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Arthur Tardin Erthal <arterthal@hotmail.com>
Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista
em Gestão de Projetos – 2018
Resumo
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Introdução
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Metodologia
Passo 1 – Definir
Nesse primeiro passo o objetivo é definir os objetivos esperados do projeto. É
aconselhável realizar uma Kick-Off Meeting, que é uma reunião com gestores e
coordenadores responsáveis pelo projeto, para definir os objetivos do projeto em
questão. Nessa etapa serão definidos o escopo do projeto, indicadores que servirão
de referência para controle, clientes e patrocinadores, retorno estimado, prazos e
metodologia a ser utilizada para a execução do projeto.
Para registrar as decisões e definições pode ser utilizado o Project Charter ou
Termo de Abertura do Projeto.
Desenvolver o termo de abertura do projeto é o processo de desenvolver um
documento que formalmente autoriza a sua existência e dá ao gerente a autoridade
necessária para aplicar recursos organizacionais às suas atividades. O principal
benefício deste processo é iniciá-lo com seus limites bem definidos, criando um
registro formal e uma maneira direta da direção executiva aceitar e se comprometer
formalmente com ele (PMBOK 5ª edição).
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Uma ferramenta que pode ser utilizada nessa fase do projeto é o SIPOC. Essa
ferramenta pode ser aplicada para identificar os principais elementos de um processo,
dessa maneira organizando o conhecimento da equipe de projeto sobre um
determinado processo.
A sigla SIPOC advém das seguintes palavras:
S – Supplier: Fornecedor ou fornecedores do processo;
I – Input: Entradas do projeto, ponto de partida do processo;
P – Process: Parte onde deve ser descrito o nome do processo;
O – Output: Saídas e resultados gerados pelo processo;
C – Customer: Cliente do processo.
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Passo 2 – Medir
Após definirmos as premissas básicas do projeto no termo de abertura do
projeto e com o auxílio da ferramenta SIPOC definir brevemente o processo, as partes
interessadas e as entradas e saídas, o passo seguinte tem como objetivo principal
medir e conhecer o estado atual do processo. Podemos dividir esse passo em dois
caminhos, um quantitativo e um qualitativo.
No caminho quantitativo o foco é montar uma base de dados com informações
processo, avaliando e estudando os indicadores para que a equipe de projetos
entenda exatamente o significado e o que representa cada informação dentro do
processo em questão.
Durante análise qualitativa o processo é mapeado detalhadamente, com
objetivo de entender cada etapa e identificar onde ocorrem os principais problemas no
desenvolvimento do processo.
Para a etapa qualitativa iremos montar um fluxograma ou mapa funcional do
processo. No uso dessas ferramentas são descritos o passo a passo do projeto de
forma mais detalhada o possível. Devem estar contidas todas as interfaces do
processo, tais como clientes, fornecedores, partes interessadas, setores da empresa
envolvidos e qual o papel de cada um no processo. Também devem estar
especificados todos os documentos e etapas envolvidos no processo, incluindo os que
geram valor agregado ou não.
Com todas essas informações organizadas teremos o processo bem definido e
claro, de forma que poderá ser analisado detalhadamente no decorrer do projeto.
Para analisar quantitativamente iremos fazer uso de duas ferramentas
combinadas, primeiramente o diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa
e após utilizaremos uma matriz Causa x Efeito com as causas identificadas no
diagrama de Ishikawa.
O diagrama de espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para analisar as
causas de um determinado problema. As causas principais para a ocorrência do
problema são divididas nos “6 M´s”:
Mão de obra: Problemas causados por características humanas;
Máquina: Falhas de máquinas e de processo como um todo;
Métodos: Procedimentos e métodos aplicados no processo;
Materiais: Materiais e processos de compras;
Meio ambiente: Ambiente da empresa como calor, barulho;
Medida: Métricas do processo como indicadores e metas.
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Passo 3 – Análise
Aqui são apresentados todos os dados obtidos nas etapas anteriores através
de matrizes, gráficos, fluxogramas e diagramas, comprovando que as causas
previamente definidas tem impactos relevantes no processo. Esses dados devem
permitir uma análise da situação real em que o projeto se encontra, garantindo através
de dados que as causas apresentadas na etapa anterior realmente comprometem o
processo e seus indicadores.
Nessa etapa podemos fazer uso de uma ferramenta chamada de FMEA
(Failure Mode and Effect Analysis), que consiste em um método eficaz na análise de
riscos do processo e prevenção de falhas. Ao identificar as causas e efeitos, esse
método permite gerar ações que serão utilizadas para evitar as falhas.
O modo de falha é composto por seis elementos que se relacionam
diretamente com o fato de um processo estar operando de maneira eficiente ou não.
