usando operações elementares sobre linhas transforme cada matriz abaixo numa matriz
escada:
2 2 2 -1 0
1 1 2 9 0 0 - 2 - 1 - 1 2 - 3 1
7 2 1 - 3 5
a ) 2 4 − 3 1 b) c) 2 4 - 10 d)
1 2 4 0 1 1 1 - 2 0 - 1
3 6 − 5 0 2 4 - 5
0 0 1 1 1
2.3.4-Teorema: Toda matriz A mxn é equivalente por linhas a uma única matriz reduzida à forma
escada
2.3.5- Definição 3- Posto de uma matriz
Dada uma matriz A mxn , seja B mxn a matriz escada obtida de A através de operações
elementares sobre linhas. Denomina-se posto da matriz A, denotado por p, o número de linhas
não nulas da matriz B.
Exemplo. Dada a matriz
2 − 1 3
1 4 2
A 4x3 = . A matriz escada obtida de A, através de operações elementares é
1 − 5 1
4 16 8
1 4 2
0 1 1/9
B 4x3 = . Como a matriz B possui duas linhas não - nulas conluímos que o posto da matriz A é 2 .
0 0 0
0 0 0
1 2 1 1
2 − 1 1 2
A=
4 3 3 4
3 1 2 3
que é equivalente por linhas à matriz escada
1 2 1 1
0 1 1 / 5 0
B=
0 0 0 0
0 0 0 0
Agora, p A = p C = 2 = p . O sistema é possível. Mas, n=3>p, logo o sistema é indeterminado.
O grau de liberdade é n-p = 3-2=1, que significa uma incógnita livre para o sistema.
O sistema equivalente é
x 1 + 2 x 2 + x 3 = 1
x +1x =0
2
5
3
1 5 − 3x 3
Resolvendo-o para x 3 ( escolhida como incógnita livre) obtemos x 2 = − x 3 e x 1 = .
5 5
Logo a solução geral é
5 − 3x 3 1
S= , − x3, x3
5 5
Qualquer solução particular pode ser obtida da solução geral. Para isso basta atribuirmos um
valor qualquer para a incógnita livre x 3 e calcular os valores de x 2 e x 1 . Por exemplo, se
tomarmos x 3 = 10, temos x 2 = -2 e x 1 = -5, temos
S=(-5, -2, 10 )
Como a solução particular
Exercícios:
1) Transforme cada matriz a seguir numa matriz escada e dê seu posto.
- 2 1 - 4 2 - 3
1 2 4 − 1 3
i)A = 3 2 0 , ii) B = 2 4 , iii)C =
; iv) D =
3 2 1 - 1 0 3 2 1 0 2
x 1 + 2x 2 = 6 2x 1 + 2x 2 − x 3 = 6 x 1 − 3x 2 + 2 x 3 = 6
e) 2 x 1 − x 2 = 2 f) 2 x 1 − 2 x 2 − 2 x 3 = 0 g) 2 x 1 − 5x 2 − 2 x 3 = 0
− 3x + x = −4 − 4 x − 4 x + 2 x = 10 3x − 8x = 6
1 2 1 2 3 1 2
− x2 − x3 + x4 = 2
3x + 2 x − x + x = −1
1 2 3 4
h)
− 2x 1 + x 2 − 2x 3 + 2x 4 = 1
− 3x 1 + 2 x 2 − 2 x 3 + 2 x 4 = 0
x 1 − x 2 − x 3 + x 4 = −2
− x + 2x − x + x = 2 − x 1 + 4 x 2 − 3x 3 + 3x 4 = 8
1 2 3 4
i) j) 2 x 1 + x 2 − 3x 3 + 3x 4 = 6
− 4 x 1 + 4 x 2 − 3x 3 + 3x 4 = 4 − 4 x + 2 x − 4 x − 2 x = 5
− 3x 1 + 2 x 2 − 2 x 3 + 2 x 4 = 2 1 2 3 4
4) Fluxo de Tráfego
A figura abaixo mostra dois conjuntos de mão única se cruzando em uma certa seção do trânsito
de uma cidade. O número de veículos por hora que entram e saem dessa seção durante o horário
do rush é dado no diagrama. Determine a quantidade de veículos entre cada um dos quatro
cruzamentos.
380 430
430 x1 D 320
A
x2 x4
540 B x3 C 360
420 400
5) Encontrando equações
5.1) Encontre os coeficientes c, d, f para que a equação x2 + y2 + cx + dy + f = 0 represente uma
circunferência passando pelos pontos A( -4, 5), B( -2, 7) e C( 4, -3) e determine o centro e o
raio da circunferência.