Os elementos são os seguintes:
Efeito – Resultado do acontecimento de uma falha;
Severidade – Gravidade do efeito apontado;
Causa – Indicação do motivo da falha ter ocorrido;
Ocorrência – Frequência em que ocorre o modo de falha;
Detecção – Método utilizado no controle do processo para evitar
possíveis falhas;
Criticidade – Ou RPN (Risk Priority Number), é um indicador que
representa qual modo de falha pode ocorrer primeiro e com mais
gravidade.
Para o cálculo do RPN a Severidade, Ocorrência e Detecção devem ser
classificadas como números dentro de uma escala. Podemos, por exemplo, usar as
escalas abaixo para gerar o indicador:
Detecção
Grau Critério
1 Detecção quase certa
2 O modo de falha é detectado de forma óbvia
3 O modo de falha é detectado , mas não de maneira óbvia
4 O modo de falha é muito difícil de detectar
5 O modo de falha não é detectável
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Severidade
Grau Critério
1 Falha menor, não detectada pelo cliente
2 Falha menor que pode ser detectada pelo cliente
3 Falha moderada que pode resultar em alguma insatisfação do cliente
4 Falha importante que pode gerar um alto nível de insatisfação do cliente
Falha muito importante ou questões de segurança. Impacto adverso
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para o cliente ou usuário final
Ocorrência
Grau Descrição Taxa de ocorrência
1 Falha ocorre com frequência extremamente remota 1 em 1 500 000
2 Falha ocorre com frequência remota 1 em 15 000
3 Falha ocorre com frequência baixa 1 em 400
4 Falha ocorre com frequência elevada 1 em 8
5 Falha ocorre com frequência muito elevada 1 em 3
Após a definição das escalas para o cálculo criamos uma tabela relacionando
os modos de falha, efeitos e causas definidos previamente. Após a criação da tabela
são definidos de acordo com a escala criada qual a severidade, ocorrência e detecção
de cada um dos modos de falha.
O RPN ou criticidade será gerado a partir da multiplicação dos valores
encontrados de severidade, ocorrência e detecção para cada modo de falha. Com
esses valores conseguimos avaliar quais modos de falha e quais causas devem ser
priorizadas para iniciarmos as ações do próximo passo.
Esses modos de falha priorizados são, de acordo com o FMEA, os que mais
impactam negativamente o processo, ou seja, modos de falha com maior criticidade.
Passo 4 - Melhorar
Nessa etapa, a equipe propõe soluções para as causas dos modos de falha
priorizados, dessa maneira foca na solução dos pontos principais levantados na etapa
anterior.
As soluções são propostas na forma de um plano de ação para cada causa
priorizada. Atuando prioritariamente nos modos de falha com maior criticidade
aumentamos a eficácia dos planos de ação gerados.
Uma ferramenta importante utilizada nessa fase é o Kaizen. Para a aplicação
dessa ferramenta é ideal que seja realizado um evento com a presença da equipe do
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Passo 5 – Controle
A etapa de controle é a última do método DMAIC. Nessa fase os resultados
são monitorados através de indicadores para identificar quais foram alcançados, quais
necessitam de mais atenção e os controles devem ser feitos para garantir a
sustentabilidade dos resultados.
Os métodos utilizados para monitorar e controlar visam a criação de
indicadores pré-determinados, check-list e procedimentos para que as melhorias e
ações estipuladas no plano de ação da fase anterior sejam monitoradas e se
perpetuem.
Nessa fase também são realizados treinamentos para difundir novos
procedimentos e metodologias, além de divulgar a padronização de métodos e
revisões procedimentais que foram implementadas no processo em questão.
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Resultados e Discussão
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Figura 6 - SIPOC
Com a definição das partes interessadas, entradas e saídas ficou mais fácil
para a equipe de projetos entender o processo como um todo. Permitindo assim uma
analise e um entendimento melhor do processo e qual era o objetivo final.
Nesse etapa do projeto a equipe que estava gerenciando o projeto realmente
entendeu o que o indicador significava para o processo como um todo. O indicador de
quantidade de acessórios de rigging aptos a bordo, representa para o setor
operacional, que é o core business da empresa, a segurança com que podem operar.
É importante salientar que esses acessórios são vitais para todo o setor
operacional, sendo assim é de extrema importância que todos estejam em
conformidade com as normas e procedimentos vigentes, refletindo assim em termos
de segurança para a empresa e seus colaboradores.
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Figura 10 - FMEA
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Conclusão
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Agradecimento
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, pois tudo advém dEle. Gostaria também
de agradecer todo apoio e paciência do meu orientador, pois sem ele essa monografia
não seria possível.
Referências
Daniel Anderson Xavier, Fabio Moreira de Sá, Professor Protásio Dutra Martins Filho.
Disponível em: <http://www.deno.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/
atuais/DanielA+Fabio/relat2/relat2.htm>;
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11 de Julho 2012 por Meire. Blog da Qualidade. Análise de modos de falhas e efeitos
(FMEA). Disponível em: <http://www.blogdaqualidade.com.br/analise-de-modos-de-
falhas-e-efeitos-fmea/>
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