5.2) Encontre os coeficientes a , b e c para que a equação ax2 + bx + c = 0 represente uma
parábola passando pelos pontos (3, 0), ( 0, 9) e(4, 1). Esboce o gráfico da parábola.
6)
Exercícios
Discutir e resolver os sistemas homogêneos a seguir:
2 x 1 + 2 x 2 − x 3 + x5 = 0
− x − x + 2 x - 3x + x = 0
1) 1 2 3 4 5
x 1 + x 2 − 2x 3 − x5 = 0
x3 + x4 + x5 = 0
2 x − y − 3z = 0
2) − x + 2 y − 3z = 0
x + y + 4z = 0
18
x 1 + 3x 2 + x4 = 0
x + 4x + 2x =0
1 2 3
3) − 2 x 2 - 2x 3 − x 4 = 0
2 x − 4 x + x + x = 0
1 2 3 4
x 1 − 2 x 2 - x 3 + x 4 = 0
b) Matriz 2x2
a a 12
Se A = 11 , então det(A) = a 11a 22 − a 21a 12
a 21 a 22
2 − 1
Exemplo 2) Dada a matriz A = , det(A) = 2.(-3) – 4.(-1) = -6+4 = -2
4 − 3
c) Matriz 3x3
19
a 11 a 12 a 13
Se A = a 21 a 22 a 23 , então det(A) =
a 31 a 32 a 33
a 11a 22 a 33 + a 12 a 23 a 31 + a 13 a 21a 32 − a 11a 32 a 23 − a 12 a 21a 33 − a 13 a 31a 22
Esta última expressão pode ser escrita também na forma
det(A) = a 11 (a 22 a 33 − a 32 a 23 ) − a 12 (a 21a 33 − a 23 a 31 ) + a 13 (a 21a 32 − a 31a 22 )
Ou, usando determinantes de segunda ordem
a 22 a 23 a a 23 a a 22
det(A) = a 11 − a 12 21 + a 13 21
a 32 a 33 a 31 a 33 a 31 a 32
A expressão acima fornece det(A), que é de terceira ordem, combinando cada elemento da
primeira linha com um determinante de segunda ordem. Cada determinante de segunda ordem
que aparece na expressão acima é denominado determinante menor do elemento a ij que o
antecede. Esse conceito será útil para o desenvolvimento de determinantes de ordem maior que
3, conforme veremos mais tarde.
2 5 4
Exemplo 3) Calcular o determinante da matriz A = 3 1 2 , usando as duas formas
5 4 6
2 5 4 2 5
i) det(A) = 3 1 2 3 1 = 2.1.6 + 5.2.5 + 4.3.4 − 5.1.4 − 4.2.2 − 6.3.5 = −16.
5 4 6 5 4
1 2 3 2 3 1
ii) det(A) = 2 −5 +4
4 6 5 6 5 4
= 2(6 − 8) − 5(18 − 10) + 4(12 − 5)
= −16
Definição 3 - Cofator
Seja A = (a ij ) é uma matriz quadrada de ordem n. Seja a matriz quadrada M, de ordem (n-1)x(1n-
1) obtida de A, suprimindo-se a linha e a coluna do elemento a ij . Definimos o cofator do
elemento a ij por
∆ ij = (−1)i+ j.Det (M )
20
Esta regra mostra que o determinante de uma matriz A pode ser obtido multiplicando os
elementos de uma linha ( ou coluna) pelo seu respectivo cofator e depois somando os produtos
que resultaram.
Observação: O Determinante acima pode ser obtido usando qualquer outra linha ou coluna da
matriz
2 5 4
A = 3 1 2
5 4 6
a ) Usando os elementos da primeira linha, temos
1 2 3 2 3 1
Det (A ) = 2.(−1)1+1 . + 5.(−1)1+ 2 . + 4.(−1)1+3 .
4 6 5 6 5 4
Det (A ) = 2(6 − 8) − 5(18 − 10) + 4(12 − 5) = −16
b)Agora, usando os elementos da segunda coluna, temos
3 2 2 4 2 4
Det(A) = 5.(-1)1+ 2 + 1.( −1) 2+ 2 + 4.( −1) 3+ 2 =
5 6 5 6 3 2
= -5(18 - 10) + 1(12 - 20) - 4(4 - 12) = -16
2 5 4
Exemplo 8) Dada a matriz A = 3 1 2 , vimos que det(A) = -16. Multiplicando a
5 4 6
primeira linha desta matriz por uma constante, digamos, -2, obtemos a matriz
− 4 − 10 − 8
B = 3 1 2 . Desenvolvendo o determinante de B pelos cofatores da primeira
5 4 6
linha, obtemos
1 2 3 2 3 1
det(B) = −4.(−1)1+1 . + (−10).(−1)1+ 2 . + (−8).(−1)1+3 .
4 6 5 6 5 4
= −4(6 − 8) + 10(18 − 10) − 8(12 − 5) = 32 = −2(−16) = −2. det(A)
4) Ao trocarmos duas linhas (ou colunas) entre si, o determinante muda de sinal. Esta
propriedade é equivalente à primeira operação elementar
2 5 4
Exemplo 9)Dada a matriz A = 3 1 2 . Vamos obter uma nova matriz, trocando a
5 4 6
segunda e a terceira colunas entre si.
2 4 5
B = 3 2 1
5 6 4
Calculando o determinante desta matriz, temos:
2 1 3 1 3 2
det(B) = 2 −4 +5
6 4 5 4 5 6
= 2(8 − 6) − 4(12 − 5) + 5(18 − 10) = 16 = −(−16) = − det(A).
5)O determinante de uma matriz não altera seu valor quando substituímos uma linha (ou coluna)
pela soma dela com outra linha (ou coluna) previamente multiplicada por uma constante. Esta
propriedade é equivalente à terceira operação elementar.
2 5 4
Exemplo 10. Dada a matriz A = 3 1 2 . Vamos obter uma nova matriz substituindo a
5 4 6
primeira e a terceira colunas pelas operações -2L 2 +L1 = L 1 e –3L 2 +L3 = L 3 , respectivamente:
− 4 3 0
B = 3 1 2
− 4 1 0
Desenvolvendo o determinante de B pelos cofatores da terceira coluna, temos,
det(B) = 0.∆ 13 + 2.∆ 23 + 0.∆ 33
−4 3
= 0 + 2.(−1) 5 . +0
−4 1
= −2(−4 + 12) = −16 = det(A)
23
3.1.4-Exercícios de Fixação
1) Dadas as matrizes
24
1 − 2 - 2 3
A= , B=
2 4 2 1
Verifique se são verdadeiras ou falsas as igualdades abaixo:
a) det(A+B) = det(A) + det(B)
b) det(A . B) = det(A) . det(B)
c) det(At) = det(A)
d) det(3B) = 3.det(B)
e) det(A2) = (det(A))2
f) det(AB)t = det(Bt).det(A)
− 1 2 0 3
0 0 2 1
2) Dada a matriz A = calcule
3 1 0 2
4 2 0 − 3
a) ∆ 23
b) ∆ 34
c) det(A), usando o desenvolvimento de Laplace (Cofatores)
d) det(A), usando o método da redução.
−1 2 1 − 2
1 4 2 3
3) Resolva o determinante da matriz , usando o método da redução
− 2 1 4 3
3 2 1 4
2 1 3
4) Resolva o determinante da matriz 3 − 1 4 , usando o método dos cofatores e o método
− 2 3 1
da redução.
1 1 1
5) Mostre que se M = a b c , então det(M) = (a-b).(b-c).(c-a).
a 2 b2 c 2
4−λ 2 0
6) Determine todos os valores de λ, tais que − 1 1 − λ 0 = 0 (Resp. λ=2 e λ=3 )
0 1 2−λ
− 3 4 1 0
7) Dadas as matrizes A = e I = determine λ, tal que det(A - λI) = 0 .
− 1 2 0 1
25
x 5 7
8) Resolva a equação 0 x + 1 6 =0
0 0 2x − 1
3.1.5- Determinantes Especiais
Durante o desenvolvimento de seu curso você utilizará determinantes para resolver uma
série problemas envolvendo conceitos matemáticos . Veremos a seguir alguns determinantes
especiais que poderão ser úteis nos seus estudos.
I - Geometria Analítica e Vetores
a) Condição de alinhamento de três pontos.
Dados os pontos A(x 1 , y1 ), B(x 2 , y 2 ) e C(x 3 , y3 ) eles são colineares se e somente se
x 1 y1 1
x 2 y2 1 = 0
x 3 y3 1
b) Produto Vetorial
Dados os vetores a = x 1 i + y1 j + z1 k , e b = x 2 i + y 2 j + z 2 k , o produto vetorial dos
vetores a e b é um vetor que pode ser representado por
i j k
axb = x 1 y1 z1
x 2 y2 z2
c) Produto misto
Dados os vetores a = x 1 i + y1 j + z1 k , b = x 2 i + y 2 j + z 2 k e c = x 3 i + y 3 j + z 3 k ,
então o
produto misto desses três vetores é um escalar dado por
x 1 y1 z 1
a (bxc) = x 2 y 2 z 2
x3 y3 z3
b) Jacobiano
Se x = f(u,v) e y = f(u,v), então o Jacobiano de x e y em relação a u e v, é dado por
26
∂x ∂y
∂x ∂y ∂x ∂y
J (u , v) = ∂u ∂u = . − .
∂x ∂y ∂u ∂v ∂v ∂u
∂v ∂v
Esse determinante é usado na mudança de um sistema de variáveis (x,y) para o sistema (u,v).
y1 y2 y3
W(y 1 , y 2 , y 3 ) = y'1 y' 2 y' 3
y' '1 y' ' 2 y' ' 3
2 4 3 4 3 2
∆11 = (−1) 2 = −8, ∆12 = (−1) 3 = 6, ∆13 = (−1) 4 =3
1 −2 0 −2 0 1
−1 2 1 2 1 −1
∆ 21 = (−1) 3 = 0, ∆ 22 = (−1) 4 = −2, ∆ 23 = (−1) 5 = −1
1 −2 0 −2 0 1
−1 2 1 2 1 −1
∆ 31 = (−1) 4 = −8, ∆ 32 = (−1) 5 = 2, ∆ 33 = (−1) 6 =5
2 4 3 4 3 2
A matriz adjunta da matriz A será dada por
t
− 8 6 3 − 8 0 − 8
Adj(A)= 0 − 2 − 1 = 6 − 2 2
− 8 2 5 3 − 1 5
Definição 2- Matriz Inversa
Seja A uma matriz nxn. Dizemos que a matriz B , nxn, é a matriz inversa de A, se
AB=BA=I n , onde I n é a matriz identidade de ordem n. Neste caso, simbolizamos B=A-1.
t
−2 0 −1 0 −1 −2
−
2 3 2 3 2 2
− 6 − 6 6
4 3 1 3 1 4
Cof (A) = − − = 3 − 3 − 3
2 3 2 3 2 2
2 6 2
4 3 1 3 1 4
−2 −
0 −1 0 −1 − 2
Portanto,
− 6 − 6 6 − 1 / 2 − 1 / 2 1 / 2
1
A −1
= 3 − 3 − 3 = 1 / 4 − 1 / 4 − 1 / 4
12
2 6 2 1 / 6 1/ 2 1 / 6
1 − 1/ 2 − 1/ 2 1/ 2 0 0 1 − 1 / 2 − 1 / 2 1 / 2 0 0 1 0 − 3 / 4 1 / 2 − 1 / 4
~ 0 1 − 1 / 2 0 − 1 / 2 0 ~ 0 1 − 1 / 2 0 − 1 / 2 0 ~ 0 1 − 1 / 2 0 − 1 / 2
0 2 0 −1 0 1 0 0 1 −1 1 1 0 0 1 −1 1
1 0 0 − 1 / 4 1 / 2 3 / 4
0 1
0 − 1 / 2 0 1 / 2
0 0 1 −1 1 1
Como a matriz formada pelas três primeiras colunas é uma matriz identidade, a matriz elementar
formada pelas três últimas colunas é a matriz inversa da matriz A, isto é:
− 1 / 4 1 / 2 3 / 4
A = − 1 / 2 0 1 / 2
−1
− 1 1 1
Exercícios
1) Calcular a inversa de cada matriz caso exista:
1 2 − 3 2 0 0 1 2 − 1
2 − 1
a) A = b) B = 0 − 2 1 , c) C = 0 1 0 , d) D = 0 − 2 3
1 1 1 − 1 − 2 0 0 − 3 0 0 1
Respostas
5 7 − 4 1 / 2 0 0
-1 1 / 3 1/ 3
a) A =
-1 -1
, b) B = 1 1 − 1 , c) C = 0 1 0 , d) D-
− 1 / 3 2 / 3 2 3 − 2 0 0 − 1 / 3
1 1 −2
= 0 − 1 / 2 3 / 2
1
0 0 1
2) Criptografia.
Um método para codificar mensagens é associar um número inteiro a cada letra do alfabeto e
enviar a mensagem através de uma lista de números. Por exemplo, a mensagem
BOA NOITE
poderia ser codificada usando a lista
2,15,1,0,14,15,9,20,5
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 2
é equivalente à matriz
30
2 15 1
M = 0 14 15
9 20 5
Mas esse tipo de código para mensagem é muito fácil de ser decifrado. No entanto podemos
disfarçar a nossa mensagem, usando produto de matrizes. Para isso devemos escolher uma
matriz código, C, inversível, cujo determinante seja igual a +1 ou (-1) . Por exemplo, a matriz
−1 −1 0
C = − 2 1 2
1 0 − 1
Calculando o determinante da matriz C, obtemos, det(C) = 1.
A seguir, multiplicando a matriz da menagem, M, pela matriz código C, obtemos
− 31 13 29
MC= − 13 14 13
− 44 11 35
Enviamos a mensagem codificada através da lista
-31,13,29,-13,14,13,-44,11,35
Quem recebe a mensagem deverá decodificá-la fazendo a produto de MC por C-1, o que resultará
na matriz M, pois
MC.C-1 = M(C.C-1) = M.I 3 = M .
Consultando a tabela e fazendo a relação entre os elementos de M e as correspondentes letras a
mensagem estará decifrada.
−1 −1 0
3) Usando o processo acima, e a matriz código C = − 2 1 2 , decodifique a mensagem
1 0 − 1
inserida na lista
20,13,19,43,2,30,2,-1,1
4) Idem, idem, a mensagem codificada na lista
-13,7,11,-5,-21,-17,-33,12,30
Onde
31
a 11 a 12 ... a 1n b1
a a 22 ... a 2 n b
A = 21 é a matriz dos coeficientes , B = 2 é a matriz dos
... ... ... ... ...
a n1 a n 2 ... a nn b n
x1
x
termos independentes e X = 2 é a matriz das incógnitas.
...
x n
Supondo que a matriz A possua inversa, isto é det(A) ≠ 0, então, multiplicando os dois membros
da equação matricial por A-1 à esquerda, temos
A-1(AX) = A-1B , ou
(A-1A)X = A-1B , ou
In X = A-1B , donde
X = A-1B
Ou seja,
x1 ∆ 11 ∆ 21 ... ∆ n1 b1
x ... ∆ n 2 b 2
2 = 1 ∆ 12 ∆ 22
. .
... det(A) ... ... ... ... ...
x n ∆ `1n ∆ 2n ... ∆ nn b n
O que nos fornece
b1 ∆ 11 + b 2 ∆ 21 + ... + b n ∆ nn
x1 = .
det(A)
Devemos notar que o numerador desta fração nada mais é que o determinante obtido quando
substituímos a primeira coluna da matriz A pelos termos independentes , e desenvolvido pela
Regra de Laplace, segundo os elementos da primeira coluna. Isto é
b1 a 12 ... a 1n
b2 a 22 ... a 2 n
... ... ... ...
b a n 2 ... a nn
x1 = n
a 11 a 12 ... a 1n
a 21 a 22 ... a 2 n
... ... ... ...
a n1 a n 2 ... a nn
analogamente, obtemos
32
a 11 b1 ... a 1n
a 21 b2 ... a 2 n
... ... ... ...
a b n ... a nn
x 2 = n1
a 11 a 12 ... a 1n
a 21 a 22 ... a 2 n
... ... ... ...
a n1 a n 2 ... a nn
e assim, sucessivamente.
Exemplo. 1) Resolver o sistema
2 x + 3y = 12
x − 2 y = −1
Solução:
12 3
− 1 − 2 − 21
x= = =3
2 3 −7
1 −2
2 12
1 − 1 − 14
y= = =2
2 3 −7
1 −2
Portanto, a solução do sistema é o par ( 3, 2)
2) Resolver o sistema
2 x + 2 y − 3z = −1
− 2x − y + z = 1
x − 2 y − 2z = −7
Seja D o determinante da matriz dos coeficientes, isto é
2 2 −3
D = − 2 − 1 1 = −13 . Como D≠0 , o sistema possui solução.
1 −2 −2
Seja D x o determinante da matriz quando substituímos a primeira coluna de D pela coluna dos
termos independentes, isto é
−1 2 − 3
D x = 1 − 1 1 = 13
−7 −2 −2
Seja D y o determinante da matriz quando substituímos a segunda coluna de D pela coluna dos
termos independentes, isto é
33
2 −1 − 3
Dy = − 2 1 1 = −26
1 −7 −2
Finalmente, seja D z o determinante da matriz quando substituímos a terceira coluna de D pela
coluna dos termos independentes, isto é
2 2 −1
D z = − 2 − 1 1 = −13
1 −2 −7
Concluindo,
D 13
x= x = = −1
D − 13
D y − 26
y= = =2
D − 13
D − 13
z= z = =1
D − 13
e a solução é (-1, 2, 1).